30 de Junho de 2005
Faz hoje um ano e meio que iniciava o trabalho de parto embora a minha filha só faça um ano e meio na segunda-feira (eh, eh, eh).
Faz hoje um ano e meio que iniciava o trabalho de parto embora a minha filha só faça um ano e meio na segunda-feira (eh, eh, eh).
Este ano cá em casa, a árvore de Natal foi feita no fim de semana de 8 de Dezembro (contrariamente aos outros anos que é feita sempre à pressa , à última da hora). A Mariana gostou mas não se chega muito a ela. É que lá em baixo, no "sítio do costume" há uma árvore à venda que dança e canta e ela tem um medo dela que foge a 7 pés. Acho que temos árvore intacta até ao fim..
Cheguei cedo a casa. O Pedro estava em arrumações. Aproveitei para escolhermos meias porque temos uma gaveta a abarrotar. Não consegui deitar fora um único par. O Pedro deitou fora 27 pares e uma desemparelhada. Mesmo assim a gaveta ficou a abarrotar.
Invariavelmente desde que me lembro que o nosso Natal é passado com quase toda a família. Os maridos das minhas tias ou não tem mais família ou têm uma família pequena que também passa connosco. Apenas no ano que o meu pai faleceu não foi em nossa casa mas em casa da minha madrinha, irmã dele. Costumam passar connosco também uns amigos que nos adoptaram como família e a quem recebemos todos os anos de braços abertos. O Natal já nem seria igual sem eles.
Um caiu-me das mãos mas o outro tinha um dos lados descolado e assim que agarrei nele, esse lado caiu. E não era eu que me ia ver. Ia mostrar a alguém. Não sou assim tão vaidosa ;) .
Recebi (entre outros presentes muito giros) um albúm digital com fotos da Mariana desde a gravidez até aos dias de hoje. Está lindo, lindo (que presente melhor para uma mãe, ainda por cima do signo caranguejo?...).
Quando o infantário dos nossos filhos está fechado, devíamos ficar em casa com eles (tenho dito).
para todos. Que esta noite e o dia de amanhã seja passado com muita paz junto de quem amam.
Querido Pai Natal :
É o segundo espelho que parto este ano. Será que como qualquer um deles tinha dois lados ( e eu só parti um) só vou ter 3 anos e meio de azar por cada um?
Não fomos à festa de Natal da Mariana porque não estávamos cá. Tenho pena mas fica para o ano. Mesmo assim, deram-nos uns presentes. Para a Mariana um livro com dedicatória e para nós uma moldura feita lá, com uma foto dela vestida com um fato de Natal. Está muito gira. Adorámos.
Tivemos a sorte de "crescer" numa família unida, equilibrada. Somos as 3 muito diferentes. Eu sou a mais velha, talvez a menos meiga mas talvez também a menos "afoita". Mais regular, menos de extremos. Cedo aprendi que tinha muitas vezes que mediar os conflitos por ser a mais velha. Raramente me envolvia
Crescemos e as nossas vidas tornaram-nos em adultas talvez diferentes do que tinhamos imaginado. Com a doença da minha mãe e a partida precoce do meu pai vimo-nos obrigadas a comandar a nossa vida muitas vezes sem o apoio que precisávamos. Boas pessoas e más atravessaram a nossa vida. Acontecimentos bons e maus surgem em catadupa muitas vezes sem termos tempos de gerir as nossas emoções. O tempo ou a falta dele também muitas vezes não ajuda para nos sentarmos à mesa e discutirmos se estamos e porque estamos tristes.
No dia da morte do Cirilo fomos para cima ter com a mana e ficamos as
Gostava de protegê-las e de poder prometer-lhes que serão tão felizes um dia na família que escolherem como fomos na nossa. Gosto de as ver felizes: a ela(que já conhecem) e a ela. São as minhas irmãs. Que eu quero que sejam sempre felizes. Que eu adoro ver sorrir. Porque as adversidades não nos derrubam, tornam-nos mais fortes. Às 3.
rumo ao mais norte possível de Portugal (e quem sabe até a terras espanholas). Prometemos ser breves (infelizmente passa a correr, não é?).
acha que um homem alguma vez tinha estes desiquilíbrios hormonais da gravidez, parto e aleitamento? ;)
Estou a cerca de 7 horas de trabalho para ficar uns dias de férias. E se soubessem o quanto estou a precisar delas... (e como estou em casa da minha mãe e não consigo entrar com o meu nome, hoje sou Pedro outra vez).
Vejam a cena: a Mariana e o papá Pedro. Vão os dois ao supermercado. Ela pela mão dele, começa a puxá-lo. Ele não percebe. Começa ela:
Não sei se já repararam mas agora já não assino como Pedro Costa, mas sim com o meu nome. Foi uma transferência milionária, esta do nome de autor de blog.
Já estamos em época natalícia? É que eu ainda não tinha reparado...
Impressão minha ou é só grávidas? (No mestrado, no trabalho, na blogosfera...)
- "Onde vamos filha?"
Um dia, não há muito tempo, uma pessoa que me viu mais em baixo, veio ter comigo dizer-me que eu tinha que descansar mais. Que não podia ir-me abaixo. Que era o "comandante" da família, desde que o meu pai partiu ( e visto que a minha mãe é doente). Fiquei apreensiva e vi o que é que podia mudar. Reparei que dificilmente conseguiria mudar o meu estilo de vida. E pensei que talvez fosse melhor aproveitá-la bem (como alguém disse: "não faças da tua vida um rascunho, podes não ter tempo de a passar a limpo"). Passar mais tempo com quem amamos. Ou gerir melhor o tempo... Assim decidi que à 5 ª feira íamos lá jantar a casa com a mamã, manas e sobrinha. Queria sentir-nos juntas, alegres. Queria também que a mana Rita voltasse a fazer os seus bolos, as suas comidas, que voltasse a sorrir. Que vissem mais a Mariana.
Tudo começou na segunda feira com uma ida ao SAP onde lhe disseram que era um vírus e a mandaram para casa com analgésico/anti-inflamatório. Não melhorando das dores foi ao médico de família que a enviou para o hospital. Lá fizeram um teste à urina e algumas análises e mantiveram-na em observação para ser vista pelo urologista no dia seguinte. (Prescreveram-lhe antibiótico.) O urologista chegou lá, fez-lhe perguntas e deu-lhe alta. Na quarta feira estava pior e voltou ao médico de família (sempre com muitas dores). O médico de família voltou a enviá-la para o hospital. Mesmo com a carta do médico demoram cerca de 3 horas a fazer-lhe uma colheita de sangue. Passei-me lá com uma enfermeira e ela pôs-me a falar com a médica que a iria seguir. Enquanto isso ela não comia nada desde o dia anterior (3ª feira). Depois da colheita fizeram ecografias abdominal e pélvica. Não viram nada de anormal a não ser os valores de infecção que estavam altíssimos. Pelo meio, foi vista por um ginecologista que ainda a destratou por ela estar a fazer contas de quando tinha tido a última menstruação. Decidem interná-la para observações enquanto lhe suspendem o antibiótico para não mascarar nenhuma situação. Fica a soro e com medicação para vómitos e dores. Continua assim na quinta feira. À noite pergunto à enfermeira se ela estava melhor e se achava normal não fazerem nada. Não sabiam de nada e pelo visto achava normal. Não tinham feito mais nada. Na 6 ª feira de manhã não havia médico e ela continuava em "observação". Passei-me. E se ela fizesse uma septicémia? Depois de muita insistência lá fui falar com o médico às urgências (só era chamado em caso de urgência e era da outra cirurgia, nem conhecia o caso) e ele muito simpático lá me descansou. Esperámos até sábado quando finalmente lhe foi feita a colheita. Soubemos por portas travessas que estavam melhores os valores (embora soubessemos pelos sintomas também, a dor começou a diminuir). Ficou lá até ontem porque não havia médicos nem altas. Tiraram-lhe o soro e como estava só com dieta líquida, à noite estava desesperada com fome. Lá pedimos às enfermeiras para ela comer bolachas. Acabou por comer uma maçã assada também (mas a médica não tinha deixado instruções para isso). Teve alta agora de manhã. Não acho normal. Primeiro fica 3 dias sem saber se está melhor ou não. Só ao fim do 3º dia lhe fazem análises. Depois ninguém nos diz nada como estavam as análises e fica lá mais 2 dias, sem comer. E ainda dizem que sou stressada. Se fossem familiares deles queria ver se também faziam isso.