segunda-feira, dezembro 31, 2007

De 2007

Deste velho ano:
Foi um ano de extremos. Do melhor ao pior. Vivido com muita ansiedade mas com momentos muito bem aproveitados.
Pela negativa, a morte da minha avó, problemas de familiares, o meu tratamento e os "baixos" que isso implicou, o cansaço extremo e falta de tempo.
Pela positiva, as férias, os momentos em família, a minha família com a Mariana a crescer linda, a gravidez, o trabalho, o curso e as novas amizades.

Para o novo ano:
os desejos normais de todos os outros anos e os normais de uma grávida. Que seja pelo menos melhor que 2007.

Feliz 2008 a todos que nos visitam e família.

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Presentes

Eu bem digo que ninguém me liga. Depois deste aviso, recebi 4 pijamas (o que vale é que são todos giros e eu até gostei muito deles).

E pergunta-me o Pedro depois de ler este post:
"Tens 11?"
"Não amor, agora tenho 15". (É que um foi ele que me deu...)

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domingo, dezembro 30, 2007

O único Natal diferente



Nunca escrevi sobre isso. O Natal do ano passado. Que foi o meu primeiro Natal com a família do Pedro.
Nunca quis pensar muito nisso até chegar a altura. Porque ano sim, ano não, os meus sogros vão ao Porto passar com a família de lá. No primeiro ano de casada, eles foram lá ao Porto. No segundo ano estava de repouso absoluto na gravidez da Mariana e não fui passar com eles. Há dois anos eles foram novamente para o Porto e o ano passado foi a primeira vez que passei com eles.
Uns tempos antes comecei a mentalizar-me. Porque todos os meus Natais foram passados em minha casa com a minha família. E não foi nada fácil mentalizar-me. Chorei muita vez, a imaginar que seria o pior Natal da minha vida. Porque estaria sozinha, sem a minha família.
Claro que exagerei e foi um Natal muito bom. Passámos em casa da minha cunhada R. e senti-me em casa. Como se tivessem sido sempre a minha família. Comemos muito bem, que a R. é uma excelente anfitriã (e o H. e a pequena E., pois claro) e divertimo-nos muito. Comoveu-me o facto de todos terem tido o cuidado de se preocuparem em me dizer que compreendiam se eu quisesse passar o Natal com a minha família. Que sabiam como eu sentia o Natal e que não ficavam zangados se optássemos por não passar com eles. Senti-me agradecida pela forma como fui sempre tratada nesta minha nova família.
Um pouco antes da meia noite fomos para casa da minha mãe e acabámos a noite como é tradição. E o Natal que eu pensei que seria difícil de passar, foi diferente mas igual a todos os outros. Muito bom. Para o ano será novamente assim.

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Natal 2007

Como sempre foi tradição uma vez mais o nosso Natal foi assim. Continuamos a ser mais de 20, embora este ano pela primeira vez não estivesse presente fisicamente a minha avó. A comida e as canções da praxe também não faltaram. Foi uma noite muito divertida que passou a correr. As velas, as músicas natalícias, as brincadeiras das crianças e o nosso espectáculo musical "aqueceram" a noite. O Pai Natal que este ano não foi o mesmo de sempre (porque a Helena já é exigente e já desconfia...) portou-se à altura. Foi um momento de magia para as crianças e de diversão para nós, adultos. A Mariana até reagiu bem (ela "tem medo do Matali") e recebeu um presente dele e até sorriu e agradeceu. Por fim trocámos presentes e a nossa noite terminou por volta das 4 da matina já estourados (sim, porque este ano as compras e afins foram até à última hora e o que não mata, mói).
No outro dia cumpriu-se a tradição e o dia foi passado em casa da minha madrinha (e com uma grande sesta pelo meio).
Foi um Natal muito bom. E já passou, a minha noite favorita do ano...

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sábado, dezembro 29, 2007

E como prova...




que em Portugal se toma banho no mar em meados de Novembro:

Das férias de Novembro (antes que mude de ano)






















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Da vida que cada um vive

Se há coisas que detesto, uma delas é a ingratidão. Não para comigo ou para com os outros. A maior parte das vezes para com a vida. Para com as coisas boas que nos acontecem e até para com a lição de vida que muitas vezes as coisas más nos trazem. Não compreendo essa ingratidão. Ensinaram-me a agradecer o sol de cada dia, um sorriso, cada momento. E tantas vezes perante lágrimas e frustações, penso que mesmo assim sou feliz. Que cada momento de felicidade vale por cada dia tristonho. Porque claro que ninguém escolhe as adversidades da vida, mas podemos escolher a forma como nos comportamos perante essas mesmas adversidades. E faço tudo por ensinar também isso à minha filha. Porque (como dizia o outro) a vida é tão rara. Rara demais para ser desperdiçada com ingratidões.

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quinta-feira, dezembro 27, 2007

Para me assustar no final (a actualizar)

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81 (B) 63 (C) 67 (A) 85,5 (A)
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40 (Pé)

10 sem.
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81,5 (B) 63,5 (C) 68 (A) 85,5 (A)
46 (Pc)
40 (Pé)

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quarta-feira, dezembro 26, 2007

"Ressaca"

Mas afinal, quem é que inventou o dia 26 de Dezembro?

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segunda-feira, dezembro 24, 2007

Feliz Natal


Porque devia ter ido a cada blog desejar um Feliz Natal e não o fiz, deixo aqui um beijinho muito grande para cada um que nos visita e família, e votos de um Natal muito feliz.

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domingo, dezembro 23, 2007

Carta ao Pai Natal

Querido Pai Natal:
Neste Natal gostava que me trouxesses as mensagens que me mandam de Feliz Natal com assinatura para eu saber a quem estou a responder, está bem? Como sabes, portei-me bem neste Natal e acho que mereço.
Mas se não fosse pedir muito, também gostava de ter um Natal feliz (com tudo o que isso implica) e com força para deixar entranhar o espírito natalício de forma a que possa torná-lo melhor também para os outros.
Obrigada e prometo que nbão te deixarei ficar mal. Feliz Natal.

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sábado, dezembro 22, 2007

O forte dela é chocolates (em ciências é mais fraca)

A nossa árvore que este ano até nem prima pela beleza (mas que tem muito valor por ser fruto também da decoração da Mariana) não tinha chocolates. Ontem a avó deu-lhe chocolates para a árvore e eu achei que era giro pendurá-los e ela todos os dias comer um (ai, as boas recordações que tenho desses tempos quando fazíamos isso, eu e as minhas irmãs. E a batota que a Vera fazia...). Claro que os pendurei onde ela não chegasse sozinha. Claro que ela depois de comer um, se fartou de insistir para eu lhe dar mais. Como não cedi, ela decidiu tentar por ela, tirar mais um. Quando puxou, trouxe um bocado de pinheiro agarrado. Chegou ao pé de mim:
- "Mamã, a árve tem tantas penas."
(Risos. No coments. Ok, já percebi que chegou a altura de lhe dar umas aulas de Ciências...)

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sexta-feira, dezembro 21, 2007

Nunca é tarde

Faz amanhã 3 anos, que depois de escrever a carta ao Pai Natal em que pedia para o meu bebé nascer saudável, tive um corrimento. Que me levou a ficar de repouso absoluto durante uma semana. E de tomar umas hormonas. Lembro-me de estar arrasada e sem esperança. Das palavras do obstreta. De chorar muito. De não acreditar que o meu bebé continuasse a crescer. Mas lembro-me também das tuas palavras de conforto e confiança. Da certeza que tinhas que tudo ia correr bem. E nem por um momento te senti qualquer tipo de receio. E se isso na altura me magoou por não estares a ver a outra possibilidade, hoje sei que agiste assim por mim. Para que não perdesse a esperança.
Não sei como consegues controlar-te e não sofrer por antecipação. Não sei onde vais buscar esse optimismo. Mas a verdade é que o nosso bebé cresceu e já é uma menina. Resta saber se a tua energia positiva não é também uma das causas disso. Obrigada amor, porque acho que nunca te agradeci convenientemente esse apoio. Mesmo que já tenham passado 3 anos. Porque a dor daquele momento foi tão forte que ainda hoje consigo sentir a angústia. Felizmente, estás ao meu lado e correu tudo bem. Obrigada.

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quinta-feira, dezembro 20, 2007

Presentes

Socorro, tenha a sala repleta de presentes, dos quais não posso revelar o nome, porque alguns são para pessoas que vão ler este post. A denominação dos presentes é a mesma para todos mas o conteúdo é dirigido a cada pessoa. E ocupam muito espaço.

(Yes, finalmente comecámos a compra dos presentes. Mas ainda falta tanto que, bom, bom, era adiarem o Natal por mais uma semana.)

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terça-feira, dezembro 18, 2007

Ciúmes dela

Adivinha-se uma relação complicada da Mariana com o(a) mano(a).
Hoje estivemos com o priminho M. que nasceu a semana passada. A Mariana assim que me viu com ele ao colo começou logo a choramingar e a dizer:
- "Mamã, larga o bebé. Dêxa o bebé fazer ó-ó."
E ninguém se podia chegar ao bebé. Até da prima Helena teve ciúmes. Sempre a dizer para irmos pôr o bebé na cama dele. Isto não me parece fácil, para já.

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Menina ou menino

Mesmo correndo o risco de ser politicamente incorrecta, nesta gravidez, não tenho receio de dizer o que sempre tive na outra. Eu gostava de ter outra menina. Na primeira gravidez gostava que fosse uma menina porque queria ter a certeza que pelo menos uma menina teria. Nesta porque sempre me imaginei com 3 ou 4 meninas (talvez pela força do hábito...)
É óbvio que tanto me faz, mas se eu pudesse escolher, este bebé seria menina. Com isto não quero dizer que se for um menino vou ficar desiludida. Nada disso. Até deve ser giro para variar nascer um menino na nossa família. E até já sonhei com o menino e tudo.
Só não quero é que as pessoas achem que por já ter uma menina, eu gostaria que fosse um menino. Para fazer um casalinho. Até é uma ideia que detesto (um casalinho de meninas não é na mesma um casalinho?). Até porque quero ter 3 e isso do casalinho nunca baterá certo.
Verdade, verdadinha, é que muito além do sexo deste bebé, está a vontade que corra pelo menos como correu da Mariana. Menino ou menina: Who cares?

(O papá Pedro,tal como na primeira gravidez já me confessou que preferia outra menina. E não é que eu já desconfiava?)

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segunda-feira, dezembro 17, 2007

Do tempo

Pela primeira vez na história deste blog, duas barrinhas lá em cima.
(Obrigada mana Vera. Ena, ena e um texto novo...)
(Memória futura- 8+2 faltam 222 e 2+5+2+2)

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Números

Supostamente o besnico foi "confeccionado" no dia 1 de Novembro. O teste foi positivo dia 15 do mesmo mês, quinta feira, quando estávamos de férias. O que faz com que estejamos em princípio com uma gravidez de 8 semanas mais 4 dias.
Data provável do parto a ser acertada na eco das 12 semanas: 26 de Julho (dia do aniversário do papá Pedro). Data mais provável do parto, se correr tudo bem e aguentar o tempo da Mariana(e tendo em conta que não sou boa incubadora, como se provou na gravidez da Mariana) : 5 de Julho (3 dias depois do aniversário dela e dois antes do meu).

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quinta-feira, dezembro 13, 2007

Da taxa de natalidade do nosso país

Pelo número de grávidas e de bebés recém nascidos que conheço, podia pensar que o incentivo do Governo à natalidade até estaria a resultar. Ao que parece, 2007 foi e está a ser muito produtivo. Como é óbvio o incentivo deve ter sido mesmo os míseros euros que parece que agora se recebe durante a gravidez. Não vejo outra opção. Não é porque as pessoas querem ter o primeiro filho ou porque querem dar irmãos aos outros filhos. Nã, nada disso. É pelos míseros euros.
Assim sendo e tendo em conta que depois de feitas bem as contas, esses euritos até podem engrossar a conta de qualquer casal, toca a engravidar.
E nós não somos excepção. Pensámos bem e achámos que felizes, felizes, éramos mesmo se conseguíssemos ganhar esses euritos. Começámos a praticar e parece que vamos engrossar as estatísticas que o Sr. Primeiro Ministro tanto gosta.
Vamos (Se Deus quiser) contribuir para o aumento da taxa de natalidade lá para Julho.
Estamos grávidos (e muito felizes).

Selo da amizade


Vindo daqui, (Desculpa Lúcia ser só agora), um selo de amizade, que agradeço e retribuo, duma menina com um garra invejável. Obrigada e espero que em breve possamos conhecer-nos pessoalmente.
(Acho que já não vale a pena escolher 10 pessoas visto que com este tempo todo que demorei, já quebrei o elo, certo? Ainda assim, vocês sabem quem são, certo?)

Curtas

Segunda-feira, atingimos a visita 100.000 e nós sem darmos por nada. Esperemos que a partir de hoje haja mais novidades e estejamos mais atentos.

(E parece que já vem mais uma menina a caminho. Haja para aí rapazes disponíveis, que a minha família paterna é produtiva em meninas...)

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quarta-feira, dezembro 12, 2007

Soltas

Pela primeira vez, coloquei um post em draft. Não o quero apagar, mas foi escrito num momento complicado que felizmente já passou. Do que interessa dizer fica apenas que apanhei o maior susto da minha vida com a Mariana. Minutos que pareceram horas. Pensamentos que nem quero reviver e a sensação angustiante de não a conseguir trazer de volta. Foi muito mau. Hoje, mais recomposta do susto, tenho ali uma princesa linda a brincar, como se nada fosse. (E o medo que tenho que ela esteja sem mim, e volte a acontecer?)

Ontem foi a festinha dela de Natal da escola. Cheguei atrasada 10 minutos e já não a vi actuar. Resta-me o consolo que vou ter o vídeo. E que a educadora S. disse que ela era a melhor bailarina que tinham. E o abraço que me deu quando me viu.

Já tirou as fotos na escola e ao contrário do que pensei até ficou muito bem. A sorrir para a câmara como ela gosta de fazer. E até já há pedidos das fotos. Vamos ver se os pedidos não serão satisfeitos só lá para o ano 2010.

Já temos a casa enfeitada. Adorou colocar as bolas na árvore de Natal e batia palmas toda entusiasmada. Não teve medo. (Sim, porque a minha filha tem medo das àrvores e do Pai Natal). Ouviu atentamente a história do presépio. Perguntei-lhe se gostava do Natal, depois de uma breve explicação. Disse-me: "Tenho medo do Matali (Pai Natal), mamã."

Parece que lhe deu finalmente para os sentimentos. Depois de referir frequentemente que tem medo disto ou daquilo, começou a pedir desculpa com mais frequência. Um dia destes foi porque eu estava a limpar os brinquedos dela como faço frequentemente, e ela pediu-me desculpa por ter sujado. E queria ajudar-me e limpar. A minha filha tem a mania das limpezas e tem que ter sempre um "panho" para limpar.

É a minha vida. Linda, linda. Meiga, sempre a pedir "meminhos". Uma princesa.

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terça-feira, dezembro 11, 2007

Nascimentos

As minhas amigas e familiares grávidas, começam a deixar de o estar.

Hoje nasceu o M. dos primos C. e A.. E alegria dos meus tios, por este dia que finalmente "chegou a netos", é indiscritível. Parabéns para todos. Porque o M. chegou lindo e cheio de saúde. E como no brinde, esperemos que tenha uma vida longa e repleta de felicidade.

A B. filha da minha amiga B. "chegou" dia 19 de Novembro. Um sonho antigo que se torna agora realidade. Não podiamos estar mais felizes com aquela princesa que é linda, linda. Parabéns e muitas felicidades.

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sexta-feira, dezembro 07, 2007

Quatro anos e meio, hoje


Muito feliz contigo. Amo-te muito.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Novas metas

Dia 5 de Julho comecei uma medicação que iria "substituir" o repouso que nunca pude fazer. Atenuar a exaustão em que me embrenhei e da qual não conseguia livrar-me. Aquelas reacções descontroladas denunciadoras duma ansiedade extrema. Dum cansaço igualmente debilitante. Conhecedora da fase difícil que se avizinhava, fui tentando gerir dia a dia como podia e sabia. Com muitos altos e baixos. Sem o descanso necessário mas com muitas metas ultrapassadas.
Hoje, 5 meses depois, dia 5 de Dezembro, terminei a medicação. Uma delas terminada há cerca de um mês, é uma fase ultrapassada. Esta, vamos ver. Quem me conhece, sabe que a medicação é o meu último recurso. E o deixar das tomas, o primeiro sintoma das melhoras.
Hoje sinto-me confiante que foi mais uma fase ultrapassada mas ciente que ainda muito tem que mudar. Foi uma fase difícil. Mas voltei. Sou mais eu. Já não sobrevivo apenas. Com os mesmo problemas, as mesmas lutas, mas mais confiante, mais forte. A adivinhar dias bons e dias menos bons. A aceitar isso melhor. Com muita esperança. A pensar que esta fase foi um abre olhos importante para o meu crescimento como pessoa. (Mas ainda algo insegura, nota-se, não nota?)

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Números na minha cabeça (por todas as razões e mais algumas)

1
Dia que "conheci" o Pedro.
Dia do nascimento da minha filha.
Dia do pão por Deus.

4,5
O número de anos/meses que fazemos de casados , sexta feira dia 7 (Sim, cá em casa festejam-se os meios anos)

5
O número de noites que aminha princesa já dormiu em casa dos avós.

7
O número de anos que passaram desde a minha viagem com o meu pai aos States, quando ainda havia esperança na sua recuperação.
Amanhã.

10
Dia de descanso.

12 (s)
Tão longe ainda.

15
Inesquecível, a sensação.

17
Tão longe ainda.

21
Na memória.

22
Nova fase.

24 (/12)
O dia do ano que mais gosto.

28
Idade que fui mãe.
Em teoria.

31
Idade actual.

37
Uma meta.

(Post completamente absurdo, apenas para relembrar e para antecipar datas e factos.)

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Do Natal

Aqui em casa ainda "não é Natal". Apenas o pinheiro comprado este fim de semana parece denunciar o início desta quadra. É sempre assim. O Natal começa mais tarde que na maioria das casas portuguesas. Consola-me o facto de durar muito mais que na maioria dessas mesmas casas portuguesas.
Não sinto ainda a força da alegria do espírito natalício. Ainda não planeei cuidadosamente os presentes, as surpresas e os jantares. Não ouvi música dedicada à época e não me senti envolvida nela ainda.
Como se vivesse num mundo distante, onde o Natal vem mais tarde, ouço os outros falar em presentes, doces e consoada sem me sentir parte integrante. A leste. Com tanto que pensar. Organizar. Mas só quando me sentir capaz. Quando trautear a toda a hora as músicas natalícias.
E escrever a minha carta ao Pai Natal. Como todos os anos o faço. A abrir no meu espírito esta época que adoro. Mas que ainda não estou a viver...

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Destas malditas fases da insegurança

As situações em que tenho mais dificuldade em gerir o stress são aquelas em que não consigo controlar. Andar de avião é um exemplo clássico. Escapa-me a percepção da habilidade de condução do piloto e as medidas necessárias a uma possível reparação da situação. Sinto-me impotente e não há nada que me stresse tanto como essa sensação.
Não nasci para ser comandada. Gosto de controlar as situações e tenho necessidade disso para me sentir segura. E não tem nada a ver com lideranças. Tem somente a ver com a sensação de segurança. E a necessidade dela na minha vida para as situações fluirem com a paz necessária.
Esta não é de toda uma fase da minha vida em que sinta essa segurança, esse controlo. E isso traz-me uma destabilidade que me provoca, que insulta a minha normal calma. Um dia de cada vez, tento pensar que tenho tudo controlado. Que rapidamente vou assumir o controlo de pequenas coisas que me escapam ainda. O amanhã não me pertence e não estou a lidar bem com isso. E às vezes o tempo parece passar tão devagar...

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domingo, dezembro 02, 2007

Do não desfralde

Vi-me a arrumar a roupa dela. Mostrei-lhe umas cuecas do Noddy, para ver se a entusiasmava (embora eu tenha decidido que só lhe tiro a fralda quando ela me pedir declaradamente que quer tirar a fralda). Antes de tomar banho já queria vestir as cuecas do Noddy. Depois continuou:
- " O papá tá aquecer a massa e a Chicha. Tenho quecas (cuecas) Noddy. A Iana bai papar. Tenho quecas Noddy. Êu quero papar, papá. Tenho quecas Noddy. Quero ber o Xante (Elefante Babar). Tenho quecas Noddy. Oh papá quero o patinho. Uma quer (colher) pa Maiana. A cadeia pa êu papár. Quéro chicha. Ponto já tá."
E o papá Pedro embalado na onda:
- " Mamã também queres umas quecas do Noddy?"
- "Quero, quero..."
E lá começa ele aos saltos a cantar: "Eu sou o Noddy..."
(Sem comentários...)


(Claro que o desfecho disto vai ser uma Mariana a fazer xixi pelas pernas abaixo e eu a maldizer a hora em que lhe mostrei as cuecas. Nem que tenha 18 anos, só quando ela me implorar para eu lhe tirar a fralda é que eu lha tiro. Claro que ela queria as cuecas mas não queria sentar-se nem na sanita, nem no bacio. E o que mais uma vez lhe explicámos para pedir antes de fazer, foi com certeza em vão. Who cares?).

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Troca dos sexos (novamente)

A mamã xuxou (sujou) a mijola (camisola). A Iana bai buscar uma pano. Lhimpa mamã, tá xuxo.
(A minha filha tem a mania das limpezas).

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sábado, dezembro 01, 2007

29 meses


de um amor indescritível. Parabéns amorzinho. Amo-te muito, princesa.

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