sexta-feira, dezembro 31, 2010

2010- Balanço

Nem seria eu se não fizesse um "pequeno" balanço de 2010.
No outro dia, por acaso "achei" o papel onde escrevi os desejos para 2010. Concretizaram-se todos. Bem sei que não pedi nada de especial. Ou talvez até tenha pedido o que mais valioso tem uma vida. E só por isso, 2010 foi um bom ano. Claro que principalmente a nível da saúde houve percalços. Os internamentos da miúda e outras tantas doenças delas, a minha doença e a da mamã. A da mana Vera. E quando um de nós passa por um processo de doença, toda a família está doente. E estivemos todos tão doentes. Lembro-me de estar a meio do ano a pensar que não tinha havido quase dia nenhum do ano em que não estivesse uma de nós doente. E tive dias em que não sabia se sobreviveria umas horas que fossem, mais. Depois começou tudo a melhorar. Comecei também a ver "frutos" dum árduo caminho que começou em 2007. Com a ajuda de pessoas preciosas na nossa vida. Que contribuíram tanto para a nossa melhoria. Porque o pior das doenças é quando são doenças realmente difíceis. Como foram. Que deixam marcas. E que podiam ter tido um preço tão alto a pagar. Pequenos milagres reverteram esta situação.
Agora mais para o final do ano, a doença do meu sogro. Que ainda está a recuperar. Mas temos esperança que o pior já tenha passado. E do meu avô. Mas que felizmente esteve nas minhas mãos reverter. E assim estamos todos vivos e bem. Haverá algo mais valioso que isso?
Mas foi um ano de extremos. Assim mesmo, extremos. Do cansaço à energia. Do odiar ao amar. Do chorar ao rir. Do medo à confiança. Do desespero à esperança. Felizmente tudo no sentido do pior para o melhor.
No entanto se o ano se resumisse aos últimos 4 meses, teria sido quase perfeito. A casa, o trabalho, o estágio, a família, a amizade, o amor. Tudo. E eu tenho uma tendência natural para "apagar" o pior e sorrir com o melhor. Estes últimos meses do ano de 2010, foram fantásticos. Talvez dos melhores da minha vida. Sempre com aquela falta irreparável da presença física do meu pai, mas com a "mão" dele em tudo o que somos e vivemos.
E "cresci" tanto este ano. Amei tanto durante este ano. Vivi tanto durante este ano. E acho que sou até uma pessoa melhor. Mais dedicada, mais calma embora mais enérgica, muito mais perto do que desejei ser. Com muitas arestas para limar. Tantas. Mas no bom caminho. E foi 2010 que me devolveu o tenho de melhor dentro de mim. Não me devolveu só a minha vida. Devolveu-me a minha essência. E só por isso, 2010 foi um grande ano.

Para 2011, apenas o desejo que tudo continue com o mesmo rumo. E saúde e amor.

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Inédito

Passei pela primeira vez a meia noite (na noite de Natal deste ano), sem a minha família.
Vou passar pela primeira vez a passagem de ano em minha casa (há muitos anos que costumamos ir para a Nazaré).

Dos dias

Tenho andado muito bem, de há uns meses para cá. Mas também tenho momentos difíceis, sim. Como ontem à noite. Que nem preguei olho. Ansiosa. Triste. Mas hoje foi outro dia. Um dia espectacular. Para (quase) terminar o ano. Assim feliz como tenho estado nestes últimos meses.
A minha vida é (mesmo) uma preciosidade.

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quinta-feira, dezembro 30, 2010

Histórias dela

-" Eu já sabo ler mamã. Olha o capuchinho. Na pimeira página: o lobo está com a bariga cheia. Na outa página, o caçador passou ao pé da caja do capuchinho e viu o lobo com a bariga cheia. E a abózinha e o caçador faziram um piquenique. O lobo ficou muto tiste. E ponto, nada mais."

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Para vocês que estão longe


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Sinto tanto a tua falta. Como todos os dias. De ouvir a tua voz. De te abraçar. De sentir o teu conforto nos momentos mais difíceis. De partilharmos os bons momentos. Do teu cheiro.
Preciso de ti. Agora. Aqui. Nos meus sonhos. Onde é possível estarmos juntos. Onde não há a imensidão a separar-nos. Para me aninhares nos teus braços enquanto me dizes que vai tudo passar. Fico à tua espera.
Amo-te como sempre.

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quarta-feira, dezembro 29, 2010

Recordações

Durante as ditas arrumações encontrei uma agenda minha de 1995/1996. Abri e percebi que durante alguns meses daquele ano tinha escrito não só o meu dia-a-dia, como o que ia sentindo. Comecei a ler. E de repente tudo o que a minha memória tinha apagado, estava ali. Escrito pela minha letra. Descrito ao pormenor. Com datas e sensações. Com nomes e outros pormenores. Tudo.
Uma fase que estava por mim quase esquecida. Fechada à chave.
Há uns tempos, uma pessoa (especial) com uma simples frase rodou a "chave do baú" e trouxe-me à memória momentos que julguei perdidos nos recônditos da minha mente. Falámos sobre tudo o que me lembrava dessa fase. Havia um fio condutor, mas faltavam muitos pormenores demasiado importantes. Que estão ali. Que estiveram sempre ali. Escritos. À espera que estivesse preparada para os relembrar.
Ainda não li tudo, mas amanhã à hora de almoço já tenho encontro marcado com o meu passado. Que é apenas um passado. Que não condicionará o meu presente nem o meu futuro. Mas traz-me à memória o que já fui e que também contribuiu para o que sou hoje.
(E tenho que procurar bem, porque há para lá para casa um saco cheio de "relíquias" destas. Cartas de amor, bilhetinhos e afins, que fui recebendo e outras tantas que fui enviando).

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Arrumações

Hoje à hora de almoço estivemos (eu e mana Rita) a escolher roupa para dar e para deitar fora. Digamos que a casa ficou bem mais livre. Soube tão bem fazer um monte enorme de coisas para nos livrarmos delas. Até me sinto mais leve.
(Quem me viu e quem me vê. Bem, mas a verdade é que a maioria da roupa não era minha e daí ser tão fácil. Porque quando me custa livrar-me dos objectos, não tem a ver com eles em si, mas com a parte sentimental da coisa.)

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Das caminhadas que se transformaram (também) em corrida

Esta noite não consegui dormir mais de uma hora seguida. Os pensamentos recorrentes, as saudades, os planos para os próximos tempos e as dores. Ai as dores. Desde a ponta do pé. E ia jurar que conseguia ouvir as pontas do cabelo a gritar de cansaço. Nem consigo descer as escadas sem parecer que estou toda desconjunturada. Mas hoje vou correr outra vez. Para além de não poder dar parte fraca ao pé da mana Rita, dizem que a dor há-de passar. E é viciante, a corrida. Se virem para aí uma pessoa a correr de uma forma estranha, não sou eu. É a mana Rita. Eheheh.

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Das caminhadas

Fui andar e correr e agora mal consigo mexer-me. Parece que me bateram. A mana Rita diz que para ganhar músculos há que fazer sacrifícios. E acrescenta que quando eu posar para uma revista (What???) não só vou ter que lhe agradecer a companhia das caminhadas, como vou ter que lhe dar um terço do cachet.
(O Natal foi violento. Ou isso ou o frio. Não vás ao médico não, menina Rita...)

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terça-feira, dezembro 28, 2010

Quando pensava que já estava livre

Como previa, foi um "dia de cão". Estou cansada mas estou especialmente irritada. Novamente uma perseguição que não percebo. Tanta gente a querer trabalhar, tem que me chatear a mim, que só quero paz?

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Terça-feira

Hoje à noite vou ignorar as dores que tenho da corrida de ontem, e vou (tentar) correr novamente. A essa hora costumo estar noutro local, onde esta semana não irei. Não que a companhia da corrida seja má, que é até bastante boa, mas com este frio, estaria muito melhor "no sítio do costume". No entanto, à falta disso, fazer exercício parece-me uma boa opção para deitar as "mágoas" cá para fora.
(E à noite vou fazer compras para ver se o dia termina melhor do que começou.)

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Sonhos

Tive um sonho tão perturbador que ainda estou meia atordoada.

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segunda-feira, dezembro 27, 2010

Animal de estimação

O Pedro queria um cão. Primeiro aceitei e ainda andámos à procura de um Basset Hound, como ele gostava. Depois de ponderar bem, percebi que seria uma má opção ter um cão para depois não ter tempo para cuidar dele. E comecei a dar-lhe a escolher uma das duas opções: um cão de peluche ou um de borracha. Até podia ser daqueles que fazem habilidades. Com um botão na barriga, para desligar quando o bicho começar a exagerar nos latidos. Que fique o fim de semana em casa sozinho quando sairmos. Não morra de fome, nem de tristeza se não lhe dermos atenção.
Mas no outro dia fomos à feira da Gastronomia e Artesanato e vimos lá este pica-pau. Foi amor à primeira vista. As miúdas adoram e eu também. É um bicho de estimação raro. E muito fácil de tratar. Não pede comida, é obediente e não se queixa com falta de mimos. Eu acho perfeito. O Pedro não voltou a falar do Basset Hound (Ou então sou eu que finjo que não ouço. Eheheh.)

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Do presente delas

Fez sucesso. Para as filhas e para os pais. O Pedro diz que é bom para eu deitar as energias cá para fora. Já me fez uma serenata (ui...), enquanto as miúdas o mandavam parar (de tão boa que era, a serenata). Ainda está dentro de casa, mas a continuar assim, vai ser posta na rua rapidamente. Mas para já continua a ser uma boa aquisição.

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Eu e a mana Rita

Combinámos ir caminhar hoje. A certa altura começou a chover e tivemos que correr. Corremos 1o minutos, dos 30. Soube bem. Acho que vou começar a fazer isto todos os dias. Podia era estar menos frio. De qualquer forma, a sensação pós exercício é óptima, o banho sabe divinalmente e estas dores nas pernas até se suportam bem. Há 5 anos e tal que não corria. Confesso que já tinha saudades. Até era capaz de voltar a correr (embora também goste bastante de andar). Para amanhã, já está combinada nova caminhada (visto que não irei onde costumo ir à Terça-feira). Talvez assim custe menos o dia, que se adivinha terrível.

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Há dias que começam logo bem pela manhã. Promete.

Deste Natal

Recebi presentes espectaculares este Natal. Mesmo. Mas há um que foi feito para mim. Se eu fosse um presente, com toda a certeza seria aquele. "O livro da minha vida". Um livro enoooorme, para escrever a minha história. Tipo blog de papel. E estou ansiosa por preencher as primeiras linhas. Já plantei um árvore. Já tive um filho(a). Falta-me escrever este livro. (Escrever num blog não conta, pois não?).

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Há pessoas que entram na nossa vida pelos piores motivos, mas mantêm-se nela pelos melhores. (E o contrário também é verídico, pois claro). Lá está, nem tudo o que parece mau à partida, vai ser na realidade. A ver se não me esqueço disto.

Pistas fundamentais para chegar a um nome

-" Ó Pedro, aquela terra perto da Batalha que não é Aljubarrota, mas tem um "a" no nome. Mas o "a" não é a primeira letra.
-" Golpilheira?"
-" Ah, sim. É isso."

A minha pista foi valiosíssima. Que o nome da terra tinha um "a". Por acaso até nem consigo lembrar-me de mais de 1500 nomes de terras perto da Batalha que tenham um "a" no nome. Eheheh. Pois, o que vale é que ele já me conhece bem. A mim e à minha distracção (sim, quando estou descontraída sou muito distraída).

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domingo, dezembro 26, 2010

Das pestes

As minhas filhas estão (sorrateiramente) a "roubar" chocolates. Acho que vou gritar para as assustar (Pouco pedagógico, mas com bom resultado. Eheheh.)

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Parece que me portei mesmo bem este ano

Obrigada Pai Natal. Foste muito generoso.

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sexta-feira, dezembro 24, 2010

Feliz Natal

Natal 2008- último Natal com família do Pedro
Que possam sentir as luzinhas de Natal a cintilar no vosso coração e que estas carreguem muita paz e amor.
Feliz Natal a todos que nos acompanham neste mundo virtual e aos que nos acarinham todos os dias no mundo mais real.

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Silent Night

quinta-feira, dezembro 23, 2010

23 de Dezembro

A nossa querida tia I. fez anos. Um número já respeitável deles (deles, os anos). E como ela se queixava que dantes recebia postais no aniversário e agora já não, decidimos escrever um postal cada um. As miúdas fizeram desenhos e eu multipliquei o meu postal por 4 (Tenho sempre muito que dizer, não podia escrever só um). Desde poemas a sugestões (Há idades a partir das quais já se pode tirar passe social. Eheheh.) ou piadas fáceis, tudo serviu para encher os postais. E a tia I. adorou a surpresa. Parece que até se emocionou. E à noite cantámos os parabéns, comemos bolo e rimos imenso. Como sempre que nos juntamos. São os nossos tios das "cowboiadas". E é muito bom termos tido a sorte de pertencermos à sua família. Parabéns tia. Amamos-vos muito.

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A partida

Ontem perto do meio dia e meio recebi uma SMS do R. que dizia:
"A amiga B. já fez a sua travessia para o paraíso. A M. sempre tinha razão, foi passar o Natal com os antepassados, coitadinha. Beijinhos."
A D. B. foi abandonada num serviço hospitalar. Caso social- aguarda resolução. Tantas vezes escrevi estas palavras. Assim saudável. Apenas com uma demência dos seus 86 anos. Anos esses que comemorou no dia 29 de Outubro. Nesse dia estava a meu cargo. Reparei na data. Fui felicitá-la. Vi-lhe correr lágrimas pela face, enquanto me perguntava quem me tinha dito. Se era dia 29. Depois da minha resposta, agarrou-me a mão e disse-me: "És tão querida." Nem sei explicar o que senti. O que fui sentindo todos os dias, quando me chamava de "meu amor" e me confidenciava que "não gosto nada daquele rapaz". Quando há uns dias a vi quase a partir, falei com ela como se me conseguisse ouvir. Pedi-lhe apenas um sorriso para saber que ela estava bem. Sabia que ela me conhecia a voz. E depois de alguns cuidados, e de ela ter melhorado, sorriu-me. Vim de coração cheio dela. Mas com um medo terrível que partisse. Tive esperança que ainda fosse possível ter os seus últimos dias num local em que cuidassem dela como merece.
Ela que me contava situações da sua infância. Que agradecia a Deus cada vez que eu lhe dizia que estava tudo bem. Que me sorria com uma ternura imensa.
Ela que tem um filho que preferiu os seus bens materiais, a partilhar o seu fim de vida. Que a abandonou. E eu não compreendo. Que tudo o que ela possa ter feito durante a sua vida tenha sido assim tão mau, para a abandonarem quando mais precisava. Que rancores guardam as pessoas de um ser indefeso, nos últimos tempos de vida? De uma mãe. Mãe.
À noite liguei para o R.. Estava triste como eu. Como todos que lidaram com ela, lá. Porque sempre dissemos que ela passaria ali o Natal connosco. Não passou.
Partiu ontem já sem doença conhecida. Partiu de abandono. E dói saber isso.

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Do ano

Se eu fosse um dia do ano, seria com toda a certeza, dia 22 de Dezembro.

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quarta-feira, dezembro 22, 2010

Chanfrado escreve-se com ch e não com X. Por momentos baralhei-me.

Falta de pontaria

O Pedro já anda a ficar zangado. Os "senhores do Euromilhões", nunca acertam com os números dele.

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terça-feira, dezembro 21, 2010

Festas de Natal

A semana passada foram as festas das meninas, Terça e Quinta-feira. A Matilde mal a consegui ver, quando estava no palco. Fico à espera do filme (Entretanto pedi se pelo menos podiam juntar as festas no mesmo DVD e parece que vamos ter as festas todas juntas. Lá na escola há 4 festas: a da creche, duas do pré-escolar e uma da primária).
A Mariana no início era para representar um pássaro, que pelos visto era mau. A miúda chorou, que não era má e como tal não queria ser um pássaro mau, e a educadora (que já deve estar habituada à sensibilidade extra da cachopa) fez-lhe a vontade e "transformou-a" em mar. Entrou logo na primeira cena. Vestida de mar e a dançar. Bem, a minha irmã até estava de lágrima no olho, a dizer-me que percebia as avós que ficavam entusiasmadíssimas nas festas . A nossa menina tímida dançou, dançou, dançou. Com uma delicadeza tão dela. Estava tão linda. No final a directora até me veio perguntar se eu não estava orgulhosa dela. Pois não havia de estar. Naquele dia todos me falavam da Mariana. E no dia seguinte ainda andava uma educadora da Matilde a dizer-me que tinham ficado todas de boca aberta a olhar para ela. Confesso que não me surpreendeu só o facto de ela estar tão à vontade. Até foi mais a leveza dela. Completamente deliciada com o que estava a fazer. Ela, que se espreguiça de manhã com movimentos de bailarina.
(E sim, tenho remorsos de cada vez que dizíamos que ela nunca iria para o ballet.)

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segunda-feira, dezembro 20, 2010

Do amor

Passou-se há uns meses, quando ainda vivíamos na outra casa. Eu ia com a Matilde ao colo e a Mariana pela mão, até ao carro. Quando íamos a entrar, um homem com 30 e tal anos, olhou para a Matilde com um "olhar derretido" e disse:
-" Oh, que coisinha mais linda."
Vi-lhe no olhar, o ar de quem tinha acabado de conhecer um amor assim. Daqueles amores incondicionais. Talvez de pai para filho.
Comentei a cena com alguém. Que me disse que tinha que ter cuidado com esses homens, que podiam querer "roubar" a miúda ou assim. Calei-me mas fiquei a pensar. Sei que costumamos ter tendência para ver o pior das pessoas. Mas ali eu não tive dúvida. Aquele homem amava uma criança algures, de uma forma tão arrebatadora como eu amo as minhas filhas. Só quando se conhece este amor, se olha para uma qualquer criança com aquela meiguice.
(E porque é que se for uma mulher a fazer isto ficamos contentes e se for um homem é mau?)

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sexta-feira, dezembro 17, 2010

Querido Pai Natal:

Afinal, queria pedir-te só mais uma coisinha, bem simples também.
Era um marido que não metesse gasolina 95, no nosso carro a gasóleo. Ainda se fosse numa perspectiva economicista (que se pretende num período de austeridade), compreender-se-ia, mas tendo em conta que a gasolina é mais cara que o gasóleo, cai por terra este argumento. Para além disso o nosso carro tem 6 anos. Não há desculpas de ser novidade ter de abastecer com gasóleo.
Assim sendo, querido Pai Natal, não te esqueças de junto ao presente que te pedi anteriormente, trazer um saco com pózinhos de "mais atenção" e "juizinho". Prometo juntar-lhe na sopa em quantidades moderadas. Sem overdose, que ele pode não aguentar.
Obrigada, Pai Natal.
Yours sincerely,
Patrícia

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quinta-feira, dezembro 16, 2010

Querido Pai Natal:

Como sabes, a tua época festiva é a minha favorita. E só por isso já mereço um presente, certo? Nem vou perder tempo a demonstrar por "a+b" que me portei tão bem este ano, que não só mereço um presente, como mereço até um super presente. Tu sabes que sim. Afinal andas sempre a espreitar-nos, não é?
Pois bem, é simples o meu presente. Não precisas de procurar um papel bonito nem um grande laço cor-de-rosa. Podes dar-mo assim. Com a simplicidade com que to estou a pedir.
Este Natal queria ter a companhia de todos os que amo e não posso ter fisicamente junto a mim. Dos que já partiram, dos que moram longe, dos que moram perto mas não estão junto a nós. Só isto. Só sentir que estão comigo. Que partilham cada cheiro, cada palavra, cada gesto. Que sorriem para as fotos. Que escutam as nossas brincadeiras. E que nos abraçam nesta noite do amor.
Demasiado simples? Mas para mim tão importante.
Prometo não te desiludir no próximo ano. Vou acreditar sempre em ti. Tu sabes.
Patrícia

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quarta-feira, dezembro 15, 2010

"O amor acontece"

É um dos romances que mais gosto. Não só porque se desenrola na minha época festiva favorita, mas também porque nos permite reviver tantos amores. Amores pequenos, tão grandes. Amores grandes, tão pequenos. Amores que esquecem romances, pela família. Família que se esquece por grandes amores. Amores escondidos. Amores escancarados. Amores que procuram. Amores que se escondem. Amores com fama. A fama sem amores. Amores possíveis que se tornam impossíveis. Amores impossíveis, tão possíveis.
Revi-o ontem e tive a mesma sensação da primeira vez. Cada um de nós ama à sua maneira. Não existe a fórmula correcta. Nem nada melhor que o amor. Porque o amor acontece. Mesmo.

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terça-feira, dezembro 14, 2010

Doentes

Ter as miúdas cheias de febre e a tossir desalmadamente é justificação para comer quase meio chocolate Milka, dos grandes, não é?
Maldito tempo (nem sequer me posso queixar do Inverno, que ele nem chegou). Estou farta e isto ainda agora começou. Tadinhas das minhas princesas.

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Vai tudo correr bem.

Presente de Natal

Decidimos comprar para as nossas filhas um presente que faz imenso barulho.
Sim, as crianças têm que se divertir e quanto mais barulho houver, maior é a diversão. Têm muito tempo ao longo da vida para estarem "caladinhas". (Espero não vir a arrepender-me do que estou a dizer). Somos assim, uns pais radicais.

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segunda-feira, dezembro 13, 2010

Maneira de fazer exercício

O Pedro foi levar-me ao "trabalho da manhã" e não tive que fazer a viagem sozinha. Não que seja assim tão longe, mas é sempre melhor com companhia. Era suposto sair por volta da uma da tarde mas não foi uma manhã fácil. Eram 4 da tarde quando me despachei. E mesmo assim ainda deixei trabalho pendente. Mas tinham ligado do infantário a dizer que a Mariana estava com 38,5ºC de temperatura e fomos buscá-la. Almoçámos a essa hora e depois viemos para casa. Eu estava um bocado zangada com uma situação daquelas parvas que só acontecem porque eu me calo mesmo quando tenho razão. Que se tinha passado durante a manhã. E então desafiei a minha irmã para irmos caminhar. E fomos. Durante 25 minutos deitámos as calorias e a raiva cá para fora. Soube-me muito bem. Principalmente porque há muito tempo que não fazia exercício. E a companhia foi muito boa. E agora doem-me as pernas. Não só pelos 25 min de caminhada, mas também pelos 8 andares que subi e desci durante a manhã/tarde, várias vezes. E pronto, a partir de agora começo a fazer isto regularmente. É a minha primeira decisão de final de ano.

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domingo, dezembro 12, 2010

Doenças

Um familiar muito próximo está internado para lhe fazerem uma cirurgia na Terça-feira. Ofereci ajuda mais directa mas disseram-me que precisam muito de mim na retaguarda. Estou aqui sempre, para o apoio que precisam, mas confesso que fiquei aliviada por não ter que passar outra vez por tudo, especialmente naquele sítio. Espero que o desfecho desta vez, seja bem diferente.

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sábado, dezembro 11, 2010

O que não tem remédio, remediado está II

E depois ainda tenho que ver a "treila", antes de ele escolher o dito filme.
-"Let´s look at the trailler?"- pergunta ele.
E eu desesperadinha, lá lhe respondo que está bem.
Quando começo a ver o resumo, percebo que já vi o filme, com ele. Refiro-lhe isso. Diz que não se lembra. Então que o alugue (mais vale um filme bom, visto duas vezes, que um mau, como ele costuma escolher).
Ele acede. Vê o ano do filme: 2004. E eu, digo-lhe que se calhar tendo em conta o ano do filme, o vi com outro (eheheh). Chama-me má e diz que só por causa disso ainda vai à cozinha antes de vermos o filme. Não desespero. Estou habituada. Agora vou deitar-me no sofá 30 segundos e daqui a pouco ele está a acordar-me para eu ir para a cama. Refilo 20 vezes, levanto-me e vou à casa de banho ensonada. Amanhã acordo cedo e vejo o filme enquanto ele dorme.

Um dia escolho eu o filme (quando não tiver preguiça de os correr todos). Hoje (ainda) não é o dia. Há coisas que não mudam nunca.

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????

-" Mamã, dói muito este dente aqui."
Espreito e só vejo gengiva. Palpo e sinto que talvez venha o último molar a erupcionar.
-" Já passou Matilde. Já passou."
-" Já desmaiei mamã."

What???

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O que não tem remédio, remediado está

O meu marido demora tanto tempo a escolher um filme para vermos, que quando acaba eu estou pronta a dormir. Mas não posso reclamar. Já lhe conhecia esta faceta antes de casar, e mesmo assim casei.

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Às vezes também ando atrasada

Hoje descobri que devia ter ido ver um concerto que já foi.

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Férias de sabor amargo

O Pedro está de férias. E eu também devia estar aqui toda contente a dizer que estava de férias. Mas não. Há pessoas que trabalham. E eu estou a trabalhar longe. E com as pequenas adoentadas. E com o coração apertado.

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sexta-feira, dezembro 10, 2010

Mariana

Está sempre a fazer contas de cabeça:
-" Mamã, dois menos três? Olha, não dá. Só se for três menos dois."
Juro que estive tentada a ensinar-lhe os números negativos. Para ver se deixava de me chatear um bocadinho (e sim, podem chamar a protecção de menores. Nem eles aguentavam esta sede de saber, muito tempo. Devolviam-ma num instante.)

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quarta-feira, dezembro 08, 2010

Cor preferida

Normalmente não o digo. Qual a minha cor favorita. Nenhuma pessoa com mais de 8 anos tem o cor-de-rosa como cor favorita. Provavelmente só eu. Hoje quando eu confidenciava isso,
disseram-me que o cor-de-rosa é uma cor bonita. Mas a verdade é que muitos colegas de trabalho ficam a olhar para um instrumento que uso no trabalho por ser cor-de-rosa. E até já ouvi um "quite unusual" referindo-se ao dito instrumento. Mas pronto, hoje fiquei mais descansada. Há alguém que acha normal cor-de-rosa ser a minha cor preferida e eu não ter entre os 4 e 8 anos. Eheheh.

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terça-feira, dezembro 07, 2010

7 anos e meio

Sete anos e meio. Obrigada. Love you.

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segunda-feira, dezembro 06, 2010

Lei da vida

Hoje no trabalho da manhã tive a maior emoção que uma pessoa pode ter nesse trabalho. Pela primeira vez. Custou e não vou esquecer. Mas claro que foi melhor assim. E foram tomadas as decisões correctas. Mas que o meu coraçãozinho sensível sofre, sofre.
(Mas já passou, já passou...)

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5 anos da Mariana

Hoje em frente à televisão:
-" Méó. Meo."
A primeira palavra que leu sem ser "Mariana, Matilde, Inês, Sara, Maria, papá, mamã, pai, mãe", porque essas já sabe de cor (escrever e ler). (E os ditongos que também já sabe).
É uma emoção ouvi-la "ler". Se por um lado estou a tentar aproveitar o último ano de liberdade sem trabalhos obrigatórios (porque depois a vida dela nunca mais será a mesma), por outro lado estou ansiosa que vá para a primária. Para ver se deixa de nos chatear. Só quer aprender. Raio da miúda é chata.

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domingo, dezembro 05, 2010

Por casa

Esta tarde era suposto fazermos uma visita cultural com as miúdas. Com este tempo(ral) decidimos alterar os planos e ficarmos quentinhos em casa. Resta saber se resistimos a duas pestes enclausuradas em casa.
(E eu devia ir estudar, mas tenho ali dois livros novinhos em folha tão interessantes...)

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Quando começa torto...

Quinta-feira já era de noite e eu estacionei o carro num sítio estratégico para não ter que andar à procura dele quando saísse. Cerca de uma hora mais tarde, embrenhada nos meus pensamentos, fui direitinha ao carro, cheguei ao pé da porta e carreguei no botão de abrir. Peguei no manípulo e ... ups, não abriu. Carreguei no botão de fechar e novamente no de abrir (mandam as boas regras que se desligue e ligue novamente tudo o que não funciona, certo?). Peguei no manípulo e nada. Não abriu. Devo ter experimentado mais uma ou duas vezes até por breves segundos pensar que não seria possível já ter avariado o botão. Nisto lembrei-me de contornar o carro e olhar para a matrícula para confirmar que era mesmo o meu carro. E quando chego à frente do dito carro, vejo o meu logo ali ao lado, sossegadinho à minha espera. Vim todo o caminho a rir-me e a pensar numa estratégia para distinguir o maldito carro que já nos enganou a todos. Quando cheguei a casa da minha irmã já tinha a solução: comprar papel autocolante amarelo e fazer umas riscas, tipo abelha. De certeza que não haverá mais confusões.

(Nota mental- Da próxima vez que trocarmos de carro, não comprar um que seja parecido com todos os outros do mesmo segmento, das outras marcas. E de preferência de uma cor bem berrante.)

sábado, dezembro 04, 2010

Começa cedo este ano, a saga do aniversário

Todos os anos em Janeiro, quando a menina mais velha da sala da Mariana faz anos, ela começa a contar os dias que faltam para o seu aniversário. Este ano há um menino "novo" na sala, que não foi para a primária porque só fazia anos no final de Novembro. Assim que ele fez os 6 anos, a Mariana começou a falar novamente no aniversário dela (afinal já "só" faltavam 8 meses). E agora todos os dias fala nisso.
Ontem acordou bem disposta e eu achei estranho ser Sexta-feira e ela não "rabujar" por causa da piscina. Até meados deste ano, ela tinha medo da piscina (penso que por causa do que aconteceu em Porto Santo). Depois nas nossas férias de Abril perdeu o medo. No Verão, embora reticente ao início, começou a nadar com braçadeiras. Como pensamos que é importante que aprenda a nadar, iniciou as aulas de natação como actividade extra-curricular, este ano lectivo. Nas primeiras aulas adorou. Depois começou a dizer que não queria ir (mas como era Halloween, pensei que era para ficar a brincar). Na semana a seguir voltou a "fazer fita" e até pensei que era por vergonha do professor (como aconteceu no piano). Lá descobri que era porque lhe tiravam uma braçadeira para ela nadar e a mandavam sem braçadeiras para mergulhar. Mas claro que não a deixámos desistir. Por ela, à primeira dificuldade deixava de ir, tal como queria fazer no piano. Não é que ela não queira ir, só que tem medo. E quando tem medo, tenta desistir.
Nas últimas duas semanas já não disse que não queria ir. Eu a medo perguntei-lhe se estava a gostar. Ela lá me explicou os níveis em que cada um estava e depois começou:
-"A C., o A., o G. (amigos da sala dela) já sabem nadar e a M. (menina um ano mais nova, que ela gosta muito) também já está na piscina à frente da minha."
-" Já sabem nadar, filha? Se calhar foram os pais que ensinaram ou então como já andavam na piscina o ano passado, aprenderam."- disse-lhe eu.
-" Quando chegar à escola vou perguntar ao A., ao G e à C. como é que eles aprenderam e depois quando estiver sentada à espera do autocarro toco no ombro da M. e pergunto-lhe. Blá, blá blá. Blá blá blá... Sabes mamã, eu e mais três meninos conhecemos o papá da M.."
-" Ai sim? Olha, eu também conheço. Quando a mamã diz que vai ao Sr. Dr. à noite, sabes? É o papá da M. que é o Dr. da mamã."
-" Ai é, mamã? Então, se a M. já tem 4 anos e tu conheces o papá dela, ela já pode vir aos meus anos. Assim tens que imprimir 19 convites para eu levar para a escola. Está bem, mamã? E o meu bolo pode ser de letras com o Pai Natal? E podíamos fazer os enfeites com bonecos de neve. Blá blá blá..."
-" Logo se vê, filha. Até lá..."

(Nota 1- Ela faz anos em Julho, e com o calor que deve estar, deve apetecer mesmo ter bonecos de neve na festa.
Nota 2- Os amiguinhos da sala dela são 18 e ela fez logo os cálculos para ter a certeza que eu não me esquecia deles e da M.
Nota 3- Agora até Julho, todas as conversas vão ter ao aniversário dela. Quer crescer à força.)

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Natal


Este ano a nossa árvore de Natal (nova) é cinzenta.
(A outra era pequena e nesta casa já há espaço para uma maior.)

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sexta-feira, dezembro 03, 2010

Miss you so.

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Um ano depois

Há um ano tinha uma das noites mais terríveis que me lembro. Porque duas pessoas que amo muito estavam a sofrer demais. Foi uma fase muito difícil. E naquela noite fria eu só queria poder aquecer o coração das duas e dizer-lhes que ia passar.
Um ano depois, não passou. O que vivemos é nosso. Jamais passará. Mas conseguiram superar aquilo que à partida parecia impossível. E estou muito orgulhosa. Porque tenha uma irmã e uma amiga fantásticas. Um beijinho para cada uma. Sentido. Carregadinho de amor. Vocês merecem sorrir.

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quarta-feira, dezembro 01, 2010

All I want for Christmas is you

Época natalícia

Está oficialmente aberta a "nossa época natalícia". Nos próximos tempos este blog até vai enjoar de tão natalício.
A árvore de Natal foi feita hoje, por todos, ao som de música de Natal. E está linda. A casa está impregnada de sons, cheiros e recordações desta época. De calma. E o que eu gosto do Natal...

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