Cadela
Quem me conhece sabe que jamais teria um cão. Vá lá, um de plástico ou louça. Ou a pilhas, quem sabe.
Hoje trouxe para casa um cão. E fico-me por aqui...
Quem me conhece sabe que jamais teria um cão. Vá lá, um de plástico ou louça. Ou a pilhas, quem sabe.
A pequena não queria levar o prato da irmã para lavar. A irmã, a fazer os trabalhos, seduziu-a:
Gosto deste meu cantinho, escondidinho. Longe das modernices que nos encantam, mas que nos expõem a pessoas que não merecem partilhar-nos. Aqui sou eu, estou em casa. E só entra aqui quem eu quero. (Na realidade, pode entrar quem quiser, mas eu modero as passagens e como tal, tenho o poder de reduzir à sua insignificância, seres insignificantes.)
Coitado de quem é pobre de espírito... (e que desconhece a magia dos IP, esta maravilha da tecnologia.)
- " Mamã, já alguma vez choraste por amor?"- Matilde
Quase, quase a deixar o ensino pré-escolar. E as educadoras que gosto tanto...
É uma menina sensível e ponderada. Cresceu muito neste último ano, em autonomia, perserverança, capacidade de trabalho. Sempre expectante, na realidade só anseio que seja feliz. Que se divirta a aprender. Que trabalhe e colha daí os frutos. Que cresça saudável e íntegra. E que um dia faça as suas escolhas em liberdade.