Uma das coisa boas da segunda gravidez
é não nos estarem sempre a lembrar:
- "Aproveita agora que depois a vida nunca mais é a mesma"
Como se fosse um fatalismo ter um filho. Com um ar de "coitada que nem sabes onde te vais meter". Juro que não compreendo. Porque não é dito no sentido construtivo nem a alertar para as eventuais alterações. É assim como se fosse a pior coisa do mundo, como se a nossa vida quase terminasse. E dito normalmente, por pessoas que também têm filhos e que dizem que foi o melhor que já lhes aconteceu. Juro que não percebo. Sadismo? Ou vontade de assustar?
Eu cá, quando me dizem que vão ter um filho prefiro a parte do "a tua vida vai ser tão boa, que nem te vais lembrar como era antes, sem ele(a)".
Etiquetas: 2 ª gravidez, Comentários durante a 2ª gravidez
3 Comments:
Eu que não tenho filhos ainda vejo um primeiro filho como uma grande mudança.. e agora nesta situação do meu irmão já lho disse tantas vezes...
um bjnho.
talvez esses comentários venham de pessoas que têm dificuldade em se exprimir correctamente, há gente que gosta de se queixar da vida como terapia social.
Deixai-as estar.
A maternidade para mim, é mesmo o inciar uma nova forma de viver, é (como costumo dizer) um patamar da vida mais elevado, com mais importância no que respeita o evoluir do espírito.
É deixarmos para trás o nosso viver sem responsabilidade, é criar seres que nos amam acima de tudo, é deixar que nos amem tal e qual como somos, é querer o melhor e batalhar por isso diáriamente.
Mas nada é felicidade 24 horas por dia, há sempre momentos menos bons, sejam as doenças, sejam as dificuldades financeiras (ter um filho é sim um investimento).
Mas é algo de muito superior à vidinha de filho(a) mimado(a), e acabamos todos por viver esta maravilhosa experiência quando conseguimos chegar ao sentimento maior neste universo - o amor de mãe.
Pena é daquelas que focando as suas vidas em vícios ofuscando um bem estar egoísta, passageiro e irreal, acabam por não se deixar capacitar deste amor.
Mas isso já é outra história...
Mas Patrícia, vou-te contar outra história, aquela minha em que constatei que é necessário muitas mais mudanças do 2º do que para o 1º filho, por mais incrivel que isso possa parecer.
No 1º não sabemos de rigorosamente nada, por mais fraldas que já tenhamos mudado.
No 2º é uma mudança interior, são duvidas quanto à capacidade de amar e de nos dividirmos, é aconstatação do diferente que é, do tempo que escorregue sem conseguirmos o estagnar.
É diferente ser mãe de um filho e ser mãe de dois, e isso minha kida, só quando estiveres deste lado da maternidade.
Mas é lindo!!!
A meu ver, melhor ainda! custa no início, mas é como tudo... mas depois o amor que une os irmãos... é algo "transcendental"!
jinhos grandes e desculpa o testamento
que bem dito!
...e o comentário da Diana dá que pensar (a quem ainda só tem um filho...)!
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