terça-feira, abril 29, 2008

Desabafo

Não percebo as pessoas que criticam mas não conseguem apresentar soluções válidas. Assim também eu...

Etiquetas:

Digno de registo

A minha filha ontem pediu-me desculpa depois de eu a ter repreendido. E por iniciativa dela.
(Uau. Mas... a minha filha deve estar doente...)

Etiquetas:

segunda-feira, abril 28, 2008

Sempre as malditas contracções

Depois de umas quantas contracções dolorosas e outras tantas dores, lá decidi ir ao hospital como estava instruída.
A médica era a mesma da última vez e diz-me que o repouso é 80 % do tratamento. Diz-me que continuo com o colo do útero igual, já descaído e com segmento inferior distendido (tal e qual o que me disseram no dia 27 de Maio, na gravidez da Mariana). Que o bebé é muito pequenino para nascer. Que ela também ficou de cama às 25 semanas e que eu já lhe levo de adianto duas semanas e uns dias (e aqui, começo a chorar com os nervos, e ela diz-me que estava a brincar, que compreende e faz-me um miminho). Que tenho que repousar e se me levantar e sentir contracções tenho que me deitar imediatamente. Diz-me também que vai fazer-me o ctg para ver as contracções. E que o melhor era repousar em casa mas que se tiver muitas contracções fico lá a passar a noite (medo...).
Depois do ctg acusar meia dúzia de contracções, disse-me que não era suposto ter contracções nesta fase (se não as sentisse não tinha lá ido) e ainda por cima deitada, mas que talvez estivesse cansada do dia e do fim de semana . Que fosse repousar para casa mas que se amanhã estivesse assim, que voltasse lá. Que desta vez me livrava de ficar lá. Porque posso fazer o mesmo em casa (repouso). Recomendações do costume e aumentar a medicação (pensei que já não fosse possível...). Que se for preciso mais medicação tem que ser intravenosa e consequentemente tenho que ficar lá.
Fartou-se de me fazer mimos e foi muito simpática tal como já tinha sido anteriormente. Perguntou-me se precisava de carta para o médico de família para me passar a baixa e desejou-me sorte.

( Faltam 4 dias para a próxima meta: 28 semanas. Um dia de cada vez...)

Pérolas da D. I. (mais uma)

Eu grávida, gravidérrima, com uma pança enorme e a D.I.:
- "Agora já tem barriga. Parece uma barriga de 2 meses..."

(Eu juro que a minha barriga triplicou de há 3 semanas para cá. 2 meses???? Eu acho-a tão grande...)

Etiquetas:

Protecção de menores

Ontem o pai cá de casa teve uma vontade repentina de ir ao McDonald`s jantar (que é como quem diz, buscar jantar) e como aquela comida já é suficientemente má (não aprecio hamburgueres), trouxemos só o hamburguer, o filete e os nuggets e fizemos massa para acompanhar (ao menos sempre nos livrámos daquelas batatas...). Comemos também sopa e fruta (para disfarçar a comida de plástico).
Hoje ela chega ao pé de mim com um ar de menina bem comportada, com a cabecita de lado e voz de mimo (ok, nem precisava de a ouvir para saber que estava a pedir-me algo) :
- "Quero aquilo..."
- "O quê, filha?" (Eu não sabia que tinham sobrado nuggets, porque jantei deitada...)
Levou-me até lá. Nem queria acreditar. Fritos com leite (Oh my God...) mas dei-lhe. Disse-lhe que não havia mais e ela veio fazer-me uma festa na cara para ver se pegava (socorro, estou a criar um monstro). O que vale é que (ainda) se convence bem...

(Ok, agora é que a protecção de menores vem cá a casa. Depois da falta de atenção, que já passou felizmente, agora fritos do Mc ao pequeno almoço)

Etiquetas:

Por cá

- Continuamos a comer atum a toda a hora (na gravidez da Mariana era bacalhau com natas , mas mais no início da gravidez). Uns amigos que estiveram connosco este fim de semana até brincaram a dizer que era pior se fosse caviar. Que ao menos coma atum "Bom petisco" (publicidade), já que os "desejos" são assim tão baratos... (Claro que se esquecem da parte do chocolate Milka, eheheh)

- Já temos as roupas separadas para lavar (as da Mariana que têm algumas manchas vs as novas só da Matilde vs lençóis, toalhas e afins)

- O papá Pedro ainda não pintou o (nosso) quarto onde vai ficar o berço. O quarto da Mariana apenas está a sofrer algumas alterações com vista à colocação do móvel novo (que a roupa das duas não cabia nos existentes)

- O roupeiro está separado. Um lado para cada uma. Os brinquedos de bebé estão prontos para lavar.

- As compras da farmácia e para levar para a maternidade estão feitas. Comprámos apenas uma chupeta (será que é desta que filha minha vai usar?), duas tetinas de biberão (será que é desta que filha minha vai querer?) porque os biberãos estão impecáveis e depois vamos comprando tetinas se necessário.

- Comecei a ler um livro ontem e não o acabei porque o Pedro começou a dizer que depois queria ler e não tinha. Apetecia-me fazer noitada a ler (visto que me dou ao luxo de acordar a estas lindas horas), mas depois a Mariana acordava-me e não era fácil levantar...

- Isto de estar com "movimentos condicionados" é engraçado. Na sexta feira fomos aqui ao parque ao lado de casa (onde raramente vamos) e encontrámos "montes" de amigos e conhecidos. É preciso estar "mais quieta" para ver toda a gente. (E o bem que me soube estar deitadinha na relva, a ver os patos, rodeada de amigos e família, com este calorzinho...)

- Isto dos "movimentos condicionados" (chamo-lhe assim, porque não é um verdadeiro repouso, onde só nos levantamos para ir ao WC) é complicado. Tento abstrair-me de tudo o que tenho para fazer... Vale-me o maridinho que é um amor...

Etiquetas: ,

domingo, abril 27, 2008

Pelo menos já entrámos no 3º trimestre...

Etiquetas: ,

sábado, abril 26, 2008

27 semanas

Sinto-a muito. A toda a hora. Vejo-lhe os contornos do corpo a sobressair na barriga enquanto tento adivinhar a sua posição. Mexe muito. Reage muito à voz da irmã. Não foge quando acariciamos a barriga. Mostra-se ainda mais.
Entrámos numa semana em que cada dia mais que passe dentro de mim, pode ser importante.
Imagino-a pequenina, frágil, parecida com a irmã, mas mais "exibicionista", pelos números acrobáticos que já faz na barriga. Imagino-a mais 9 semanas dentro de mim. A crescer, como até aqui. Bem, energética.
Mas pelo sim, pelo não, vou vendo sites de prematuros. Tentando delinear na minha cabeça estratégias para o tempo passar mais rápido mas aproveitando cada momento em que ela ainda é muito mais minha que do mundo. Vou tentando mentalizar-me que se o meu corpo não conseguir carregá-la as 9 semanas que pretendo, não será o fim do mundo. Porque estou aqui para a "segurar". Para a amar e ajudar a vencer qualquer obstáculo. Porque este amor não se explica. Sente-se. E hoje, no dia que faz 27 semanas que carrego a minha menina mais nova, sinto já aquele amor, como se ela sempre tivesse feito parte da minha vida. Aquele que não se explica. Apenas se sente.

Etiquetas: ,

quinta-feira, abril 24, 2008

Desenhos- evolução

A Mariana desde há duas semanas que (quase) consegue desenhar uma bola (quase) perfeita. Só fazia riscos e agora já consegue desenhar balões e caras. Fiquei admirada como é que num dia só fazem riscos e no dia a seguir já têm destreza para desenhos mais complexos (claro que a maior parte das vezes os desenhos ainda são riscos...)

Etiquetas:

Sol

Adoro este horário de verão e este sol. Adoro feriados a dias de semana. Gosto especialmente do primeiro dia de fins de semana prolongados porque significa que vou estar mais tempo com os meus amores.
Hoje é um dia perfeito...

Etiquetas:

Acordou sem dor ou...

A minha filha acabou de acordar e já não se queixou da falta de atenção. Acordou sem aquele problema psicológico ou pelo menos não se queixou. Já estou mais descansada.

Etiquetas:

Inventem-se novas irmãs

Ok, mais uma vez a parvalhona (desculpa lá mas isto da idade dá-me um posto que me permite chamar-te assim) da minha irmã mais nova, escreveu o que eu queria dizer, mas digamos que não tenho "tempo" (lol, é tempo, não é jeito. Nã...) para isso. Tia, era isto mesmo que eu queria dizer, mas só me saiu isto (são as hormonas). Padrinho, tu continuas a ter o mérito de a aturar e isso a minha maninha mais nova não referiu. Eheheh...

Ou melhor, eu tinha aquele texto em rascunho e ela roubou-mo. Não é ela que escreve. Sou eu. Ela é só o meu pseudónimo. Eheheh.

Etiquetas:

Optimismo

Bom dia.
Ora bem, uma vantagem desta fase: acabei de me levantar e a piolha ainda dorme. Até tive tempo de ir passar o fim de semana à Madeira (ena, ena, um sonho de jeito).
E melhor que isto, acabei de me pesar e estou quase um kg mais magra, porque já não incho tanto (menos esforços e muito mais tempo deitada) e o meu intestino está mais certinho.
Isto tem sempre um lado positivo não é?
(Vi num blog duma gravidinha, o estabelecimento de metas. Assim, o tempo não custa tanto a passar. A nossa próxima meta são as 28 semanas. Já só falta 1 semana e 2 dias. Está quase...)

Etiquetas: ,

quarta-feira, abril 23, 2008

Conclusão

A Mariana está bem e eu que não queria incomodar o meu médico de família tive que acabar por fazê-lo.
Ele descalçou-a, palpou o pé, fez-lhe os movimentos e ainda veio cá fora para a ver se ela estava andar bem. Disse-me para estar atenta e se notasse alguma coisa diferente que lhe dissesse. Que lhe parecia estar bem.
Estivemos a pensar e chegámos à conclusão que talvez tivesse sido dos saltinhos ontem quando no infantário lhe deram um balão. O balão trazia um chupa na ponta mas quando o tirávamos, o balão subia e ela saltava para o apanhar. Deve ter posto mal o pé ou então acordou com ele dormente e sentia impressão. Ou a própria escoriação no joelho. Alguma coisa foi. E com ossos e crescimento não se brinca (ou qualquer outra coisa que tenha a ver com a saúde dos nossos filhos).
Tem estado bem mas às vezes ainda diz que tem dói-dói.
Eu é que não fiquei muito bem. Obrigada Xana pelo apoio e por me ouvires. Logo hoje que também não estás nos melhores dias (ainda não tinha ido ao teu blog...).

Etiquetas:

Surrealismo em pleno dia (até podia ter sido ou sonho ou pesadelo mas não foi)

Pois o que me aconteceu hoje, podia até ter sido tirado de um filme. Se me contassem, teria dificuldade em acreditar que fosse mesmo assim. Mas foi.
Acordei tarde (10.00 h) e esperei que a Mariana acordasse. Acordou a chorar e agarrada à perna, a dizer que lhe doía o joelho. Espreitei e vi uma escoriação recente e mais nada de especial. Pensei que talvez fosse a perna dormente. Não liguei, mas a verdade é que não parou de se queixar. Não queria levantar-se e eu para averiguar se ela tinha mesmo a dor disse-lhe que a deixava comer um ovinho da Páscoa. Levantou-se logo mas assim que pôs o pé no chão, chorou. Começou a queixar-se da perna e não assentava bem o pé no chão. Encolhia também os dedos e esfregava a perna.
Deixei passar mais um bocado e ela continuava assim. Não queria sequer que lhe tocasse. Como não tinha carro era suposto a D. I. me ir buscar, liguei-lhe a pedir ajuda. Ela confirmou que ela estava muito queixosa daquela perna/pé.
Decidi ligar para o saúde 24 para não estar a chatear o meu médico de família. A pediatra só está de tarde (e nem sabia se hoje estaria) e não queria mandá-la para o infantário assim. E pensei logo que se ligasse para a Saúde 24 e tivéssemos que ir a algum médico, mandariam um fax antes, o que tornaria tudo mais rápido.
Liguei e depois das 530 perguntas normais, entre as quais qual era a perna que lhe doía (respondi esquerda e a Mariana é que me disse que era a direita. Oh my God, a minha filha sabe a direita e a esquerda melhor que eu...), a enfermeira disse-me que não tinha sistema e que entraria em contacto comigo uns minutos mais tarde.
Depois de muito esperar lá ligou (ainda me perguntou se lhe podia perguntar à Mariana se tinha o pé dormente ou se sentia formigueiro. What? Ela tem 2 anos...). Perguntou-me também 10 vezes se sabia onde tinha feito a escoriação do joelho. Respondi-lhe outras tantas que não sabia porque não tinha dado por nada. Que a escoriação era tão pequena que se ela não se tivesse queixado daquela perna nem teria ligado.
Foi muito atenciosa e decidiu enviar-me para o SAP mais próximo que não é onde temos o médico de família.
Chegámos antes do fax e depois chegou a mana Rita, para tomar o lugar da D. I.. Algum tempo depois, lá consegui fazer a inscrição (que a sra do atendimento não parava lá muito tempo). Entretanto nunca mais me disseram nada do fax e decidi perguntar se já tinha chegado. Já, mas estava debaixo de um monte de papéis.
Muito tempo depois (já a Mariana tinha cantado, gritado e esfregado o chão) decidi, porque já não aguentava as dores, ir perguntar pela senhora do atendimento, que tinha saído há muito, para ver se ainda demorava. Estava disposta a pegar no fax e ir a outro lado. Lá nos mandaram entrar.
É aqui que começa o filme.
O médico sem quê nem para quê, começa a perguntar-me se sei que só pelo facto de ter ligado para o Saúde 24, a consulta iria custar aos contribuintes 300 euros. Que "aquilo tem directores e sub-directores e que temos que pagar a todos". Que eles ganham 300 euros com aquela consulta e ele zero (daqui devia ter depreendido que o sr. devia ser voluntário. Para não ganhar nada...).
Na minha inocência ainda lhe disse que não era eu que tinha a culpa disso.
Continuou com essa dos 300 euros e mais umas barbaridades. Que nem sabia se o que eu tinha dito ao telefone era o que estava no fax. E começou a ler o fax em tom irónico. E a dizer que tinha aprendido na faculdade (e eu já a duvidar que ele alguma vez lá tivesse andado), que a medicina se fazia com os 5 sentidos: visão, olfacto, ... ( e aqui já eu estava a pensar se lhe dizia que também tinha andado numa dessas faculdades, se calhar até a mesma, mas pelo menos me tinham ensinado a ser educada) e que não era por fax. Calei-me.
Pediu que deitássemos a Mariana e ela que até estava caladinha começou a berrar. Ela detesta ir ao médico e em casa já tinha dito que tinha medo. Eu lá lhe expliquei que não tinha que ter medo e porquê. Parece que não valeu a pena. A minha irmã deitou-a e eu fui tentar acalmá-la enquanto ela gritava por mim e esperneava. O médico não a descalçou, não lhe palpou o pé, nem nada. Disse-me apenas que ela tinha força na perna (porque esperneou) que estava tudo bem (afinal onde estão os 5 sentidos?)
Eu ainda lhe disse que era mais quando apoiava o pé no chão. Começou naquela irritante voz monocórdica a dizer que o que ela tinha era falta de atenção. Que era apenas para chamar a atenção porque estava com um problema psicológico por não lhe darmos atenção. A minha irmã passou-se logo e começou a dizer que se ia embora. Que íamos ao médico de família. Pedi -lhe que saísse porque estava mesmo interessada em ouvir o resto do diagnóstico. Ainda disse mais umas barbaridades no seguimento desta mas eu disse "Bom dia e obrigada" e ele calou-se.
Nem queria acreditar que tinha ouvido aquilo. Que ele, pelo tom de pele da cara da minha filha (sim porque ele não viu mais nada a não ser o tom de pele da cara, só estava preocupado com os 300 euros), decidiu ali na hora que o diagnóstico eram problemas psicológicos. Aos 2 anos. Numa miúda que se esfarrapa toda e nunca se queixa. Numa miúda que é descrita por todos como feliz e bem disposta. Que canta a toda a hora. Que sorri por tudo e por nada.
Acusou-me de não lhe dar atenção. Só pode não me conhecer.
Pedi o nome do médico na recepção porque quero fazer queixa. Nem sou muito dessas coisas. Mas ele passou todos os limites. Ficaram reticentes em dar-me o nome dele. Lá deram.
Mas a prioridae era sair dali e ver o que se passava com a minha filha. Foi o que fizemos, por entre lágrimas e dores. Não conseguia acreditar que tinha ouvido aqueles disparates todos. Chorei todo o dia como há muito tempo não o fazia. Ainda não estou recomposta.
Não consigo compreender estas pessoas. Talvez veja o mundo de uma forma diferente das outras pessoas, mas a mim apetece-me chamar-lhe a "insignificante bestinha".

Etiquetas:

Viagem adiada, hormonas e afins

Como não posso viajar, tivemos que cancelar a viagem que tinhamos marcado para amanhã (até domingo) à ilha da Madeira, pelo trabalho do Pedro. A viagem era muito barata (ao relação ao preço normal delas) e nós até estávamos entusiasmados.
Fico triste pelo Pedro, que sei que adoraria ir, até porque nem conhece a ilha. Eu confesso que também tenho pena. Mas agora o importante não é isso. É a minha filhotinha mais nova. No entanto confesso que não deixo de me sentir um bocadinho culpada por o meu corpo reagir assim às gravidezes. Porque não é nada com a minha Matildinha, mas sim comigo. Com a porcaria de colo de útero que tenho que não se contenta em ser frágil e ainda por cima contrái por tudo e por nada. Constitucional como diz o médico. Por minha culpa, quer ele dizer.
E é por isso que eu aqui e hoje, decidi que nunca mais vou voltar a engravidar. Se voltar a ter um filho será do coração.
(E pronto, e agora podia falar aqui das malditas hormonas que estão a dar cabo de mim, e dos nervos que apanhei hoje, etc e tal, mas só me apetece chorar. acho que vou dormir mesmo que o meu mal deve ser mesmo sono...)

Etiquetas: ,

Que manhã

Surreal é pouco para descrever o que tive que ouvir hoje de manhã por causa duma dor da Mariana. Já almoçámos e estamos em casa (da minha mãe) a descansar. A Mariana está bem (obrigada Xana) e a Matilde penso que também, tendo em conta os deliciosos movimentos (nunca pára esta miúda). Depois daqueles nervos todos, estou mais calma mas ainda com uma vontade de chorar que acho que tenho que deitar tudo cá para fora. Vamos dormir a sesta as três até o papá Pedro sair do trabalho e vir buscar-nos. Até logo.

Etiquetas: ,

terça-feira, abril 22, 2008

26 semanas mais uns dias

Já comecei as aulas de preparação para o parto. Na outra gravidez, estas aulas foram uma mais valia no controlo da dor no parto e eu não queria deixar de frequentar nesta gravidez também. Inscrevi-me há duas semanas e comecei a semana passada para me ambientar de novo. É no mesmo sítio e com a mesma enfermeira. Estivemos a conversar e depois disso durante as aulas ela tem-me pedido imensas vezes para falar da experiência do meu parto.
Claro que não posso fazer exercícios nenhuns para além dos da respiração. Hoje ela disse-me para pelo menos ir vendo esses exercícios para o caso do parto se desenrolar prematuramente. Deu-me algumas dicas no caso de isso acontecer e disse-me que achava que a "coisa estava feia". Para tentar aguentar até às 32 semanas pelo menos.
Para além disso, hoje também, perguntaram-me se eu estava preparada para incubadoras e afins. A minha resposta, "claro que não" poderia até dizer tudo. Mas a verdade é que para além de não estar preparada, hoje imaginei pela primeira vez tudo o que realmente pode acontecer. E senti-me como uma criança assustada.
Porque mesmo assim ainda tenho muitas contracções e a barriga descaiu imenso nestes 2 dias. Para além disso sinto um peso enorme que por vezes até me impede de andar. Como se ela estivesse já a fazer força para nascer. Das cólicas já nem falo.
E o pior de tudo é que me sinto a piorar cada dia. Vou descansar e amanhã será outro dia...

Etiquetas: ,

segunda-feira, abril 21, 2008

Um dos melhores presentes desta gravidez II

O poema diz assim:

"A força
Que eu tive no momento
Tecendo o teu corpo
A primeira vez
Está agora no teu ventre
Em movimento
No filho que a gente fez

Depois irá pouco a pouco
Ficando maior
Por dentro de ti
E o teu corpo me segreda
Quando toco
Que o meu filho está ali

Eu fui a semente
Tu és o canteiro
Dum cravo de carne
Que tem o meu cheiro
Eu fui o arado
Tu és a seara
Seara de trigo sem fim
Seara lavrada por mim

O que o homem sente
Quando a companheira
Dá flor no presente
Para a vida inteira
É como se fosse o sangue
Fosse uma roseira
Roseira botão de gente
Rosa da minha roseira

A vida que tece outra vida
É vida parida
é vida maior
Tens agora a palpitar
A minha vida
No teu ventre amor

Depois o sangue dos dois
Será vida nova
Será uma flor
Flor de carne
A despontar da primavera
Do teu ventre amor."

Letra de: José Carlos ary dos Santos
Música de: Paulo de Carvalho

Etiquetas:

Um dos melhores presentes desta gravidez

Todas as Terças-feiras vamos jantar a casa da minha tia I., uma das 3 irmãs da minha mãe. Não sei precisar desde quando, mas parece-me que foi desde sempre (sei que foi algures desde que a minha mãe ficou doente). A minha tia que é uma super cozinheira que faz excelentes receitas e experimenta novos doces. Quase todas as semanas para além disso, tem um miminho para as meninas. Raras não são as vezes que nos faz ou chapéus ou malas com uma perfeição que só aquelas mãos super habilidosas conseguem. Agora está a fazer uma vestido com casaco e manta para a Matilde. Já perdi a conta a tudo o que fez para a Mariana.
As noites são muito divertidas. Somos nós 7, a tia I. e o padrinho A., o meu afilhado D. e o primo C. e a A. com o M. de 4 meses. Comemos, conversamos, vimos fotos, televisão, rimos e contamos peripécias. Quase sempre há histórias que nos levam às lágrimas de tanto rir. Ultimamente temos rido muito com o facto de a minha tia sexagenária (sexoagenária, não é tia?) andar na net como se de uma adolescente se tratasse.
Lembro-me de sempre ter visto a minha tia como uma pessoa muito especial. Que escolhia poemas e me escrevia postais com eles. Que canta fado como poucos fadistas e até "que a voz lhe doa" (às vezes fora de tempo, não é tia?).
Uma terça feira destas disse-me que tinha um presente para mim. Foi buscar um poema de Ary dos Santos e disse-me que o ia lcantar-mo (o Paulo de Carvalho adaptou-lhe uma melodia) como se fosse o Pedro a dedicar-mo. Naquele momento passaram-me muitas coisas pela mente. E fiz força para não chorar. Pelo gesto da minha tia, pelas palavras lidas e cantadas com tanto sentimento. Por o que senti ao ouvir aquelas palavras que pareciam escritas para esta minha gravidez. Para mim. Para nós.
E o resto da noite foi de levar às lágrimas de riso, pelas palhaçadas do primo C. e da mana Vera com as letras dos poemas do Ary dos Santos.
Por muitos anos que viva, nunca vou esquecer este presente para a minha Matilde. Para mim, pela minha gravidez. Obrigada tia. Adoro-te (Ok, padrinho, a ti também. Que tens o mérito de a aturar, eheheh).

Etiquetas:

Desta fase

Acordei com dores, para não variar. Ao mínimo esforço elas voltam. E tenho sempre a sensação de muito peso. Mesmo assim, sinto-me melhor que a semana passada que foi para esquecer. Um dia de cada vez, em "busca" para já (e pelo menos) das 34 semanas. E ainda me parece tão longe...

Etiquetas: ,

Do sono da Mariana

A Mariana hoje acordou às 10.45 h e pediu-me:
"Mamã, deixa-me dumir mais um bocadinho".

(E quando é para adormecer eu costumo lembrá-la que no outro dia lhe vai custar levantar, mas ela não liga. O Pedro diz que se ela já é assim agora, pior vai ser quando for adolescente...)

Etiquetas:

Crescimento da Mariana


E o que ela cresceu num ano...
(Oh my God, como é que é (foi) possível? Eu juro que aquele babete era branco. E que ela normalmente até comia sozinha sem grandes "estragos"...)

Etiquetas:

Há um ano






























Há precisamente um ano, íamos de férias para aqui. Há precisamente um ano, eu nem imaginava tudo o que se iria passar neste ano. Não sabia que teria que vencer uma doença. Imaginava que poderia vir a estar grávida mas não nesta situação. Há um ano pensei que a vida fosse mais fácil. Mas também há precisamente um ano não era tão feliz. A minha segunda menina vem a caminho e eu não nunca me senti tão completa.

Etiquetas:

domingo, abril 20, 2008

Movimentos dela

Se tivesse que contar as 10 vezes que é suposto a minha embutida mexer, às 7 da manhã estava despachadinha. Oh miúda "mexilhona".

Etiquetas: ,

sexta-feira, abril 18, 2008

Bom dia

Acabei de acordar (oh yes, 10 h34 m).
(E as análises ficam para segunda feira que ainda vou muito bem a tempo, visto que já não tenho consulta dia 27).

Etiquetas: ,

quinta-feira, abril 17, 2008

O calendário ali em cima

diz que faltam 100 dias. Já não me importava que faltassem 79 (até às 37 semanas) e os aguentássemos. Pelo menos vamos fazer por isso. Assim sendo, a minha meta: faltam 79 dias...

Etiquetas:

Como me sinto

Depois do toque fico sempre com uma dor e uma sensação de peso ainda mais acentuada. E perco um fluído esquisito. Muito desconfortável. E espero que seja por isso que me sinto assim hoje. Estou péssima fisicamente. Psicologicamente agora à noite já estou mais calma e confiante que vamos conseguir chegar às 34 semanas embora Junho me pareça ainda demasiado longe.
Um dia de cada vez.
Apenas horas depois de estar de repouso confesso que estou farta de estar "sem fazer nada". Vou até casa da minha mãe porque tenho mais apoio a todos os níveis e assim não tenho a tentação de arrumar coisas em casa. Claro que a maior parte do tempo ainda é passada a matutar. Mas ainda está tudo muito fresco e acho que foi o "choque inicial".
Estive um bocadito a organizar papelada (semi deitada, claro) porque os braços ainda posso mexer...(Claro que o Pedro começou logo: " Raio, que não consegue estar quieta um minuto"). Mas assim sempre me distraio. E não prejudico o repouso.
Vou começar a ler um livro e tenho estado a contemplar as lindas roupinhas da minha filhota.

(Claro que estar à frente da fogueira deitadinha no sofá um bocadito a meio da tarde não me parece nada mal. Mas estar deitada muito tempo, com tanto para fazer e com o síndroma do ninho em alta, é que me stressa. Aceitam-se sugestões de actividades que possam ser feitas semi deitada sem grandes esforços...)

Etiquetas: ,

Da consulta de hoje

Lá fui à consulta. Começou por me perguntar da viagem a Porto Santo e estivemos a falar da ilha e dos hotéis. Contei-lhe mais pormenorizadamente o que se passou na segunda feira e a conversa com a médica. Relembrou-me que já me tinha dito algo semelhante ao que ela disse. Falou-me de haver outra medicação para as contracções mas com efeitos secundários, e sobre o repouso ser a principal medida em caso de ameaça de parto prematuro. Disse-me que não queria que eu deixasse de trabalhar a 100%, porque conhece a situação mas pelo menos reduzir ao mínimo indispensável. Mediu-me a tensão e passei à sala de observação.
Disse-me que devia usar sempre a cinta. Palpou-me a barriga e confirmou o tónus elevadíssimo do útero (está sempre demasiado contraído).
Eu disse-lhe para ele me dizer o que tinha a fazer que seguiria à risca tudo o que dissesse. Acho que ficou admirado por eu estar tão assustada.
Fez-me a eco e vi a minha menina, que desta vez estava muito quietinha. Até fiquei com medo. Mediu o úmero e fémur (49 mm) e comparou com a tabela das semanas. Disse que estava tudo bem mas que o problema agora também não era esse.
E depois lá veio mais um toque (já nem têm conta) e confirmou. Colo muito amolecido e muito, muito fino. E ele que até é muito liberal lá me foi dizendo que antes das 34 sem. não é nada conveniente, e que antes das 32 nem pensar. Porque quando nascem antes das 32, são crianças que podem até não ficar com sequelas mas têm tendência para infecções complicadas, etc. Voltou a referir as 34 como meta. Disse-me que o facto de ter feito a dilatação tão rapidamente no parto da Mariana, que também não ajudava. E que como tenho o colo do útero apagado que qualquer contracção pode desencadear a dilatação e que nestes casos raramente é reversível.
Disse-me que assim sendo, viagens de carro nem pensar. Nem andar, nem relações, nem força, nem pegar em pesos nem na Mariana. Trabalhar só o tempo indispensável, nos dias que for necessário (e só se for mesmo necessário). Mesmo assim se sentir contracções parar imediatamente (ou seja, contracções tenho eu a toda a hora, por isso a sentença é estar paradinha). Até às 34 sem.
Reforçou a dose de magnésio e prescreveu-me os tal comprimidos dos efeitos secundários (parece que tem mesmo que ser). Assustou-me (será que ainda era possível mais?).
Mudou-me as consultas que eram de 5 em 5 semanas para 3 em 3. Concordei (aliás se ele não sugerisse, sugeriria eu).
Pediu-me que repousasse o mais possível porque não estava só preocupado com a Matilde mas também comigo. Como poderia reagir se acontecesse alguma coisa agora. Disse-me para ver se conseguia que a Mariana não se ressentisse de não lhe dar colo.
Disse-me que o ideal era não fazer uma viagem que temos marcada para o feriado de 25 de Abril (embora seja de avião, que ele diz que é melhor que andar de carro).
Vim embora, chorei todo o caminho para descomprimir e aqui estou. De repouso e com uma dor que mal me deixa andar (parece que é um ligamento qualquer mas que não tem importância), para além da sensação horrivel de não conseguir mexer-me por causa da rigidez da barriga. Pareço uma grávida de fim de tempo já em trabalho de parto. A minha mobilidade não é muito diferente dessa fase da gravidez. Penso até que quando entrei na maternidade para a Mariana nascer, já com 5 cms de dilatação, me mexia melhor. Pelo menos as dores não eram muito diferentes.

Etiquetas: ,

Balanço do desfralde na 2ª semana

Chichi na sanita, na escola- 100%
Chichi na sanita/bacio, em casa- 0%

Chichi pelas pernas abaixo na escola- 0%
Chichi pelas pernas abaixo, em casa- 50% (os outros 50 tem fralda)

Balanço final: Está dresfraldada na escola; até canta sentada na sanita. Demoraram 2 dias os acidentes, depois disso houve apenas mais um acidente nestas duas semanas

Nota: Desfralde em casaserá iniciado apenas quando deixar de gritar cada vez que é para se sentar na sanita/bacio
(Vá-se lá compreender esta miúda...)

Etiquetas:

"Luta" de clubes

Já viram o que fazem às pobres crianças inocentes? Ensinarem-lhe estas aberrações. O que vale é que pelo meio ela lá vai dizendo: "Golo, spótin".
(E a Mariana ainda vai ser mais "verde" que a minha linda sobrinha, que ontem até chorou a dizer que a prima não podia gostar do Porto. Mas depois também vai dizendo conformada que se esta prima for do FCP não faz mal porque a Matilde será do Sporting.)

Etiquetas:

quarta-feira, abril 16, 2008

No final desta noite só me ocorre uma palavra:

Sporting!!!

Etiquetas:

Nova consulta

Hoje já só trabalhei 3 horas. Amanhã logo pela manhã vou ao médico porque lhe liguei a contar e ele quer ver-me. Ele vai dizer-me se estou a melhorar ou não e vai com certeza dar-me indicações que seguirei à risca. Já tratei da agenda até ao final de Junho (data que pretendo alcançar com esta gravidez) e estou um pouco mais descansada por esta decisão. Mas confesso que mesmo assim estou apreensiva. Mesmo a trabalhar as horas que a médica do hospital me deu autorização, sinto que posso estar a pisar o risco. E é por isso que amanhã vou seguir à risca o que o meu médico me disser.
Acabaram-se as caminhadas que me aliviavam a azia que tenho tido quase todas as noites (benditos Kompensan). Já não me baixo para apanhar nada. Já temos o móvel novo e eu nem sequer vou arrumar lá as roupinhas. Mesmo o tempo aqui na net vai diminuir. Vou passar a ter o portátil na cama (sem net) para fazer o trabalho para a pós graduação, semideitada, porque o facto de estar sentada muito tempo também não ajuda. Se for preciso mudo-me de armas e bagagens para casa da minha mãe onde tenho sempre apoio ( a D. I., a mãe e as manas). O Pedro também já está habituado a fazer tanta coisa que nem vai estranhar.
Sexta feira vou fazer análises e o teste da glicémia e depois disto não sei como vai ficar o "plano" de consultas, visto que a de amanhã não estava prevista. Claro que me descansa muito o facto de ir mais uma vez ver a minha menina mais nova. Por mim ia lá todas as semanas.
Aparentemente alheia a este reboliço está a minha menina que mexe imenso. Amanhã será outro dia.

Etiquetas:

Medidas

0 sem.
48 k
81 (B) 63 (C) 67 (A) 85,5 (A)
46 (Pc)
40 (Pé)

10 sem.
49,5 k
81,5 (B) 63,5 (C) 68 (A) 85,5 (A)
46 (Pc)
40 (Pé)

13 sem.
50,9 k
81,5 (B) 65(C) 71 (A) 86 (A)
46 (Pc)
40 (Pé)

17 sem.
52 k
81,5 (Busto) 66 (Cint.) 73 (Abd.) 86 (Anca)
46 (Perím.Coxa)
40 (Pé)

22 sem.
54,8 k
82 (Busto) 68 (Cint.) 75,5 (Abd.) 86,5(Anca)
47 (Perím.Coxa)
40 (Pé)

26 sem.
56.9 k
83 (Busto) Cint.- já não existe; 80 (Abd.) 87 (Anca)
47 (Perím.Coxa)
40(+ 0,5?) (Pé)

terça-feira, abril 15, 2008

Onde é que eu já ouvi isto?

Ontem estive toda a tarde com uma dor que me tem acompanhado há uns dias. Para além disso sinto uma pressão na zona abdominal inferior. Vim de Coimbra já tarde, e o meu obstetra já não estava na clínica, mas eu já tinha decidido que não podia deixar passar mais dias sem ser observada. Passei no hospital (não estava lá quase ninguém para ser atendido) e entrei quase imediatamente. A médica muito meiga começou por me perguntar qual é a minha profissão (por causa dos sintomas que eu já tinha descrito à Sra Enf. na triagem). Engelhou o nariz e começou logo a falar na ameaça de parto prematuro. Que tinha que tomar o magnésio ou neste caso aumentar a dose. Mas que ainda não tinha visto nada. Só pelos sintomas.
Assim que me observou e depois do toque (e já lá vão meia dúzia nesta gravidez, pelo menos) disse-me que tinha o colo já quase apagado. Ainda sem dilatação mas muito amolecido. E um útero muito reactivo. Ou seja, ela só me deu um ligeiro toque na barriga e o útero contraiu logo. Consequências disto? Basta um pequeno estímulo para desencadear contracções que em menos de nada podem fazer dilatação. Segundo a médica, bastam horas no meu caso, para isso acontecer. (E mais não lhe disse que na gravidez da Mariana a dilatação foi tão rápida). Disse-me que duvidava que eu chegasse às 37 semanas como na gravidez da Mariana. Que se já na primeira tinha sido assim, agora era tudo mais rápido. Deu-me um miminho (Colocou o doppler para eu ouvir o coração da Matilde. Embora ela mexa tanto que quase não era preciso ouvir o coração. Mas sabe sempre bem).
Disse-me que tinha que usar sempre a cinta, não pegar na Mariana nem em pesos, não andar, não subir escadas, não andar de carro ou se andar, não trabalhar nesse dia (as duas coisas no mesmo dia é que não), etc. E repousar. Se mesmo assim não passar, repouso absoluto. Disse-me que achava muito tempo até à próxima consulta. Que tinha que ser vista antes.
Explicou tudo. Foi muito meiga. Gostei muito dela. Não gostei do que ouvi, embora já soubesse o veredicto. Na gravidez da Mariana aconteceu o mesmo (mas só em Maio, com mais 4 ou 5 semanas). Nesta gravidez as coisas já iam nesse sentido. E estou preocupada. Muito. Já estou a repensar o horário de trabalho. Quero muito ver a minha filha mas com saúde e na altura certa.
E hoje ainda trabalhei normalmente porque ainda não pude alterar. Amanhã já reduzo, tal como no resto da semana. Só sábado vai ser mais violento. Depois abrando. E vou tentar aguentar para já pelo menos até à 35º semana. Vou também começar a organizar a roupa para lavar e fazer a mala. E repousar muito, muito. (E já disse que tenho muito medo?)

Etiquetas: ,

Desfralde- parte II ou preciso de dicas

Depois do que se passou o ano passado, tinha jurado a mim mesma que só tirava a fralda à criança quando ela me dissesse que queria cuecas e que já tinha feito xixi na sanita/bacio. Nem que fosse aos 18 anos.
Antes de ir de férias, informaram-me no infantário que quando regressássemos iniciariam o desfralde da Mariana. Ok, resignei-me. Comecei logo a imaginar o tormento do ano passado. Das horas a conter o xixi para não ir ao bacio. Dos gritos. Dos medos. Etc.
Começou faz hoje 8 dias. Fez uma vez nas cuecas nesse dia. Na terça fez 3 vezes (e eu passada com a "brilhante" decisão do desfralde, ainda por cima numa semana com tanta chuva). Na quarta não fez (e eu a passar-me porque esteve imensas horas sem fazer mesmo, nem na sanita nem nas cuecas. Eu a ver o mesmo filme, outra vez). Na quinta fez sempre na sanita, sexta idem e hoje idem. Pelo meio um cocó nas cuecas, quinta feira. Mas isto tudo na escola. Porque em casa grita e chora e não quer ir à sanita. Avisa-me que vai fazer mas não se quer sentar na sanita, nem por nada. No outro dia disse que tinha cocó. Ainda lhe tirei as cuecas a tempo mas quando a sentei no bacio e ela viu o cocó lá, chorou aflita como quando se "afogou" na piscina. Lá lhe expliquei aquela treta do cocó ir para o mar e acalmou. Foi dizendo "xau xau. O cocó vai para o mar" e lá se calou.
Ou seja, eu já com os nervos em franja com o desfralde, optei com o Pedro, por não a forçar em casa e fazer o desfralde por etapas. Costuma ser primeiro de dia e depois de noite, e nós transformámos o desfralde em desfralde da escola, depois de casa e finalmente de noite.
Alguém que tenha passado por isto? Precisam-se de dicas (O ano passado tivemos que desistir porque devido à má vontade das educadoras, ela pedia e fazia em casa e na escola não fazia e ficava horas a reter o xixi. Era até não aguentar mais a conter, e fazer pelas pernas abaixo. Desistimos porque ela podia ganhar uma infecção urinária à conta de tantas horas a conter-se. Em casa foi "ganhando medo" e acabou também por deixar de pedir e começou a ter medo de se sentar no bacio/sanita. Depois foi aquela fase da minha doença e adiámos. Supostamente até ela pedir)

segunda-feira, abril 14, 2008

14 de Abril de 2001

O pior dia do ano para mim. Partiste hà 7 anos e tenho tentado esquecer isso durante todo o dia.
Só a ti nunca te esquecerei. Tu que és um dos maiores amores da minha vida. Tu, que me ensinaste a amar cada segundo que vivemos. Que me ensinaste a sorrir, a querer e a acreditar. Tu que amaste a vida e os outros como ninguém. Que eras bom, meigo e feliz. Que sorrias enquanto choravas de emoção. Que enaltecias os outros como só tu sabias. Que lutavas. Que sofrias. Que partiste cedo demais. Sem nunca teres visto as tuas netas. As tuas meninas. Meninas que tu tanto terias gostado. E lamento tanto. Não só por mim, que já seria bastante doloroso. Mas por ti. Por tudo o que ainda podias ter vivido. Pelo que merecias experimentar. Pelo que a vida te ficou a dever.
Aí no céu, sei que olhas por nós. Nunca tive dúvidas. Que sorris e que te zangas por vezes. Que nos amas como sempre fizeste. Mas especialmnte que nos dás todos os dias muita força para continuarmos a ser felizes.
Amo-te todos os dias, como sempre, para sempre. Mas hoje dói mais. Pelo dia que é. Por estares onde sempre mereceste estar mas para onde só devias ter partido muitos anos mais tarde.
O nó na garganta é o mesmo de há 7 anos. A dor não passou nem diminuiu. Aprendi a viver com ela mas ainda assim custa tanto.
Amo-te papá.

(E não há um ano que passe que este dia não me venha à memória assim, como se fosse hoje):

Sábado de Páscoa de 2001 (post de 2006)

"Era a segunda noite que dormia no quarto com ele para o auxiliar cada vez que precisava de se virar e não conseguisse. Eu não consegui dormir. A respiração dele era sonante mas regular. Eu tinha medo que ele acordasse e eu não o ouvisse. A última vez que acordou, acordou sobressaltado, fez-me uma pergunta. Tentei sossegá-lo com a resposta. Disse-me que não queria adormecer novamente. Que nunca mais acordaria. Sossegue-o. Pedi-lhe que dormisse. Que descansasse. Que era claro que acordaria. Precisávamos tanto dele. Ele tinha que acordar. Mais calmo, adormeceu.
Foi a última vez que lhe ouvi a voz.
Acordei. Estava um dia de sol. Deixei-o dormir até à hora de tomar a medicação. De 5 em 5 minutos ia vê-lo. Estava calmo mas sempre com a respiração afogante.
À hora de almoço tentei acordá-lo. Não consegui. Depois seguiram-se uma série de acontecimentos que ainda hoje me passam pela cabeça todos os dias que penso naquele dia.
A ambulância, os socorristas, eu com ele na ambulância, a mana Rita que foi ter ao hospital, o desespero nos olhos de quem lhe procurava um pulso estável. O cuidado de sairmos sem grandes alaridos para protegermos a minha mãe.
Entrou no hospital. Vieram preparar-nos para o pior. Um médico. Não sei se era alto ou baixo, magro ou gordo.
Pouco tempo depois, que me pareceu uma eternidade, chamaram-nos. Ele tinha partido. Sem grande sofrimento segundo eles. Depois de 11 meses de grande sofrimento, segundo o que vivi e presenciei. Sei que nos quiseram poupar mas mentiram. Ele sofreu tanto...
Entrámos para uma sala onde ele estava calmo. Sorria como sempre. Sem aquela respiração que nunca vou esquecer. A médica ficou ali connosco. Depois saiu. A mana chorava, eu não conseguia.
Tinha chorado 11 meses, para mim. Todos os dias uma notícia pior. Sem me pouparem porque era "futura colega". Ele que era o homem que mais amei.
Saí. Estava um sol que "humilhava" o meu sofrimento. Lembro-me onde parei para lhe ligar. À minha madrinha, sua irmã. Lembro-me das suas palavras. Do seu desânimo disfarçado na voz que tentava manter calma. Não sei o que terá chorado mas lembro-me de ter pensado que também ela estava a sofrer muito. Eram 2 irmãos exemplares.
Viemos para casa. Vinha preparada para calmamente falar com a minha mãe. Não nos deram essa oportunidade. Já estava vestida de preto e com umas 50 beatas em volta. Lembro-me de pensar que não a queria toda de preto. Ele nunca quereria isso. Lembro-me de não ter forças para perguntar afinal o que era aquilo.
O resto do dia foi passado a tratar do que foi preciso.
À noite "falei" com o Pedro pela net porque ainda não nos conhecíamos pessoalmente. Sei que me senti um pouco apoiada mas lembro-me de pensar que ninguém podia compreender a minha dor naquele momento.
Depois disso, sentei-me numa cadeira cá fora. Vi uma estrela cadente. Nunca na minha vida tinha visto uma ali perto de casa. Entendi que era ele que se despedia de mim. Pedi um desejo, naquela noite em que muito do que desejava se tinha perdido ali.
Perdi ali a minha melhor parte. Perdi um sorriso alegre e cúmplice. Perdi as piadas ditas daquela maneira. Perdi as viagens que fazíamos. As festas intermináveis com amigos que gostava de fazer. Perdi os abraços, os conselhos, até as brigas. Os telefonemas. O orgulho que tinha em nós. E o riso.
Perdi um amigo, um grande amor, um pai.
E o sábado de Páscoa (14 de Abril) é para mim o pior dia do ano. Tal como foi há 6 anos atrás."

Etiquetas:

domingo, abril 13, 2008

Fotos nossas nas férias

















Etiquetas:

Fotos: Porto Santo










Etiquetas:

Fotos da Matilde: 21, 22,23 e 24 semanas

Vários

Sexta feira a minha mãe caiu lá nas escadas de casa. As minhas irmãs levaram-na ao hospital mas o Pedro só me disse quando acabei o trabalho, já por volta das 21.40 h. A Mariana deve ter ouvido e quando a fomos levar a casa da minha sogra, para podermos ir ao hospital, ela contou logo que a avó L. tinha caído e tinha um dói-dói.
Moral da história, começar a ter cuidado com o que dizemos à frente dela, porque a conversa até foi de uma forma não muito inteligível para ela. Parece que agora vai começar a contar tudo o que se passa cá em casa. E quando não inventa... Um dia começou a dizer-me que tinha "palholhos" (piolhos). Oh criança, mas por um acaso tu lá fazes ideia do que é isso?

(A minha mãe teve alta 5 horas depois, às 2 da manhã, depois de fazer um Rx e uma TAC, onde felizmente só existia um enorme galo epicraniano. Não ganhei para o susto. E claro que teve lá aquele tempo todo, por causa da má interpretação de um médico de uma informação dada pelas minhas irmãs à entrada. Quando me passaram o relatório para as mãos nem queria acreditar).

Etiquetas:

Alimentação

Na última consulta, assim vindo do nada, o meu médico disse-me que me deixava ir comer uma mariscada. Eu que sou muito bem mandada, ontem segui à risca o conselho dele. (Porque é que ele não me disse isto na gravidez da Mariana?)

Etiquetas: ,

sexta-feira, abril 11, 2008

Grávidas bonitas

Já na gravidez da Mariana constatei isto. Volto a confirmar agora. Quando as pessoas me dizem que estou bonita na gravidez, referem-se ao sorriso que trago estampado na cara. Ao "ar mais aberto", menos carregado. Não se referem ao corpo. Não sou pequena, meço 1.70 e até tenho as pernas altas, mas quando fico grávida pareço atarracada. Normalmente a minha anca não aumenta, só o tronco e abdómen. E fico "logo" direita. Sem cintura. Desproporcionada. O que me faz parecer atarracada. Tenho pena. Gostava de parecer aquelas grávidas das revistas. Mas já vi que nunca serei. Mesmo quando ainda tenho a barriga pequena, fico atarracada.
Mas tenho um ser "lindo" dentro de mim. Um milagre a crescer todos os dias. E isso é que é importante. (Não interessa que depois de ela nascer, e se acontecer como da Mariana, pareça um tronco durante todo o tempo que estiver a amamentar. É que isto só vai ao sítio mesmo, quando termino a amamentação).
(E a culpa não é só das calças tipo saco de batatas que usei na gravidez da Mariana, porque nesta gravidez estou a usar calças normais e umas que parecem normais (não são largueironas) e é a mesma coisa. Coitadas das calças não podem ser desculpa para tudo.

Etiquetas:

Do tamanho da barriga

Há dias em que acordo e reparo que a barriga cresceu imenso desde o dia anterior. Depois abranda durante uns dias. Penso que não tenho uma barriga nem grande (ainda), nem pequena para o tempo de gestação.
Mas reacções diferentes não faltam. Como trabalho com bata, só agora é que algumas pessoas começam a reparar que estou grávida. Outras fazem cara de espanto quando falamos nisso. Invariavelmente quando lhes digo que é menina, perguntam-me admiradas se já sei e de quanto tempo estou. Normalmente a reaçcção é que tenho a barriga pequena e que (ainda) estou elegante.
A D. I. anda sempre a dizer que não sabe onde é que eu trago a miúda. Até a minha irmã Vera me na gravidez da Mariana andava sempre a dizer que a barriga era grande, desta vez diz que é pequena.
Quando viemos de Porto Santo uma hospedeira disse-me que a minha barriga, correspondia à barriga dela de 2 meses. Que engordou 40 kgs (Oh my God) e que eu estava elegante.
Mas também recebo as reacções contrárias. Normalmente da família. Há um mês, já alguém me dizia que nunca me tinham visto tão gorda (ok, esta não percebi, visto que normalmente até peso mais não estando grávida do que pesava na altura). Que tinha uma barriga maior que uma pessoa que teria 2 meses antes de mim ( e eu na altura posso grarantir que ainda poucas pessoas percebiam que eu estava grávida). Que na outra gravidez tive a maior barriga que já tinham visto. Claro que nada disto é verdade. Tive realmente a barriga grande como todas as grávidas de quase final de tempo.
Rio-me com estas reacções antagónicas. Não que isso de ter a barriga grande ou pequena, interesse. Mas é engraçado ouvir reacções extremas a uma mesma gravidez. e até porque como me meço, vou verificando que as medidas são muito parecidas com as da gravidez da Mariana (sim porque também há quem compare e diga que o tamanho da barriga não tem nada a ver).
(Mas pronto, quase todos os dias me dizem que estou bonita assim grávida, tal como me diziam nesta fase da gravidez da Mariana. Bendito 2º trimestre. Parece que as hormonas não são só culpadas de tudo... às vezes também trazem coisas boas.)

Etiquetas: ,

quinta-feira, abril 10, 2008

O meu avô V.

O meu avô é pai do meu pai. Sempre foi uma pessoa muito importante na minha vida. Um homem que admiro como poucos. Lembro-me de crescer a ouvir as suas histórias sobre mouros, sobre D. Afonso Henriques que tinha tanta força que agarrava em pedras do tamanho de casas e as atirava aos mouros e outras coisas "sobrenaturais". Afirmava sempre convicto que era tudo verdade. Sorria com o nosso ar espantado. Terminava todos as histórias com :" E depois veio uma menina de vestido encarnado e o conto está acabado".
Sorri cada vez que alguém lhe relembra que tem apenas netas e bisnetas. Oito a caminho das nove. Diz prontamente que as netas logo lhe arranjam netos. Fala de nós com um orgulho desmedido e dá tudo por nós.
Faz as "coisinhas" dele. Faz comida. Até anda a ler um livro de petiscos e já escolheu um para nos fazer no já combinado jantar lá em casa dele. Dá bombons às meninas sempre que elas lá vão. Preocupa-se connosco e diz-me muitas vezes que estou bonita.
Sofreu muito com a morte do meu pai. Evita falar da partida do seu único filho (homem). Sofreu com a partida da minha avó. Mostrou-se sempre forte. Costumava dizer que morria 30 anos antes dela. Agora diz que quem já muito durou, pouco pode durar.
Hoje disse que tinha a melhor família do mundo, porque nos dávamos todos bem. Por sermos muito unidos. E eu ouvi orgulhosa. Aos 81 anos o meu avô diz o que lhe vai no coração. E embora nunca consigamos retribuir tudo o que tem feito por nós, ele sente-se recompensado.
Obrigada avô. Amo-te muito.

Etiquetas:

10 de Abril de 1915

A minha avó E. faria hoje 93 anos. Um beijinho onde quer que estejas, avó. Tenho muitas saudades.

Etiquetas:

Como se fosse a última

Uma noite destas, sonhei que estava grávida da Matilde mas que tinha adoptado um menino de Cabo Verde (talvez por a adopção lá ser mais rápida que cá, segundo vi num programa de televisão). Ele estava doente e eu estava com aquela sensação que tenho sempre que a Mariana está doente. De desconforto e impotência. No dito sonho, as pessoas achavam estranho como é que estando eu grávida, tinha um filho tão pequeno. Eu lembro-me de pensar (no sonho, pois claro), que assim estava preenchida, com os meus 3 filhos.
Eu sempre quis ter muitos filhos. Se acertasse no euromilhões (no que eu não jogo), teria 10 filhos. Uns de barriga, outros de coração. Adorava. Como não tenho propriamente uma vida fácil a nível de tempo e como monetariamente as coisas não são como nós desejamos, costumava dizer que queria ter 4. Número que decresceu para 3, assim que comecei a fazer melhor contas à vida(e porque o papá Pedro concordava com 3, pois claro).
Quando engravidei da Matilde "obriguei" o Pedro a escolher a via por que teríamos o 3º. Da barriga ou do coração. Porque se fosse por este último meio, teríamos que começar a pensar nisso, dado o tempo que demora a adopção em Portugal. Ele disse-me que gostava de ter outro "de barriga". Contentei-me com a resposta. Estava no início da gravidez e já só pensava no terceiro (claro que primeiro queria que tudo corresse bem com esta gravidez).
Agora com o avançar da gravidez, tenho a sensação que nunca mais vou estar grávida. Não me perguntem porquê. Um feeling. Ao mesmo tempo que parece que a gravidez está a ser longa, dou comigo a pensar que provavelmente vai ser a última. Que tenho que aproveitar. Sinto que talvez fique completa com as minhas meninas. Também porque infelizmente a parte económica ainda tem um grande peso nestas decisões. Por lado e noutros dias, dou comigo a pensar que um dia vou ter pena de não ter 3 filhos.
Grávida do segundo, acho que nunca estive tão indecisa sobre este assunto. E por isso quero aproveitar ao máximo esta sensação dos deliciosos movimentos dentro de mim. De sentir que carrego um pequeno milagre. E pode ser a última vez.

Etiquetas:

Às (quase) 25 semanas

chego ao fim do dia tão inchada como se estivesse com 35. Vamos ver o que isto vai dar...

Etiquetas:

quarta-feira, abril 09, 2008

Fotos das férias

A parva da minha máquina fotográfica decidiu não deixar passar as fotos das férias para o pc. Estou zangada. Muito zangada.

Etiquetas:

terça-feira, abril 08, 2008

Parecenças

Segundo o obstetra, a Mariana é uma criança muito alegre, bem comportada, atenta e parecida comigo (toma lá que é para aprenderes pai). Assim não tive que "gastar" a minha velha piada quando dizem que ela é parecida com o pai:
-"Mas eu afinal já disse a alguém quem é o pai?"

Até o Pedro já diz que a Mariana está a ficar muito parecida com a Helena. Por acaso a Helena é parecida com o Pedro? Hã? É? Ah, pois não.

Deviam ver a foto que a Mariana tem com a mana Rita. Parecem mãe e filha. Por acaso a mana Rita é parecida com o Pedro? Hã? É? Ah, pois não.

Etiquetas:

Adolescência antecipada

Constatei nas férias que a minha filha é capaz de cantar durante 8 dias seguidos a toda a hora.
Pior que isso, a minha filha que agora até já nos deixa ouvir música sem ser de criança (começámos a dizer-lhe que as nossas músicas eram tão giras e ela agora quando ouve música assim diz:-"Olha mamã/papá, a música tão gira"), sabe a música das Justgirls com coreografia e tudo (ai priminha Helena, os teus ensinamentos). Já as estou a ver na primeira fila de um concerto qualquer de bandas tipo D`zrt aos pulos e a desmaiarem se o concerto for adiado (tipo aquelas miúdas que nós criticámos). Mãe sofre...

Etiquetas:

Já disse tanta barbaridade neste blog que esta é apenas mais uma (mas não da minha autoria, como quase todas as ditas aqui)

Pedro para mim:
"- És quase perfeita, que se tivesses mais actividade sexual eras como a Superbock, perfeita, perfeita)

(No coments, a não ser que Superbock é uma marca, logo neste post devia estar escrita a palavra pub)

Etiquetas:

Respostas aos comentários

Como já vi noutros blogs que resulta, as respostas aos comentários agora estão nesses mesmo comentários dos posts (e é que às vezes não tenho tempo de ir a todos os blogs responder e assim não tenho desculpa...).

segunda-feira, abril 07, 2008

Energia

Venho cheia de energia. Há muito tempo que não tinha umas férias tão relaxantes. Talvez me tenha desta vez, entregue mesmo de corpo e alma às férias. E aos meus amores. Venho outra. Mais calma, com mais paciência e com muita, muita energia. Ainda não parei hoje e estou cheia de planos para estes meses. Já arrumei e organizei as roupas todas. Já as escolhi e troquei as de Inverno pelas de Verão. Deixei algumas menos invernosas e organizei todos os roupeiros. Organizei papelada, cd e dvd e brinquedos. Organizei mentalmente (e na agenda) os planos para pôr as roupas da Matilde para lavar, fazer as malas, limpar o carrinho, montar o berço, etc.
Depois de jantar andei e subi escadas (aproveitei viver num prédio com 16 andares) e estou aqui ainda com energia para dar e vender. Nem a maldita azia que tenho desde ontem me derruba. Alguém precisa de energia?

(O Pedro diz que estou doida e que esta energia é muito mal empregue. Que ele sabia bem o que lhe fazer...
Vai sonhando amor...)

Etiquetas:

58 meses

Já te disse que te amo muito?

Etiquetas:

Do peso

Desde o início da gravidez penso que foi a primeira semana que não engordei nada. E porquê? Porque embora tenha comido bastante (ai aqueles pequenos almoços), também passeávamos muito.
Moral desta semana:
Estar de férias faz-me bem.
O trabalho engorda-me, logo devia estar sempre de férias (Eheheh. Acho que vou tentar esta...)

Etiquetas: ,

domingo, abril 06, 2008

Fotos




O que ela gostava de passar esta ponte e estar deitada naquelas "camas" e andar naquela rede (talim talão). O nosso quarto era estrategicamente ali ao lado direito da foto.
(Eu a esforçar-me a tirar fotos e elas aqui tão perfeitinhas... Humpft. Mas vou ter que partilhar as minhas na mesma)

Etiquetas:

sábado, abril 05, 2008

Da nossa escolha


Quando fomos para Porto Santo ainda não havia aquelas fotos todas do hotel no site abaixo. Agora estive a ver com a Mariana. A piscina onde ela caiu, foi esta da imagem no canto direito (vê-se um degrau).
Enquanto víamos as fotos, ela toda entusiasmada:
-" Olha mamã, a outra casa. Olha as caminhas. O "talim talão" e as xinas. Olha mamã a paia e os castelos na areia".
Acho que ela também gostou. O intuito era irmos para perto, para ela não se aborrecer no avião, de preferência para um sítio onde nunca tivessemos ido e para um hotel bom. De preferência também com sol. Acho que escolhemos bem.

Etiquetas:

Onde fomos

Fomos a Porto Santo e ficámos aqui. O hotel é muito bonito e está muito bem decorado. De tal forma que quando cheguei a casa parecia-me esquisito as paredes serem (quase) todas brancas.
Adorámos. O único contra é que como não há sistema tudo incluído no hotel, tinhamos que sair e as refeições na ilha são muito caras.
(E também apanhámos vento. Aconselho a quem quiser visitar a ilha a levar casacos. Nós íamos prevenidos com roupa mais quente).

Etiquetas:

Regresso

Chegámos. Home sweet home.

Etiquetas:

sexta-feira, abril 04, 2008

Aqui vamos nós...

de volta a casa. (E o medo do avião. Ai...)

Etiquetas:

Últimos cartuchos, por estas bandas

Sairemos do hotel pelas 22.30 h e esperemos pelas 2h da manhã estar a caminho de casa já no nosso carrinho. Assim sendo estamos a aproveitar os últimos raios de sol e a boa vida. Agrada-me também voltar a casa. E ainda ter mais dois dias de descanso.
Não me agrada o avião (claro) e não me agrada amanhã acordar e comer um pãozito com leite que o Pedro preparará (oh amor, sabes que aprecio muito os teus pequenos almoços, mas...)
Assim sendo, o bacon, os ovos estrelados e mexidos, os pães, as panquecas, a fruta, os iogurtes, etc, já não farão parte do meu (grande) pequeno almoço (que confesso é uma das partes melhores das férias para mim). A balança e o "latim" do obstetra agradecem. Amanhã não me peso, ai não, não...

Adenda- Ontem e hoje:
Ontem acordámos e depois do sempre maravilhoso pequeno almoço fomos descansar um pouco porque o dia "acordou" nublado. Aos primeiros raios de sol fomos para a praia (eu fui andar na praia enquanto eles faziam castelos de areia e cantavam os parabéns com bolos decorados de raízes de plantas (tantas vezes cantámos os parabéns). Depois foi quando apanhámos o susto na piscina e fomos tomar um banho quente para acalmar. Pedimos o almoço e almoçámos no quarto. Depois já recompostos do susto fomos a uma esplanada num centro comercial lá perto (a Mariana adormeceu). Voltámos, fomos novamente à praia (mais castelos, fotos e parabéns) e depois ficámos a descansar nas belas "caminhas". A Mariana foi andar no barco (parque infantil) e fomos jantar à cidade e volámos a pé (sem esquecer a sessão de escorrega e baloiços no parque lá da cidade como todos os dias). À noite fomos à sala de convívio, à net e ver Tv. Adormecemos já muito tarde.
Hoje, depois do pequeno almoço fomos à praia e depois à piscina interior (a Mariana nem queria passar ao pé da outra). Depois do barco, almoçámos na esplanada e fomos até ao centro comercial beber café. Voltámos à praia para mais uma sessão de fotos, brincadeiras, castelos e parabéns. A Mariana tomou banho enquanto eu falava com um colega de profissão que lá estava também.
Eu e o Pedro tomámos o último banho de relaxamento e fomos jantar à cidade, ao restaurante maravilha. Voltámos a pé e fizemos o check out. Fomos despedir-nos do bar e da net.

Etiquetas:

quinta-feira, abril 03, 2008

Um grande grande susto

Hoje, na piscina. A Mariana que tem medo da água, foi atrás do Pedro e não se apercebeu que havia um degrau. Quando olhei, ela estava mesmo a cair na parte mais funda desse degrau (ela até tinha pé mas como caiu não se conseguiu equilibrar). Eu como vi, só tive tempo de largar a máquina fotográfica, gritar por ajuda ao Pedro que estava mais perto (mas como estava a mergulhar não ouviu), contornar o muro e tirá-la (já ela tinha engolido uma litrada). Foi muito aflitivo para mim e para ela também. Foi ao fundo e tentava vir ao de cima, esperneava e esbracejava, mas não conseguia. Acho que foram os milésimos de segundo mais longos da minha vida. Claro que depois de a ter tirado,só gritava agarrada a mim.
Seguramente que o medo que tinha de água se acentoou e eu não ganhei para o susto. Eu que ainda estava vestida porque achava a água fria, até "tive calor", ao entrar na água. Os Srs do bar nem tiveram tempo de reagir. Só os vi pasmados a olhar para nós.
Depois de uns gritos e de um banhinho quente, acalmou e o dia decorreu na mesma paz do costume. Eu é que não consigo esquecer aquela imagem. Nem deixar de pensar o que podia ter acontecido se não me tivesse apercebido. Acho que a abracei ainda mais e lhe disse mais quinhentas mil vezes do que as que já é costume que a amo muito.

Etiquetas: ,

quarta-feira, abril 02, 2008

O melhor destes dias tem sido mesmo...

os momentos só nossos. A mãozita dela a acariciar-me a face ou a puxar-me para ela com um "mamã" apaixonado. Os olhos melosos para mim.
Os deliciosos pontapés da mais pequena.
Os "amo-te"s ditos e sentidos a toda a hora. Os beijos dados ou roubados. As carícias ou os trocadilhos sobre o tamanho da imensa barriga.
(E as panquecas do pequeno almoço. Mas em relação a este assunto, o obstetra na próxima consulta já me tira o entusiasmo...)

Etiquetas:

Saídas dela

- "Mariana, onde é que vais assim de rabinho ao léu?"
- "Não mamã, eu não quero o rabinho do Leo"

(O Leo é aquele tal que se mete em cima dela. Mas já estou mais descansada...)

Etiquetas:

Ontem e hoje

Ontem, de manhã como ainda tínhamos carro e visto que o tempo estava mau, fomos fazer geocaching. Tirámos umas fotos. Depois o tempo melhorou. Fomos à piscina. A Mariana só molha os pés e o cabelo (rabito para o ar e depois diz muito admirada:"Oh, o cabelo tá molhado mamã.") mas ontem lá entrou ao nosso colo (tem medo da água a minha filha).
Fomos almoçar e depois de uma passagem por uma das "camas" espalhadas pelo hotel, fomos dormir uma (grande) sesta. Depois do banhinho, o delicioso jantar no sítio do costume, com uma passagem pelos baloiços e terminámos a noite nesta agradável sala.
Hoje depois do pequeno almoço de "reis" (ui, o bacon, as panquecas, os ovos, são a minha perdição. Vamos ver o que é o obstetra acha disso...), fomos à praia. Estivemos a fazer castelos, eu fui andar praia fora ( e espaço não falta para andar) e estivemos a brincar. Fomos à piscina nadar e depois almoçámos por aqui. Depois do passeio e das sempre presentes fotos, fomos fazer mais uma longa sesta.
Banhinho, hoje sem direito a mordomias e fomos jantar. Estava delicioso como sempre. E como não podia deixar de ser, seguiu-se uma sessão de baloiços. E um passeio (com direito a "andar" de canhão e tudo). Voltámos no "carro amarelo".
Nova sessão de fotos e uma breve passagem pelas "camas" do bar do hotel (impressionante, em cada esquina há uma "cama" a chamar por nós). Seguiu-se um coktail (sem alcóol, claro) maravilhoso.
E aqui estamos a pensar que a nossa vida no dia-a-dia devia ser diferente. Com mais tempo para estas pequenas coisas. Estamos muito felizes.

Etiquetas:

Dia 2

Ok, a Matilde está de volta. (já ninguém me liga no dia das mentiras mas ainda continuo a enganar alguns...)

Etiquetas: ,

terça-feira, abril 01, 2008

Nova decisão

Afinal achámos que o nome Matilde não combinava com a nossa menina e como Caetana não é consensual, passará a chamar-se Cátia Vanessa.

Etiquetas:

Italianos

Por aqui há muitos italianos (não me perguntem porquê). Desde que chegámos que já vários nos disseram que a Mariana é muito bonita. Assim sem mais nem menos. Vêm falar connosco só para dizer que ela é muito bonita. Ontem um Sr. até se fartou de brincar com ela enquanto lhe dizia que ela é muito "Bella".

(Filha, quando precisares de arranjar namorado já sabes para onde vais. Para itália.)

Etiquetas:

Ontem

Ontem alugámos um carro e andámos a passear. Demos uma volta por aqui a conhecer. As paisagens são bonitas e o passeio foi muito bom. Tal como o almoço e o gelado comido na esplanada sem olhar para as horas. Com o sol a espreitar. Com os risos dela. E os pontapés da embutida. Fotos sem fim. O jantar no sítio do costume por cá, que é bonito e muito bom.
E depois já cansada do passeio e da cadeirinha nova, adormeceu feliz, calma. Já nem viemos aqui. Fomos deitar-nos. Mais um dia de um descanso revigorante. Muito bom mesmo.

Etiquetas:

33 meses

Meiga, simpática, às vezes birrenta e teimosa, linda e feliz. És assim amor, aos 33 meses. E eu amo-te tanto. Parabéns princesa.

Etiquetas: