domingo, junho 22, 2008

Uma das coisa boas da segunda gravidez

é não nos estarem sempre a lembrar:
- "Aproveita agora que depois a vida nunca mais é a mesma"
Como se fosse um fatalismo ter um filho. Com um ar de "coitada que nem sabes onde te vais meter". Juro que não compreendo. Porque não é dito no sentido construtivo nem a alertar para as eventuais alterações. É assim como se fosse a pior coisa do mundo, como se a nossa vida quase terminasse. E dito normalmente, por pessoas que também têm filhos e que dizem que foi o melhor que já lhes aconteceu. Juro que não percebo. Sadismo? Ou vontade de assustar?
Eu cá, quando me dizem que vão ter um filho prefiro a parte do "a tua vida vai ser tão boa, que nem te vais lembrar como era antes, sem ele(a)".

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3 Comments:

At 22/6/08 15:11, Blogger Maria said...

Eu que não tenho filhos ainda vejo um primeiro filho como uma grande mudança.. e agora nesta situação do meu irmão já lho disse tantas vezes...

um bjnho.

 
At 22/6/08 15:34, Blogger Dianamãe said...

talvez esses comentários venham de pessoas que têm dificuldade em se exprimir correctamente, há gente que gosta de se queixar da vida como terapia social.
Deixai-as estar.
A maternidade para mim, é mesmo o inciar uma nova forma de viver, é (como costumo dizer) um patamar da vida mais elevado, com mais importância no que respeita o evoluir do espírito.
É deixarmos para trás o nosso viver sem responsabilidade, é criar seres que nos amam acima de tudo, é deixar que nos amem tal e qual como somos, é querer o melhor e batalhar por isso diáriamente.

Mas nada é felicidade 24 horas por dia, há sempre momentos menos bons, sejam as doenças, sejam as dificuldades financeiras (ter um filho é sim um investimento).

Mas é algo de muito superior à vidinha de filho(a) mimado(a), e acabamos todos por viver esta maravilhosa experiência quando conseguimos chegar ao sentimento maior neste universo - o amor de mãe.
Pena é daquelas que focando as suas vidas em vícios ofuscando um bem estar egoísta, passageiro e irreal, acabam por não se deixar capacitar deste amor.
Mas isso já é outra história...

Mas Patrícia, vou-te contar outra história, aquela minha em que constatei que é necessário muitas mais mudanças do 2º do que para o 1º filho, por mais incrivel que isso possa parecer.
No 1º não sabemos de rigorosamente nada, por mais fraldas que já tenhamos mudado.
No 2º é uma mudança interior, são duvidas quanto à capacidade de amar e de nos dividirmos, é aconstatação do diferente que é, do tempo que escorregue sem conseguirmos o estagnar.

É diferente ser mãe de um filho e ser mãe de dois, e isso minha kida, só quando estiveres deste lado da maternidade.
Mas é lindo!!!
A meu ver, melhor ainda! custa no início, mas é como tudo... mas depois o amor que une os irmãos... é algo "transcendental"!

jinhos grandes e desculpa o testamento

 
At 23/6/08 12:46, Blogger Carla Morais said...

que bem dito!

...e o comentário da Diana dá que pensar (a quem ainda só tem um filho...)!

 

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