quinta-feira, julho 31, 2008

Fim do relato do parto

Depois dela nascer e daquele momento tão nosso, pegaram nela, levaram-na para a vestirem e disseram-me para fazer força novamente como se fosse para a ter. Fiz força mais uma vez e "nasceu a placenta" (eheheh). Passámos à sutura e aí doeu um bocadito. Quatro belos pontos exteriores que me iriam arrepanhar o andar nos dias seguintes. O Pedro ia falando comigo,e estava super feliz, tal como eu. Entretanto apareceram as médicas que estavam na sala ao lado a fazer um parto assistido. Vieram todas, como diz o Pedro, médicas, enfermeiras e auxiliares, de braços cruzados, tipo as peixeiras, observar o fenómeno do "nasceste tão depressa que nem deu tempo para te observarmos". A médica que me tinha internado disse qualquer coisa como: "Pois, com aquelas contracções assim e sem intervalos, só podia dar nisto. " E eu a pensar, "pois mas com aquelas contracções assim, mas não me foste lá observar...". Deram-me os parabéns e saíram. Mandaram-me passar da cadeira para a cama mas esqueceram-se de a trancar e eu ia caindo. Valeu-me a agilidade (sim porque era ex-grávida mas ágil...) para perceber que ia cair e recuar a tempo (bela figura...). Agradeci o facto de me terem ajudado a trazer a minha menina ao mundo e levaram-me já deitadinha na cama. Deram a pequenina ao pai e lá fomos nós para o internamento. Antes de despacharem o pai (sim, foi literalmente um despacho) ainda me lembrei de lhe pedir para tirar umas fotos e depois passaram-na para mim. Era mãe e ela era linda, linda...
(Mariana, desculpa filha, a mamã dizer que tu eras feia e que a mana era linda, mas como sabes vocês eram quase fotocópia uma da outra. A mamã é que não tinha o gosto por caras de bebés ainda apurado. Depois de nasceres passei a achar os recém nascidos, lindos de morrer. E tu és linda, meu doce...)
Post de internamento para outro dia.

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