Fim de semana

Vá invejem-me

Eu já disse que amanhã vou 15 dias de férias?
(Ok, mas quem me invejar, tem que invejar também o trabalho do dia de Sábado. Saímos amanhã e ficamos no sítio onde vou trabalhar Sábado. Ao fim do dia rumamos mais a sul, ao destino de férias).

Apelo

Sou um peixinho de água quente que vivo num aquário demasiado pesado para ser movido do sítio, que preciso de alimento enquanto os meus amigos donos vão de férias. Alguma alma caridosa que se ofereça para me vir alimentar pelo menos de 2 em 2 dias?

De ser mãe

A única motivação que me faria jogar afincadamente no euromilhões seria poder ter o número de filhos que quisesse. Nasci para ser mãe. Cada vez que o sou, comprovo isso.

4ª "consulta" de pediatria

Ontem fomos à pediatra do Centro de Saúde. Aproveitámos a consulta porque a consulta na pediatra já tinha sido aos 8 dias (como ela disse, foi quase à saída da maternidade).
Nesta consulta, foi medida e pesada e depois das perguntas da praxe, disse-me que ela estava a crescer e a aumentar de peso muito bem (cerca de 50 gr por dia desde que recuperou o peso à nascença, tendo já 3610 gr) e que por isso não tenho que a acordar de noite (obrigada pelas vossas dicas, também).
Fez-lhe o exame, pesquisando os reflexos e fez a auscultação. Disse-me que ela estava óptima e que estávamos em boas mãos porque a pediatra dela é óptima. Disse-me ainda que a consulta era mais rápida por eu já ter o Vigantol, Ben-u-ron e todas as indicações. Foi muito simpática e fiquei mais descansada por ela ser observada mais uma vez.
A primeira vez que foi observada foi ainda no hospital, à nascença. Depois, antes da alta. Esta foi a 4ªa vez que foi observada. Não há pediatra que lhe escape. Eheheh.

Fim do relato do parto

Depois dela nascer e daquele momento tão nosso, pegaram nela, levaram-na para a vestirem e disseram-me para fazer força novamente como se fosse para a ter. Fiz força mais uma vez e "nasceu a placenta" (eheheh). Passámos à sutura e aí doeu um bocadito. Quatro belos pontos exteriores que me iriam arrepanhar o andar nos dias seguintes. O Pedro ia falando comigo,e estava super feliz, tal como eu. Entretanto apareceram as médicas que estavam na sala ao lado a fazer um parto assistido. Vieram todas, como diz o Pedro, médicas, enfermeiras e auxiliares, de braços cruzados, tipo as peixeiras, observar o fenómeno do "nasceste tão depressa que nem deu tempo para te observarmos". A médica que me tinha internado disse qualquer coisa como: "Pois, com aquelas contracções assim e sem intervalos, só podia dar nisto. " E eu a pensar, "pois mas com aquelas contracções assim, mas não me foste lá observar...". Deram-me os parabéns e saíram. Mandaram-me passar da cadeira para a cama mas esqueceram-se de a trancar e eu ia caindo. Valeu-me a agilidade (sim porque era ex-grávida mas ágil...) para perceber que ia cair e recuar a tempo (bela figura...). Agradeci o facto de me terem ajudado a trazer a minha menina ao mundo e levaram-me já deitadinha na cama. Deram a pequenina ao pai e lá fomos nós para o internamento. Antes de despacharem o pai (sim, foi literalmente um despacho) ainda me lembrei de lhe pedir para tirar umas fotos e depois passaram-na para mim. Era mãe e ela era linda, linda...
(Mariana, desculpa filha, a mamã dizer que tu eras feia e que a mana era linda, mas como sabes vocês eram quase fotocópia uma da outra. A mamã é que não tinha o gosto por caras de bebés ainda apurado. Depois de nasceres passei a achar os recém nascidos, lindos de morrer. E tu és linda, meu doce...)
Post de internamento para outro dia.

Finalmente o parto ( post muito longo)

Fiz a inscrição e expliquei que estava com contracções de 2 em 2 minutos. A Sra disse-me que se quisesse, que tocasse à campaínha para entrar mais rápido. Disse-lhe que não porque as dores eram perfeitamente suportáveis. Chamaram-me para a triagem onde fizeram os procedimentos do costume e meteram-me a pulseira amarela (e eu a ler o quadro da triagem e a ver que a cor amarela correspondia a eventuais internamentos). Eu fui ali ao hospital para não arriscar a ir para Coimbra com contracções de 2 em 2 minutos (a enfermeira disse-me para ir com contracções de meia em meia hora) .E porque era tarde para ir para Coimbra, correndo o risco de chegar lá e não estar em trabalho de parto e ter que vir novamente para casa (é uma hora de caminho para cada lado). Para além disso estava preocupada com o Pedro que tinha que ir trabalhar no dia seguinte e se fosse ali em Leiria era mais perto para ele. Até porque agora no hospital de Leiria já há epidural a toda a hora e isso descansava-me (nem eu sabia o que ia acontecer...).
Ainda não tinha saído da triagem já estavam a chamar-me para o gabinete médico. A médica, nova, perguntou-me porque estava ali e eu falei-lhe das contracções mas que sabia pela intensidade da dor que não estava ainda em trabalho de parto. Que estava ali apenas para não arriscar porque do parto da Mariana tinha feito a dilatação muito rapidamente. Ela disse-me que não percebia porque é que eu estava com aquela conversa, porque se pensava que ela me ia deixar ir para casa, estava enganada. Dali já não saía. E eu a pensar que ela me ia mandar andar ou coisa do género. Ok, como ela quisesse. Observou-me e disse-me que eu estava com 2 cms de dilatação (que eu já tinha desde a consulta da tarde) e portanto o organismo estava a preparar-se para entrar em trabalho de parto. Disse-me que me ia internar e fez-me uma série de perguntas sobre tudo e mais alguma coisa (outro parto, sobre nós, gravidez, etc). Disse-me que ia também mandar fazer análises. Esqueci-me de lhe dizer que queria epidural. Ela disse-me para mandar o Pedro embora e para ele deixar apenas as roupas de 1º dia. Que ele podia levar a outra mala e trazer quando voltasse no outro dia (supostamente ela só nasceria lá para a manhã seguinte. Ahahah). Fui lá fora falar e despedir-me do Pedro e da mana Vera. Disse-lhes que lhes ligava a dizer qualquer coisa quando me observassem novamente. Veio uma enfermeira buscar-me. Disse-lhe que queria epidural e ela disse-me que depois das análises e quando entrasse em verdadeiro trabalho de parto com 3 cms me dariam. Ok. Veio a auxiliar ter comigo ao quarto e mandou-me arranjar a roupinha para a M. e vestir uma camisa de dormir. Pedi para ir à casa de banho e quando voltei preparei a água termal e o elástico para o cabelo e a uma enfermeira veio preparar-me para me monitorizar e colher sangue. Fiquei admirada por ela me mandar deitar. Pensava que podia andar pelos corredores. Lá me deitei e ela mandou-me desligar o telemóvel. Tratou de tudo e deixou-me lá sozinha, dizendo que estavam lá dentro na sala a ver o meu ctg, que se houvesse alguma coisa que viam lá dentro. Era uma e pouco da manhã. Liguei ao Pedro à 1h 30 a dizer para eles se irem embora porque ninguém me tinha vindo observar e eu não tinha dores de trabalho de parto embora começasse a ter umas dores nas costas por estar deitada de lado (em Coimbra deixaram-me estar de barriga para cima). Era 1h 35m. Eles foram embora. Passados 5 minutos rebentam as águas e eu disse à auxiliar que foi lá desconfiada espreitar. Disse-me que era possível que sim e foi chamar a médica. Comecei a ter muitas dores, principalmente porque duravam cerca de 4 minutos e tinham cerca de 30 segundos de intervalos. E começavam nas costas. Lá fui fazendo uma massagem a mim própria nas costas e ia sentindo algum alívio. Na barriga, a dor era mais suportável. Passados 10 minutos a médica apareceu e já sabia de tudo o que se passava. Uma coisa que reparei foi que desde a médica às auxiliares todas sabiam em que fase me encontrava e tudo o que se passava. A médica perguntou-me se tinha xixi e como eu tinha, mas não conseguia fazer, pôs-me a sonda que senti, mas não doeu. Disse-me que tinha muito. Observou-me e disse-me que estava em trabalho de parto com 3 cms. Era 1h55m. Pedi a epidural e ela disse-me que tinha já os resultados do hemograma mas que faltavam as provas de coagulação. Como as análises demoravam meia hora e só tinham ido há 20 minutos ainda tinha que esperar 10 minutos. Ok. Ia tentar aguentar porque as dores estavam muito fortes. Lá fui fazendo as respirações, borrifando com água termal e fazendo a massagem nas costas durante os 10 minutos. Esperei mais 5 minutos e toquei à campaínha. Estava com contracções já sem intervalo e estava a ser difícil recuperar. Veio a auxiliar que disse que ia ver se já tinham chegado as análises. Passados 5 minutos (2h15m) chamei outra vez porque ninguém me dizia nada. Veio uma auxiliar que me disse que se não tinham dito nada era porque as análises ainda não tinham vindo que elas não tinham prazer em ver as pessoas sofrer. Foi a única pessoa arrogante. Eu lá lhe expliquei que me estava a descontrolar com as dores mas ela não me disse mais nada. Passados 5 minutos comecei a ter uma vontade incontrolável de vomitar, tal eram as dores. E não tinha intervalo entre contracções. Chamei e trouxeram-me um saco. Assim que mo puseram à frente, passou-me a vontade. Lembro-me de pensar que devia ter adoptado em vez de estar a passar por aquilo e que nem pensar ter o terceiro filho. Entretanto mandaram-me ligar para o Pedro, para o chamar. Achei estranho e pensei que se há 20 minutos só tinha 3 cms de dilatação, não valia a pena acordá-lo para o chamar. Até porque ele devia ter acabado de chegar a casa e estaria a descansar. Mas lá o chamei. Disse-lhe com uma voz combalida que estava com muitas dores, insuportáveis. E só pensava quantas horas mais conseguiria aguentar aquelas dores. Veio uma auxiliar dizer-me que as análises tinham chegado mas que a anestesista estava no bloco e que viria assim que fosse possível. Eu sabia que a anestesia demorava cerca de 20 minutos a fazer efeito e estava desesperada com dores. Às 2.30 chega a anestesista e começa a explicar-me o que era a epidural e eu pedi desculpa, interrompia-a e disse-lhe que conhecia todos os procedimentos e se ela não se importava de ma dar logo. Ainda queria perguntar-lhe quanto tempo demoraria a fazer efeito, com esperança que ela me dissesse que era imediato mas nem conseguia falar. Ela vestiu-se à pressa e preparou tudo e disse-me que ia pondo o betadine. Pediu-me que não me mexesse a seguir mas eu estava com a contracção mais forte que tivera até então. Quase insuportável. E comecei a sentir um borbulhar dentro da barriga, como se a M. estivesse a descer. Ela espetou-me a anestesia tópica e disse-me para ficar quieta quando passasse a contracção para ela dar a epidural. Mas eu não conseguia, tal era a dor. De repente senti uma vontade incontrolável de fazer cocó, duas ou três vezes, e disse-lhe que já não valia a pena dar a epidural. Expliquei-lhe que estava com vontade de fazer força. Ela disse-me que não podia ser porque há meia hora (mais precisamente 35 minutos) tinha 3 cms de dilatação. Mas pelo sim, pelo não a enfermeira espreitou e disse-lhe:
-" Dra, para a sala de partos já. Ela tem a cabeça mesmo aqui. Não faça força que temos que chegar à sala de partos."
Encolhi as pernas e tentei controlar o incontrolável. Só pensava que o Pedro ia chegar e não ia ver a filha nascer. As dores já tinham passado e eu só tinha vontade de fazer força.
Arrancaram-me o ctg à pressa e a anestesista ia-me dizendo docemente que não me preocupasse porque não levava a epidural mas que a Matilde estava a nascer. Eu não acreditei que ela estivesse mesmo para nascer mas tranquilizou-me muito ela saber o nome da minha menina, e as palavras dela. Repetiu docemente:
-" Não se preocupe porque não leva a epidural mas a Matilde está mesmo a nascer. Viu que foi tão rápido? Ainda é melhor assim."
Levaram-me a correr para a sala de partos e gritaram para as médicas que estavam na outra sala de partos "esta vai nascer primeiro".
A enfermeira disse-me que ainda me queria dar um pouco de anestesia para me fazer a episiotomia. Ao mesmo tempo abre-se a porta da sala de partos e ouvi "Chegou o pai, mesmo a horas". Eu como no parto da Mariana entrou um pai, que não o da minha filha, olhei para trás e vi-o. Ele estava ali. Senti-me aliviada enquanto o via vestir a bata. A enfermeira espetou-me a anestesia e disse-me para fazer força a aproveitar uma contracção. Fiz força uma vez e ela disse-me que me estava a portar muito bem e quando ela me pediu que fizesse outra vez, eu comecei a preparar-me para fazer até ouvir:
-" Não faça mais. Ela já nasceu."
Via-a a rodar-lhe o corpito e senti aquela sensação indescritível da barriga a fazer ploft. Não sei se chorou. Puseram-na em cima de mim e só ouvi o Pedro felicíssimo a dizer que no outro parto não ma tinham posto em cima e que eu tinha tido muita pena disso. Ele estava feliz. Muito feliz. Notava-se no tom de voz. E acarinhou-me. E eu só me lembro de olhar para ela, muito branca e chorar e rir ao mesmo tempo. Chorei. Ri. Sorri. Arrepiei-me com a sensação. Era mãe pela segunda vez, e há três anos e uma semana que não sentia algo assim. Tão grandioso. Tão mágico.
Senti-me a pessoa mais feliz do mundo. A vida e o mundo valiam a pena, nem que fosse só por aquele momento.

A ingratidão do primeiro grande sorriso

A minha filha mais nova decidiu hoje esboçar o seu primeiro grande sorriso, depois de várias "ameaças" desde há uns dias. Pois bem. Só que esse sorriso não foi para mim. Eu que a carreguei, que a "vi" nascer, eu que a alimento, nem sequer vi esse sorriso. Porque estava a trabalhar e ela estava no colo das assistentes que se deliciavam com o seu primeiro grande sorriso. Para mim, houve uns sorrisinhos durante a tarde. Deliciosos. Com uma covinha na bochecha direita e uns olhitos estrábicos. É fantástica a magia da maternidade.

Preguiçosa

A minha pequenina já tem 3 semanas. Tirando 2 noites em que acordou várias vezes de livre vontade, não acorda de noite. Esta noite "passou as marcas" e decidiu adormecer às 23 h e só acordar às 6.40 h. Eu não sei que mais lhe faça para a acordar. Ela é muito pequena para estar tantas horas sem comer. Ontem como mamou muito bem antes de adormecer, devia estar consoladinha. Mas tudo o que passe das 5/6 h é demais, não?
É que eu nem descanso em condições porque tenho medo que ela não esteja bem e estou sempre a enfiar-lhe a mama na boca (de nada me vale, mas eu vou tentando) e chega a esta hora que devia ir trabalhar e ela está cheia de fome e só quer mamar.
Dicas para acordar um bebé que tem que mamar durante a noite (e já agora dicas para ela não mamar tanto ao final do dia)...

Saídas dela

É a segunda noite que tenho que ir buscar o meu marido à cama de outra. Mas ok, não é grave, porque é da minha filha mais velha. Ele vai contar-lhe uma história que quase invariavelmente é a do capuchinho vermelho. Porque ela pede, que o rapaz até tinha imaginação para mais. Mas adiante. Eu costumo ir lá dar-lhe um beijinho, rezar com ela ao "Jaxus", e dizer-lhe que a amo muito enquanto a abraço. Hoje não foi excepção.
-"Amo-te muito, meu amor. Tanto, tanto, princesinha. Também amas a mamã?"
-" Sim. E o pão."
-" O pão? Amas a mamã e o pão?(???)"
-" Sim. Ama a mamã e o pão. Papá quero molho."

Pois bem. A minha filha ama-me a mim e ao pão. Tudo porque hoje o papá Pedro fez uma "mistela" daqueles pacotes de marisco com couve, cenoura, feijão verde, cebola, feijão e tomate. Tipo caldeirada. Estava muito bom e ela esteve a molhar o pão.
Tudo bem que gostaste filha, mas amas-me a mim e ao pão?

Vários

A Matilde continua a portar-se bem. Mama muito bem, raramente chora e quando o faz é porque tem mesmo fome. Queixa-se um bocadito quando tem uma cólica, encolhe-se, fica vermelha mas passa-lhe logo. Refila a dormir, mas também sorri muito. Já passa muito tempo acordada desde há uns 3 ou 4 dias e tenta esboçar uns sorrisitos. É serena, linda.

No sábado fomos a um casamento e à noite baldámo-nos e fomos festejar os anos do Pedro. No domingo fomos fazer um piquenique à Pia do Urso, que eu não conhecia e é muito giro. Passámos lá a tarde e acabámos o dia em casa da minha mãe, para não variar. Foi um fim de semana espectacular.

Uma das partes negras do pós parto

E hoje comecei a ginástica pós parto. É aqui ao lado de casa, nem tenho que ir de carro. Somos apenas 4 , mas elas já começaram há mais tempo. Desde que tive a Matilde que tenho recebido muitos elogias que sabem bem ao ego, mas não passam disso mesmo, porque a flacidez, essa está cá. E então nada melhor que começar a combatê-la para me sentir melhor.
Este fim de semana tive um casamento e lá consegui arranjar uma roupa que disfarçou a "coisa". A maior parte das pessoas disse-me que não parecia que tinha sido mãe, mas também não me viram despida. No domingo uma senhora veio ter connosco para elogiar a Matilde e disse-me que eu estava muito fresca para quem tinha sido mãe há tão pouco tempo (fresca???). O Pedro lá me vai gabando, mas o que ele quer sei eu. Eheheh.

Do meu aniversário (dia de início de trabalho de parto) II

Depois da saga "em busca de um bolo de aniversário", fomos para o meu jantar de aniversário. Eu estava feliz, muito feliz. Sabia que a minha menina estava para chegar, fazia anos e eram as últimas horas de grávida. Por volta das 8.30/9 h comecei a sentir as primeiras contracções mais dolorosas. Dissemos à sra do restaurante que a Matilde iria nascer daí a umas horas e ela não acreditou. Dizia que eu estava muito bem. Fartou-se de perguntar se era mesmo verdade. E eu entre as dores e os sorrisos lá ia dizendo que sim. Diverti-me imenso e recebi uns presentes espectaculares. Por volta das 23.30 já as contracções eram mais fortes e com intervalos mais pequenos. Para aí de 10 em 10 minutos. Acho que ninguém acreditava quando eu dizia que ela nasceria entretanto. Eu estava sorridente demais. Feliz. acabou o jantar e ainda combinámos com a mana e com os cunhados irmos andar para Leiria mas depois acabaram por ir todos para casa. Eu e o Pedro era para irmos buscar o carro que estava na Marinha mas eu lembrei-me que com aquelas dores já não conseguia conduzir. Fomos a casa da minha mãe buscar a mana Vera e levar a Mariana a casa da minha sogra para irmos ao hospital avaliar a situação e ponderar a ida para a maternidade em Coimbra. Nessa altura estava com contracções de 2 em 2 minutos mas com dores perfeitamente suportáveis.
Deixámos a Mariana em casa da minha sogra e explicámos-lhe onde íamos. Começou a despedir-se:
-" Vai embora pai, vai buscar a mana."
E lá fomos direitos ao hospital, supostamente para avaliar a situação. Faltavam 3 ou 4 minutos para a meia noite. A minha menina tinha escolhido nascer no dia a seguir ao meu aniversário. Eu era um misto de emoções: feliz por estar a chegar a hora, apreensiva por o que se se passaria a seguir e como. Mas especialmente feliz. Sim, especialmente feliz.
(continua)

Medidas caseiras às (quase) 3 semanas

3.460 kgs e 52,5 cms.
Maior e mais pesada do que a Mariana com o mesmo tempo, mas mesmo assim, toda a gente que a vê exclama:
- " Ai, tão pequenina."
Mas pelo menos ainda não foi apelidada de porta-chaves...

Matildinha

Nunca pensei sentir-me tão apaixonada por um olhar estrábico e um mini sorriso. Estou completamente rendida à minha pequenina. Como se tivesse existido sempre na minha vida.

Hoje e amanhã

O fim de semana foi excelente ( e tanta baba para estes lados...)
Amanhã é dia de trabalho ( e terça e sábado) e eu já estou stressada...

30 anos

Parabéns meu amor pelo teu trigésimo (velho!!!) aniversário. Obrigada por seres um marido e pai fantástico. Esperamos poder comemorar este dia muitos e muitos anos ao teu lado. Um dia muito feliz.

A solução dele

À hora de adormecer, ouvimos um estrondo vindo do quarto da Mariana. Ela tinha caído, a tentar sair pelos pés da cama (que de lado tem protecção). O Pedro chega ao pé dela, e para ela não chorar:
- "Olha Mariana, ias caindo".
Ia, ia (E eu não conseguia parar de rir com o ar dele e com a miúda esparrameirada no chão...)

Mariana

Como a Matilde tem os dedos muito compridos (e desproporcionados), depois de analisar os meus, decidi pedir à Mariana para ela me mostrar a mão dela, para ver se nas crianças a proporção do tamanho dos dedos era diferente. Para não lhe explicar o que estava a fazer disse-lhe apenas:
- "Ai que mão tão gira, filha".
Ela, toda entusiasmada:
- "Olha mamã, e tenho outra também".
Ainda bem, filha. Ainda bem...

Como lhes chamo muitas vezes filha, a miúda agora deu em chamar filha (e princesa e manicas, etc) à irmã também. No coments.

Matilde- 17 dias

A Matilde é um bebé muito calmo, até agora. Passa a maior parte do tempo a dormir, como a maior parte dos bebés da idade dela. Chora muito pouco e só se tem muita fome. Refila quando tem uma cólica (a primeira que detectei foi há 2 dias, porque se encolhe toda e fica muito vermelha durante uns segundos). Há dois dias também que parece que percebeu que já anda neste mundo. Começou a abrir bem os olhitos e a procurar sons. Pára de mamar quando ouve alguma coisa que lhe "interessa". A dormir sorri muito, por isso acho que tem bons soninhos. Mas também é muito refilona. Solta assim uns sons tipo grunhido. Quando acorda, já fica a fixar-nos, como quem está a tentar ver alguma coisa. Faz uns olhos estrábicos que me fazem rir.
Estou completamente rendida pela minha pequenina. Já não me lembrava como era ter um bebé recém-nascido e da sensação que isso nos proporciona. Estou a tentar absorver cada segundo dela, do seu cheiro, do seu olhar. Adoro ficar a contemplá-la. Acho-a linda de morrer por ser tão pequenina. Embora tenha uns super braços e umas super pernas. Desproporcionada. Calma. Morena. Tão minha.

Cá por casa...

ainda me chamam de " a grávida". E eu respondo naturalmente. Quando estava grávida (às vezes) esquecia-me que estava. Agora esqueço-me que já não estou...

Na DPP da Matilde

Sábado, o meu amor grande faz 30 anos. Está a ficar um homenzinho...

Voltámos melhores

Já que estamos numa de "down"

55 kgs (3 to go)
74 cms abdominal (6 to go)
67 cms cintura ( 4 to go)

Plano de ataque (que eu não tenho paciência para ataques lentos):
- começar a ginástica pós parto amanhã
- fazer exercícios em casa a partir de Agosto (sim, porque até lá tenho que me mentalizar)
- beber água (tendo em conta que quase não bebo, tudo o que vier é bom)

Contra o plano:
- comer chocolate que nem uma louca

(Meninas do plano " ficar boas comó caraças", deixem aqui as sugestões, please)

Recordar

Quando me sinto mais triste dá-me para isto. E hoje já me ri com esta imagem... (Natal 07)

Mais calma

Por mais uma vez me terem carregado ao colo neste momento menos bom, não seria justo não vir cá dizer que depois de uma das noites e manhãs mais complicadas da minha vida, as coisas acalmaram. Penso que o pior já passou. E se de manhã estava de rastos, agora estou apenas cansada, embora mais recomposta. Agora vou descansar e amanhã será outro dia. Só não sei quando volto novamente. Ainda me sinto frágil e preciso de um tempo. De me acalmar. De renovar forças para voltar.
E mais uma vez, muito obrigada a todas por os comentários, as sms, os mails, os telefonemas. O vosso colinho ajudou a sentir-me menos só. Obrigada do fundo do coração. Prometo que voltamos. Brevemente. (E o Pedro também está bem, embora só tenha referido as meninas)

Até um dia

Partimos no meio do nevoeiro cerrado deste amanhecer. Derrotados por uma lei mais forte que nós. Confusos e cientes que aconteça o que acontecer amanhã nunca será melhor que hoje. E com a angústia de quem não quer partir. De quem desceu mais do que as forças lhe permitem.
E sem ter tido tempo para os vos dedicar os mimos que merecem. A cada uma de vós que nos carregou ao colo tantas vezes.
Não voltamos as costas mas neste momento é impossível continuar. Cada lágrima carrega uma dor.
Até um dia e obrigada.

(As meninas estão bem)

Do meu aniversário (dia de início de trabalho de parto)

Logo de manhã, enquanto eu tomava banho, a Mariana perguntou-me se podia cantar a canção da mana (que costumávamos cantar à noite). Parecia que adivinhava que seria a última vez que a cantávamos antes da irmã nascer.
Levei-a à escola e ela ficou a chorar. Acalmou-se no colo da educadora. Saí com o coração nas mãos e fui almoçar com a minha mãe e estive também com o meu avô. Passei a casa da minha tia e estive a combinar com ela o jantar do meu aniversário (escolhi o restaurante à "última hora" porque para além de ser segunda feira e estar quase tudo fechado, queria certificar-me que não estaria já no hospital e que não festejariam sem mim). Convidei o resto da família que já estava alerta para a eventualidade de não haver festa. Depois decidi que seria uma boa altura para ir tratar de mim e fui esticar o cabelo (visto que estava sozinha e não tinha nada para fazer, nada melhor que mimar-me). As senhoras lá do cabeleireiro não acreditaram quando lhes disse que a Matilde estava para nascer. Disseram-me que com certeza ela ia ser muito pequenina e que eu só tinha barriga.
Aproveitei para ir comprar duas ou três coisas que faltavam lá em casa para o Pedro não ter que ir às compras na minha ausência. Encontrei uma amiga grávida de 33 semanas que me achou "demasiado feliz" para quem estava para ir ter bebé. Estivemos a conversar bastante tempo. À saída encontrei um primo e nova conversa.
Fui para casa preparar um desenho com balões (que a Mariana adora) e um pequeno texto para colocar na cama da Mariana, para à noite o Pedro lhe ler. Escrevi um também para o Pedro e escondi-o também na nossa cama. Revi todos os pormenores da casa para verificar que ficava tudo pronto para a minha ausência. Sabia que quando regressasse a casa já seria com a Matilde nos braços. Descansei um bocadito e despedi-me da casa. Quando o Pedro chegou até me perguntou se já me estava a despedir. Sorri. Tinha a certeza que sim.
Fomos buscar a Mariana e eu estava radiante. Fomos para consulta e eu só conseguia sorrir. Só que o médico estava atrasado (e eu tinha ligado a confirmar a hora) que comecei a passar-me. Porque tínhamos marcado o jantar do meu aniversário cedo para ter a certeza que ainda festejava.
Por volta das 19.40 lá entrámos e estive a fazer ctg. O coraçãozito dela batia certinho e as contracções não estavam registadas porque mexi-me e aquilo saiu do sítio. Passámos à sala de observação e ele disse-me que o colo estava favorável mas que ela estava subida. Que por isso não sabia se ela nasceria entretanto, mas que em comparação com o que aconteceu no caso da Mariana que seria bem possível. Mais um toque, que não doeu nada.
Disse-me que a Mariana era uma criança muito bem disposta e que se via que era muito feliz. Eu disse-lhe que devia ser porque tinha andado feliz na gravidez dela e que esperava que o que se passou nesta gravidez não se reflectisse na Matilde. Ele indignado disse-me que as gravidezes tinham sido iguais, eu é que na da Mariana a tinha levado com demasiada ligeireza (eu nunca tinha visto isto sob esse prisma).
Saí da consulta, despedindo-me até 6 semanas depois (revisão pós parto) mas ainda marquei outra consulta para a quinta feira seguinte (embora tivesse o feeling que já não iria). Fomos comprar o bolo e fomos para o meu jantar de aniversário. Eram 20. 15 m e começava ali a recepção à minha menina...

Afinal não é assim tão mau

Afinal a varicela não é varicela ( a miúda escapou dos 5 % que têm varicela mais que uma vez na vida) e a pequenina já foi auscultada e a expectoração está apenas no narizito. Vim para casa muito mais descansada.
(E do peso da mais pequena, está tudo bem. Engordou 31,5 gr por dia e pesa 3120. Podemos continuar a amamentar normalmente)

Isto está bonito, está

Pois bem, o Pedro constipou-se e a miúda mais pequena ficou com expectoração. Por isso passámos o fim de semana enfiados em casa, para não a sujeitar a correntes de ar, etc. Fiquei desesperada por ela ser tão pequena e comecei a pensar que se ela se constipasse mesmo, ia ser difícil mamar e respirar ao mesmo tempo. Estive em pânico, com medo da evolução da coisa. Com o que aconteceu à outra menina, fiquei ainda mais alerta, e andava constantemente a ver se ela estava a respirar bem. Fartei-me de chorar e só descansei ontem mais ao final do dia. Esta noite já parecia melhor. O papá Pedro continua constipado.
A Mariana nunca tem borbulhas. Quando tem, algo se passa. Na semana passada reparámos em 2 ou 3 espalhadas pelo corpo. Pareciam de varicela, mas como ele já teve o ano passado, desvalorizei. Agora à tarde ligaram ao Pedro do infantário, a dizer que ela estava com varicela. Eu disse-lhe logo que não podia ser porque não há dúvida que ela já teve, o ano passado. Mas agora olhando bem para ela, tem mais uma ou duas borbulhas e realmente parecem de varicela. Claro que a esta altura já pegou à irmã porque está sempre colada a ela aos beijos. Pior que isso, não pode ir à escola esta semana e não sei como as vou separar. E não sei como vou aguentar sozinha esta semana com elas. Porque ainda não comecei a fazer o tratamento para a anemia, por causa dum problema que quero resolver primeiro, e sinto-me muito cansada. Esta semana seria perfeita para repor energias, visto que a Matildinha sozinha não me dá muito trabalho.
Agora ao final da tarde a Matilde está outra vez com mais expectoração, embora já não seja tão amarelada e eu estou aqui que nem posso a pensar que é tudo muito giro, mas eles não deviam poder estar doentes enquanto não tivessem pelo menos 25 anos. E claro que estou muito preocupada com a Matilde. Não havia melhor altura para o Pedro e a Mariana ficarem doentes (e este ano acho que é a primeira vez que estão doentes, é preciso azar ser logo agora...)

Merecido descanso

Eu e a minha filha, vamos ali dormir uma sesta e já voltamos (muito dorme esta miúda...).

Do trabalho

A manhã correu bem (A princesinha ajudou. Dormiu até eu terminar o trabalho). Para a semana há mais (mas agora não quero pensar mais nisso). Estou totalmente disponível para a minha princesa e agora vamos ao peso.

Post baralhado como as minhas ideias

Hoje os meus pais fariam 33 anos de casados. Iriam como todos os anos, à igreja onde casaram, levar um ramo de flores e agradecer a felicidade em casal. E seria dia de festa.
Mas infelizmente o dia foi muito diferente disso. Tudo correu mal. Foi um dia/fim de semana para esquecer. E para melhorar ainda mais o meu humor, amanhã de manhã tenho que ir trabalhar.
Valeu este final de noite, os 4, a ver e ouvir o projector de imagens e a calma da hora de deitar. Amanhã será outro dia (e o papá Pedro já estará a trabalhar, que os 5 dias já terminaram).

Das mini férias

Obrigada madrinha V.

Obrigada madrinha Vera. Foste mais rápida que a própria sombra ( e assim sendo, estás desculpada, da toalha. Ela é linda mesmo sem bordado...)

Matilde (1 dia) e Mariana (10 dias), respectivamente

Parecidas?

Quando a barrinha lá de cima marca 39 semanas

A minha bebé aninha-se no meu colo como se estivesse ainda na barriga. Ainda estava no direito dela, sim sra.

(É que eu não sei mudar aquela coisa. Estamos à espera que a madrinha mais velha dê uma ajuda. E já agora, a minha toalha???)

Pós parto

Não me estou a portar muito bem neste pós parto. Não faço nada do que me dizem. Não descanso, não me deito de barriga para baixo, etc, etc. O Pedro diz que já é normal. Que nem no pós parto nem na gravidez, nem em nada. Que sou uma indisciplinada. Talvez seja. Mas eu tenho bicho carpinteiro. Não consigo estar parada. E uma coisa até tenho feito "como dizem nos livros": tenho descansado sempre que me posso e me apetece, enquanto ela descansa. Mais do que no pós parto da Mariana. E sinto-me muito melhor. As mamilos estão óptimos, não tenho dores, a barriga já começa a diminuir bastante e sinto-me cheia de energia. estou desejosa de poder começar a fazer ginástica pós parto (que devo começar na quinta-feira). Tirando os dias em que tinha pontos e enquanto os mamilos estavam mais sensíveis, tenho estado muito bem. Nem eu nunca imaginei que seria assim tão fácil, desta vez. Estou surpreendida.

Última foto, mãe de uma, quase, quase a ser mãe de duas

À entrada da maternidade

Das noites (e às vezes dos dias também)

Em vez de ser um bebé a acordar-me, sou eu que tenho que acordar o bebé para ele mamar. E é muito mais cansativo porque como ela está sempre a adormecer, acordo-a muito mais vezes para me certificar que não está com fome. (Já atingiu o peso de nascença e isso descansa-me, mas é uma dorminhoca, por enquanto).

Pela minha sanidade mental

Logo para começar "bem" as mini férias, a notícia que a bebé de 5 meses de um colega de trabalho do Pedro, faleceu de morte súbita. Como devem imaginar, eu que não sou nada paranóica com essas coisas, passo o tempo todo a ver se a Matildinha está a respirar. Acho que o que me restava de sanidade mental está pelas ruas da amargura. Não consigo sossegar. Saí 20 minutos para ir buscar o Pedro e deixei-as em casa da minha mãe com a D. I. para não saírem com este calor. Avisei bem a D. I. para ir vendo se ela respira bem mas mesmo assim fui e vim em pânico.
Alguém que me diga onde se compra aquele aparelho que inventaram agora para nos alertar quando os bebés deixam de respirar.

Mini-mini férias

Já vamos de regresso a casa. Foi muito bom.

Da Mariana

-"Mamã, tu és sepeciali (especial)".

Tu é que és princesa. Amo-te muito.

Os meus dois amores pequeninos

1 º encontro

Das piadinhas dele

O Pedro, com voz de sr. que anuncia os autocarros na rodoviária:
-" Atenção, a sua reserva no hotel X foi cancelada. Motivo: não aceitam puérperas. Vai só o pai."
-" Ok, mas leva-las as duas."- disse-lhe eu.
Ele, já aflito:
-" Não. Eu também já desmarquei. Não ia sem ti."

Engraçadinho...

Do tamanho dela ou medem tão bem os bebés na maternidade...

Achava estranho a roupa lhe ficar já tão esticada. Principalmente o fato do primeiro dia que era igual ao da Mariana (mas em rosa), que lhe serviu imenso tempo (à Mariana). Para além disso a Matilde parecia-me bem mais magra e mais comprida (mas pesam o mesmo e supostamente a Matilde só teria meio centímetro a mais).
Eu já tinha feito uma medida caseira e parecia-me que a miúda estava mais perto dos 50 cms que dos 46. Até tinha comentado com o Pedro. Hoje fomos à pediatra e ela mediu-a. Voltou a medir porque pensava que se tinha enganado. Ora bem, a minha piolhinha mede 49,5 cms. Daí ter o mesmo peso que a Mariana e ser mais magra e parecer mais comprida.Esta sai a mim. Tem o cabelo bem escuro e os pés, mãos e pernas compridos.
Quando nasceu a Mariana tinha imaginado um bebé grande e ela era pequena. Agora tinha imaginado um bebé como a Mariana, pequeno, e ela é mais comprida (É tão bom serem pequeninos. Verdadeiros recém nascidos...)
De qualquer maneira ela tem a cabecita pequena (32,5 cms) e parece ainda mais comprida e mais magra por isso. Quem a vê fica admirado por ser tão pequenina e eu só espero que estes dias passam devagar para eu aproveitar bem esta fase de bebé pequenino. Até porque não sei se não será a última vez que tenho um bebé meu (embora me pareça que não...)
(E é tão fofinha, esta princesa...)

Olá, eu sou a Matilde

Laréu

Amanhã vamos de mini-férias. Oh yes.

Final de dia

Ao final de tarde, as três, deitadas na cama a apanhar o sol que entrava pela janela. Com a Mariana a dar miminhos à irmã. A cobri-la de beijos e mimos, como sempre. A chamá-la de "minha princesa". Com a Matilde calma. Alheia aos avanços da irmã. Eu a curtir uma de nova condição de "mãe de duas". Sinto-me bem. Muito bem. E penso que estes dias não deviam acabar nunca. E depois, por uns breves segundos passa-me na cabeça a ideia de que ser mãe de três também deve ser muito bom. E depois desculpo-me com as hormonas, viro-me para o lado e aproveito cada segundo. Nunca pensei conseguir tal felicidade. As minhas filhas são o meu maior tesouro. Amo-as tanto.

Já posso conduzir

O que 4 pontos podem fazer (da Mariana só levei 3 e foi parto com ventosa)...
Foram difíceis de tirar, ah pois foram. Estavam "muito enterrados" e como disse uma das enfermeiras "olhe que agora vai ter outro parto". Doeu mas não assim tanto. Mas a sensação de nos cortarem a sangue frio realmente não é boa. Mas segundo parece, portei-me "muito bem" e o alívio é tanto, que já me esqueci que da dor que tive nestes dias. Agora até já me sento bem e por isso já posso conduzir (não que antes não pudesse mas tinha medo).

Vida de recém-nascido

Eu acho que a miúda ainda pensa que está dentro da barriga... De qualquer maneira ainda tinha direito a mais 2 semanas...
As noites continuam iguais (espero que seja sempre assim) e durante o dia até tenho que a acordar porque ela quer é dormir (ontem não, porque com a excitação da festa quase não dormiu). Eu que dizia que não se acordam bebés para mamar... (Claro que se têm muito baixo peso ou dormem muitas horas sem mamar, sim. De resto, não)

Do meu estado II e preciso de dicas

A barriga está parecida com a minha barriga de grávida às 20 semanas, mas um pouco mais flácida. Mesmo assim, está melhor que no pós parto da Mariana. Como tenho um casamento dia 26 deste mês, tenho que ver se me consigo enfiar numa roupa de jeito.
Terminei a gravidez com 97 de perímetro abdominal e neste momento ainda tenho 79 cms. Ainda faltam cerca de 10 cms, que acho impossível perder até ao dito casamento (até porque a faixa já não me aperta nada e tenho que ir comprar outra...).
Preciso de dicas de roupas que disfarcem este pneu (tipo tecidos e feitios melhores para isso), visto que só vou começar a fazer ginástica pós-parto só lá para Agosto (ainda tenho que pesquisar isso...)

Do meu estado

Pois bem, não sou muito de me queixar, mas tenho que escrever isto para se me tentar ter uma terceira gravidez, estar preparada psicologicamente...
As contracções horrorosas tive-as principalmente no 1 º dia e no segundo já eram bem mais suaves e suportáveis.
Os pontos continuam a ser o eterno problema. Doem ao sentar e sempre que a dita zona está mais húmida. Tirar também não é propriamente fácil ("ai que tem estes pontos tão enterrados...") mas é um alívio. Estou super super aliviada.
As dores nos mamilos incomodam nos primeiros dias, quando começam a fissurar, mas agora já está tudo controlado. Quem me dera que tivesse sido assim da Mariana.
A subida do leite foi mais ou menos pacífica, dada a experiência de 2 mastites na amamentação da Mariana. Foi um dia complicado mas com as massagens de água e tirando o leite excedente, apenas ficaram 2 ou 3 caroços para amostra. Mas já não dói.
Em relação à obstipação e a uma fissura que tenho e que abre sempre nestas alturas, nem comento. Tive dores de morrer, mas agora com as frutas, os alimentos com Bífidos, etc, já estabelizei a flora intestinal e hoje já fui normalmente à casa de banho. Fico com uma dorzita na fissura mas passa.
O cansaço tem apenas a ver com anemia que tenho (ontem estava de rastos), mas como tenho dormido muito bem de noite (obrigada filhotas lindas) acordo revigoradíssima.
Ou seja, ao 6 º dia, espero que o pior já tenha passado. Estou quase a esquecer-me do pós parto...

Teste do pezinho e afins

E agora vamos pesá-la, medi-la, fazer o teste do pézinho e vaciná-la. Alguém que me dê um Xanax para eu "não me ir" aquela enfermeira que tem sempre opinião. Claro que num dia tem uma e no outro já tem outra completamente diferente. (O Pedro até sugeriu irmos a outro centro de saúde porque ainda se lembra bem dela...)

Adenda- Foi simpatiquíssima e nem deu palpites, como costume. É de admirar (mas perguntou-me 4 vezes se só amamentava...)

Matilde

A Matildinha vai mostrar-se ao mundo hoje. As fotos vêm a caminho. (E já disse que ela é linda?)

Da festa

Sobrevivemos (Mas chegou a uma altura que duvidei. A última pessoa saiu às 22h10 m)

Cordão

E ao 5 º dia, a nossa ligação física caiu. A minha princesinha já não tem cordão umbilical.
À Mariana caiu ao 3 º dia. Sim, as minhas filhas são umas apressadas em tudo...

20 ª festa de atletismo, cá por casa

Hoje é dia da festa do atletismo, (e das 100 pessoas) cá em casa. Estou um bocado dorida na zona dos pontos e andar escadas abaixo, escadas acima incomoda-me um pouco. Assim sendo, hoje estou em máximo stress porque quero fazer as coisas mas não é muito fácil. A mana Vera que se tem esquivado à festa nos outros anos, por estar a trabalhar, este ano "paga-as" todas. A Rita está num exame e chegará lá mais para o fim da festa.
Eu gosto da festa, mas sinceramente hoje estou desejosa que caia a noite e as últimas pessoas vão embora. Para poder respirar de alívio. No ano que nasceu a Mariana, a festa foi feita quando ela tinha 15 dias. Foi mais fácil. Ela era maiorzinha.
Por enquanto vou preparando as quinhentas coisas que nos pedem ao mesmo tempo, dando mama à Matildinha e tomando conta da Mariana. Ainda agora "começou o dia" e eu estou já tão cansada.

Da princesinha

Por enquanto, dorme bem, mama bem embora por vezes adormeça a mamar. Às vezes manda uns guinchos tipo relincho de cavalo, que por enquanto ainda acho o máximo. Chora um pouquinho quando tem fome mas a vida preferida dela é dormir. De noite mamou à 1h, às 5 h e às 8.30. Faz muitas vezes cocó. Mas só o facto de mamar bem... Depois do que passei com a Mariana, acho que já merecia uma assim. Sempre foi o meu sonho ter um bebé que mamasse quando é para mamar, que não adormecesse de 2 em 2 minutos, e que soubesse pegar na mama em condições. Parece que à segunda, foi de vez...

(E claro que isto se vai complicar com as cólicas e afins, mas para já, não posso pedir mais).

Tempo

A barrinha lá de cima da gravidez, continua a contar, mas a mim parece-me que já foi há uma eternidade que estive grávida...

Obrigada PM (Babyblogs) e Babyboom

Bem Vinda Matilde!!
No dia 01 de Julho de 2005, davamos assim as boas vindas à Mariana.

Hoje com muito gosto dou as boas vindas à pequena Matilde.

A Matilde nasceu esta madrugada dia 08 de Julho de 2008 com 3,040 kg e correu tudo bem.

Muitas felicidades Matilde e papás!

Um beijo especial para a Mariana.

Publicada por Margarida em 08:43 1 comentários

A Matilde nasceu hoje de madrugada com 3.040kg!
Muitos parabéns e muitas felicidades!

Maravilhas do pós parto

Mães de segundos filhos, ouçam lá, porque é que ninguém me tinha dito que tínhamos aquelas contracções dolorosas maravilhosas, pós parto, quando o útero está a regredir?
(Segundo as enfermeiras são perfeitamente normais nos segundos filhos...)

(Já passaram e não fossem estes pontos que vou tirar segunda feira, e sentir-me-ia óptima.)

Da Mariana como mana mais velha

No hospital reagiu bem. Como se a conhecesse desde sempre ( e eu confesso que não estava à espera que fosse doutra forma, tal era a maneira como sempre falou dela). Chegou, olhou para ela, disse que era linda e trocaram os presentes. Quis agarrá-la e tirar foto. No dia seguinte, também, decorreu tudo como ela sempre tivesse existido na vida dela. Disse ao pai que a mana não estva na barriga, estava na caminha. E que a tia D. não a podia levar para casa.

Cá em casa passa o tempo todo a falar com a mana, a dar-lhe beijinhos e miminhos.

" Oh mana, não chores.
Minha princesa...
Mama a maminha da mamã, mana. A Mariana mamou na maminha da mamã, a Mariana bebé.
Tão linda a mana.
A mana fez muito cocó. Temos que tirar a fralda à mana."

Dá-lhe beijos a toda a hora e festinhas, sempre com cuidado. Para já não podia estar a reagir melhor. Vamos ver com o tempo... (Claro que quando viu que eu ficava cá em casa com a mana, não queria ir ao infantário, também queria ficar...)

Despachadas

Cá por casa somos assim: despachadas. Eu a despachar miúdas antes do tempo completo (eu não disse que não passava do 17 º lugar no Babyblog. Eu gosto de passar à frente...Lol) e a despachá-las rapidamente no parto, que isto de partos demorados não é vida.
A minha filha mais nova (é boa a sensação de dizer isto...) a despachar fraldas... Tirei-lhe uma com chichi, mesmo a tempo de lhe colocar outra, começa a fazer outro (a tentar repetir a gracinha que fez na maternidade, que eu não tinha outra fralda por baixo. A Mariana só fez isto uma vez, no muda fraldas da banheira) e assim que fui lavar as mãos, só ouvi a minha mãe a dizer que ela tinha feito cocó. Mudei-lhe novamente a fralda e um minuto depois, fez novo cocó.
Que vale é que tenho um reservatório de fraldas...

Balanço da primeira noite em casa

A primeira noite em casa não podia ter corrido melhor. A mais velha dormiu como sempre, toda a noite (e adormeceu rápido, só com "meia" história, segundo o papá Pedro) e a mais nova mamou com intervalos mínimos de 3 horas. Não chorou e só reclamou uma das vezes na muda da fralda. Tanto foi que o papá Pedro nem acordou durante a noite. Só acordou às 7. Eu quis "poupá-lo" um pouco porque ele anda muito cansado. As duas semanas anteriores esteve sozinho com um colega com trabalho de 4 pessoas e esta semana para além de muito trabalho e dos exames que já começou a semana passada (e que vai fazendo nos "intervalos de trabalho"), esteve sozinho com a Mariana nestes dias. Tinha que levantar mais cedo, levá-la ao infantário, sair do trabalho, ir buscá-la, levá-la a casa de alguém, ir ao hospital, voltar a ir buscá-la para ela nos ver (ela não podia estar às mesmas horas que ele, porque ele é acompanhante), ficar lá mais um pouco e tratar dela sozinho. No meio disto foi estudando e tratando do que foi necessário. Saltou refeições e sonos e anda de rastos. Mas na próxima semana já ficará comigo os 5 dias e poderá descansar um pouco, pelo menos do trabalho.

Resumo do parto

A Matilde veio ao mundo, de parto normal (sem epidural, eu bem que a pedi...), 1 h depois de ter rebentado " o saco das águas", e 35 minutos entre os 3 cms de dilatação e os 10, e depois de fazer força 2 vezes.
Dito assim, parece que foi fácil. Puro engano. Nunca tive tantas dores na minha vida e enquanto de me lembrar desta, não me meto noutra igual.
Nasceu às 2h 42 m, com 3ks e 40 grs, 46 cms, em Leiria.

Agradecimento

Já li "por alto" os comentários e estou emocionada. Obrigada a todas por fazerem parte do nosso dia a dia. Com calma agradecerei a cada uma individualmente. Para já, fica o agradecimento por "viverem connosco" estes dias felizes.

Copy Paste

As minhas princesas são muito parecidas. Fisicamente também. Mas não só.
Nasceram as duas com o mesmo tempo (37+3), aproximadamente à mesma hora (5 min de diferença), com o mesmo peso (10 gr de diferença), e com aproximadamente o mesmo comprimento (a Matilde tem mais meio centímetro, ou como diz o Pedro, esticaram-na mais meio centímetro).

Até já há quem diga que foi só fazer um "copy paste". Ah pois foi, mas com o software melhorado. Esta sabe pegar no mamilo e mama mesmo. Foi só pedir...

Sem palavras

Acabámos de chegar.
Estou feliz. Muito feliz. A emoção da segunda é sem dúvida igual à primeira. Estou preenchida e imensamente feliz...

Hello World!!!!!!!!!!!!

Olá, sou a Matilde, e tenho uma hora de vida. A minha mamã portou-se muito bem e está óptima. Até manhã, Matilde

A noite...

... passa, lenta e escura! No silêncio solta-se uma luz pequena. Uma luz que nos sai da alma, e nos percorre o corpo, por um arrepio forte!

O sono passa, e não volta. A partir de hoje, uma realidade nova, ou diferente! Numa alegria que não se explica, mas se sente. E um aperto. De saudade de quem ainda nem sequer se viu! Estou feliz. Só feliz. Tanto...

A Matilde nasceu. 3040 kg de gente! E eu não consigo dizer mais nada...

(Tia Vera)

Adivinhem...

... quem vai nascer esta madrugada? (ass. Tia Vera, já que a mamã Patrícia já ficou internada)!

Ponto da situação

Vamos agora às 18.30 à consulta e depois vamos jantar fora. A minha princesinha parece que não quis nascer entre a irmã e a mãe (tanto pedi para não ser no dia da irmã, e ela tem revelado ser obediente), mas sim entre a mãe e o pai. Tudo bem princesa, quando quiseres, temos tudo preparado à tua espera (anda toda a gente ansiosa, eu estou feliz).
Ainda hoje enontrei uma amiga que me dizia que achava estranho eu estar assim tão sorridente e feliz, com a hora a aproximar-se. Ela achava que eu devia estar nervosa. Claro que provavelmente vou ficar, mas para já tenho uma sensação de bem estar incrível. Estou nas nuvens...

(E obrigada por todos os miminhos. Se ainda tiver tempo, passo por cada blog individualmente)

7 de Julho de 1976

"15 horas
Bebé do sexo feminino, 3.300 kgs, 52 cms
Muito vermelha, feia aos olhos da mãe, a mais linda do mundo aos olhos do pai (pelas fotos, os dois felicíssimos)"

32 anos.
Obrigada mamã e papá, pela minha vida. Obrigada manas, por serem sempre o complemento dela (E não se faz assim um post a uma irmã grávida, com lágrima fácil. As hormonas, ai as hormonas.)

Da Mariana

De manhã disse-lhe que hoje ou amanhã, íamos tirar a mana da barriga. Reagiu bem. Quando estava para a deixar na escolinha, bateu com o braço na porta e fez um berreiro porque não queria ficar na escola. Como nunca tinha feito para ficar lá. E eu a pensar se aquelas lágrimas e aquele colinho teriam mesmo a ver com o facto de se ter magoado, ou se pressentiu "alguma coisa". Fiquei com o coração pequenino. A minha princesinha ainda é tão pequena, tão frágil.
Lá ficou bem ao colo da S., a dizer que a mamã fazia anos. E eu vim embora mas disse-lhe que a ia buscar à tarde. Ficou calma.
E já tenho tantas saudades dela...

Aniversário

Amanhã faço 32 anos.
Tenho uma família que amo, um marido um bocado tonto mas 5 estrelas, uma princesa linda e uma princesinha embutida. Pela primeira vez, vou passar o meu aniversário grávida e acho que não pode haver melhor presente e emoção.
Não sei que mais posso pedir. Estou feliz.

Balanço desta gravidez

Desde o primeiro dia que nunca tive dúvida que estivesse grávida. Poucos dias depois, estava com umas dores que também tive na outra gravidez e que não deixavam margens para dúvidas. Os sintomas eram iguaizinhos aos da gravidez da Mariana, mas mais ténues. Fomos de férias e andei muito ansiosa até fazer o teste. Na noite antes do dia em que era suposto fazer o dito teste, não aguentei mais e fiz. Chamei o Pedro e mostrei-lho, embora já tivéssemos conversado e já falássemos neste bebé como uma realidade. Estávamos a viver um momento de grande felicidade, até as contracções aparecerem. Comecei logo com progesterona e naqueles dias até chegar à oitava semana foram difíceis de passar. Depois foi a fase de contar à família. Até às 12 semanas, muitas vezes neguei e até tentava esquecer que estava grávida. Não queria desiludir-me se algo corresse mal.
Daí até às 17 semanas correu tudo bem e andávamos felizes. A partir daí as contracções ditaram-me que devia fazer uma vida mais regrada, de acordo com o estado. A partir daí seguiu-se uma fase boa, até às 26 semanas (melhor depois de saber o sexo, porque podia começar a imaginá-la). A partir daí tentei viver esta gravidez um dia de cada vez. Uns dias muito feliz, outros dias desanimada. Parecia que o tempo não passava. Tive medo de a minha menina nascer muito prematura.
Às 28 semanas foi como se renascesse para esta gravidez. Era uma meta muito importante e depois disso tirando aquele susto do nódulo, comecei a relaxar e a aproveitar esta gravidez, como um verdadeiro estado de graça que é.
Passei a estar mais confiante e às 32 semanas, a felicidade multiplicou-se. Às 34, sentia-me a pessoa mais feliz do mundo e uma semana depois relaxei completamente. Tenho andado muito feliz. Muito dedicada a esta princesinha. A saborear cada momento. A preparar a sua chegada que sei que será para breve.
Chegadas as 37 semanas, com o nosso objectivo cumprido, vivo um dia de cada vez, sugando cada momento só nosso. Apreciando cada segundo desta nossa cumplicidade. Do que nos liga.
Quando olho para trás, sei que vivi momentos muito conturbados nesta gravidez. Que devia ter sido mais calma. Mas espero sinceramente que esta felicidade dos últimos tempos, compensem todos os nervos e choros anteriores. Que a minha menina seja calma e saudável como a irmã.
E já tenho tantas "saudades" desta gravidez. Que afinal até passou num instante...

Acabou de me sair...

grande parte do rolhão mucoso (o restante acho que tem saído aos poucos). Limpinho, transparente.
E ao contrário do que pensei, não fiquei stressada. Acho que estes dias foram excelentes para me mentalizar que a hora está próxima (Mas confesso que ontem, quando perdi um bocadinho de líquido fiquei tipo: "Já?")

Há três anos, quando vi "aquela coisa", fiquei tipo em pré pânico. Já nem fomos ao cinema (estávamos à porta, já com os bilhetes comprados) e o facto daquilo trazer um bocado de sangue (e ser "novidade", pois claro), deixou-me a pensar se tinha chegado o momento. A Mariana nasceu 4 dias depois...

Adenda- 17º lugar aqui... (nada mau)

Isto do síndroma do ninho...

Nunca a minha casa andou tão arrumada... Não posso ver nada fora do sítio. E tenho sempre energia para ir arrumar. Ainda bem que isto passa. Estou farta de arrumar os mesmos brinquedos 50 vezes ao dia...

Evoluções

A Marianinha acabou de fazer um desenho lindo. O papá Pedro perguntou logo:
- "O que é isso?" (sensibilidade masculina ao rubro).
Mas a verdade é que os bonecos da minha filha já têm pescoço, cabelo, etc... E os balões já "saem" directamente da mão dos bonecos. É fantástico presenciar as evoluções deles.
Já disse que estou apaixonadíssima pela minha filha e por esta fase?

Dançarina

Estava com dúvidas acerca das actividades que a piolhica irá frequentar para o próximo ano lectivo. Natação se calhar não, visto que ela já teve 2 vezes otites e no Inverno poderá ser complicado, visto que a escola não tem piscina e têm que se deslocar em autocarro. Todas as outras actividades são na escola. A expressão musical e físico-motora são para todas as crianças, tal como a hora do Dvd e da culinária. Para estes mais pequenos há ainda o ballet e a dança criativa.
Depois de a ver e filmar (sem ela me ver claro, senão envergonhava-se) a dançar uma música pirosa do canal panda, acho que vou ver se ela gosta da dança criativa. Acho que lhes desenvolve muito a motricidade e ela é uma dançarina.

Pode ser?

Quinta feira fui à preparação para o parto, para praticar os exercícios de expulsão pelo menos uma vez e a enfermeira disse-me:
-" Se fizer assim, nasce logo à primeira."
Ok, recomendação aceite. Mas já agora, podemos passar aquela fase das contracções à frente e passar logo a esta?

(Também me disse que estava com uma barriga grande. Nããão, é impressão dela... Eheheh.)

Barrigas de amor

Tenho tanta pena de não poder ir aqui. Mas a viagem hoje não seria muito aconselhada e temos um almoço de amigos em casa da minha mãe.
(Como sempre pensei que já não estaria grávida neste dia, nem tinha colocado a questão de ir ou não. Só há uns dias comecei a pensar que gostaria de ir. E o Pedro ainda me disse agora mesmo, que se quisesse ir, que íamos. Mas não. Não vamos. Com muita pena minha.)

Das saudades

Saudades, saudades, vou ter desta ginástica que a minha menina faz dentro de mim. Penso que há poucas sensações tão deliciosas como esta. Jamais esquecerei. É bom demais.

Estou mesmo feliz (embora já um pouco saudosa deste estado)

Adoro esta imagem...

(Sem) novidades

Ainda não nasceu. Embora as contracções tenham voltado em força, agora é mais que tempo delas. Vou à casa de banho quase hora a hora, mas ela mexe muito bem. Continuo a apostar no dia 7 para o nascimento da piolha.
(E eu estou a gostar de estar grávida, agora que não estou em cativeiro e ela já não é prematura. A única coisa que me deixa apreensiva é não poder planear nada para mais longe do que daqui a 5 minutos. Estou a aproveitar as últimas horas/dias grávida. Não sei se mais alguma vez voltarei a estar... embora tenha um feeling que sim).

37 semanas

Dada a hora tardia, venho aqui só para assinalar um marco importantíssimo desta gravidez. A minha pequenina já não é prematura. Acabou o sufoco. A minha filha é um bebé de termo.
Estou mais que feliz.

Do final da tarde

Sono de beleza completo.
Agora vou buscar a piolhica. Estava a pensar ir com ela à praia, mas o sol encobriu. Acho que vamos à piscina.

(Reparei agora que as minhas filhas têm as duas 36: uma semanas, outra meses.)

4 de Julho

Há 3 anos, saía da maternidade com a minha princesa e ela entrava pela primeira vez em nossa casa.
Ah, e também foi há 3 anos que lhe caiu o cordão.

O pensamento que mais flui nesta cabecinha de grávida

E se eu não chegar a tempo ao hospital/maternidade?

Impressionante a diferença

A minha barriga acabou de descair. Juro que quando me levantei de manhã não estava assim. Será que a miúda decidiu encaixar-se?
(Está a mexer bem, não tenho contracções nem nada, só pode ter mudado de posição...)

Mariana e Matilde

Será que vão ser parecidas? Que vão ser amigas? Que vão ser cúmplices?

Todos os dias ouço comentários em relação à barriga mas este é inédito

A minha tia I. diz que a minha barriga parece postiça por ser tão redonda e para a frente. Segundo ela, como de costas não se nota que estou grávida, acha estranho o formato da barriga. Ontem dizia-me assim:
-" Olha, se nós te víssemos numa telenovela com essa barriga, dizíamos logo que raio de barriga te tinham posto que se via mesmo que era postiça."

Ainda grávida

Este fim de semana, ainda vamos ao cinema, jantar fora e ver o Luís de Matos. (Também queria ir ao parque dos poetas no Domingo, mas acho que não vou arriscar a fazer a viagem...)
Ainda vou esterilizar a chupeta e montar o mobile. Tenho que ir comprar o Folifer, que vou começar a tomar e ainda quero ir ali a dois sítios importantes para mim.
(E a partir da meia noite, cumpro a promessa, amor...)

Luz de estrelas...

Ainda bem que te "apanho". Ia mesmo escrever outro post para ti. Como sabes, lamento muito a tua "saída" deste mundo dos blogs. Há alguma maneira de te contactar?
Um beijinho muito grande.

Ponto da situação

Anda tudo ansioso à minha volta. Principalmente quem me viu tão "aflita" naqueles dias em que deixei de tomar a medicação e no Domingo e Segunda. Ligam-me, desabafam uns com os outros da ansiedade, etc.
E eu e a minha filha (ou pelo menos o meu útero) parece que relaxamos à medida que o tempo vai passando. Claro que teve muita importância o facto de eu andar a trabalhar muito nestes últimos tempos e agora ter parado. Há dois dias que não trabalho, há dois dias que não tenho contracções tão frequentes. E claro que só o facto de estar a chegar às 37 semanas, me descansa o espírito também.
Passo o dia todo a pensar nesta meta, agora que está tão próxima. Mas hoje já respiro de alívio. Porque hoje já não nasce (pressentimento de mãe) e amanhã já terá 37 semanas (ainda venho cá escrever o post da não prematuridade).
A mana Vera diz que não nasce tão depressa porque não tenho nem o nariz nem os lábios inchados. É que desta vez, nem os pés... Ainda vejo os tendões e veias dos pés e os tornozelos... Só vou muitas vezes ao Wc durante a noite e tenho tido uma dor de cabeça, que pelos vistos está associada à subida de tensão, que normalmente agora na gravidez é 10/6 e ontem estava 13/8. Passado um bocado passou-me a dor de cabeça e quando medi novamente já estava 9/5.5 .

Dos dias

Levei a cachopa à escola, fui tratar de assuntos pendentes e passei a casa da minha tia. Fui almoçar a casa da minha mãe e estive no jardim em conversa com o meu avô, a P., a D. I. e a minha mãe. Vim para casa, fazer uma máscara e depois de um banho, mesmo assim, estive meia hora a tirar o que escorreu para o cabelo. Fui buscar a Mariana e fomos para casa da minha mãe brincar. Chegou o Pedro e levamos a Mariana a casa da minha tia para irmos à preparação para o parto (para eu treinar aqueles exercícios de expulsão, etc...). Fomos buscar a Mariana e jantámos em casa da minha mãe. Viemos buscar umas coisas a casa e voltámos para casa da minha mãe. Demos uma voltinha de carro e viemos para casa.
Agora sim. Sinto-me completamente relaxada para receber a minha filha. Estes dois dias de descanso mas sem clausura, fizeram-me bem. Por um lado estou ansiosa para a ter nos meus braços. Certificar-me que é perfeitinha, abraçá-la, cheirá-la e mimá-la. Por outro, estou a adorar estes dias, só nossos, e parece que quero prolongar esta fase para sempre.
Estou feliz. Muito feliz.

Tenho saudades

- Do cheiro do Algarve ao final do dia
- Do cheiro da Nazaré à hora de almoço
- Do cheiro do meu pai
- Do cheiro de um bebé recém nascido

(E estou com uma dor de cabeça que me acompanha desde ontem... Contracções nem vê-las. Juro que já não me lembrava de dias tão calmos, sem contracções, como estes 2 últimos... Acho que o trabalho me andava a "fazer mal")

Será?

Se nos primeiros dias depois de deixar de tomar a medicação, achava que a data do parto estava próxima porque tinha imensas contracções e mal estar, ontem já estive melhor e hoje estou óptima (embora de manhã me sinta sempre melhor). Acho até, que ela se vai aguentar até 2 ª feira. Assim até tenho uns diazinhos para descansar...
(Embora esta noite tenha estado com muitas cólicas e diarreia, penso que foi intestinal. Mas já estava a achar que eram só contracções).

Aniversário da Mariana

Acordou sem ser necessário eu chamá-la, a chorar (quase inédito). Para a acalmar disse-lhe que fazia anos (já tínhamos cantado os parabéns à meia noite). Dei-lhe um presente e estivemos a brincar um pouco. Saí já atrasada porque o trabalho começava cedo, e deixei-a na escolinha.
Depois do trabalho fui buscar o pão de ló para a festa da escola e algumas compras de última hora. Fui até à escola, para a festa com os amiguinhos. Estava toda orgulhosa com a coroa e com os parabéns, mas quando lhe dissemos para soprar as velas, começou a chorar (Não nasceu para estrela a minha menina. Gosta de passar despercebida. A quem sairá? Vê-se mesmo quem é o pai e a mãe...)
Depois viemos da escolinha e fomos para casa da minha mãe. Estivemos na piscina com a avó, a prima H., o D. e um amigo (as outras priminhas chegaram mais tarde e já não foram à piscina).
Depois lá comecei a tentar pôr as mesas para as 27 pessoas (era só família chegada). Demorei tanto tempo. Ou porque tinha que me baixar, ou porque me faltava qualquer coisa... E estava tão cansada. O que me valeu foi a ajuda do Pedro nesta tarefa e as manas que fizeram tudo o resto. Senão não havia festa (E as tias e sogra que também levaram um doce cada uma. Acho que estavam com medo que a Matilde nascesse naquela noite. Eheheh).
Depois fomos fazer um passeio aqui a uma fonte ao lado de casa e ao jardim para tirarmos umas fotos.
A Mariana recebeu muitos presentes. Roupa (A maior parte, o que dá muito jeito. Ela segurou assim numas calças no ar, como quem as observa bem e diz:" Muito boas, estas calças". Esta piolha...), livros, puzzles, brinquedos e um leitor de Dvd com um "mega" ecrã (obrigada manas, mamã, Al e Helena).
Mas o que ela gostou mesmo foi do bolo. Era a cara da Dora, escolhida pelas manas. Ela queria mesmo o bolo da Dora e ficou delirante. Até pensámos que ela não nos ia deixar cortá-lo. A prima Helena comeu o nariz da Dora e ela ficou muito zangada:
- "Mamã, temos que ir compár outo bolo, que a piminha comeu o naiz."
Já no final da festa:
- " Então amor, gostaste da tua festa?"
- " Sim. A Helena comeu o naiz da Dora".
E veio todo o caminho até casa a dizer ao pai que a prima tinha comido o nariz da Dora...
Foi um dia muito bom. Ver a alegria dela é tudo. Este dia, desde que ela nasceu, passou a ter mais importância que o meu próprio dia de aniversário.
Obrigada às manas (sem elas não havia festa), mãe e todos que nos proporcionaram uma noite tão feliz para a minha princesa (e à Matilde, que colaborou...).

Antecipação

Estamos em 26º no Babyblog e no Babyboom (embora já tenham nascido pelo menos 8 bebés, o que nos coloca no 18 º lugar no Babyblog e 22º no Babyboom, onde já nasceram 4).
Já na gravidez da Mariana não cheguei aos primeiros lugares e neste caso acho que também não. Quando a Mariana nasceu estavam grávidas várias meninas com pouco mais tempo que eu. Era a R. e a sua B., a A. e a L., a L. e a B., a X. e o V. (único menino), A S. e a J., a R. e a B..
A Mariana acabou por se antecipar a todos (menos à J. que nasceu 3 dias antes, mas que tinha também 3 semanas a mais). Hoje a minha menina é a mais velha, tendo mesmo 10 dias a mais que a L.. Eu que pensava que ia ficar sem notícias dessas mamãs enquanto eu ainda estaria à espera da minha menina, fui a "primeira" e pude acompanhar (e ainda esperar) pelos outros bebés. Vamos ver como vai ser desta vez com as pré mamãs que acompanho...

Porque pediram (que eu tinha decidido que quando a barriga estivesse escandalosamente grande, censurava as fotos)

36 semanas

Novas apostas

Dia 4- Afilhado
Prima F.
Pedro
Sogra
Dia 5- Tia I.
Al
Dia 6- Mamã
Madrinha
Dia 7- Prima B.
Eu mesma
Dia 8- Primo R.
"Tia X."
Dia 9- Manas
Dia 10- Primo H.

(Claro que que como mãe, quero que nasça a partir de 5 para não ser prematura mas acredito que só quando ele fizer o tal toque é que vai nascer (dia 7). A minha segunda opção é dia 5.)

Nos finalmentes

(Finalmente) Já está tudo preparado.
Já fui à depilação, e agora sim, a Matilde já pode nascer (mas espera lá mais dois dias e meia hora que é para não seres prematura filha).
E hoje tive um banho numa banheira enorme, com direito a esfoliação, hidratação, etc. Amanhã, continuo com estes mimos. Para relaxar. Vou ter tempo para muito stress nos próximos tempos (e falta de tempo para tudo...)

Dos aniversários

Acabámos de voltar de mais uma festa.
Parabéns madrinha.
(A minha filha mais nova quer um dia exclusivamente para ela).

Novas realidades

A mudança para a cama nova está conseguida com sucesso (dormiu lá todas as noites desde que trouxemos a cama). Na noite do aniversário dela deitou-se connosco mas acabou por pedir para ir para a cama nova dela.

Nunca usou chuchas nem biberões o que foi um grande passo para menos uma adaptação.

Continua desfraldada na escola e em casa não. Fica para depois da adaptação à mana cá em casa.

(Hoje chegou ao pé de mim, fez uma grande festa na barriga enquanto chamava a mana Matilde. Anda orgulhosa em ter uma mana. Espero que assim continue).

Ok, eu confesso

Eu já não me lembro de montes de coisas sobre a maternidade. No outro dia dei por mim espantadíssima porque os bebés têm que se pôr a arrotar (nisto tenho desculpa porque a Mariana nunca arrotava por mais tentativas que fizéssemos). Já não me lembro da sequência de introdução de alimentos e já não tenho na cabeça as datas das vacinas (sei em que meses levam as ditas, mas não sei quais são as de determinado mês). Lembro-me que temos que os pesar e medir várias vezes, com aquelas enfermeiras simpatiquíssimas do centro de saúde que mandam "bitaites" a toda a hora (disso não me esqueço), mas não sei quando.
Bem sei que fui mãe de um bebé há pouco tempo, mas não me lembro. Só me lembro que eles não nos dão os braços quando nós os queremos vestir, que não nos dizem se têm calor ou frio e que têm cólicas. Que mamam muitas vezes e não dormem de noite. Mas ao menos ficam quietinhos onde os deixamos, não é?

Foi verídico e tenho testemunhas

O Pedro hoje tinha um exame. Como já tinha tido frequência na Sexta ( a tal disciplina que não o deixava ir à PPP) e uma apresentação na Segunda, deixou o estudo para tarde (sim, não é que não seja normal...Lol). Ontem, já com a festa quase a terminar, constatou que não conseguiria estudar as 130 páginas restantes. Mas como é um iluminado:
-" Olha, já sei, leio o índice."
Eu sei que isto parece piada, mas o "menino", quando chegámos a casa estava mesmo a ler o índice...
(Oh my God, eu, com o meu feitio, a ver isto. Este mundo estudantil vai mesmo mal. Eu ainda lhe disse que lhe lia aquilo num instante e lhe explicava, mas o orgulho dele... O índice... Ele leu o índice...)

Das festas de Julho

Acho que depois da festa de ontem, até é um alívio para as pessoas cá de casa que eu vá passar o meu aniversário à maternidade... Está tudo cansadíssimo.
(Post sobre o dia de ontem para mais tarde)

Nos últimos dias esteve mais quieta, mas hoje...

A minha filha mais nova está a tentar "sair-me" pela barriga. É que só pode. Ainda não parou quieta. (E eu a deliciar-me com cada movimento dela, que não sei quanto mais tempo a terei aqui bem dentro de mim).

Agora com certeza

Cá por casa somos todos de Julho.

Há 2 anos

Ontem (reacções à gravidez)

Um senhora, vizinha do meu avô:
- Ai o teu avô anda tão ansioso. Mas olha com esse formato de barriga, quando tiveres, vai ser num instante. (Esse instante pode dar-me tempo de chegar à maternidade e ter tempo para tudo???)

Na caixa de supermercado:
- Ai, que barriga tão redonda e para a frente. Está quase, não? É um menino, não é? ...Uma menina? Com esse formato de barriga? (Esta já estou habituada a ouvir. E na gravidez da Mariana também me diziam sempre que era um menino)

No infantário da Mariana:
- "Mas ainda aqui anda? Pelo ar cansado nota-se que está para breve. Até pensava que já nem vinha à festinha.

Uma vizinha:
- " Está com o lábio de baixo inchado, é para breve..."

O meu amor:
- "Estás muito bonita" (ok, esta embora seja quase diária, é a que melhor me sabe)

Agradecimento

Muito obrigada pelos comentários, sms, mms e telefonemas no dia de ontem. Obrigada pelo carinho e miminhos para a minha princesa ( principalmente a quem não consegui agradecer, ou porque não tem blog, etc).

Vários

Aparentemente (e porque nunca se sabe...) ontem foi o meu último dia de trabalho. Tenho apenas que ir organizando papelada mas isso posso fazer em casa. Até porque sinto cada vez mais, aquele cansaço extremo. Que afinal tem uma razão de ser . Eu bem sabia que isto não tinha nada a ver com o cansaço normal da gravidez. É que estou com anemia, já com valores bem baixinhos para o que costumo ter (O médico "louco" não me fez análises porque diz que tinha feito há pouco tempo e que os valores não deviam ter baixado muito, assim em tão pouco tempo. Ah pois não... Notou-se). Eu bem me queixava, mas "ninguém me ligava". Ontem recebi os resultados das análises e tirando isso, está tudo normal. Não há cá estreptococos (também só me faltava mais essa), os valores da glicémia estão abaixo do normal mas já é costume e as plaquetas não desceram mais.
Estou fina. Sem contracções de manhã e com a sensação que ela me "vai cair", dada tanta pressão e contracções que sinto, durante a tarde e noite. Amanhã faz uma semana que já não tomo medicação. O corpo deve estar a reagir agora.
Entretanto ontem na festa da Mariana já se fizeram apostas para o dia de nascimento da Matilde. Depois coloco aqui, que é para não andarem todos a dizer eu acertaram, como é costume (eu vivo numa família de batoteiros, que não querem perder nem a feijões...)

Parabéns meu amor

Chegaste apressada, naquela noite mágica. Eras pequenina, frágil. Cresceste serena, alegre, sorridente, teimosa e meiga. Transformaste as nossas vidas com a tua maneira de sorrir, de querer, de amar, de seres tu própria.
Três anos depois, és um pequeno furacão. Um furacão que deixa o rasto dos mimos, das birras, dos sorrisos, da felicidade, como só tu sabes. Na nossa vida.
E todos os dias me delicio a ver-te crescer. És a minha menina. Que me abraça enquanto sussurra "Tão bum". Que me olha com aquele sorriso maroto enquanto diz "Vá lá, mamã."
Não me lembro como era a minha vida sem ti. Porque sempre exististe no meu imaginário. Sabia que serias assim, à minha medida. Superaste ainda todos os meus maiores sonhos e hoje sei que me foi dada a maior benção da minha vida. Ser tua mãe.
Sou melhor pessoa, contigo ao meu lado. Há três anos que sei o que é amar incondicionalmente porque me preenches. Parabéns princesa pelos "tês" aninhos. Amo-te demais.


(Obrigada tia Vera. Deixaste-me de voz embargada e de lágrimas nos olhos.)