sábado, dezembro 30, 2006

30 de Junho de 2005

Faz hoje um ano e meio que iniciava o trabalho de parto embora a minha filha só faça um ano e meio na segunda-feira (eh, eh, eh).

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Da árvore

Este ano cá em casa, a árvore de Natal foi feita no fim de semana de 8 de Dezembro (contrariamente aos outros anos que é feita sempre à pressa , à última da hora). A Mariana gostou mas não se chega muito a ela. É que lá em baixo, no "sítio do costume" há uma árvore à venda que dança e canta e ela tem um medo dela que foge a 7 pés. Acho que temos árvore intacta até ao fim..

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Movimento "Deitar fora não"

Cheguei cedo a casa. O Pedro estava em arrumações. Aproveitei para escolhermos meias porque temos uma gaveta a abarrotar. Não consegui deitar fora um único par. O Pedro deitou fora 27 pares e uma desemparelhada. Mesmo assim a gaveta ficou a abarrotar.
(Claro que não foi nenhuma meia para o lixo sem eu inspeccionar diversas vezes. Eu e esta mania de não deitar nada fora. Ele chama-me "ferro velho" mas a verdade é que não sei quando posso voltar a precisar das coisas.)

Socorro, ele quer deitar fora as caixas, que vieram com as prendas todas e até já me sugeriu que desse uma volta na gaveta do lingerie. Nem pensar.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Os nossos Natais

Invariavelmente desde que me lembro que o nosso Natal é passado com quase toda a família. Os maridos das minhas tias ou não tem mais família ou têm uma família pequena que também passa connosco. Apenas no ano que o meu pai faleceu não foi em nossa casa mas em casa da minha madrinha, irmã dele. Costumam passar connosco também uns amigos que nos adoptaram como família e a quem recebemos todos os anos de braços abertos. O Natal já nem seria igual sem eles.
No dia 24 a cozinha enche-se de doces, o forno a lenha é aceso, a árvore fica repleta de presentes e a partir da tarde lá vão chegando as ajudas para preparar o sempre presente bacalhau (e caras de bacalhau para quem gosta, pois claro) e as couves. O Forno assa o cabrito (o perú foi substituido já há alguns anos) que é deliciosamente acompanhado por grelos e arroz de miúdos. Se esta ementa é já tradição, nos doces nunca faltam as filhós, as broas, o bolo rei e outros doces menos natalícios.
Somos sempre entre 25 e 30 pessoas (alguns primos já casaram e vão ano sim, ano não). Jantamos na "cozinha das festas" e subimos depois para a sala quantinha, acolhedora e com "cheiro a Natal". Onde não faltam as músicas dedicada à época, as brincadeiras das crianças (e dos adultos, a do Manel é famosa) e o nosso famoso espectáculo de canções. As mulheres e crianças cantam, os homens assistem (e comentam...).
À meia noite chega o Pai Natal, bate à porta(muito moderno),brinca um pouco com as crianças, deixa o primeiro presente e sai despedindo-se com o famoso "Oh Oh, Oh". Começa então a correria aos presentes (até os adultos recebem uma lembrança) e durante cerca de uma hora, olhamos, comentamos e brincamos com as novas aquisições. Conversamos mais um pouco e depois vão saindo aos poucos até ficarmos a sós. Onde trocamos nós (a minha mãe, irmãs, sobrinha, a Mariana. o Pedro e eu) os nossos presentes e rimos com as histórias de cada um (sim, porque cada presente tem uma história). Cansados, despedimo-nos e vamos dormir (dormimos também em casa da minha mãe nessa noite). Durante a noite cada um deixa o seu sapato e aparece lá de manhã um presente "deixado pelo Pai Natal". Este ano preparamos um lanche para as renas e para o Pai Natal que a Helena de manhã confirmou que tinha sido comido. Ficou delirante.
No dia 25 vamos sempre a casa da minha madrinha (embora tenha memória de quando era criança ir jantar a casa da minha tia, uma das 3 irmãs da minha mãe). Almoçamos e jantamos lá. Somos 15. Conversamos sobre a noite anterior, comemos deliciosas iguarias preparadas pela minha madrinha e passamos ali o dia e noite.
É muito bom o nosso Natal. Adoro o facto de estarmos juntos, a música, a comida, os doces e o "cheiro a Natal".

terça-feira, dezembro 26, 2006

Ainda acerca de partir espelhos

Um caiu-me das mãos mas o outro tinha um dos lados descolado e assim que agarrei nele, esse lado caiu. E não era eu que me ia ver. Ia mostrar a alguém. Não sou assim tão vaidosa ;) .
Só que passo mais tempo com espelhos na mão do que a dormir... (ossos do ofício...)

De fazer inveja

Recebi (entre outros presentes muito giros) um albúm digital com fotos da Mariana desde a gravidez até aos dias de hoje. Está lindo, lindo (que presente melhor para uma mãe, ainda por cima do signo caranguejo?...).

Decreto de lei das mães de crianças em infantários de 26 de Dezembro de 2006

Quando o infantário dos nossos filhos está fechado, devíamos ficar em casa com eles (tenho dito).

domingo, dezembro 24, 2006

Feliz Natal...

para todos. Que esta noite e o dia de amanhã seja passado com muita paz junto de quem amam.

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal :
Como nos portámos muito bem este ano, queriamos pedir-te os pózinhos mágicos de descanso e saúde para os papás e de muita saúde para mim. Fico à espera que entres pela nossa chaminé, espalhes os pózinhos e te delicies com o nosso lanche, que vamos preparar (com a prima Helena) para ti e para as tuas renas. Como sou pequenina sei que me vão dar muitos presentes e não precisas de perder o teu precioso tempo a pensar num presentinho para mim. Aproveita esse tempo para levares a todos os meninos e meninas que não vão ter o amor e miminhos que eu vou receber, e distribui-lhes sorrisos, mimos, amor e se possivel, brinquedos para que pelo menos nesta noite possam ser um pouquinho mais felizes. Dá-lhes também um beijinho meu, daqueles com miminho e tudo. E um feliz Natal para ti também. Beijinhos. Mariana

terça-feira, dezembro 19, 2006

Hoje parti um espelho

É o segundo espelho que parto este ano. Será que como qualquer um deles tinha dois lados ( e eu só parti um) só vou ter 3 anos e meio de azar por cada um?

Presentes

Não fomos à festa de Natal da Mariana porque não estávamos cá. Tenho pena mas fica para o ano. Mesmo assim, deram-nos uns presentes. Para a Mariana um livro com dedicatória e para nós uma moldura feita lá, com uma foto dela vestida com um fato de Natal. Está muito gira. Adorámos.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Ana:

Aquilo que ela está a comer é broa. ;)

As 3

Tivemos a sorte de "crescer" numa família unida, equilibrada. Somos as 3 muito diferentes. Eu sou a mais velha, talvez a menos meiga mas talvez também a menos "afoita". Mais regular, menos de extremos. Cedo aprendi que tinha muitas vezes que mediar os conflitos por ser a mais velha. Raramente me envolvia em brigas. Também raramente me divertia tanto como elas as duas quando brincavam juntas. Muitas vezes se imcompatibilizaram, brigaram, como irmãs que se prezem. Mas fomos sempre muito felizes.
Crescemos e as nossas vidas tornaram-nos em adultas talvez diferentes do que tinhamos imaginado. Com a doença da minha mãe e a partida precoce do meu pai vimo-nos obrigadas a comandar a nossa vida muitas vezes sem o apoio que precisávamos. Boas pessoas e más atravessaram a nossa vida. Acontecimentos bons e maus surgem em catadupa muitas vezes sem termos tempos de gerir as nossas emoções. O tempo ou a falta dele também muitas vezes não ajuda para nos sentarmos à mesa e discutirmos se estamos e porque estamos tristes.
No dia da morte do Cirilo fomos para cima ter com a mana e ficamos as 3 a conversar como talvez nunca tinhamos feito. Rimos e chorámos. As 3. Como se unidas nada nos pudesse afectar. Desdec então sinto-nos mais unidas. Mesmo quando as más pessoas afectam as nossas vidas. Pessoas que não cresceram como nós, em famílias equilibradas e felizes.
Gostava de protegê-las e de poder prometer-lhes que serão tão felizes um dia na família que escolherem como fomos na nossa. Gosto de as ver felizes: a ela(que já conhecem) e a ela. São as minhas irmãs. Que eu quero que sejam sempre felizes. Que eu adoro ver sorrir. Porque as adversidades não nos derrubam, tornam-nos mais fortes. Às 3.

domingo, dezembro 17, 2006

Já chegámos


Chegámos ontem. Trabalhei de tarde e à noite fomos às compras. Já estava preocupada porque ainda não tinha comprado praticamente nada e o Natal não espera por mim. Assim que tivermos tempo vimos actualizar e contar a nossa semana.

domingo, dezembro 10, 2006

Vamos uns dias...

rumo ao mais norte possível de Portugal (e quem sabe até a terras espanholas). Prometemos ser breves (infelizmente passa a correr, não é?).

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Ó Sr inspecção do blogger...

acha que um homem alguma vez tinha estes desiquilíbrios hormonais da gravidez, parto e aleitamento? ;)
A verdade é que há muitos meses (atrevo-me a dizer quase anos) que o papá Pedro não escreve. No início eu era discrente destas modernices dos blogs, porque sou sempre muito conservadora, e não escrevia. Também porque tive um início de gravidez atribulado e tinha medo que alguma coisa não corresse bem. A forma de me refugiar disso era não escrevendo (e o que me arrependo de não ter no "papel" o que senti inicialmente). Agora o papá Pedro acha que o blog está em boas mãos e nunca mais quis escrever (ainda estou à espera do texto que lhe pedi para escrever para a filhota aquando do nascimento dela, para um dia ela ler).
Um dia destes e a pedido de várias famílias pedi ao Pedro para mudar isto para o meu nome (tomei o blog de assalto, eheheh. Ainda não vos tinha dito que não percebo muito destas alterações? É que dá mais jeito não perceber. Assim o papá Pedro trata disto...). E aqui estamos nós a escrever com o nome verdadeiro...

E sim, Ana e Dianamãe vou ter que pagar. ;)
Morena, Xana, Sílvia, Páginas escondidas e Anónimo foi também pelos vossos pedidos. ;)

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Férias

Estou a cerca de 7 horas de trabalho para ficar uns dias de férias. E se soubessem o quanto estou a precisar delas... (e como estou em casa da minha mãe e não consigo entrar com o meu nome, hoje sou Pedro outra vez).

quarta-feira, dezembro 06, 2006

3 anos e meio















Há 42 meses que partilhamos "o mesmo barco". Espero que possamos ser eternamente felizes.

A fralda

Passou de bá a fráuda (com direito a lingua enrolada e tudo).

Modernices

Vejam a cena: a Mariana e o papá Pedro. Vão os dois ao supermercado. Ela pela mão dele, começa a puxá-lo. Ele não percebe. Começa ela:
"Oh, oh, oh"(som a imitar o Pai Natal). Ele olha e vê na direcção deles, Pais Natais.
(aprendem mais do que nós lhes ensinamos, isso é que é. Só pode ter sido na escola...)

terça-feira, dezembro 05, 2006

Novidade

Não sei se já repararam mas agora já não assino como Pedro Costa, mas sim com o meu nome. Foi uma transferência milionária, esta do nome de autor de blog.

Já é Natal?

Já estamos em época natalícia? É que eu ainda não tinha reparado...
(Ai, o que eu gosto do Natal... É a época festiva que mais gosto. Anda lá espírito natalício, volta.)

Que dia

Se chegam as 9 horas da noite até penso que é mentira!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Constatação gravídica

Impressão minha ou é só grávidas? (No mestrado, no trabalho, na blogosfera...)

Com o Pedro:

- "Onde vamos filha?"
- "Aja" (casa)

- "Que estás a comer?"
- "anãna" (banana)

Depois de conseguir enfiar as peças do cubo gigante no sítio certo:
- "Boa filha"
Bate as palmas e exclama: - "Indá" (linda).
(Modesta a minha filha)

- " lhá lhá lhá lhá" com a entoação da "Oliveirinha da serra" (esta não aprendeu cá em casa...)

Jantares em família

Um dia, não há muito tempo, uma pessoa que me viu mais em baixo, veio ter comigo dizer-me que eu tinha que descansar mais. Que não podia ir-me abaixo. Que era o "comandante" da família, desde que o meu pai partiu ( e visto que a minha mãe é doente). Fiquei apreensiva e vi o que é que podia mudar. Reparei que dificilmente conseguiria mudar o meu estilo de vida. E pensei que talvez fosse melhor aproveitá-la bem (como alguém disse: "não faças da tua vida um rascunho, podes não ter tempo de a passar a limpo"). Passar mais tempo com quem amamos. Ou gerir melhor o tempo... Assim decidi que à 5 ª feira íamos lá jantar a casa com a mamã, manas e sobrinha. Queria sentir-nos juntas, alegres. Queria também que a mana Rita voltasse a fazer os seus bolos, as suas comidas, que voltasse a sorrir. Que vissem mais a Mariana.
Na primeira quinta feira (23/11) quando chegámos havia 2 bolos. E foi bom chegar a casa (ainda a chamo de minha casa) e sentir o cheiro a bolos acabados de cozer. Já não havia um bolo lá em casa sem ser por alturas de festa, desde que o Cirilo partiu. A mana Rita à sexta feira fazia sempre uns petiscos e uns bolinhos. Há mais de 3 meses que não acontecia.
Sei que voltou a fazê-lo com a nostalgia da saudade de tempos que jamais voltarão, mas também com a alegria de quem recorda bons tempos. Senti que estava feliz. Na semana seguinte estivemos em preparação do aniversário da Helena e a semana passada ela esteve hospitalizada. Esperemos que esta semana volte a cheirar a bolo. Principalmente agora que "é Natal". E tanto que nós gostamos do Natal...

A saga da mana no hospital

Tudo começou na segunda feira com uma ida ao SAP onde lhe disseram que era um vírus e a mandaram para casa com analgésico/anti-inflamatório. Não melhorando das dores foi ao médico de família que a enviou para o hospital. Lá fizeram um teste à urina e algumas análises e mantiveram-na em observação para ser vista pelo urologista no dia seguinte. (Prescreveram-lhe antibiótico.) O urologista chegou lá, fez-lhe perguntas e deu-lhe alta. Na quarta feira estava pior e voltou ao médico de família (sempre com muitas dores). O médico de família voltou a enviá-la para o hospital. Mesmo com a carta do médico demoram cerca de 3 horas a fazer-lhe uma colheita de sangue. Passei-me lá com uma enfermeira e ela pôs-me a falar com a médica que a iria seguir. Enquanto isso ela não comia nada desde o dia anterior (3ª feira). Depois da colheita fizeram ecografias abdominal e pélvica. Não viram nada de anormal a não ser os valores de infecção que estavam altíssimos. Pelo meio, foi vista por um ginecologista que ainda a destratou por ela estar a fazer contas de quando tinha tido a última menstruação. Decidem interná-la para observações enquanto lhe suspendem o antibiótico para não mascarar nenhuma situação. Fica a soro e com medicação para vómitos e dores. Continua assim na quinta feira. À noite pergunto à enfermeira se ela estava melhor e se achava normal não fazerem nada. Não sabiam de nada e pelo visto achava normal. Não tinham feito mais nada. Na 6 ª feira de manhã não havia médico e ela continuava em "observação". Passei-me. E se ela fizesse uma septicémia? Depois de muita insistência lá fui falar com o médico às urgências (só era chamado em caso de urgência e era da outra cirurgia, nem conhecia o caso) e ele muito simpático lá me descansou. Esperámos até sábado quando finalmente lhe foi feita a colheita. Soubemos por portas travessas que estavam melhores os valores (embora soubessemos pelos sintomas também, a dor começou a diminuir). Ficou lá até ontem porque não havia médicos nem altas. Tiraram-lhe o soro e como estava só com dieta líquida, à noite estava desesperada com fome. Lá pedimos às enfermeiras para ela comer bolachas. Acabou por comer uma maçã assada também (mas a médica não tinha deixado instruções para isso). Teve alta agora de manhã. Não acho normal. Primeiro fica 3 dias sem saber se está melhor ou não. Só ao fim do 3º dia lhe fazem análises. Depois ninguém nos diz nada como estavam as análises e fica lá mais 2 dias, sem comer. E ainda dizem que sou stressada. Se fossem familiares deles queria ver se também faziam isso.
Srs ministros, cortem lá mais um bocadinho no pessoal dos hospitais que nós estamos muito bem servidos.

Adenda- Disse-me que tinha alta às 9 e pouco. Já foi a empregada para ir buscá-la e teve que vir embora. Continua à espera de um papel para se vir embora. E depois eu é que sou stressada. Isto não é normal...
Adenda 2- São 13.30 (e eu vou para Coimbra) e ela lá continua à espera da alta.(No coments)
Adenda 3- Chegou a casa às 16 e tal (no coments 2)

Finalmente

a mana Rita vem para casa.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

17 meses

Parabéns meu amor. Apesar das adversidades este dia também é teu.