terça-feira, junho 30, 2009

30 de Junho de 2005

Há 4 anos acordei com muitas contracções e fiz o balanço da gravidez. Pressenti que não faltaria muito para a ter nos braços mas nunca imaginei que seria tão rápido. Tive consulta e a situação estava demasiado encaminhada. Decidimos ir jantar fora para festejar o meu descanso que começaria a partir do dia seguinte. Tirámos fotos, jantámos, passámos a casa da minha mãe e assim que chego a casa: voilá. Um fiozinho de líquido rosado que corria e a certeza que do dia seguinte não passaria. Longe de imaginar que uma hora e pouco depois de chegar à maternidade a teria nos braços. E não me canso de reviver cada momento. A sua chegada. A magia do segundo em que, para o mundo, me tornei mãe. Emociono-me ao pensar na expressão do Pedro, nos elogios da equipa que a fez nascer e no que senti. Das melhores lágrimas que derramei. Da resposta da médica quando lhe agradeci por ter corrido tudo pelo melhor, apesar de a certa altura a situação se ter complicado. Embora para ela tivesse apenas feito o seu papel, para mim, foi o meu primeiro milagre. A minha filha. A Mariana que eu sempre soube que seria a minha. A minha primeira filha. Que tanto desejamos. Que tanto planeámos.
E depois o primeiro ano, o segundo, o terceiro e já aí a chegar o quarto. Que ela anseia já há alguns meses. Aquele ser pequenino, com pouco mais de 45 cms, quase apático é agora uma menina encantadora. Sempre atenta, meiga , perspicaz e teimosa. Mas feliz. Tão feliz que a chamam a "menina sorridente". E que mais posso querer? Quatro anos. Uma cabecinha encostada ao meu ombro. Um abraço recheado de "gosto tanto de ti mamã". Mãos pequenas, roliças, de dedos entrelaçados nos meus. É assim a minha menina. Que amanhã fará 4 anos.

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segunda-feira, junho 29, 2009

Semana da praia

Este nervoso miudinho será que é porque a Mari foi para a praia de autocarro (mesmo sendo pouco kms, as viagens...)
Ou será que é porque estou a imaginar que vão estar ao sol (será que não têm chapéus ou barracas?)
Ou será porque tenho medo que vão à água?
Ou será porque sou uma mãe "galinhíssima"?

Claro que eu perguntei isso tudo muito perguntadinho, ainda assim, quando puder vou lá esprei
tar...

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A pedido das tias

O que a Mariana precisa ou quer (para terem por onde escolher):
- Óculos de sol
- Fato para a praia anti UV (na Imaginarium, mas se conhecerem outros...)
- Bola de saltar (Imagin.)
- Mala de cabeleireira ou médica (Imag.)
- Teatro (ou máquina de efeitos especiais para o teatro)
- Microfone
- Memomatch
- Vestido
- Crocs rosa bebé

Tias, outra dica: tudo o que há na Imaginarium também há na ecobrinca, é uma questão de gosto (e preço, claro...)
Não me chateiam mais? "Brigadinhas"...

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Novas da Matilde

A pequena largou-se duas ou três vezes este fim de semana e lá foi dando os primeiros passos sozinha. Quando acha que já estão a ser passos a mais, manda-se para o chão e começa a gatinhar a uma velocidade impressionante. Ainda tem medo mas já não deve faltar muito para o perder. É uma emoção, cada passinho (Nota-se que estou muito apaixonada?).

No fim de semana:
-"Matilde, na boca não."- dizia-lhe eu, enquanto ela tentava levar um objecto à boca.
-" Ái, ái, ái."- diz ela a ela própria, com um ar de gozo (é fresca, é). Ou então:
-"Nã."
O conceito está apreendido, mas mesmo assim continua a levar tudo à boca (e pensar que a Mari nunca pôs nada na boca...)

-"Matilde, um dois..."
-"Té"

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Das aulas

Acabaram as aulas (ufa) e as manhãs serão agora para estudar, trabalhar e resolver assuntos pendentes. Pelo menos não tenho que fazer piscinas (expressão do Pedro) para baixo e para cima todos os dias. Trezentos kms a menos por dia, acho que se vão notar nas minhas olheiras.
Primeiro exame, dia dos anos da Mariana. Segundo, dia dos anos da Matilde (e a véspera, os meus, é para estudar). Que bom.

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sábado, junho 27, 2009

Mariana

Ficou orgulhosa de eu ter ido à escola contar a história. Disse-me vezes sem conta:
-"Eu gosto tanto de ti, mamã".
O meu cansaço desvaneceu-se naquele momento.

E eu amo-te tanto, princesa linda. Tal como te disse, foi tudo por ti. Por aquele teu sorriso onde se adivinhava um misto de orgulho com vergonha.

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sexta-feira, junho 26, 2009

Matilde

Hoje, os primeiros 4 ou 5 passos sozinha. Sem confiança total, mas muito equilibrada. E a minha emoção. Eu, histérica. Como se fosse a primeira vez que via um ser que nasceu da minha barriga, dar os primeiros passos. Está linda esta miúda (mas ainda gosto tanto de a ver gatinhar).

A mana Mariana teve o primeiro dente com a idade que a Matilde tem hoje. Na Matilde ainda vêm longe, as dentolas.

Fala pelos cotovelos e não é tão espanhola como a mana. Ainda ontem a mana Rita a dizer "Ai, ai, ai, Matilde." E ela a repetir tipo papagaio "Ai, ai, ai". De resto diz : ágá (água), pé, pã (pão), tau (tau-tau), pá(papá), mámá (mamã), qué, quá, au (ão), ácá (vem cá), cáé (colher), e outras palavritas soltas. Responde como faz o cão e o pato. Responde "am" (um) quando lhe perguntamos quantos anos faz. Diz "qué" quando quer alguma coisa.

Desde há uns dois dias que aponta por tudo e por nada. Prova que não é preciso ensiná-los a apontar. (Quando foi da Mariana, ela não apontava e eu pensava que era porque nunca a tinha ensinado. De repente começou a apontar.)

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A D.I. afinal até está atenta

Fui ao frigorífico buscar comida e coloquei num prato juntamente com salada. Já ia direitinha ao microondas, quando a D.I.:
-"Então, vai aquecer a alface?"
Sempre atenta a D. I.. Não pode ser sempre ela a fazer coisas estranhas. Quanto a mim, o cansaço começa a dar sinal nestas situações. Não te cures, não.

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Sem interesse

Hoje, já no final de uma semana extenuante (visto que o fim de semana passado não descansámos nada, porque estivemos a dar o CPM), sinto-me exausta. Segunda feira estive todo dia em Lisboa e ao final do dia tive um exame prático. Cheguei já perto das 22 h. Terça feira não fiz viagens mas saí por volta das 8 e chegámos a casa já perto da meia noite. Quarta feira fui para Coimbra de manhã e início da tarde e fui trabalhar para 120 kms de lá. Cheguei tarde a casa. Quinta feira fui para Coimbra de manhã e à tarde trabalhar. Tenho estado toda a semana a tentar estudar para os exames que começam na semana que vem. Não tem sido fácil, até porque ainda tenho demasiados assuntos pendentes à espera de tempo para os resolver. Hoje fui para Coimbra de manhã, passei na escola da Mariana a contar uma história (tinha prometido que lá ia antes de terminar o ano lectivo). Não foi fácil encontrar uma história que me enchesse as medidas para aquele tema. Mal dormi de noite para encontrar uma solução. Só quando ia no carro para Coimbra é que me lembrei que podia inventar eu uma. Assim o fiz. Inventei uma história, escrevi umas músicas para ir introduzindo ao longo da história e arranjei os personagens, entre a bonecada que elas têm lá para casa. Gostaram muito e menos uma coisa a preocupar-me. A Mariana adorou (E eu devo estar louca. Eu que evito apresentações de trabalhos, etc; só no espaço de uma semana já tive que fazer umas poucas, entre trabalhos, histórias de crianças e CPM).
Estou a almoçar agora, às quatro e tal, para ir trabalhar novamente. Amanhã vou até lá abaixo trabalhar (mas só de manhã) e à tarde temos a festinha da Mariana. Domingo espero conseguir descansar. Estou assim a modos que na red line. Era uma cama se faz favor (mas uma onde não houvesse lugar para preocupações). Pronto, já estou mais aliviada.

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quarta-feira, junho 24, 2009

Há um ano, gravidérrima, a uns dias de receber a princesa pequena

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terça-feira, junho 23, 2009

8 anos

Há oito anos encontrávamo-nos pela primeira vez , depois de 6 meses de conhecimento via net. Esse passo permitiu-nos estar juntos hoje, e só por isso dia 23 merece ser recordado. Amo-te.
(E hoje foi ele que me lembrou da data).

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segunda-feira, junho 22, 2009

Da semana passada

A semana passada a mana Rita esteve de férias e nós abancámos em casa da minha mãe (era mais complicado estarmos os 5 em nossa casa durante uma semana). Dormimos mal (os barulhos, a luz, a cama) e eu até nem costumo estranhar. Mas a Moa decidiu dormir em cima de mim todas as noites e eu acordava de hora a hora. Mas pior que isso, foi que aproveitámos o facto de estarmos lá para a D. I. fazer o jantar. Na quinta-feira eu já não aguentava mais (ou comida salgada que não se conseguia comer, ou um sabor que parecia veneno, ou sem saber a nada que parecia que comíamos ar) e tive que pedir ao Pedro que fizesse o jantar no dia seguinte (e quando eu cheguei, já tarde, tinha um jantar espectacular à minha espera). O meu marido é o melhor cozinheiro que conheço. E eu já não aguentava mesmo aquela comida (E eu até almoço lá em casa quase sempre, mas durante uma semana comer as refeições todas feitas pela D.I. é demais. Eu até nem sou esquisita, mas...).
Volta mana Rita, que estás perdoada (quer dizer, voltar já voltou, mas não sei lhe perdoo ela ir de férias sem mim).

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quinta-feira, junho 18, 2009

Mesmo, mesmo a terminar

O Pedro apresentou hoje o último trabalho do curso. O relatório desse trabalho já está feito mas o prazo de entrega foi alargado até 14 de Julho. Parece que o trabalho correu muito bem e por isso deve ter terminado o curso. Vamos agora esperar por dia 14 e ver quando é que a professora lança a nota. Ficámos felizes e aliviados. Até lhe fizemos uma dedicatória ilustrada e tudo. Um postal de parabéns com um burro a receber um canudo. Nada mais apropriado (ele ainda gabou o desenho, que eu cá sou dada a artes). Eheheh.
(E para quem perguntou, não, não vai haver festa. Os nossos amniversários dias 1, 7, 8 e 26 do próximo mês não chegarão para nos cansar de festas? E a minha madrinha dia 2 e o meu afilhado dia 1, etc. Socorro, não posso com mais festas...)

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Logo no dia que fez 11 meses começaram a dizer que tinha um ano

Não, a minha filha mais nova não tem um ano. Tem 11 meses, ok? Percebido?
(Quando os bebés têm 4 meses e um dia não dizem que têm 5 meses, pois não?)

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quarta-feira, junho 17, 2009

Ele pensa que não o consigo surpreender

No dia do aniversário do nosso casamento fomos jantar a um restaurante aqui perto de casa. A mana Rita ficou com as miúdas (obrigada) e nós fomos num pé e viemos noutro. A mesa era de 4 lugares e nós sentámo-nos ao lado um do outro e uma empregada começou logo a olhar. Bem se vê que não nos conhece. Nós gostamos de estar bem juntinhos. Os assentos eram um confortável sofá. Sentámo-nos e fomos aproveitando para namorar. O jantar estava muito bom e o Pedro pediu um copo de sangria branca. Aquilo era feito com um licor qualquer, para além do vinho. Não sei se do efeito da sangria, se da boa disposição,o Pedro começa com um ar sério:
-"Sabes que quando o restaurante fecha, fica cá só um empregado com uma empregada e fazem sexo neste sofá."
E eu:
-"A sério? Vou perguntar."
Chamo a empregada e pergunto-lhe:
-"Desculpe, vocês aqui fazem... (Nesta altura fiz uma pausa no discurso e já o Pedro olhava para mim com um ar incrédulo. Nem queria acreditar que eu lhe ia perguntar mesmo...) a sangria com que licor?"- pergunto eu já desfeita em riso (o que vale é que ela deve ter achado que eu também tinha bebido e que já estava sob efeito do álcool, para me rir assim do nada.
Ele só se ria também. Enganei-o. Mas ele sabe que eu sou capaz de tudo quando estou na brincadeira.

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terça-feira, junho 16, 2009

Dos feriados, para relaxar (e preparar para o que aí vinha)

A semana passada aproveitámos os feriados para ir ficar a um hotel aqui perto. Fomos por volta das três da tarde e deixámos as miúdas com os sogrinhos. À hora de jantar fomos buscá-las (vantagens do hotel ser a 15 minutos da casa deles). Aproveitámos a tarde a dois para namorar e "piscinar", o que noutro hotel mais longe seria impossível por causa da Matilde ainda mamar. À noite, depois de jantar (ainda deu para jantar com os meus sogros) fomos um pouco ao bar do hotel. No dia seguinte, depois de um pequeno almoço excelente, voltámos à piscina, desta vez com as miúdas. A Mariana adorou. Foi muito bom, e a dois passos de casa (nós gostamos de viajar para longe, mas com tempo). Aconselho vivamente.
No sábado, como não trabalhei, fomos passear por Leiria e encontrámos estas lindas meninas. Foi muito bom ver as duas princesas pequenas e "dar dois dedos de conversa" com a maior. Devíamos encontrar-nos mais vezes. ( E eu achava estranho como é que nunca encontrava ninguém e agora cada vez que saio à rua vejo pessoas conhecidas. Depois percebi que o problema era que eu nunca saía ao sábado. Agora como de vez em quando tenho um sábado livre, finalmente resolvi o mistério. Eheheh)
E também nesse fim de semana separei toda a roupa das miúdas de Verão e Inverno, por idades (já o tinha feito mas não tão rigorosamente). Todas as roupitas delas me passaram pela mão naquele dia. E agora já tenho a que é para dar separada da que é para guardar. Tudo etiquetado. E as de inverno já foram arrumadas. Menos uma preocupação (quem tem pouco espaço...)

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Da escola

Da escola mandam um programa (opcional) para eles irem uns dias à praia (3 horas por dia), ou à piscina e um dia de comboio a Óbidos, durante duas semanas. E pedem mais 90 euros. Apetece-me mandá-los a um sítio.

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Que giro, tantos uns

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Vale-me de muito queixar-me

Quase a acabar as aulas, é tempo de relatórios, exames práticos, H. C., etc, para os quais não tenho muito tempo. Precisava de ser estudante profissional para dar conta do recado todo. A certa altura, dou por mim num registo na viagem de ida, e noutro na viagem de volta. Para conseguir controlar tudo e não me esquecer de nada. E este fim de semana vamos pela primeira vez, depois deste ano e meio de preparação, dar o CPM. E é preciso pensar nos preparativos para as festas das cachopas. E para a festa do atletismo. Estudar muito e também preparar assuntos para o trabalho propriamente dito. E o Pedro está a terminar o curso (só falta a presentar um trabalho). Pelo meio "vamos construindo" a nossa casa, que já começa a ter formas. Com as papeladas, escrituras, orçamentos, etc., que são inerentes a estes processos. E o tempo que perdemos com cada pormenor. E mesmo assim já desisti de ter uma colaboração activa na festa do final de ano das miúdas. Não conseguia ir às reuniões que são combinadas para as cinco e meia da tarde. Para reuniões já bastaram as do CPM que têm sido bastantes e terminam sempre depois da meia noite. E o nosso tema por preparar. O powerpoint por terminar. E eu tento organizar as ideias para não falhar nada. Mas não está fácil. Se calhar a minha cabeça já não é o que era. Mas vai passar esta fase e virão dias mais descansados. Agora começaremos também o festa em festa. A primeira é já sábado. Em Julho, muitas mais virão. E eu gosto tanto do verão e ele vai passar assim num ápice. Sem poder aproveitar muito.
E pronto, por hoje já chega de me queixar. Ufa.

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sábado, junho 13, 2009

12 de Junho de 1970

Foi há 39 anos, nesta noite de S. António que os meus pais se conheceram.
(Nostalgia...)

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sexta-feira, junho 12, 2009

Claudinha,

a nota do 2º teste de oft. foi a mesma de sempre ;)
(Desta vez estudei muito pouco, o que comprova que mais vale chegar lá e dizer que quero a mesma nota de sempre. Eheheh.)

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Santo António

Estou apaixonada por Lisboa, agora que lá vou tantas vezes. E amanhã queria ir aos festejos do Santo António. Sonho com o cheiro a sardinhas assadas e a manjerico nas velhas ruas inclinadas. Com os últimos raios de sol espelhados nas cores das fachadas recuperadas. E o som do entardecer em dia de festa.
Queria muito ir mas não vou. Talvez para o ano.

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Ainda de Maiorca

A maior parte dos casais iam com 3 crianças. Parece que ainda há países onde os pais que querem três filhos, têm-nos. Por cá vamos sonhando (mas não da barriga, que eu cá já fui bem explícita que não tenciono estar grávida mais vez nenhuma).

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De Maiorca

O hotel era muito bom. Com duas piscinas para adultos e duas para crianças. Uma delas com escorregas. Fomos com tudo incluído e a comida era óptima. O restaurante principal tinha um terraço espectacular onde acabavam as nossas refeições nocturnas, até nos mandarem embora. Tinha uma praia quase privada mas comparando com as praias que há em Maiorca, não era nada de especial. A suite era moderna e muito boa. O hotel está muito bem decorado. Havia animação e as crianças podiam ficar num clube infantil. A Mariana só esteve lá uma hora e nunca mais quis ir. A piscina era mais atractiva. Mas dançou com as crianças à noite. E até só disse que queria vir para casa um vez ou duas. Pouco para ela. Sinal que gostou.
Alugámos um carro durante 5 dias e passeámos pela ilha toda. MAiorca surpreendeu-me, confesso. Ia com as expectativas baixas, é certo. Mas a variedade de paisagens numa só ilha foi uma boa surpresa.
Magaluf , ali a três passos do hotel, é uma "Albufeira" mas em mau. Velha e feia. Santa Ponça, logo ali ao lado também, tinha uma praia linda. Gostámos muito. Ao virar da esquina, Andratx, que tinha um porto muito bonito e umas escarpas impressionantes. A costa Este é bonita, com praias fabulosas. Adorámos Puerto Cristo (e Manacor, mas isso é outra história). Visitámos também Cala Mangia, Calla Estany e Callas de Maiorca. Na Costa Norte, Alcudia (mais propriamente a sua água do mar), mostrou-me a alternativa às caraíbas. E porquê? Porque eu queria "encontrar" um local relativamente perto (menos que 3 ou 4 horas de avião) onde eu conseguisse entrar directamente na água sem sentir frio (e não, o Algarve não é solução, porque a água na minha opinião ainda é fria. Embora seja bem melhor que na nossa costa. Mas aí nem me atrevo a molhar os pés). Embora Alcudia (cidade) seja muito bonita, se voltarmos a Maiorca iremos para o mesmo sítio onde ficámos. Gostámos da baía de Aldia e de Pollença, onde visitámos o cabo Formentor, com uma vista espectacular.
Adorámos Palma. Uma cidade que surpreendeu pelo seu tamanho e a sua vida. Bem espanhola, com uma noite animada e muito cosmopolita.
Valdemossa que mais se assemelhava a uma aldeia suíça, fomos só de passagem, que as miúdas estavam a dormir. Inca, Artã e Capdpera, locais de passagem, onde podemos constatar que naquela ilha, todas as terras têm castelos ou fortalezas. E nestes passeios encontrámos uma variedade de paisagens impressionantes. Que se assemelhavam a vários países que já tivémos o prazer de conhecer. E comentávamos isso inúmeras vezes. Um castelo "copiado a papel químico" pelo de Salzburgo, uma paisagem tipicamente alentejana em plena Maiorca e até um porto "igualzinho a um "Estoniano". Maiorca tem paisagens do mundo e é ela mesma um pequeno mundo. E até já pensámos voltar (depois de eu me esquecer que aviões caem mesmo, está claro).

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Mari

Está há uns meses na fase das letras e dos números. Sempre a contar e a querer escrever. Faz bem o nome dela e já vai querendo escrever outras palavritas. Primeiro eram os nossos nomes. Agora lá vai mostrando que sabe escrever papá, olá, etc. E quer que eu divida as palavras em sílabas para ela ir escrevendo. Muito trapalhona, algumas vezes, até escreve ao contrário. Outras muito perfeitinha. Já lhe expliquei que tem tempo de crescer. Mas anseia pelos 4 anos, e vai dizendo que o dia 1 de Julho é amanhã. E até já sabe que bolo quer quando fizer os 5. Para os 4, um bolo com um carro. Para os 5, um bolo com um veículo (???). Estamos assim, agora no mundo das palavras caras. Para além disso, tudo passou a ser maravilhoso, fantástico ou horrível. Mas continua a dizer cangarejo e spolting. Com um ar de adulta pequena. Que ainda chora muito e já voltou a dormir a sesta. Tão pequena e com tanta vontade de crescer. A minha grandalhona pequena.

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quinta-feira, junho 11, 2009

Mat

A minha mais pequena está o máximo. Gira, gira com um sorriso desdentado e aquele olhar sedutor. Grita muito quando cai mas já se vai aguentando muito tempo em pé sem estar agarrada. Larga-se para passar de um lado para o outro mas é muito cuidadosa ainda. Dança muito enquanto canta à maneira dela. E vai batendo palmas e tentando chamar a atenção. E fala muito. A maior parte das vezes em bebélês. Mas vai dizendo também: pé, pã (pão), tau (tau-tau), pá(papá), mámá (mamã), qué, quá, au (ão), té (mama), àga(água), ácá (vem cá). Nunca se cala.
Ri à gargalhada e bate palmas a toda a hora. Feliz. Também dá tau-tau mas de seguida, faz uma festinha. Brinca muito e leva tudo à boca. conhece bem o não mas ri-se. E continua na dela. Só faz beicinho quando está a fingir. E que bem que ela já o faz quando quer. Já me tinha esquecido que ter um bebé em casa com 11 meses era delicioso

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terça-feira, junho 09, 2009

Melhor

que sexta-feira à noite. Hoje. Pelo menos amanhã não há trabalho. Tão bom.

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segunda-feira, junho 08, 2009

11 meses...

de um amor incondicional por um bebé super especial. Amo-te muito princesa.

domingo, junho 07, 2009

6 anos


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sábado, junho 06, 2009

Balanço

Os primeiros tempos não foram fáceis. Não conseguia encontrar o meu espaço e tu parecias ser um estorvo. Um insulto à minha liberdade. Com o tempo percebi que estavas ali para mim e que juntos éramos muito fortes do que sozinhos. Começámos então realmente, a caminhada a dois. Os dias começaram a fluir e começámos a saborear os momentos nossos. Costumava dizer que se soubesse que era assim já teríamos tomado aquele passo mais cedo. Zangámo-nos algumas vezes mas também rimos muito. Aprendemos a apreciar cada momento juntos e fomo-nos moldado um ao outro. Crescemos como casal. No nosso amor, nos nossos gestos. Vivemos dias fantásticos. Vivemos também dias que desejei apagar da minha memória. Até àquele que foi talvez o auge da nossa alegria como casal. O nascimento da nossa primeira filha. A Mariana como sempre tínhamos sonhado, era uma realidade na nossa vida. E com ela vieram as maiores alegrias mas também alguns momentos difíceis.
O dia do nascimento da nossa segunda filha, foi talvez o momento da confirmação que valeu a pena sonhar. A Matilde vinha completar a nossa felicidade.
A partir daí a vida tem sido expectavelmente mais difícil e ao mesmo tempo surpreendentemente mais fácil. Somos uma família. Que nasceu naquele dia. Que já cresceu muito. Sete de Junho de dois mil e três. Amanhã fará seis anos. Obrigada por estes anos, amor. Por tudo o que conseguimos ser até aqui. Amo a ti.

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Agora mesmo

Ouço gritar, da sala (aos altos berros):
-" Golo.Tomem lá ranhosos. Esse guarda-redes..."
Eu não estou a ver o jogo que os meus nervos não mo permitem. Já estava a perder a esperança, porque o jogo estava a acabar e eu nunca mais o ouvia gritar.
(Isto que ele disse é muito pouco romântico. Este fim se semana era suposto este blog ser só mel pelos festejos do nosso 6º aniversário de casamento, mas enfim...)

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quarta-feira, junho 03, 2009

Dos meus bebés

A minha filha mais velha diz "bué da fixe" e a mais nova fica já alguns segundos em pé sozinha, sem estar agarrada a nada. Nasceram "ontem" e já estão tão crescidas. Com o primeiro filho, queremos que faça tudo o mais rápido possível. Com o segundo, pedimos para que cresça bem devagar para aproveitarmos aquele que pode ser o nosso último bebé em casa. Gosto tanto de a ver a gatinhar, porque é que insiste em andar?

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terça-feira, junho 02, 2009

Eu e o Pedro

Fomos fazer exames médicos. Eu escrevi uma morada na minha ficha médica e o Pedro escreveu outra na dele (eu escrevo sempre a da minha mãe para quando deixarmos de viver nesta casa passarmos a receber todo o correio em casa da minha mãe). Entrámos juntos para a consulta e o médico perguntou-nos se éramos casados... um com o outro. Eheheh.

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segunda-feira, junho 01, 2009

Neste dia, as minhas crianças

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Da Matilde, aos 10 meses

Não pára quieta um segundo. Está com uma agilidade fantástica. Tão fantástica que no outro dia ficou agarrada só a uma colher a pensar que estava segura. Gatinha a mil e levanta-se num ápice também. Agarra-se ao que apanha, para andar. Anda agarrada a nós mas só com as duas mãos, embora já se desenrasque muito bem só com uma (mas tem medo). Adora empurrar o andarilho.
Vai para o nosso colo só para nos abraçar e dar beijos. Sem ninguém lhe pedir. No outro dia fez isso à irmã e foi delicioso de ver. Faz festinhas.
Chama muito por mim e às vezes pelo pai. Tudo o que é para comer é "pã" e o cão faz "au". Quando lhe perguntamos se quer comer ou fazer alguma coisa, ouve-se um "qué". Diz pé e adora brincar com eles. Dá 5 e bate as palminhas super entusiasmada. Já por uma vez a vi a apontar mas ainda não repetiu o feito. Gosta de cócegas e ri muito. Com aquela gengiva desdentada linda. E quando chora, chora a sério. Mas poucas vezes e fácilmente resolúvel. É um doce, mas um doce sacana. Ou como diria a irmã, uma sacanota. Com o seu olhar sedutor. Que ao contrário da irmã com esta idade, não se intimida com um não. Ri-se e continua a fazer o disparate.
Adormece cedo e dorme bem. Come ainda melhor, do que dorme. Gosta de chupeta e não tem medo do banho (esta foi por encomenda depois de uma que comia mal, não gostava de chupeta e tinha medo do banho). Mas tem medo da areia e da água do mar. Trepa por nós acima quando lhe perguntamos se quer ir à areia. E põe-se tipo coala, agarrada a nós. Principalmente depois dos mimos das férias. Gosta de livros e de mandar tudo para o chão. Só para nós apanharmos e repetir a brincadeira. Fica nisto tempos infinitos. E ri-se, a gozona.
Está linda, pois claro.

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Já só falta um mês para os 4 anos

e ela anda ansiosa. Todos os dias há referência ao assunto. Às vezes até já fala nos 5 anos. Quer crescer. Anda no mundo das letras e só quer escrever. O nome de todos e algumas palavras também. Adora desenhar. Faz menos birras e usa (algum) vocabulário de menina crescida. Gosta de contar histórias e de as ouvir. De ver televisão e jogar computador. Só agora é que aprendeu a andar de triciclo, por isso a bicicleta ainda está semi parada. Corre muito, brinca muito. Sorri muito. Chora muito também. É teimosa. E caprichosa. Tímida. Meiga. Adora a irmã. A princesa dela. A sua "fiota" (filhota).
No outro dia dizia-me:
-"Mamã, a tua filha mais nova é muito irrequieta."
É verdade filha, mas a mais velha também se ajeita bem.

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