segunda-feira, junho 30, 2008

Inesquecível, quando tudo começou

3 anos. A 3 horas de conhecer a minha princesinha.

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Da escolinha da Mariana

Tive uma reunião na escola há um tempo, com a educadora que me disse que ela falava muito bem para a idade, e que no início era muito tímida mas que se foi soltando e que está plenamente integrada em todas as actividades (parece que tinha vergonha do prof. de música e que passava o dia todo sem falar). Que canta muito e que não faz birras. Que é muito meiga e gosta de mimos.
Depois tivemos a reunião do final do ano. Essa esteve acesa. Porque nós pagamos quase tanto no mês de Agosto como nos outros meses e o infantário está fechado. A directora lá se foi desculpando que não tinha inscrições suficientes para abrir nesse mês. Eu fico passada. A receber aquele dinheiro todo, nem que tivesse só uma criança já lhe compensava. Lá teve que ouvir que se houvesse outro infantário com as mesmas condições ali perto, que toda a gente mudaria (não fui eu que disse mas tenho pena). Acho eu não gostou.
Depois lá falou a educadora sobre as evoluções e trabalhos ao longo do ano. Mostrou a pasta com a avaliação deles desde que entraram lá na escola. Por fim fizeram um filme com fotos do ano e as actividades desenvolvidas por eles (culinária, música, motricidade e dias festivos). Estava giro.
Depois ainda nos mostraram as instalações para as quais os nossos filhos vão transitar. Aqui claro que não há opção possível e nós que tínhamos ponderado colocá-las noutra escolinha por causa da arrogância da directora, decidimos inscrevê-las lá novamente. A outra, que fui ver também era muito boa, mas mais longe. Aqui é tudo muito bem pensado, as actividades, as instalações, etc, e felizmente quase nunca temos que lidar com a directora. Para além disso a educadora e a auxiliar serão as mesmas e a Mariana adora-as. Ainda falaram qualquer coisa sobre um Dvd mas nós chegámos tarde e não ouvimos. Começaam a programar a festa de final de ano. Eu não me inscrevi para ajudar porque nem sabia se podia ir. Mas fui.
Foi sábado e teve uns moldes diferentes do costume. Só os mais velhos (a partir dos 4 anos, se não me engano) é que fizeram teatro e os outros só receberam o diploma. A festa era tipo uma feira de barraquinhas, com actividades programadas a diversas horas. Havia as barracas da comida (sopas, doces, pizzas, porco no espeto, sardinhas, etc) e as das actividades (da física, da química, do ambiente, da astronomia, da matemática, das tecnologias, da informática, caça ao tesouro, da fotografia, da música, dos contos, dos jogos tradicionais, da diversão). Havia escalada para os mais velhos ( a escola também tem primária) e um hospital dos bonecos com tudo (sala de espera, triagem, consultório, zona de curativos, internamento, zona de Rx, etc). E no fim eles recebiam o boletim de saúde, o Rx, a receita (com carimbo e vinheta) e uma medalha e diploma de bom comportamento. Havia uma sala onde foram dadas diversas palestras sobre vários temas de saúde, por pais com diversas formações nessa área.
Havia concursos de jogos tradicionais, de conhecimentos sobre reciclagem (com muitos panfletos informativos), etc.
Estava muito bem organizada e com muitos recursos. Foi mesmo muito bem conseguida. E são estas coisas que me fazem tentar engolir certas coisas que não concordo nada. Mas enfim, lá sei que estão bem (sim, porque a Matilde também irá aos 6 meses como a Mariana)...

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A chegar a hora

Já consegui tratar de tudo o que ainda tinha pendente em relação ao trabalho. Ainda trabalhei um pouco mas já me custou muito. Amanhã de manhã ainda devo ir trabalhar e depois fico a repousar. Tenho tido contracções quase todo o dia. Daquelas que demoram uma eternidade a passar. Parece-me que está para breve mas sinceramente, gostava que a princesinha ficasse aqui na barriga até Sábado, dia em que completará as 37 semanas.
Tranquilamente, lá me vou mentalizando que vou ter que ficar por cá, pela maternidade do hospital e que não conseguirei ir até Coimbra. Para se não conseguir ir, não ficar desiludida. Vamos ver. A verdade é que não consigo pensar noutra coisa, senão na chegada da minha princesa e nos anos da minha princesa mais velha. E este sol até me faz andar ainda mais bem disposta. A horas/dias de receber a minha princesa, e a horas de fazer os três anos que recebi a outra, estou muito feliz. Amo-as tanto.

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Ponto da situação

Está tudo mais calmo. As contracções abrandaram e a má disposição está mais suportável. Já fui 50 vezes à casa de banho e tenho sempre a bexiga cheia. Tirando isso, está tudo normal, como nos últimos dias.

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Repetição, três anos depois?

Há três anos o dia começava assim. Hoje, não foi muito diferente. Acordei às 5 e tal (costuma ser às 4 e tal) com contracções que me impediam de andar. Tenho estado com imensas contracções desde ontem. E já pensei que se calhar se repete hoje, a história de há 3 anos (dia em que fui para a maternidade, tendo a Mariana nascido às 2 horas e meia do dia 1). Tudo bem, eu estou pronta para receber a Matilde, mas eu queria tanto festejar o aniversário da Mariana.
Agora tenho quase a certeza que ela nascerá antes da próxima consulta de dia 7. Está tudo demasiado encaminhado. Mas esta minha filhota mais nova, vai deixar festejar o aniversário da irmã e nasce só depois disso, não é Matilde?
(E esta má disposição que tenho desde ontem, tal como tive na noite de 29 para 30 de há três anos...Hummm)

Ok, mas a festinha da menina está assegurada. A mana Vera e a tia I. tratarão de tudo. Já confirmei...

(Mas afinal, não há lua nenhuma hoje, pois não? Não é só dia 3? Acho que a miúda não está para aí virada para as luas...)

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Últimos dias da Mariana como filha única

Tens razão Cls. Há 10 semanas atrás nunca pensei chegar aqui. E também estou a tentar aproveitar os últimos dias da Mariana como filha única. Na sexta tive que a levar para o trabalho e fiz a viagem toda com ela, a conversar, a explicar-lhe tudo o que vai mudar e como vai mudar. Ontem estivemos em festa todo o dia. À tarde fomos à festa da escolinha dela e gostámos muito. Ela fartou-se de brincar com as primas o dia todo, também. E hoje fomos fazer um piquenique todo o dia (com os avós e com os tios e prima). Ela também andou super feliz. Agora penso que o importante é que ela continue a sentir que é especial e que a mana não lhe vai tirar nenhum lugar. Costumo dizer-lhe que vão ser muito amigas ( e espero que assim seja). E ela já não faz nada sem "mostrar" à mana. Ainda há pouco pôs os meus óculos de sol e veio mostrar à mana.
Bem sei que vai ter ciúmes mas a verdade é que ela própria é que "colocou" a mana na vida dela duma forma impressionante. Sem pressões nossas. Com muita alegria e meiguice da parte dela. Vamos ver. Mas estou muito confiante que vai correr normalmente.
Um dia nem nos vamos lembrar como era a nossa vida sem a Matilde. E eu tenho filmado bastante a Mariana para que ela veja esta fase da vida dela, antes da mana ( e porque gosto muito de fotos e filmes, pois claro). A intenção é que ela um dia perceba que dois é sempre melhor que um.
E ela quando for mais velha, tem sempre a imaginação. Eu adoro ter irmãs mas às vezes quando saía só com os meus pais, imaginava que era filha única. Às vezes sabe bem a exclusividade...

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domingo, junho 29, 2008

Novas formas de educar?

A sério que, ou o meu marido é muito doido, ou tem a noção de pedagogia um bocado alterada.
Dei com ele a contar-lhe a história do capuchinho Vermelho, assim:
- "... e se a avó estivesse muito doente, o Capuchinho Vermelho não lhe levava doces, porque ela não os podia comer..."
???? Foi assim que lhe ensinaram a história??? E não está em causa a razão que ele possa ter, no que diz, mas alterar assim a história...

Como já estou com um "pé atrás" em relação a disparates das histórias dele, quando ele dizia que o Noddy e a Ana (aqui em casa misturam-se personagens de histórias) iam para a cama, eu chamei-lhe a atenção. E ele, com um ar inocente:
- " Claro que cada um foi para a sua cama."
(No coments)

E também não queria a creditar quando ela lhe pediu a história dos porquinhos e ele começou a dizer que o porquinho ia ser assado no espeto.
Isto é demais para uma grávida. Desisto...

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Em pleno reboliço

A minha filha mais nova promete ser torcidinha. Acabou de se mudar para o lado direito da barriga, novamente (mas ao menos já não tenho aquela dor tipo renal).

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Saudades antecipadas

Pronto, agora sim. Estou a ficar com saudades desta gravidez, estando ainda grávida. Lembro-me que da Mariana aconteceu o mesmo. Não sei se alguma vez estarei novamente grávida, embora ache que fui feita para ser "mãe de três ou mais". Mas há outros factores. E se antes de engravidar da Matilde, tinha a "certeza" que iria à terceira gravidez, agora já não tenho tanta certeza. Por isso vou aproveitar bem o final desta. (É possível sentir saudades de uma coisa que ainda se tem?)

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Do Euro, disparates e miminhos, tudo à mistura

Não liguei muito à final do Euro. Podia ter sido tudo diferente. Podia ter estado aqui a roer as unhas, e depois ficar eufórica ou nem por isso.
E que me desculpem quem acha que foi apenas por incompetência nossa que não estamos na final, mas eu acho que para além de termos tido azar, não acho bem que quem nos venceu, o tenha feito com um golo com falta. Acho injusto. Mas isso agora também não interessa nada. O que interessa é que a minha filha está a ver a entrega da taça com o pai e começou a gritar:
-" Putugal. Putugal. Putugal".
Eu não tive coragem para lhe dizer que tinham sido os "nuestros hermanos" a vencer. Ela estava tão feliz a gritar por Portugal. Tem muito tempo para perceber que não vencemos.

E o papá Pedro que há 5 minutos que não dizia um disparate, ia-lhe dizendo:
-"Estás a ver, tanto trabalho para ganhar uma taça para comerem a sopa. A taça é para comerem a sopa."
(Eu nem estava acreditar que ele estava a dizer aquilo à criança.)

Pronto, está desculpado. Vieram os dois ter comigo e abraçaram-me um de cada lado. Depois deram-me beijinhos. Tudo bem que a ideia foi da Mariana (que eu bem ouvi), mas foi muito bom. Abraços e beijinhos dos meus amores. Os 4. Estes segundos são o que melhor tenho nesta vida. Amo-vos muito.

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Ponto da situação às 36 semanas mais um dia

Estou cheia de sono e com uma dor do lado direito, tipo dor renal. Estive com muitas contracções durante o dia e a cachopa decidiu mudar-se do lado direito para o lado esquerdo.

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Comentários (continuação)

Ontem tivemos um dia altamente social. Ouvi pelo menos 6 ou 7 vezes:
- " Olha, esqueceste-te de deixar a bola em casa?"
Tal e qual, como se ouvissem os comentários uns dos outros. Também me disseram que estava uma grávida muito bonita (Quando deixar de ouvir isto vou estranhar. Acho que já me habituei e estou a gostar...) e que :
- "Tu não estás grávida. Tens é uma bola aí à frente. Porque grávida não estás."
Ok, está confirmadíssimo que tenho uma barriga enorme, tipo bola, mas pelos vistos, fica-me bem.
(Começo a desconfiar que isto de me dizerem que estou bonita tem a ver com a minha felicidade. Ando felicíssima agora no final da gravidez, até porque já passámos aquela fase terrível e não tenho muitos sintomas de terceiro trimestre. Na da Mariana era no segundo trimestre que andava radiante porque ainda não tinha grandes sintomas e no terceiro já estava muito inchada, embora também radiante).

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Dos palpites de nascimento

Será que este foi o último fim de semana a 3?
(Da Mariana eu disse ao Pedro que achava que era o último a dois e foi. Desta vez estou indecisa. Talvez ainda passemos parte do próximo, a três...)
Era bom que o rolhão "decidisse" sair 4 dias antes, como foi da Mariana, para eu ter uma pista...

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Festas em Julho

Este ano, ao contrário dos outros anos em que já estamos fartos de festas quando chega ao dia 26, o papá Pedro será o único que poderá ter uma festa de aniversário convenientemente planeada. Fará 30 anos e só por isso já valia a pena festejar. Só que nós temos um casamento nesse dia, e ainda não pensei bem como vamos fazer (claro que ele diz sempre que não quer festa...). Mas cá em casa, há sempre festa, nem que seja mais pequena. Cada dia que passamos com saúde a amor deveríamos festejar, quanto mais em dias de festa.
Para o ano "está combinado" que fazemos uma mega festa para festejar o aniversário da Mariana, da Matilde, meu, do baptizado da Mariana e do papá Pedro (podemos aproveitar e baptizar a Matildinha). Aproveitamos também para festejar o aniversário da minha madrinha e o baptizado das minhas primas que é também dia 2 , tal como foi o baptizado da Mariana.
O mês de Julho, é portanto o mês da bancarrota cá em casa.
(Um dos meus afilhados também faz anos no dia da Mariana e também temos a festa do atletismo lá em casa durante esse mês).

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Terça-feira, dia 1, terceiro aniversário

Assim, a arriscar, decidimos fazer um lanchinho de priminhas lá em casa no dia dos anos da Mariana. Começará depois de sairem das escolinhas e vão à piscina e brincar nos baloiços. Depois lancharão e ficarão para um jantar, já com os pais. Nada de muito elaborado, nem com toda a família e amigos, como foi o ano passsado. Era para festejarmos no fim de semana seguinte para poder ser uma festa diferente, mas nada me garantia que eu não estivesse na maternidade. Assim, quanto mais próximo, melhor. Terça-feira, assim, espero ainda festejar o aniversário da Mariana, como filha única. Depois disso, a Matilde já pode nascer.

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sábado, junho 28, 2008

Estou a melhorar

Na primeira vez, a minha linda irmã mais nova andava sempre a dizer que estava farta de me ver, que só me queria voltar a ver quando a Mariana nascesse, que eu era um mero transporte da sua sobrinha e que estava farta de "Xeliques" de grávida. Desta vez, só comentam (as duas e o Al) que a barriga está enorme. Parece que estou uma grávida mais fácil de aturar. Eheheheh.

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Medo do parto II ?

É impressionante como a mentalização e o tempo que dura uma gravidez, nos prepara psicologicamente para o final. Sempre que alguém me liga a dizer que vai para a maternidade, eu só penso: "Antes ela que eu".
Agora não. Estou perfeitamente em paz com o facto de a "próxima vez" ser a minha (só estou tão mentalizada que será dia 7, que se for antes, vou ficar assim um bocado "assustada", porque tudo o que me foge ao controlo stressa-me um bocadito).
(Ah, e lembro-me da outra vez, quando ia para a maternidade, enquanto ligava à família, pensar:" A esta hora, estão elas a dizer: antes ela que eu." Eheheh).

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Medo do parto?

Se da outra vez, o que me assustava era o desconhecido, desta vez não perco tanto tempo a pensar nisso, porque já sei mais ou menos o que me espera. Claro que há imensas situações em que qualquer coisa pode correr mal. Claro que conheço melhor os riscos, mas sinceramente depois de perceber que pode ser um parto normal, como o primeiro, deixei de me preocupar (estava com medo da cesariana por diversas razões). Penso que vai ser rápido (a única coisa que me deixa a pensar é se não tenho tempo de chegar à maternidade e como chegar). Mais de resto, sei que quero colaborar muito para ajudar a minha princesa a nascer, e daí as aulas de PPP. Que me ajudaram muito a controlar-me e a estar perfeitamente consciente do que devia fazer em cada altura. Acho que me portei muito bem, porque estava muito condicionada para assim ser. Desta vez, espero que seja igual. Porque afinal não custa assim tanto (Esta parte é a de mentalização, ok? Nada de comentários engraçadinhos.) e vai ser tudo rápido (mas espero que não demasiado) e quando for a ver já a tenho nos meus braços (mas sei que se for como da última vez, vou "amaldiçoar-me" em pensamentos, na altura das contracções sem intervalo para descansar, por ter engravidado outra vez, já sabendo por o que tinha que passar. Ou vou tentar pensar que bom, bom, era só voltar lá para as 50 semanas. Depois de ela nascer, tudo passa e afinal não custa assim tanto...Pudera, já nasceu...).
Portanto, eu não tenho medo (só tenho um bocadinho se pensar muito nisso) e vai correr tudo bem e rápido. Como já li em qualquer lado, vai ser "canja".

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36 semanas

Duvidei sempre que alguma vez fosse escrever este post. Mas cá estamos com 36 semanas. Acabaram as "fantasmas" da incubadora por prematuridade. A minha menina já terá tamanho suficiente para ser saudável. Ao mesmo tempo que sei que a hora dela nascer está próxima, ainda nem acredito que aqui chegámos. Que passaram 36 semanas. Claro que estou muito feliz.
(Como diz o médico, ela também deu uma boa ajuda ao sentar-se. Talvez se não fosse isso, já tivesse nascido...)

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sexta-feira, junho 27, 2008

Que bela sesta

Há pessoas com uma lata...

E agora vamos ao trabalho que se faz tarde. (E este intervalinho deu para uma sesta que me soube a ouro. Para a semana, em princípio se a Matilde deixar, ainda trabalho terça de manhã e depois fico só à espera dela. Eheheh).

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Da ginástica dela

Esta miúda entretanto, fura-me a pele e sai-me pelos lados da barriga, tal é a força que faz. Ainda agora estava um joelho, (ou seria cotovelo?), "completamente de fora"( e é tão pequenino...).

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Da interacção com a Matildinha

Canto-lhe todos os dias a nossa música, da Adriana Calcanhoto. Falo muito com ela. Pedi-lhe que se colocasse cefálica, senão dava-lhe um tau-tau (pelos vistos resultou, teve medo...). Falo-lhe da mana, do pai, de nós. Digo-lhe que já é muito amada e que pode vir para este mundo quando quiser. Que estamos ansiosos e felizes por ela existir. Converso com ela e ela mexe-se. Reage à minha voz. Dizem que a interacção com eles começa muito antes do nascimento. Com ela começou bem mais cedo. E por isso espero que venha a ser uma criança tão saudável e feliz como a mana. Estamos a fazer tudo por assim ser.
(À "ingrata" da irmã, eu cantava-lhe uma música todos os dias e depois descobri que ela não se acalmava com essa música, mas sim, com uma que eu cantava para a prima Helena adormecer. Ainda canto essa canção, agora com a Mariana, vamos ver se ela também prefere essa.)

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Eu disse que te envergonhava

Na gravidez da Mariana, a mana Vera bordou três conjuntos completíssimos a ponto cruz.
Agora na gravidez da afilhada, comprou umas peças para bordar. Ainda bem que a criança não nasceu prematura (quer dizer, ainda é, mas por poucos dias), senão...
Olha lá, ó madrinha desnaturada, não achas que já vai sendo tempo? Ou ficas à espera que a criança vá para a faculdade?( E nem a fraldinha que lhe ofereceste ontem te desculpa...)

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Porque eu também posso dizer disparates ou pela lógica devia ser assim

Na primeira gravidez, elogiavam-me todos os dias, no segundo trimestre.
Nesta gravidez, elogiam-me todos os dias no terceiro trimestre.
Acho que ainda vou à terceira, pode ser que me elogiem todos os dias no pós-parto.

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Desta recta final

A minha barriga não está grande, está gigantesca.
Ainda assim, todos os dias recebo elogios, que estou uma grávida bonita e que não engordei, que é só barriga.
(Claro que também há quem diga que já tenho cara de grávida. Ontem inchou-me o nariz e os lábios. Parece que isso é sinal que está para breve. Mais uma semaninha se faz favor, que eu ainda tenho muito que fazer...)

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Há coisas que nunca mudam (ou se mudam, algo se passa)

Estranhei o facto do Pedro começar a estudar para um exame tantos dias antes. Pensei que se tinha tornado num aluno exemplar, depois de ser (quase) "pai de duas".
Hoje descobri que ele pensava que o exame que vai ter amanhã, era hoje. Tinha que haver um motivo para ter começado a estudar "tão cedo". E não foi a responsabilidade, não ... (e claro que hoje aproveitou para se baldar ao estudo e ver o jogo do Europeu, já que já devia achar que já estava demasiado adiantado ...)

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Pode ser que as hormonas sirvam de desculpa

Com o entusiasmo de ela já estar cefálica, nem estava bem em mim. Decidi perguntar ao médico o que fazia se entrasse em trabalho de parto antes da consulta de dia 7. O médico muito sério:
-" Olhe, vai para a maternidade..."
Boa solução. É que nem tinha pensado nisso.

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Primas

Fomos ver as primas L. e F. e B..
A F. tem 2 meses e é uma bebé muito sossegada. A mãe, a prima B. já está toda em forma e pelo que vi não perdeu a prática com bebés. (E eu fui ter uma "aulita prática" de como dar banho e amamentar um bebé pequenino. Como é que é possível esquecer em três anos? Mas a verdade é que parece que já foi há tanto tempo...)

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quinta-feira, junho 26, 2008

Da consulta

A outra novidade é que se a Matildinha não nascer até dia 7 (lá se vai a minha festa de aniversário), nesse dia temos consulta e ele dá um toquezito. Se for como da Mariana nascerá nesse dia ou no dia a seguir (tu bem dizes, Xana). Se nascer dia 8, nasce precisamente com o tempo de gestação da Mariana (e já não será prematura...). Mas como deixo hoje de tomar a medicação, vamos ver.
Já disse que estou muito feliz? (No início não achei grande piada ao dia da consulta, mas sinceramente o que interessa é que ela já está cefálica e que assim em princípio ainda posso festejar o aniversário da minha princesinha dia 1).

Adenda- O médico começou por perguntar quando queria que ela nascesse. Eu lá lhe disse que ela estava pélvica. E ele "leva-me" para a sala da eco e põe o ecógrafo na zona abdominal inferior e vê que já não. Fez-me a colheita para estreptococos. Fez o toque e combinámos para dia 7, que dia 3 ainda era cedo. Vim embora. Estava cheio de pressa e nem fui vista na sala normal. Só depois fui fazer o resto das análises às 13 horas.

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Feliz, feliz, feliz, feliz

A minha menina já deu a volta. Está cefálica. Estou tão felizzzzz.

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Se a minha filha mais velha vier a ter algum trauma, com certeza é fácil perceber de quem é a culpa

Uma grávida, gravidérrima, só com roupa interior a passar da casa de banho para o quarto. Um marido de "olhos esbugalhados e língua de fora" atrás da grávida:
-" É boa. Papava-te toda".
E um pirralha a fazer três anos atrás vai atrás dele, e começa a repetir:
-" É boa. Papava-te toda".

(Ao menos utilizou o tempo verbal correcto, ou seja, fazia isso era se eu deixasse.
A criança acha imensa piada e um dia ainda repete isto na rua (sim, porque ela tem ouvido de tísica e ouve tudo, até o que não deve). Vale a pena educar com um pai destes em casa?)

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Relatividade

Pois claro que toda a gente, agora, já me deseja uma "hora pequenina". Pois bem, claro que eu percebo a intenção, mas espero que não seja assim tão pequena como eu imagino. Ora bem, se da Mariana foi super rápido, começo a imaginar que será ainda mais. E eu quero chegar ao hospital (pelo menos isso), ter tempo para respirar e se possível ter tempo para o meu amor assistir. Pode ser?

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Exigem cada coisa às grávidas

Comer às 5 e tal da manhã, voltar a dormir e depois ir fazer análises, é ir em jejum, não é?

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Pensamentos de quem tem insónias

A chegar às 36 semanas, tenho 95 cms de perímetro abdominal. Acho que era precisamente isto que media na mesma altura da gravidez da Mariana. Ainda assim, a barriga deve estar mesmo parecida com a da outra gravidez (só mais descaída), porque ainda me continuam a perguntar se é menino, por causa da barriga ser tão para a frente e redonda.
Faz-me confusão como é que uma barriga que já mediu 90 e tal cms, chega a ter menos de 70 cms. Nesta altura acho impossível que isso aconteça (tal como achei na gravidez da Mariana) e parece-me que vou medir quase um metro, durante todo o resto da minha vida...

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quarta-feira, junho 25, 2008

Susto

Ontem, já estávamos deitados e ouvi um estrondo enorme vindo do quarto dela. Assustei-me porque nem sequer a ouvi chorar. Fui a correr e aqueles segundos pareceram horas. Cheguei ao quarto e não tinha sido ela a cair, mas sim uns brinquedos. Ainda estive um tempo para me recompor. Ela a dormir, só me perguntou:
-" Que foi isto mamã?"
Sosseguei-a e dormiu como sempre, até de manhã.

(Temos que voltar a ligar a câmara, amor.
Ela dormia numa cama gavetão, baixinha e desde o fim de semana dorme na cama de cima, que montámos para ela se entusiasmar com a cama nova, e não querer ir para o nosso quarto. Ainda não comprámos a protecção mas improvisámos uma muito resistente também. Ela tem adormecido muito bem lá, dorme a noite toda e está feliz porque tem um quarto só para ela e o outro é da Matilde, do papá e da mamã.).

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Do dia

Exaustão, foi ao que cheguei hoje. Pensei que nem conseguiria vir a conduzir para casa.
Agora estou mais calma, mais descansada. Amanhã é dia de consulta (yes) e não fosse ter que ir em jejum para fazer análises, seria perfeito.
(E não quero pensar se ela está sentada, deitada ou em pé, agora só quero pensar que vou "vê-la" e que já tenho tantas saudades daquela imagem a preto e branco).

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Stress

O papá Pedro já me avisou que para a semana tem muito trabalho e que nem sequer vai conseguir ir aos exames que começam 6ª feira.
Pois bem, vou ver se nestes dias consigo arranjar "outro pai" para a minha filha. E isto tudo junto, anda a stressar-me de uma tal maneira, que já há muito que não tinha os nervos assim, "em franja".
Agora vou trabalhar até rebentar, como diz o Pedro para amanhã saber as novidades em relação à posição dela e desenrolar do parto.
Se ao menos já fosse fim de semana...

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Pensamentos

Ontem na preparação para o parto, a enfermeira disse que o trabalho de parto corresponde a um esforço de trabalho de lavoura de sol a sol. Ora, eu esta noite numa das 3 ou 4 vezes que fui à casa de banho (sim porque à noite já estou inchada, mas de manhã pareço outra. Têm que sair por algum lado, estes líquidos), comecei a pensar:
Se até para me levantar para ir à casa de banho me sinto cansada, não posso entrar em trabalho de parto nem ao final do dia, nem durante a noite. Acho que não aguentava o cansaço. A sério, como estava ontem, acho que a minha filha nascia em casa. Claro que hoje ainda me sinto muito "debilitada" e vou ter mais um dia daqueles. Portanto querida filha, nada de te entusiasmares com a lua de amanhã. Espera pela de dia 3, ok?

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Mariana,

De hoje a uma semana farás 3 aninhos. Por esses dias, chegará a tua mana. "Vai nascer da barriga" como tu tantas vezes dizes. Já tens o presente preparado e estás ansiosa por lho dar. Dizes que ela vai gostar muito. Tens sido a irmã mais velha perfeita. Nunca falas de nada que não a inclua. Sei que quando ela nascer, vais sentir um pouquinho, minha pequenina. Mas tu tens o teu lugar no nosso coração e esse jamais será ocupado por outra pessoa. A mana tem o lugar dela também. Porque no nosso coração cabe todo o amor que temos por vocês.
Vai custar-me muito deixar-te estes dias e tenho andado a adiar estes pensamentos. Sei que tu e o papá vão entender-se como se eu estivesse cá, mas vou ter saudades tuas. Muitas. Do teu sorriso que me encanta todos os dias. Da tua alegria. Mas também será essa tua imagem que levarei comigo e fará com que os dias não pareçam eternidades. És uma menina muito especial e eu sou a mãe mais felizarda do mundo por teres "escolhido" ser minha. A minha menina mais velha que eu amo tanto, tanto.

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Matilde,

Dou por mim a pensar quantos mais dias te vou ter aqui dentro, só para mim. Aproveito cada movimento teu como se fosse o último, sentido apenas por mim. Gosto especialmente quando reages à voz da mana ou às conversas que tenho só contigo. Adoro as noites, quando me presenteias com as tuas acrobacias. Ou do teu primeiro movimento do dia, logo pela manhã.
Se o meu feeling estiver certo, como esteve no nascimento da mana, em que errei apenas por um dia, nascerás lá para dia 4. A fazer as 37 semanas. Será portanto, este, o último fim de semana só nosso. E depois chegarás de mansinho, para nos completar.

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terça-feira, junho 24, 2008

Porque nem todos os dias nos apetece sorrir

Estou exausta. As pessoas são umas abusadoras e eu já não estou nem aí para caprichos. Só quero descansar uns dias para receber a minha filhota em paz, tudo o que não sinto neste momento.
Amanhã será outro dia daqueles. O melhor estava mesmo reservado para o fim. E se por um lado ando super satisfeita com o meu estado de graça, a verdade é que há momentos em que só desejo que ela nasça rapidamente para ver se finalmente me livro de certas e determinadas pessoas pelo menos por um tempo.
Acho que a maternidade nos muda muito. Uma das coisas é sem dúvida a tolerância para aturar mesquinhices. Neste momento estou tão farta de certas situações que só me apetece mandar certas coisas e pessoas à fava.
Estou decididamente stressada. Só consegui relaxar nas aula de PPP. E já sei que a noite promete. Quando não estou relaxada não consigo dormir. Vamos ver se amanhã me consigo levantar.
E chega de lamúrias por hoje. (Mas estou mesmo fula).

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Preguiça

Depois de uma manhã "recheada", estou com uma vontade de ir novamente trabalhar...

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Por prevenção

Sendo que ontem me chamaram a atenção, e hoje a noite não foi propriamente descansada, decidi hoje, a uns dias das 36 semanas, sair com a mala do primeiro dia no carro. A partir de hoje, anda comigo.
(Mas claro que a miúda continua pélvica e não me ia fazer a desfeita de tentar nascer antes de eu ir à consulta e "dar um jeito" na depilação...)

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segunda-feira, junho 23, 2008

Coisas boas e mais pérolas dela

Mas a minha filha que diz estas pérolas, é a mesma que lembra o pai que ele se esqueceu de comprar fraldas (quando eles chegam à caixa).
(Por outro lado, também é ela mesmo que começa impacientemente, quando a senhora da caixa não se despacha:
-" Fodo (Fogo)"- como quem diz, despacha-te lá que não tenho a vida toda.
Ainda é cedo para a pôr numa casa de correcção???

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Eu nem queria acreditar quando a ouvi...

a gritar pela casa fora:
-" Papá muda-me fralda. Está toda mijada." (E foi mesmo isto que ela disse, porque repetiu várias vezes).
Sendo que nós cá em casa não dizemos isto (palavra que eu acho horrível), onde terá aprendido esta pérola?

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Viagens de descanso ou nunca é cedo para começar a viajar



Quando a Mariana nasceu, aliás, já tinha 19 dias, fomos passar uns dias ao Luso ( Grande Hotel do Luso- presente de aniversário das manas e mãe). Adorámos. Estava um tempo fantástico e foram dias de descontracção espectaculares. A Mariana portou-se super bem. Uns dias mais tarde, tinha a Mariana 27 dias, fomos ficar a Cinfães (Estalagem Porto antigo- presente de aniversário do papá Pedro), que também adorámos porque o quarto tinha vista para o rio e respirava-se calma naquela terrinha. (E foi numa terrinha lá próxima que fui deitar uma gota do meu leite, para segundo a lenda, ter sempre leite enquanto quisesse amamentar. Mas já procurei o nome da terrinha e nunca encontrei. Acho que desta vez tenho que voltar lá, mas só derramo "meia" gota. Eheheh.)
Assim desta vez, e se a Matildinha for calma e saudável como a Mariana, esperamos ir passar uns dias a um sítio sossegadinho e depois rumar, mais uns dias, ao Algarve. Daí lembrarmo-nos da Vila Meã. Embora também tenhamos outros destinos em mente. Vai depender principalmente de como será a princesinha.

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Aconselho a...

quem gosta de sossego e quer passar uns dias de descanso (embora tenha logo ali ao "lado", a linda cidade de Viseu), a conhecer a Vila Meã. Eu sou fascinada por aldeias reconstruídas. Começo logo a imaginar as vivências de outros, em tempos já idos. Fazem-me sonhar. E adoro.
Espero em breve poder passar lá uns dias com as minhas meninas (e o maridinho, pois claro). E quem sabe encontrar lá pessoas de quem gosto muito.

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Curtas que por serem tantas, se tornam longas

Estivemos sem net desde ontem. E eu que precisava de enviar uns mails, já estava a desesperar.

Fomos no fim de semana jantar e almoçar à festa da terrinha e pude andar a exibir a barriguinha ou melhor, a barrigona.

Fomos Domingo à tarde passear a uma praia aqui perto, com os sogros, a prima N. e os tios A. e D.. Convidámos a N. para madrinha da Matilde, que tal como a Mariana vai ter duas madrinhas. (A Mariana adora a prima N. e os tios A. e D.. Passa imenso tempo com eles e eles "estragam-na" com mimos. Esperemos que também seja assim com a Matildinha. Que ela gosta assim deles e claro, eles dela.)

Hoje foi um dia terrível. Fartei-me de trabalhar. E até quarta feira vai ser assim. Quinta vamos à consulta.

Hoje faz sete anos que nos conhecemos. Ou melhor, que nos vimos pela primeira vez. Porque já nos conhecíamos há seis meses e "falávamos" todos os dias, via net. Desde esse dia, 23 de Junho de 2001, que se contam pelos dedos os dias que não estivemos juntos. Não sei viver sem ti, amor. Obrigada por estes 7 anos. (E pelo livro e o chocolate...)

Quando cheguei estavam os dois aos berros feitos tontos, porque ela hoje está especialmente guinchona e ele acabou por perder a pciência, por causa do cansaço. Eu até ver ainda consigo dominar a fera com um "Vamos conversar Mariana". É raro não se acalmar. Daí ainda me poder gabar que ela comigo raramente faz birras.

Amanhã é dia de madrugar e eu precisava mesmo de descansar. Por enquanto o inchaço ainda só surge ao final do dia, mas já me sinto cansada. Embora me sinta também super feliz e ajude a superar o cansaço.

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domingo, junho 22, 2008

O meu marido decididamente não existe

Hoje de carro:
- "Ai amor, estou a ter uma contracção"- enquanto ele passava por cima duma lomba- "Olha passaste por cima da lomba mesmo na altura certa..."
- " Foi bom?"- pergunta-me ele com um ar triunfante, como se tivesse acertado no totoloto.

(Decididamente o meu marido não sabe o que é ironia. Só de quem nunca sentiu uma contracção forte e dolorosa, ao mesmo tempo que passava numa lomba. É que ele achou que tinha cometido uma proeza. Ainda nos fartámos de rir da "ignorância". Mas confesso que ele se riu com mais vontade que eu...)

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Euro 2008

Isto mais parece o Europeu dos fracos (Já não me sinto tão mal de não termos passado. Parece que nos 4 jogos, assim rezou a história.) Quem vencerá? Os Turcos? Já acredito em tudo.

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Olho por lobo

"Quem tem medo do olho mau? Do olho mau? Do olho mau?"- canta ela.
É supostamente a música do lobo mau...

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Mala

Às 35 semanas (e um dia), a minha mala para levar para a maternidade nos restantes dias está finalmente pronta (a do primeiro dia já estava). Claro que parece que andei a brincar com a sorte. Mas a verdade é que andava pouco entusiasmada para a preparar porque caso a minha menina nascesse mais cedo, não precisaria de roupa porque iria para a incubadora. Agora sim, a minha menina já pode nascer que já não fica nua.
Já só me falta ir buscar a forra do ovo que está a limpar, arranjar uma peça que falta no saco de saída e ir à depilação. Até quinta feira fica tudo pronto. (Ainda temos que limpar o nosso carro e carregar o ar condicionado mas isso pode ser feito quando eu estiver na maternidade.)

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Junho e Julho, os nossos meses

7 de Junho (2003)- Aniversário de casamento
23 de Junho (2001)- 1º encontro (fisicamente)
1 de Julho (2001)- Primeiro beijo
1 de Julho (2005)- Aniversário Mariana
2 de Julho (2006)- Aniversário baptizado Mariana
7 de Julho (1976)- Meu aniversário
26 de Julho (1978)- Aniversário Pedro

E ainda falta a data de nascimento da Matilde para "engrossar" a lista.
(Os meus pais também faziam anos de casados em Julho (dia 20) mas infelizmente, isso já não podemos festejar)

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Hoje muda o signo de gémeos para caranguejo

Mais uma carangueja cá em casa. Já somos 3 (Lamechas, choronas, muito ligadas à casa e à família. Estás feito papá Pedro...)

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Uma das coisa boas da segunda gravidez

é não nos estarem sempre a lembrar:
- "Aproveita agora que depois a vida nunca mais é a mesma"
Como se fosse um fatalismo ter um filho. Com um ar de "coitada que nem sabes onde te vais meter". Juro que não compreendo. Porque não é dito no sentido construtivo nem a alertar para as eventuais alterações. É assim como se fosse a pior coisa do mundo, como se a nossa vida quase terminasse. E dito normalmente, por pessoas que também têm filhos e que dizem que foi o melhor que já lhes aconteceu. Juro que não percebo. Sadismo? Ou vontade de assustar?
Eu cá, quando me dizem que vão ter um filho prefiro a parte do "a tua vida vai ser tão boa, que nem te vais lembrar como era antes, sem ele(a)".

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Deste final da gravidez

A mana Vera adorou ver os movimentos cronometrados e ritmados, ontem, da piolha, com soluços. Parecia que ia saltar da barriga. Eu depois de (quase) duas gravidezes completas, ainda fico fascinada também. É tão bom senti-la.

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Dúvidas (normais?) de finais de gravidez

Não sei se conseguirei dar conta do recado. O que me preocupa são as manhãs. Se de manhã já demoro tanto tempo a sair de casa com a Mariana, como será com duas? Quem me conhece sabe que sou super despachada, e que tive que me adaptar para conseguir "ter paciência" para as saídas de casa demoradas. Andava sempre a mil, passei a andar a quinhentos.

Será que a minha filha vai ser saudável? Preocupa-me muito. Tal como me preocupava a Mariana. Principalmente os primeiros tempos em que ainda não reagem muito.

Será que vou ter tempo de chegar à maternidade? Sabendo agora o tempo que o parto da Mariana demorou, esta dúvida deixa-me ansiosa.

Será que o parto vai correr bem? Há tanta coisa que pode acontecer...

Será que vou passar outra vez, aquele tormento inicial da amamentação? E ela saberá mamar ou vai ser como a irmã que demora duas horas em cada mamada?

E do pós parto, será que vai ser mais fácil? ("hormonalmente" falando, pois claro)


O que sempre pensei que me preocupasse e não me preocupa:

No início da gravidez tinha medo de não amar tanto este bebé como a Mariana. Claro que não passou de um perfeito disparate. Amo tanto este bebé como amava a Mariana na gravidez dela. Talvez agora até esteja até mais preparada para receber este amor, visto que já sei "como tudo se processa".

Na gravidez da Mariana, a minha morte durante o parto passava-me muitas vezes pela cabeça. Agora nem tanto. Afinal tenho duas filhas para criar e não me posso "dar a esse luxo".

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Não virou

A avaliar pelos movimentos da minha barriga, quando a miúda estava com soluços, ainda está pélvica. Não virou mas devia ter virado. Eu ainda estava com esperança (às vezes é fácil palpar-lhe o corpito, tal são as contracções, mas não consigo perceber bem que parte estou a palpar).
Ainda não estou preparada psicologicamente para uma cesariana e acho que só na Quinta-feira se o obstetra me disser que tem que ser é que me começo a mentalizar. Até lá, who knows...

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sábado, junho 21, 2008

35 semanas

Finalmente, 35 semanas. A partir de hoje acabaram-se as metas. A miúda pode nascer quando quiser. Bem sei que ainda é prematura, mas agora já é uma prematuridade moderada e normalmente sem consequências de maior.
E eu só podia estar muito feliz. Confesso que houve alturas em que pensei que nunca conseguiríamos chegar aqui. Chegámos.

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sexta-feira, junho 20, 2008

Sinusite?

Estou com uma dor de cabeça que nem me seguro em pé.

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Uma preocupação

As crianças recém nascidas dormem bem de noite, não dormem?

Eu até não me posso queixar, que tirando uma ou outra noite de insónias, durmo muito melhor que na gravidez da Mariana. O problema é: como é que eu vou acordar com o choro dela (confesso, que o da Mariana, que é muito raro, deixou de me acordar há uns bons meses atrás. Vale-nos o papá Pedro) e depois como é que me vou levantar no outro dia?

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Vantagens desta gravidez

Com o tempo que estou agora de gravidez, na da Mariana já estava super inchada. E ainda faltavam 2 semanas mais 3 dias para ela nascer (há apenas uns dias de diferença desta gravidez para a anterior).
Claro que tenho descansado muito mais e o calor chegou mais tarde.

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Eu a mentalizar-me (ou será antes a ela?)

A minha filha vai ser igual à irmã mais velha (em comportamento, entenda-se), e só vai ter três ou quatro performances diferentes, agora nos primeiros meses:
- Não adormece na mama e quando nascer já sabe mamar super bem
- Vai gostar de estar nas cadeiras, espreguiçadeiras e afins (A Mariana sempre detestou tudo o que seja cadeiras e afins. Só agora está mais "domesticada".)
- Vai usar chucha

Em tudo o resto, vai ser igualzinha à irmã. Pode ser Matilde?

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Ontem, ou uma grávida já não pode sair à rua

Quando andava a passear pela rua, passei num jardim onde estava um senhor sentado num banquinho, assim já com os seus 60 e tal anos. À medida que me aproximava, via que ele estava a olhar para mim e a dizer qualquer coisa, mas ignorei. Então, quando passei perto dele, ouvi-o:
- "Anda cá minha linda, que tens uma cara tão bonita. Tens uma cara mesmo bonita. Anda cá."
(Seria para compensar o tamanho da barriga, que ele me disse isso da cara???????)

Mas não ficou por aqui. Fomos ao estádio, mas quando Portugal estava a perder 3-2, aqui a grávida que já tinha uma bolha no dedo de comer pevides, não aguentou a pressão. Decidi ir andar pelas ruas de Leiria que estavam quase desertas. Estava uma carrinha parada no semáforo cheia de homens que começaram logo com aqueles piropos próprios da condição humana masculina. Quando passaram por mim, só percebi qualquer coisa como:
- " Agente dá-te boleia, blá, blá, blá..."
(Não sabia que as grávidas faziam parte do rol de mulheres a quem mandar piropos, etc...)

Mais à frente, vem um grupo de 3 miúdos pouco maiores que a minha sobrinha, pelo menos em tamanho. Começo a ouvir:
- "Olha, blá, blá, blá." (conversa pouco recomendável a putos daquela idade/altura)
- "Olha, mas está grávida." (já começava a escurecer e daí se compreender a lentidão da percepção do meu estado)
- "Deixa lá, eu faço-lhe um gémeo."
(Juro que me apeteceu dar um tabefe em cada um e explicar-lhes que tinham idade para andar agarrados à saia da mãe).

Ah, e mais, ontem um homem casado (que não o Pedro) apalpou-me a barriga.
Não, estava a brincar, também não exageremos. Foi o obstetra, que assim que cheguei ao pé dele, mete-me a mão (palpou, não apalpou) na barriga e exclama:
- Tão rija.(Olha que novidade...)

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Depois da desilusão de ontem

Adormeci. Ou melhor, só acordei agora. A bichinha ainda dorme. Nesta casa tratamo-nos bem.
(Hoje que eu ia à praia, é que está este tempo sem sol. Bahhh)

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Desta tarde

Hoje à tarde, aproveitei a ida ao obstetra para passar uma parte da tarde por Leiria. Fui ter com a prima F. e aproveitei para ir vendo as montras (Até há roupa gira mas não me atrevo a comprar ainda. Quando vierem os saldos, logo vejo como é que fiquei pós-parto). Passei ao trabalho do Pedro e fui ver uma exposição de bonecas (Era gratuita e aproveitei. Tinha curiosidade). Depois fui lanchar com a prima F. numa esplanada. E que bem que se estava lá. Acho que me habituava facilmente a esta vida. Com este sol até apetece.
Foi muito bom. Há muito tempo que não tinha uma tarde tão descontraída.

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Ka nervos

Fomos ao estádio ver o jogo. Com os nervos comi tantas pevides que fiquei com uma bolha no dedo. Dá para acreditar? (Agora mal consigo agarrar o rato...)
Bem, pelo menos, como tu disseste Butterfly, agora já não corro o risco de estar toda a gente a ver os jogos do Europeu e ninguém me levar à maternidade. Há que ver as coisas pelo lado positivo.

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quinta-feira, junho 19, 2008

Parabéns avó


Completarias hoje 81 anos. Deixaste-nos 9 meses antes desta data. Espero que estejas bem aí no céu a olhar por nós. E obrigada por tudo o que durante a tua vida nos dedicaste. Um beijo daqui até aí, ao céu.

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Observação

Pois bem. Viemos agora do obstetra, onde fui observada, que é como quem diz, "tocada". Parece que tenho o colo do útero permeável a um dedo, mas que "está quase tudo na mesma", ou seja, aguentaremos até à próxima consulta de hoje a oito dias. Não nos fez eco e por isso não sei se continua pélvica. Estamos no bom caminho.

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Recados

Querida Luz de estrelas: lamento muito esta perca que o mundo dos babyblogs teve com a vossa "saída". Estamos mais pobres. Vocês eram mesmo uma luz que brilhava no nosso mundo dos blogs. Um beijinho muito grande, cheio de esperança que um dia possam voltar.

Querida Patrícia: Parabéns pelo nascimento da tua Inês. Espero que esteja tudo a correr muito bem, nesta tua nova condição de "mãe de dois". ( E o maninho, como está a ser a adaptação?)

Querida Patrícia de M. : Espero que estejam bem. Já tenho saudades das nossas conversas. Um beijinho muito grande e boa sorte para os exames (estão a começar, não?)

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32º lugar



Aqui e aqui

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Recordar o momento de há (quase) três anos atrás


A 5 horas da minha princesa nascer, estávamos aqui, a 100 kms da maternidade, a namorar. E ainda iríamos jantar por essas bandas e passar por casa da minha mãe. Só duas horas depois, começaria a "saga em busca da princesa", que começou com aquele fio de líquido quente que teimava em sair de mim. Até a ter nos braços, foram meia hora de preparativos para sair de casa e uma hora de viagem. Já lá na maternidade foi tudo muito rápido.
Desta vez queria também ter tempo para isto tudo. Mas também gostava de passar por aqueles partos que chegamos à maternidade e temos tempo para tudo. Aliás, pensando bem, eu gostava mesmo é que o final fosse como da Mariana. Uma princesa saudável que nos tornou as pessoas mais felizes do mundo. O resto são delírios...
Ai as hormonas, as terríveis hormonas...

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São 5h41m, começa a amanhecer e

a minha filha mais nova, dança no meu ventre. De repente, é espremida por mais uma contracção e pára. Sossegadinha, com o corpito bem delineado. Aguarda pacientemente, imóvel, e quando se sente novamente livre, recomeça a dança.
A minha filha mais nova, adora dançar pela noite dentro. E ultimamente tenho tido o prazer de assistir durante uma boa parte da noite a estes rodopios. Alguém menos sensível podia chamar-lhe insónias. Eu chamo-lhe "dança mágica ao amanhecer". E espero nunca me esquecer destes deliciosos passos.

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quarta-feira, junho 18, 2008

Feliz de "barriga cheia"

Neste momento sinto-me a grávida mais feliz (e felizarda) do mundo. (Ok, também talvez a mais cansada que esta semana tem sido dura, de regresso aos dias normais de trabalho).
E porquê?
Porque tenho a melhor filha do mundo, a embutida mais linda do mundo e um marido que é meio parvinho mas que é o melhor do mundo. A minha família, a um passo de crescer. Amo-vos muito. Aos três.

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Resolução

Quando a Mariana nasceu, lembro-me de olhar muito para ela para tentar decorar-lhe as feições. Não a conheceria se ma levassem. Ela tinha cara de menino (era um bocadinho feia e parecia mesmo um rapaz) e eu não a tinha imaginado assim. No meu ponto de vista não era parecida com ninguém que eu conhecesse e isso também não ajudou a "reconhecê-la". E não, não tenho remorsos por a ter achado feia. Porque mesmo que fosse a mais feia do mundo, era minha, e eu já a amava como se ela fosse a "Miss universo versão bebé".
Por causa desta adaptação que eu vou precisar, porque preciso sempre (para tudo o que implique mudança, preciso de ter tempo para me adaptar) decidi que:
a minha segunda filha não vai sozinha com a enfermeira da maternidade levar as vacinas, como foi a Mariana, que eu não deixo. (Eu também vou. Sabe-se lá se aquilo não é como a maternidade de Penafiel). E depois eu nem a conhecia, se ma levassem. Minha rica princesa (isto das hormonas a "fazerem filmes", é tramado...)

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Depois não digam que eu não avisei

Eu para ele:
- "Oh mor, este fim de semana devíamos arrumar a varanda e gostava também que me montasses o carro para eu o limpar."
- "Oh mor, escusavas de dizer a parte do carro. Dizias só que gostavas que eu te montasse."
Depois de uns insultos (meus para com aquela alminha que parece que só pensa no mesmo), ainda tem a lata de acrescentar:
- "Foste tu que disseste que querias que eu te montasse..."

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Sugestões

No Natal, umas meninas lindas, deram-me uma árvore do nascimento (uma oliveira, a minha árvore favorita). Decidimos que iríamos semeá-la no dia em que a Matilde nascesse. E quando formos para a casa nova, deveremos plantá-la em frente ao quarto delas.
Já a tenho "à mão de semear" e já disse ao Pedro que gostava que ele a semeasse no dia do nascimento da Matilde. Mas como é preciso molhar as sementes uns dias antes, não sei se deva já começar a molhá-las. Ou se espere para vir para casa com a Matilde para começar o processo (não sei se confio nas mãos dum homem...)

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Outra versão alternativa ( a última):

A miúda decide começar já a fazer as vontades do papá Pedro e nasce no dia 4, como ele diz (36sem+6). Ok, mas esta não é uma boa versão. Porque se nascesse no dia seguinte, já não seria prematura. E dia 4 é sexta-feira e assim só sairíamos dia 7/8 e lá se ia a festa da princesa mais velha.
Pronto. Há essa possibilidade, dia 4 ou 5, mas é a terceira opção, ouviste Matilde? Tens 3 opções. E tu vais obedecer. Ou nasces nesses dias ou não nasces nesses dias (tão pequenina e já tão obediente...).

(Acho que as hormonas andam ao rubro. E não sou só eu. Até o papá Pedro anda com um sorriso tolinho na cara e só diz disparates. Acho que já descomprimimos do stress do parto muito prematuro. É que só pode ser disso)

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Aviso à navegação

Neste blog, por estes dias, só se dizem disparates e só se fala acerca do mesmo assunto: nascimentos, bebés, fraldas, choros, mamas, aniversários e afins.
Retomaremos a emissão original, assim que as hormonas começarem a fazer das suas...

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Esta é para ti, mana Vera

Versão alternativa, da minha primeira:
Depois da consulta de dia 26 (em que acontece o que disse na versão original), no fim do dia 1, depois da festa da Mariana, lá para as 23 h, começam as contracções de 15 em 15 minutos e tenho lá em casa pelo menos 20 pessoas disponíveis para irem comigo para o hospital. O tio não tem o pneu furado, a Rita não está a dormir (até o Carangas está com ela), a tia não está no cabeleireiro, tu não estás bêbeda (tens que ajudar na festa da tua sobrinha) e ainda tenho lá mais umas quantas pessoas dispostas a levar-me a Coimbra. Fazemos uma excursão e a miúda nasce dia 2, à uma da manhã. Como já é dia 2, festejamos o aniversário da minha madrinha e o aniversário do baptizado da Mariana, em frente ao hospital, com um piquenique. (Tipo aqueles que costumam estar em frente à maternidade em Leiria (do you known what I mean?)
Saimos sábado dia 5 da maternidade e reparo que vocês ainda lá estão todos, com a ressaca do dito piquenique, caídos um para cada lado.
Vamos para casa (tu vais directamente para o casamento, bêbeda da cerveja e a vomitar os tremoços ainda do jogo do fim de semana anterior), o tio vai a 200 pela tal rotunda, a tia vai ao cabeleireiro, o outro tio continua à espera (porque os partos demoram muito), a Rita vai dormir, as meninas vão brincar com o teu novo amigo, e o Pedro vai ver o resumo dos jogos todos até se cansar. A minha madrinha (afinal tenho um trunfo...) leva-me a mim e à Matilde para casa (eheheh). Ainda preparamos a dita festa da Mariana (com mais convidados e com o bolo da Dora, como ela quer) para o dia seguinte (Domingo dia 6) e aproveitamos e esperamos até à meia noite para festejar também o meu aniversário (e ainda poupamos em festas). Na pior das hipóteses estendemos a festa mais uns dias até ao aniversário do Pedro.
(A única desvantagem que vejo, é a da miúda ser ainda considerada prematura, mas como é só por 3 dias, não faz mal. Nasce com 3 kgs e 30 e saudável como a irmã).
Que dizes?

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terça-feira, junho 17, 2008

Na recta final

O Pedro fez-me uma surpresa e apareceu na aula de preparação para o parto. Fiquei tão feliz. (Até parecia que tinha adivinhado o que eu tinha escrito num dos posts anteriores). E eu não conseguia parar de sorrir. Porque ele estava ali ao meu lado e também porque não parava de dizer disparates (o que nos rimos os dois a compararmos o parto da Mariana com o que a enfermeira dizia sobre o parto).

(Estou muito feliz. Nota-se, não?)

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Mimos nesta gravidez

Dizem-me a toda a hora que estou gira, e que não engordei muito e que tenho uma barriga enorme mas bonita. Que estou uma grávida bonita. E eu que gosto de mimos, mesmo sabendo que não é totalmente verdade, gosto de ouvir. As grávidas gostam todas de mimo, não?

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A minha família, é realmente uma família de engraçados

Do post abaixo, a versão da minha querida irmã Vera (ela ama-me. É que só pode...):
At 17/6/08 17:10, Blogger Vera Angélico said...

(E eu aqui a rir à gargalhada com a batidela que deste com a cabeça)!!!

Eu tenho outro cenário...

Rebentam-te às águas no dia 28, no preciso momento em que o Ricardo está a defender um penalti. Faltam 10 minutos para acabar o jogo (a final do Euro), e Portugal está a perder por 2-1, a jogar contra 9. Tu insistes que já vês a cabela da criança, mas o Pedro quer ver o resto do jogo. Ligas ao tio, e ele tem um furo pelo caminho (porque ía a 200 numa recta, e passou por cima de uma rotunda que lhe corta o pneu). A D. Irene está ocupada a tirar ervas do jardim, eu estou bebeda com a cerveja, e a vomitar os tremoços. A Mariana e a Helena estão no quarto a brincar com o meu amigo recente. A Rita adormeceu na Caranguejeira e não acorda. As tuas assistentes estão incontactáveis. O teu padrinho pensa que ainda vai demorar (porque os partos demoram), e a tia está no cabeleireiro.

A Matilde nasce em casa (mesmo em cima de um sofá cheio de pelos da MOA), e vão para o hospital, onde ficam até ao dia 1. Saem mesmo a tempo da festa da Mariana...

(Agora pensa que tudo o que aconteça para além disto é excelente)!

At 17/6/08 17:17, Blogger Vera Angélico said...

Esqueci-me... Portugal é campeão! Ganha a final por 3-2 com um golo fora de jogo, com a mão. Antes de te levarmos a ti (e à Matilde) ao hospital, vamos dar umas voltas à rotunda para festejar!

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Para não haver mais stress, é assim:

Quinta feira dia 26 vou à consulta, ele retira-me os medicamentos porque o colo do útero está ainda igual, e a cachopa já virou mas não está muito encaixada. Manda-me voltar lá dia 7. Entretanto eu com muito cuidado, vou repousando muito para me preparar para a nova condição de "mãe de duas". Festejo o aniversário da minha filha, na escola, em casa, e ainda faço a tal festinha no fim de semana seguinte. No dia 7 vou à consulta no final do dia, e o obstetra diz-me que o colo do útero está favorável e a miúda encaixadinha. Ainda venho festejar o meu aniversário e lá para as 11.30 h começam as contracções espaçadas de 10 minutos. Vou com o Pedro para Coimbra e chegamos lá pela meia noite e trinta. Subo para a sala de partos e ela nasce por volta das 2 da manhã (onde é que eu já vi qualquer coisa parecida com isto?). Saio da maternidade dia 11 (pelo menos da Mariana, foi assim), sexta feira, e o Pedro vai buscar-me. Já venho passar o fim de semana a casa.
Ah, e esqueci-me do mais importante. Depois acordo...

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Mas já tenho voluntários para irem comigo para o hospital

O que vale é que tenho um tio que trabalha em casa e a minha madrinha já me disse para se eu entrar em trabalho de parto, para lhe ligar a ela ou a ele. Mas ele tem uma história tão caricata no nascimento de uma das filhas dele, que eu tenho que pensar bem se lhe ligo (lol).
Soube ontem que quando eu nasci, ele foi a primeira pessoa a chegar ao pé da minha mãe (a minha mãe mal tinha tempo de chegar ao hospital para nós nascermos). Perguntou-lhe se ela precisava de alguma coisa ela estava envergonhada para lhe pedir. Ele (experiente, que já tinha tido uma filha), perguntou-lhe se eram pensos que ela precisava e foi comprá-los.
Pensando bem, acho que estou bem entregue, se for com ele. Um homem que vai comprar pensos para a cunhada, é um homem à séria. Capaz de ultrapassar qualquer obstáculo, nesta coisa dos partos.

Uma assistente dum sítio onde trabalho, diz que se eu estiver lá que me leva para o hospital das C.. E que me fica a segurar a mãozinha. Que não se importa nada. Que até ia gostar.
Outra assistente daqui mais perto, diz que também não se atrapalha nada e que me leva.
Tenho a D. I., que se for na hora de trabalho dela também vai lá levar-me (será que inventa alguma das dela pelo caminho?)

Das duas uma, ou tenho imensa gente e nem sei a quem ligar. Ou não terei ninguém, que ninguém estará disponível. Vamos ver (que emoção...)

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Também é um recado para ti, amor

Depois de duas semanas de interrupção, hoje vou novamente à preparação para o parto. Sinto-me tão relaxada lá. Para além disso, como no parto da Mariana senti que só me controlei por causa das aulas, sinto mesmo necessidade de ir. Para ver se me mentalizo novamente que estarei no parto como membro activo para ajudar a minha filha a nascer. E para ir vendo aqueles exercícios de puxar, etc, com os quais na gravidez da Mariana já me sentia tão à vontade (e só pratiquei uma vez, porque não houve tempo para mais).
Desta vez sinto-me menos preparada porque apenas temos uma aula por semana (embora na gravidez da Mariana, a maioria das semanas, também só pudesse ir uma vez) e porque agora já tenho que pensar na Mariana e não dedico tanto tempo a preparar-me para este parto.
Claro que o facto do Pedro não ir comigo às aulas também influencia. Sinto-me sozinha. Porque ele vai a uma aula a essa hora ( e eu já o ameacei que se ele chumba, lhe peço o divórcio...). Sinto que isto é assim um presságio de que ele não vai poder assistir ao parto. E há poucas coisas que me assustem tanto como isso. Sentir-me sozinha. Sem ele lá. Mas estou mesmo a ver que ele ou não chega a tempo, ou vai ser cesariana e ele não vai poder assistir. Se for durante o dia, já sei que ele não pedirá para sair do trabalho. Por isso rezo para ser à noite ( e porque da Mariana também foi e parece que fico mais confiante).
Imagino muita vez, as contracções a começarem, e eu sozinha. Que terei de chamar uma ambulância ou um táxi. E claro que começo logo a pensar que se me sentir sozinha, vou chorar que nem uma tontinha. Porque se há coisa que me deixa "deprimida", é sentir-me sozinha.
E num momento de magia, como é a chegada de um filho, queria sentir-me bem. Acompanhada e feliz. Já não bastam as dores...

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Preocupa-me

o facto da minha princesinha daqui a 15 dias fazer 3 anos e eu não poder planear uma festa. Para o infantário vamos levar apenas um bolo (pão-de-ló, porque são crianças pequenas) e lembranças para os amiguinhos (ainda tenho que decidir o quê, e se eu não estiver a D. I. ou o Pedro irão lá).
Como ela faz anos a uma terça-feira, se ainda/já não estiver na maternidade espero pelo menos comprar um bolo para lhe cantar os parabéns nesse dia. No fim de semana seguinte gostava de fazer-lhe uma "mini festa da Dora", como ela me pediu. E sinceramente, neste momento sinto-me mais stressada com esta indecisão que propriamente com o parto.

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segunda-feira, junho 16, 2008

A 15 dias do terceiro aniversário

A minha filha mais velha está tão linda, tão feliz, tão meiga, tão sorridente, que até me esqueço que a chegada do aniversário dela me deixa sempre nostálgica. Porque o tempo passa rápido demais, porque muitas vezes não aproveitamos tudo o que devíamos, do seu crescimento. Mas este ano é diferente. Estou a adorar vê-la menina e acho que só uns dias antes me vai dar essa nostalgia. Também porque sei que em breve terei um bebé cá em casa e é bom ter duas crianças em fases diferentes.
De qualquer maneira até (me) estou a estranhar ainda não me sentir nostálgica.
(E a minha filha está numa fase tão linda, tão linda).

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Retrato dum final de dia a três

Cheguei há pouco e estou deitadinha, com uma "carrada de magnésio em cima".
O Pedro já deu banho à menina e fez o jantar.
A Mariana corre, canta e grita, feliz.
A Matilde delicia-me com os seus pontapés.
E eu estou tão quietinha que nem respiro para não ter contracções.

Adenda- Era disto que eu precisava. Como há 3 anos (faz precisamente hoje), grávida da Mariana. Mas até de banhos de imersão estou proibida (e o resto graças ao rico maridinho também já tive hoje...)

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A saga continua

Já nem se pode dormir a sesta. Acordei com dores, pois claro. Agora às 4 h vou ter que "dar ao dedo" e espero aguentar-me. Isto está duro (sim, duro é a palavra certa, com tantas contracções).

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Contracções?

Quando me levantei esta manhã, senti uma dor aguda tipo contracção. De repente a dor começa a aumentar de intensidade e tive muita dificuldade em arranjar-me e tratar da Mariana. Era como se fosse uma contracção, mas sem interrupção. E doía mesmo muito. Tomei a medicação e fui à casa de banho e a dor foi aliviando. Agora, tive novamente a mesma dor mas com uma duração muito mais limitada. Logo mais à noite, se isto continuar, vou ao obstetra.
Ai, ai, ai, a minha vidinha ( contracções eu já tenho muitas, mas Sábado e hoje, a dor foi assim para o violenta. Ainda tenho que a aguentar mais duas semanas. Mas cada vez que isto me acontece, vejo o caso mal parado...)

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Destes dias






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Desta semana

Agora que estou mesmo a precisar de descanso, é que começa a roda viva novamente. Amanhã não será com certeza, um bom dia. Ai, ai.

domingo, junho 15, 2008

Do avô

A Mariana agora para comer a sopa, vai "dando" uma colher para a prima E., outra para a prima H., outra para a prima C., etc.
Quando no meio das colheradas, ela lá vai dizendo: "Esta é para o avô do céu. Esta é para o avô Emído", eu não podia ficar mais feliz. E o melhor, é que ela percebe que ele faz parte da família, embora nunca o tenha conhecido.

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Deste domingo

E hoje foi o segundo dia do aniversário do puto. Sim, porque nós vamos a aniversários que mais parecem casamentos. (A tia I. que é das melhores cozinheiras que conheço, tem um problema com as quantidades... E para o padrinho não andar a comer sobras o resto da semana, nós fazemos o sacrifício...)
Foi uma tarde muito bem passada. O que nós nos rimos...

(Este fim de semana foi produtivo em almoços e jantares. Sexta feira em casa da cunhada Raquel. Estava delicioso, como sempre. Ontem e hoje em casa da tia. Coitada da Matilde que teve que dividir o espaço com o meu estômago...)

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Não, o meu marido não é louco, eu é que estou a delirar

Deu banho à Mariana enquanto eu ainda dormitava, tal como fez ontem (Boa pai. Espero que tenhas ido buscar a escova de aço, que a criança ontem depois da festa parecia que não tomava banho hà 15 dias. E não estou a exagerar).
Seguiu-se o ritual da escolha da fralda ("Anani ananão, ficas tu e eu não" enquanto escolhe a que ela quer e que é sempre a que tem o mesmo boneco. Claro que temos que a enganar e fingir que lhe estamos a pôr aquela que ela escolheu, pondo outra por baixo, porque ela quer sempre confirmar. Senão deitávamos meio pacote de fraldas para o lixo, por causa do boneco).
E milagre, o Pedro escolheu-lhe a roupa, a condizer, sem me pedir opinião. E pelo segundo dia consecutivo (acho que me está a tentar provar que posso ir para a maternidade à vontade, que ele dá conta do recado. Sim, porque ele sempre fez tudo, menos escolher a roupa dela).
Depois de uma conversa, tipo "és mesmo batoteira, sais à tua mãe" (sim, o papá Pedro faz estes comentários lindos...) vira-se para ela enquanto ela lhe foge:
-"Sua maluca. És uma maruca. Queres ser uma maruca cozida?" (??????)
-"Sim, eu quero sê uma maluca cuzida."

(A sério que não é louco. Eu é que estou a delirar...)

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Todos os dias se comprova mais

A Pamela Anderson ao meu lado, parece uma menina de 13 anos.

(A mana Rita diz que pareço da Etiópia, que "só se vêem mamas e barriga". A cunhada R. diz que parece que tenho silicone. A M. diz que arranjo sempre maneira de no Verão andar "toda boa". O Pedro faz uns comentários que não posso dizer aqui. E eu já não me lembrava que isto crescia tanto. Ou se calhar na gravidez da Mariana não cresceu assim tanto).

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Esta noite

Se a miúda não nasceu esta noite, provavelmente agora só lá para as 60 semanas.
(Contracções dolorosas a todo o instante. Confesso que já estava um bocado desesperada. Acordei agora, como se nada se tivesse passado durante a noite. Não percebi...)

(Será que a miúda decidiu mudar de posição? Oh, espero que tenha sido apenas isso.)

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Dos gestos às palavras

Logo pela manhã:
-" Mamã, gostas da Maiana?"
-" Gosto muito, filhota."
-" A Maiana gosta da mamã."

À noite:
-" Mamã, amas a Maiana?"
-" Amo muito, meu amor."
-" Maiana ama a mamã."

Querem ver que lhe deu uma crise de romantismo? Eu estou sempre a dizer-lhe que gosto muito dela e que a amo muito, mas ela não é muito dada a isso. Normalmente é mais de dar mimos...

Das dores

Hoje, depois de uma vida social activa (aniversário do afilhado D.), começaram as contracções dolorosas. E eram tão seguidinhas que eu já não me lembrava que doía assim ( e confesso que naquela altura, pensei que só quem já não se lembra das dores que se passa no parto, é que se mete noutra igual... Ainda bem que a minha memória é selectiva.)

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sábado, junho 14, 2008

34 semanas

Chegámos hoje, a uma meta importantíssima. A partir de hoje, todos os dias que passarem a mais serão uma dádiva, com certeza, mas a meta das 34 foi alcançada. A minha menina a esta altura estará com certeza, forte e apta a enfrentrar este mundo.
Claro que ainda se vai aguentar até às 35 (assim espero) e para a semana estarei aqui a escrever sobre o nosso percurso até lá. Mas hoje, às 34 semanas de gravidez, estou muito, muito feliz.

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sexta-feira, junho 13, 2008

E porque na minha família há mais engraçadinhos sem ser o Pedro...

a minha tia ligou-me e eu só ouvia o meu padrinho por trás a dizer qualquer coisa.
O que é que ele queria? Queria dizer-me que amanhã podia ir à festa do meu afilhado à vontade, porque ele tinha lá Cheltox (Publicidade. É assim que se escreve?) para matar as carraças...

Conclusões:
- Ainda gozam com a grávida, mais grávida da família e arredores
- O meu padrinho também lê (os disparates que se dizem n) o meu blog

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Do que me apetece comer

Gosto tanto de fruta de Verão, mas tanto, mas tanto, que devoro pêssegos, nectarinas, meloa, ameixas, cerejas, etc.
A D. I. acabou de chegar ao pé de mim com um sacado de ameixas (quentes) acabadas de apanhar. Diz que não apanha mais porque tem medo das cobras ( e eu não?). Já tenho o que comer toda a tarde. (Até me vai subir a tensão. Eheheh)

(E confesso que a escassez de fruta, (e do pão, pois claro)
era a única coisa que me estava a preocupar realmente com esta paralisação. Embora estivesse convicta que as senhoras dos mercados teriam frutas para estes dias. E a minha sogra tem laranjas. A minha mãe tem ameixas, pêssegos e nectarinas. Acho que estava safa...)

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Deste calorzinho

Hoje tenho sentido que ando a cair. Deitei-me e medi a tensão: 95/45 (no Verão é muito normal ter 80/40, por isso já estou habituada). A somar a estas tonturas, uma miúda que parece querer sair-me da barriga através da pele. Esperneia por todo o lado e estica-me a barriga ao máximo.
Mesmo assim, adoro o calor. Eu até podia viver em países tropicais (sem as tempestades, pois claro).
Antes a cair, do que vestida até ao pescoço. Disseram-me que amanhã já piora o tempo, é verdade?
Não quero, não quero, não quero.

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Este post é para lerem. Sim vocês que se estavam a queixar que eu escrevia muito de cada vez e que às vezes só liam na diagonal

Pois bem, amanhã é para ir ao aniversário do puto. Eu já sei a ementa e se fosse a vocês, não faltava. Para ter a certeza que vêem tudo o que eu escrevo com atenção, não vos darei o recado sem ser por aqui.

(Tenho a sensação que vou "apanhar" alguém. No outro dia o meu marido e a minha própria irmã queixavam-se que às vezes só sabiam das novidades pelo blog mas como eu escrevia muito de cada vez, tinham que o "ler na diagonal". Claro que eu já sabia que o Pedro fazia isso, porque quem só ouve o que eu digo na diagonal, melhor o fará a ler. Mas a minha própria irmã?
Pois bem. Amanhã só vão à festa do meu afilhado, se lerem isto. Eheheh)

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Tudo planeado

Depois de uma noite de insónias (sim por agora, sempre que tenho que me levantar muito cedo, não consigo dormir de noite) cheguei à conclusão que dia 4 era mesmo um bom dia para ir para a maternidade. Dia 4 ou 5, nasceria. Saía dia 7. Vantagens: estaria a fazer as 37 semanas (nada de bebé prematura) e seria à 6ª feira, e a família podia visitar-me ao fim de semana.
Ouviste Matilde?

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quinta-feira, junho 12, 2008

12 de Junho de 1970

"Precisamente na noite de Santo António, há 37 anos, cruzava-se o destino dele com o dela. Conheciam-se. E não mais se separaram. Hoje existo porque este amor exemplar cresceu e deu frutos. E esta noite é sempre muito especial para mim. Parabéns papá e mamã. Obrigada por me terem ensinado o que é realmente amar." 12 de Junho de 2007

Foi há 38 anos, que os meus pais se conheceram. A história dessa noite, contada pelo meu pai, sempre me fascinou. E foi assim que Santo António passou a ser o meu Santo favorito. Por ter "unido" os meus pais. Por a história deles ter sido até hoje a mais bela história de amor que alguma vez conheci. Esta noite é mesmo especial para mim.

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Finais de tarde

O pôr do sol mais bonito que conheço (e que não trocava por nenhum outro), é o de casa da minha mãe. Deitar-me no relvado ao fim do dia, é das coisas que mais me dá prazer na vida. Então se acompanhado por boa comida e boa companhia, arrisco-me a dizer que não há nada melhor que desfrutar daqueles momentos.
Senão vejamos: grávida da minha segunda filha, na companhia da minha filha mais velha, do meu marido e do resto da família, com um sol fantástico de final de tarde e de bem com a vida, que mais posso querer?

(O segundo melhor pôr do sol que conheço é o Alentejano. Nas planícies, ao final duma tarde quente. Sou apaixonada pelo Alentejo, principalmente nos finais dessas tardes solarengas.)
Estou feliz, nota-se muito?

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A um passo dos 3 anos

O sorriso e a meiguice (constantes) da minha filha mais velha, derretem-me. Estou apaixonadíssima.

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Com este calor

Vou ali um bocadinho e já volto (e apetece-me tanto...)

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Do sling

Eu não disse que ficou lindo? (Riscas 9/ Rosa)

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Esta é para ti amor, ou eu também posso dizer piadinhas como as tuas

A minha filha tem uma perdição por espantalhos. Todos os dias me "obriga" a ir à horta do infantário para ver o espantalho. Delira cada vez que vê algum outro espantalho. Acho que é por isso que adora o pai.
Tenho dito. Eheheh (Olha lá amor, esta é por aquela gordura, etc.)

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Mais uma saída dele

-" Então, mas como é que essas calças ainda te são largas?"

Nem quero aprofundar muito o que é que ele pensa em relação a gravidez, gordura, etc. Ele deve achar que só porque tenho uma barriga monstruosamente grande, tenho que ficar gorda. Homens.

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Praia

Depois de ler vários blogs de mães que têm filhos da idade da Mariana, a ter que decidir se os filhos vão à praia ou não pelo infantario, fico feliz por só ter que decidir isso para o ano. Por enquanto, a praia será lá no infantário com umas piscinas. E não é que não me importo nada?

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Cinema VIP

Quinta-feira passada fui ao cinema ver "O sexo e a cidade". A aproveitar o facto de irmos para uma sala Vip com comidinha e tudo, e pensando que provavelmente tão depressa não poderia dar-me a esses "luxos", lá fui com a mana Vera. Encontrámo-nos com os ex-colegas de trabalho dela (sim, havia dois espécimes masculinos). Comemos muito bem e estivemos altamente "esparrameirados" em cadeiras que obedeciam às nossas ordens.
Confesso que poucas vezes vi a série em causa, mas vi as suficientes para conhecer a história, as personagens e não me sentir perdida.
Gostei. Não chorei como a parceira do lado, mas achei que foi bem ao meu estilo. Light, e com um final feliz.
Não sei se voltarei ao cinema tão cedo (não deixam entrar bebés atracados à mama, pois não?), mas esta última vez, fica na memória até surgir a próxima oportunidade.
(Obrigada papá Pedro, por teres ficado com a piolhica).

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Deste bloqeio

Não fui a correr para as bombas. Como já disse, passei por duas na autoestrada, ainda com combustível e decidi não parar. Não que tivesse o depósito com muito gasóleo. Mas achei que não devia ir a correr. E não tinha nenhum truque em mente. Talvez as hormonas/felicidade/fase cool tenham tido um papel importante nisto. Ou seja, ando nas nuvens com esta princesa que trago dentro de mim (e com a outra que está/é um espectáculo de meiguice). Os dias têm sido espectaculares, ou então sou eu que os tenho vivido/olhado de outra forma. Com mais calma, paciência e muita vontade de aproveitar este estado de graça e este sol. Nem o facto de uma rotina com trabalho e horários, ter voltado, me leva este sorriso nos lábios.
Claro que, ainda do bloqueio, não concordo com muita coisa, e temia pela minha frutinha e pelo pão (mais por este último, que já estava a ver o Pedro a impingir-me o feito por ele, na máquina. Credo. Lol). Mas sinceramente ainda não estava preocupada. Acho que o alarmismo geral também levou a esta "seca".
E quem é que se ficou a rir? A Galp (claro que as outras vão já atrás) que já aumentou os combustíveis em mais um cêntimo. E isto sim, isto preocupa-me. Começo a ter a sensação que andam a brincar connosco.
Olhem lá, ó senhores das gasolineiras, não querem aumentar todos os dias um cêntimo e assim escusamos de ter surpresas todos os dias? Até mete nervos...

Adenda- E claro que ganhámos muito com isto tudo. Para além do stress de toda a gente, pagamos mais pelos combustíveis e como se não bastasse, agora aumentam também todos os bens de consumo que se estragaram. Assim, sim...

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quarta-feira, junho 11, 2008

Agora sim

A mala do primeiro dia (com as minhas coisas e as da Matilde) está pronta.

(A lista de contactos para dar ao papá Pedro também, tal como as "dicas como tratar da bicha de manhã sem stressar", assim como "pequenos recados" e "como preparar a mala da segunda-feira para a escolinha").

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Novidades da D. I.

A D. I. está imparável. A última dela...

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A queimar os últimos cartuchos

E com o aproximar das 34 semanas, voltámos aos dias atribulados. Será que eu fui a única que não vi Portugal jogar?

(Eu sou corajosa. Passei por duas bombas de combustível sem ninguém e não parei para abastecer. Ainda não entrou na reserva...)

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Apenas constatações

As gasolineiras que estavam às moscas por causa dos boicotes, estão agora com os stocks em baixo. Não há fome que não dê em fartura.

(Belas campanhas de marketing, que ainda se fazem no nosso país).

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Agora sim

Eu agora, à medida que a barriga cresce, é que me vou sentindo mais gira.
Sim, porque na gravidez da Mariana sentia-me gira porque estava grávida. Nesta gravidez, só há bem pouco tempo é que comecei a sentir-me bem com esta barriga. Primeiro porque era difícil distinguir se era barriga de grávida ou gordura. Mais tarde porque o stress do tempo que não passava, também não ajudava. E as roupas invernosas também não. Agora sim. Sinto-me bem com esta barriga enorme (não sei onde é que vai parar a crescer desta maneira. Já vamos em 94 cms).

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O sol, a praia, a piscina e o tempo juntos também ajudam

Estes dias têm sido demais. Temos estado juntos, felizes e a prepararmo-nos para receber o 4º elemento da família. Estou muito, muito feliz. (A Mariana continua um doce, o papá Pedro continua um mimo e eu até estou uma grávida muito gira).

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Frases que nos deixam a pensar

O meu médico, na última consulta, disse-me uma algo que me deixou a pensar:
-" Com os problemas todos desta sua gravidez, se eu não tivesse uma visão diferente de muitos outros obstetras, já me tinha livrado de si. É tudo muito bonito, quando está tudo bem..."

E é bem verdade. Se fosse outro já se tinha descartado de mim, enviado para ser seguida num hospital. O que ele me queria dizer com isto, é que até é bastante liberal e assume por mim, também os riscos. E eu não sei? Se não fosse assim, também já não era meu obstetra.

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Oh Xana,

também já tinha pensado nesse dia.
Gostava que fosse dia 1 (da mana), dia 2 (baptizado da mana e anos da minha madrinha) ou dia 4 (saía da maternidade no dia dos meus anos. Havia lá prenda melhor?) ou então, se se prolongasse mais um bocadinho, dia 8 (dia do cunhado V., e com o mesmo tempo que nasceu a Mariana).
Assim, como assim, o melhor é aproveitar estes últimos tempos de grávida, barriguda. Este sol até ajuda a sentirmo-nos maravilhosas.

(Embora esta semana e para a próxima, não seja assim, de descanso por aí além. Estão de volta os dias atribulados. Ai, ai...)

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terça-feira, junho 10, 2008

Acabei de me livrar duma...

Viemos passar a tarde a casa da minha mãe. O dia está excelente e o jardim é convidativo, quando se adivinha multidões nas praias. Enchemos a piscina das crianças e levámos o "estendal" todo para a relva. Sentei-me numa cadeirinha, a aproveitar uma sombra e o Pedro estava atrás de mim:
-" Tens aqui um sinal tão grande nas costas."- enquanto se levanta e começa a mexer.
- " Está quieto que isso magoa-me."
Quando fomos a ver, não era um sinal, era uma carraça, enorme, e já me estava a morder. Espero não ter febre. De qualquer maneira, se tiver, já sei do que é.
(O Pedro hoje, foi mesmo o meu herói. Ainda bem que o meu marido ainda olha para mim. Eheheh)

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Apostas de quando nasce a Matilde

Tal como na gravidez da Mariana, todos lá em casa, apostaram em datas para o nascimento da Matilde (da Mariana eu fiquei mais perto, disse dia 2 e ela nasceu dia 1). Desta vez escolhemos com uma margem de 3 dias. Assim sendo:
21 a 24 de Junho (35s/35s+2)- tia Vera
24 a 26 de Junho (35s+2/35s+4)- Avó Lurdes
28 a 30 de Junho (36s/36s+2)- Eu mesma
1 a 3 de Julho (36s+3/36s+5)- tia Rita (é capaz de acertar... Da Mariana disse que ela não nascia, que a tinham que ir "buscar" no fim da gravidez, mas desta vez é capaz de ficar mais perto)
4 a 6 de Julho (36s+6/37s+1)- papá Pedro (sonha, sonha... Parvalhão, deve querer que eu passe o dia dos meus anos na maternidade. Ah, não, já sei. É por causa do europeu...)

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Enorme

Já não deve faltar tudo para eu precisar dum carro-de-mão para "levar" a barriga.

(As secrecções pararam...)

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segunda-feira, junho 09, 2008

Ui que medo

Acabou de me sair uma secrecção, tipo clara de ovo, agora quando fui à casa de banho. Mas pela quantidade e cor, não me parece tratar-se de rolhão mucoso (isto das segundas gravidezes tem que ter algumas vantagens). Pelo sim, pelo não, vou deitar-me e esperar que passe.

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07/06 vs 07/07

Desde que me casei, que quase todos os anos, me ligam no dia 7 de Junho a dar os parabéns pelo meu aniversário. É o que dá, casar a 7 de Junho e fazer anos a 7 de Julho.

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O meu final, não são as 40 semanas

A minha prima F. ligou-me para me dizer que estava confiante que se aguentámos até agora, que acha que a gravidez da Matilde, chega ao final. Eu estava a achar estranho, pensava que ela estava a dizer às 40 semanas. Até que ela disse:
- " Vais ver que chega às 36 mais uns dias".
Ah, assim está bem, ao meu final...
(Ligou também para dar os parabéns de aniversário de casamento. Obrigada, F., nunca te esqueces)

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Afinal não é só o Pedro que tem sentido de humor

A minha madrinha ligou-me para me dizer que o meu tio acha que a Matilde não queria andar em pé e por isso, sentou-se.

Uma colega de trabalho, disse-me que o melhor era me atarem de pernas para ao ar. Perguntei-lhe porquê:
- " Então, pela boca, ela não nasce..."

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Dos restantes preparativos

Penso que não nos falta nada a não ser esterelizar (chupetas, biberãos, discos de silicone e peças da bomba de extracção) e levar o ovo e o carrinho a limpar na loja onde comprámos, que fica como novo. Queremos ainda mandar limpar os nossos carros, mesmo em condições, que bem precisam (e a ver se não nos esquecemos de carregar o ar condicionado).
Falta fazer a cama e montar o mobile, que será só na altura.

(Faltava comprar os presentes para elas trocarem, mas já tratámos disso. Acho que a Mariana vai gostar muito de dar e de receber :) )

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Balanço dos preparativos- mala da maternidade

A minha mala para o primeiro dia estava preparada, caso tivesse que ficar internada. Para a Matilde não valia a pena preparar quase nada, porque ainda era muito cedo e se nascesse não precisaria de praticamente nada.
Agora com o tempo a passar, vou preparar a mala, não só do primeiro dia, como dos restantes. Quero tê-la pronta por volta das 34 semanas, ou seja, no final desta semanas estará tudo preparado à espera que ela queira nascer.

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domingo, junho 08, 2008

Do aniversário de casamento

O dia de aniversário de casamento (e hoje), foi bom demais. Tanto que o Pedro me disse:
- "Até me soube a férias."
Claro que o sol foi o nosso principal aliado...

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sábado, junho 07, 2008

33 semanas


Próxima meta: 34 semanas.
Não podia estar mais feliz.

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Há 5 anos, meu amor...



eu dava-te o meu coração, para a eternidade.
"Até que a morte nos separe".
Parabéns para nós.

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sexta-feira, junho 06, 2008

Das manas


Nunca se esquece da mana. E ela já entra em todas as brincadeiras. Exige que eu lhe "dê balões" e fala com ela e dela, a toda a hora. Acaricia a barriga todas as noites e canta-lhe uma canção. Dá-lhe beijinhos. Esta fase está concluída com sucesso. Quanto à próxima, logo se verá.

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Afinal havia mais

Já à tarde/noite comecei a sentir uma ligeira dor na axila esquerda (contrária à do nódulo). À noite, antes de me deitar aquilo começou a doer a sério. Agora mal consigo mexer o braço. Dói-me, e tenho um mini "nódulo" novo (com certeza estava com ciúmes do outro lado).
Diagnóstico do Pedro: um pêlo encravado. E é bem capaz de ser, mas não vejo lá nada e dói que se farta.
(Ah, e acordei meia constipada. Mas isso também já andava a ameaçar. Mas sinceramente aquele 32 + 6 da barrinha acho que compensa isto tudo. Estou feliz.
Sim, sim, mesmo estando eu, com uma miúda sentada dentro de mim, com um nódulo de cada lado, toda "ranhosa" e com uma barriga de metro, sinto-me como há muito não me sentia. Muito optimista e pronta a aproveitar muito bem, esta minha gravidez.)

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Há coisas...

E só de pensar que às 22 semanas ela estava de cabeça para baixo e bem encaixadinha...

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Preciso mesmo,

de mezinhas e afins, para tentar fazer com que esta miúda dê a volta, e volte à posição cefálica. Alguém que conheça alguma? Please.

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Agora muito a sério

Claro que mesmo com esta felicidade toda com que ando desde que passei a barreira das 32 semanas e depois da eco mamária demonstrar que não era nada grave (sim, porque os sustos também nos fazem ver as coisas doutra maneira) estou preocupada. Muito preocupada. Porque tenho noção que o parto prematuro está ainda em eminência. E porque agora sei, que pior que isso, é passar pela dilatação toda e ter que ser uma cesariana. Porque como já numa primeira vez fiz a dilatação tão rapidamente, provavelmente nesta também não dará tempo para pensar se é cesariana ou não. E eu não queria mesmo cesariana. Bem sei que não serei a primeira, etc. Mas não estou preparada para isso. Só pairam problemas na minha cabeça. Como vai ser a amamentação, etc. Estou mesmo preocupada. Mas esta cachopa está louca?

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Pensei que seria apenas mais uma consulta monótona, mas enganei-me

Só fiquei mais surpreendida porque ainda 2º feira ela estava atravessada mas com a cabeça na direcção certa. E ainda por cima, ainda esta Terça-feira tinha sido observada no hospital. Pensei que esta consulta não me trouxesse novidades. Enganei-me.

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Não sei se ria pou se chore ou o que mais me vai acontecer nesta gravidez

Entrámos e a assistente mandou-nos sentar, enquanto o Dr. estava a preparar a sala de observação. Só o ouço no gozo:
- "Olha, a Patrícia que tem a bebé transversa e como tal já pode pular e trabalhar 10 horas seguidas, por dia. Como está transversa, não nasce."
Ele estava no gozo, porque na segunda feira depois da eco, fui pedir-lhe para me diminuir a medicação, porque supostamente se ela estava atravessada, não nasceria. (Claro que eu sei que o desencadear do trabalho de parto não tem nada a ver com a posição do bebé, mas fiz-me de burrinha para ele me deixar diminuir a medicação).
Assim que me viu, começou logo a dizer que eu estava com um sorriso rasgado. Que estava diferente. Até estava mais bonita.
Mediu a tensão, etc e passei à observação. Eu já tinha notado que a barriga desde terça feira tinha descido e que a Matilde estava mais do lado direito mas nunca pensei ouvir o que ouvi a seguir. A criança decidiu passar a posição pélvica. Ou seja, está sentadinha. O que vale é que eu ando tão feliz por ter passado as 32 semanas que reagi bem. Mas disse-lhe que não queria um parto normal com ela sentada (se sou estreita para um bebé cefálico, o que não será com um sentado). Mas que também não quero uma cesariana. Ele riu-se e perguntou-me o que queria, então.
Falou-me da possibilidade de desencadear o trabalho de parto e depois ter mesmo de ser cesariana. E acreditam que eu estou tão estupidamente feliz, que nem estava a imaginar bem a coisa.
Falámos sobre as próximas análises, próxima consulta e sobre parto humanizado, doulas, etc. Aconselhou-me a ler um livro sobre estes temas e disse-me que era bom que fosse à próxima consulta das 35 semanas +5 dias. Diz que antes das 34 nem pensar e que mesmo depois disso, um bebé muito pequeno me vai dar muito mais trabalho futuramente e muito mais desgaste. Assim sendo, não me deixou retirar a medicação, porque embora ela esteja sentada ainda pode virar e se eu entrar em trabalho de parto, ela nasce de qualquer maneira. Mantem-se as recomendações (e o colo do útero continua molinho mas não evoluiu mais).

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quinta-feira, junho 05, 2008

Ensina cada coisa à criança

Tem a mania de imitar aquelas palavras que ela acha que são "dispaátes" (disparates). Asssim, não lhe escapa um "fogo" ou "caraças", que cá por casa não vamos além disso. Começa logo a imitar e a repetir. Claro que fingimos que não ouvimos e não damos importância até que se canse (às vezes, claro que temos que "fugir" para nos rirmos quando a "coisa" lhe flui naturalmente.
Agora adoptámos uma estratégia que também resultava nesta fase, com a Helena. Dizemos uma palavra estranha e ela imita-a. Tipo, australopiteco. E lá está ela vezes sem conta até se esquecer:
-" Talopitéco, talopitéco, ..."- enquanto se ri com aquele sorriso lindo.
Ontem eu fui a uma consulta e eles foram levar-me. Quando cheguei, andava ela a gritar:
-" Óácóbama, Óácóbama,..."(Orako Bama)
Tão doido é o pai, como a filha...

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A última dela

Quando quer muito uma coisa:
- "Mamã, vá lá."- enquanto me faz charme com a voz e com o olhar.
Irresistível (às vezes, claro).

(Conhece-me tão bem esta minha filha).

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Analisando apenas as relações directas (sem contar com os apêndices)

A minha mãe só tem irmãs, filhas, netas e da parte do marido só tem sobrinhas e sobrinha neta.
O meu pai só tinha irmã, filhas, netas, sobrinhas e sobrinha neta.
O meu avô só tem filha (mas teve um filho), netas e bisnetas.
As minhas filhas só têm irmã, tias e primas.
Eu só tenho cunhada, irmãs, tias e filhas.
E acreditam que gosto assim? (E eu agora podia começar a divagar sobre o mundo ser das mulheres, etc e tal, mas quando penso nos (poucos) homens da minha vida (pai, avô e marido), vejo que afinal, alguns até fazem falta. Eheheh)

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Tias de Portugal, que é como quem diz, tias da Mariana e da Matilde

Ai de quem se atreva a oferecer mais o que quer que seja às minhas filhas. Roupa ou brinquedos. Principalmente estes últimos, de grandes dimensões (Do you known what I mean, mana Vera?). É que a capacidade cá de casa atingiu o seu limite (tal como a minha de andar todos os dias a colocar peças e pecinhas nas caixas certas, etc). Estamos entendidas?
(Soluções? Comida, fraldas, passeios, mimos, balões. Quanto muito, livros de tamanho standard. Querem mais?)

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Consulta

Hoje é dia de consulta. Vou ver a piolhica, novamente. Mas antes disso, ainda tenho um dia pela frente. E tanto que fazer. Ai.

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quarta-feira, junho 04, 2008

Fotos da 30ª, 31ª e 32ª semana


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Só pelos sublinhados do post dá para ver que o médico não estava no seu perfeito juízo ou então deviam ser todos assim (ainda não decidi)

Depois do cansaço extremo que tenho sentido, e depois de me terem dito que os meus olhos denunciavam muito cansaço e que parecia que estava dopada, decidi averiguar donde podia vir esta sensação de "parece que fui atropelada por um camião". Medi as pulsações que estavam altíssimas. À noite medi a tensão e as pulsações. A tensão baixinha como sempre (uma das vezes 97/45), e as pulsações sempre acima das 100. Daí a sensação do coração acelerado, que tenho sempre que me sinto mais cansada. Sabendo que a hemoglobina/eritrócitos também não estão famosos, decidi ligar para o saúde 24. Enviaram-me para a urgência do hospital, porque na gravidez e com esta taquicardia, era melhor ser vista. Eram 11 e tal da noite e como o Pedro tinha que descansar e a Mariana também, decidi ir sozinha.
Depois da triagem e duma espera infinita (mesmo com o fax enviado pelo saúde 24) lá entrei para o consultório. Um médico novo, nortenho,(que até nem era feio de todo, que nós temos olhos na cara é para isso), atendeu-me. Expliquei-lhe que não sentia um cansaço normal. Que parece que estão 50 kgs a fazer-me força nos ombros e no peito. Que até deitada me sinto assim.
Quando lhe digo o que estou a tomar, começa a perguntar-me se sei para que é um dos medicamentos que o obstetra me prescreveu. Respondi-lhe. Manda-me passar para a marquesa de observação e vai ao simpósio ler sobre o medicamento. Observa-me, com o toque mais cuidadoso que alguma vez me fizeram. Quase não senti. Ouve o coração da Matilde e pergunta-me porque tomo aqueles medicamentos. Falo-lhe das contracções, etc, e ele diz-me que tenho realmente o útero muito curto e amolecido. Mas acha que como estou a chegar às 33 semanas e como nunca me viu antes para avaliar a evolução, que não é grave. Que devo fazer repouso mas do tipo, parar quando me sentir cansada, não andar de carro e "eventualmente não ter relações". Que acha que na minha profissão até devo trabalhar porque preciso mesmo de trabalhar (dito pelas palavras dele), com muita moderação. Que reparou que sou uma pessoa muito ciente deste processo todo e como tal posso avaliar até onde devo ir. Pôs-se ao meu lado a olhar com os olhos esbugalhados e um sorriso estranho que não consegui desvendar.
Entretanto enquanto me vestia, ele foi falar com uma médica mais velha. Chega ao pé de mim, com um ar triunfante, a dizer que o tal medicamento já não era do tempo dele porque tinha efeitos secundários e já não se utilizava muito. Que um dos efeitos era mesmo a taquicardia. Que não me retirava o medicamento porque o meu médico é que tinha que avaliar o benefício/risco. Mas que por ele, como estou a chegar às 34 semanas, devia parar tudo. Que não devia tomar uma dose tão grande de magnésio e que daí também vinha o cansaço de certeza. Parecia um puto a falar com entusiasmo do outro medicamento, que esse sim, era do seu tempo.
Disse-me que tinha que dormir no mínimo 9 horas e que tomasse alguma coisa para não ter insónias. Eu disse-lhe que já tomava muita coisa, e ele começou a dizer que o magnésio não era medicamento, era um sal, etc...
Mandou-me tomar o diazepam 5 mg. Ri-me (se ele soubesse que eu com 2,5 mg dormia 2 dias seguidos...) ou então o Valdispert. Quando me ri novamente, começou dizer que se calhar não me ia fazer nada.
Recapitulou tudo. E olhava para mim com um olhar que não consegui decifrar bem se era do tipo: " estás cansada aguenta-te que a gravidez é isto mesmo", se do tipo "vou continuar a conversa que assim não tenho que atender mais ninguém e não faço mais nada", ou ainda "depois daquelas velhas gordas que atendi primeiro deixa-me lá aproveitar para falar com alguém da minha faixa etária."
Juro que saí de lá com o mesmo cansaço. Mas com a ideia de deixar de tomar aquela porcaria de medicamentos que mal me deixam falar, andar ou respirar.

No fim disto tudo chego à conclusão que:
- O meu cansaço, tal como eu desconfiava vem dos efeitos secundários dos medicamentos, os quais supostamente já nem preciso
- A miúda estar atravessada não quer dizer que não entre em trabalho de parto e não tenham mesmo que a "ir buscar" (grande novidade que ele me deu)
- Se a minha filha nascer às 34 semanas, não faz mal (palavras dele)
no entanto,
- Não me importava que nunca me magoassem e fossem assim tão cuidadosos, como ele foi
- Ser observada por um médico novo e mais apresentável, é melhor que por um velho
- O médico era doido e não devia estar no seu juizo perfeito, ora parecia um cachopo, ora punha um ar sério de médico respeitável

Saí de lá sem saber se ligava ou não, ao que ele disse. Tem umas ideias completamente diferentes de todos os outros médicos que apanhei. Fala de outra maneira. Nem sei explicar. Só visto. Deve ser de outra geração de médicos.
A verdade é que já deixei o medicamento da taquicardia e o magnésio está a ser reduzido. O outro, o tal do tempo dele, já tinha deixado porque não me segurava em pé (e na Segunda-feira já tinha falado disso com o meu obstetra).

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