Para leirienses giras e fashions

AULAS DE DANÇA DO VENTRE

Não perca o início das aulas.

11 Novembro 2008 – 21 horas

Junte-se a nós, vai ser divertido!!!

Local: Expectativa – Actividades Desportivas e Educativas

Horário: Terças-feiras das 21H às 22H

Preço: 20 Euros Mensais
Professora: Alexandra Fonseca

Jardim Zoológico

A semana passada, com o Pedro de férias, fomos ao Jardim Zoológico. Há que tempos que ela pedia para ir ao "Jardim do Lógico" e lá lhe fizemos a vontade. Estava um dia de sol fantástico e aproveitei a "ida às aulas", para fazermos um desvio. Ficámos num hotelzito simpático mesmo no centro de Lisboa, fomos ao Ikea e ainda a levámos a brincar nos bichinhos carpinteiros que ela adora.
No jardim Zoológico ficou fascinada com as zebras. Só fala nos golfinhos e nas focas (vulgo, leões marinhos), também. Adorou. Só chorou quando a "foca" veio dar-nos beijinhos. Primeiro eu, depois a Matilde (sim, nem ela escapou), depois o Pedro e por fim, ela. Acho que se assustou com o facto do bicho ser tão grande. Ficámos tão surpresos com o facto de ele ter beijado a Matilde que aparecemos nas fotos a rir que nem tolos. No fim, comprámos as fotos delas a serem beijadas, que estão demais. Divertimo-nos muito (E as aulas ficaram assim, digamos, com menos uma pessoa. Eheheh. O que "vale" é que faleceu uma pessoa lá da faculdade e algumas aulas foram adiadas).
Para a próxima, vamos ao oceanário.

(Não disse nada que ia aí porque o tempo foi cronometrado...)

Das ideias

Obrigada pelas dicas de comidas. Já estou a pôr algumas em prática. ;)

A minha luz, transformada

Então parece que a desertora voltou. Seja bem vinda, madame.

Da comida

Com a amamentação, a minha fome que sempre foi de leão, duplicou. Tenho de comer de hora e meia em hora e meia, ou de duas em duas horas sob pena de me sentir mal. O que acontece é que a certa altura parece que estou sempre a comer o mesmo e farto-me. Parece que já nada me satisfaz. Sendo eu uma pessoa que gosta de tudo, mas que não aprecia a maior parte das comidas esquisitas, gostava que me dessem dicas sobre o que comer para variar. Não gosto de misturas tipo doce com salgado (pão com doce ou marmelada, por exemplo), nem líquidos com sólidos (tipo, cereais com leite) nem café, nem bebidas com gás.
A minha "ementa" costuma ser:
Pequeno almoço:
Pão com fiambre ou queijo
Iogurte ou leite
1 peça de fruta
chocolate, bolachas ou 1 barrita de cereais da chocapic (gosto desta porque tem chocolate)

Meio manhã:
Pão
iogurte ou leite

3º lanche da manhã:
1 barrita ou 1 peça fruta

Almoço:
Fruta (1 peça ou mais)
Sopa (1 prato ou dois)
Carne ou peixe com arroz massa ou batatas
Legumes ou salada
Pão (1 ou 2)

Lanche 1 e 2:
Igual ao pequeno almoço e por vezes também sopa

Jantar:
Igual ao almoço
Sumo natural de fruta

Ceia 1:
Fruta

Ceia 2:
Chocolate

Ceia 3:
Pão
Leite

Durante a noite:
O que encontrar

Preciso mesmo de dicas. Comidas originais. Obrigada.

Do novo horário

A única vantagem da mudança da hora, é que às 22 horas (e pouco), reina o silêncio cá em casa. A maior adormece em pouco tempo e a pequena também. Até nós temos sono mais cedo e vamos já deitar-nos (Não é que não tenha muito que fazer, mas enfim... O dia foi duro.)

Nunca atraso os relógios com a mudança da hora. Vou fazendo a conta a uma hora a menos, até que um dia me engano e decido atrasar o relógio. Desta vez, o Pedro atrasou-me logo os relógios, inclusive o do carro. Para melhorar a situação o relógio deste pc decidiu atrasar não uma, mas duas horas. Conclusão: andei toda baralhada. Quem manda mexer no meu sistema...

Do que vou pensando

Já dormem os três. Eu sento-me aqui a pensar nos últimos tempos. Nos dias que não esticam, nos trabalhos que não dão tréguas, nas pequenas, nele.
Sinto um turbilhão de emoções. Uns dias feliz pela vida que levo, com os novos objectivos. Outros demasiado cansada e angustiada. Nesses, apetece-me desistir de tudo e mudar de vida. De estilo. De "pele".
Se calhar nunca tive tantos motivos para estar feliz. Se calhar também nunca tive tanto que me preocupasse. Vivo nesta dualidade. Que me faz sorrir nos dias de sol e chorar nos dias cinzentos.
Não é que algo relevante tenha mudado.
A grande, já adormece sozinha, já não dorme a sesta que lhe roubava o sono à noite, e não faz xixi na fralda de dormir. Está esperta e gira.
A pequena sorri para toda a gente, só quer estar em pé e guincha de alegria. Palra a toda a hora. Está linda.
Ele vive no mundo dele como sempre, alheio a quase tudo o que preocupa um comum mortal. Muitas vezes penso que ele seja um E.T. que aterrou neste mundo e que não comunga os nossos problemas. Tudo é fácil e simples. Talvez todos precisássemos de ser assim pelo menos um dia da nossa vida.
E eu? Eu cá estou. Hoje alegre, amanhã triste. Hoje entusiasmada, amanhã preocupada. Hoje energética, amanhã cansada.

As minhas meninas, hoje

Mariana: 3 anos, 3 meses, 3 semanas e 3 dias
Matilde: 3 meses, 2 semanas, 3 dias

Da mais velha

Ensinámo-la a dizer "I love you", que agora parece que o mundo não chega para ela. Quer saber tudo.
Passa o tempo todo a dizer que nos ama, mas agora em Inglês. Com o pai:
-"I "lobe" you".
-"I love you too."
-"I lobe you eu".
Imaginação não lhe falta, não sra.

Não sei o que responder quando me perguntam se são parecidas

Sim e não. Parecidas são, sim. Nas expressões, principalmente. Que segundo parece, uma é mais pai, outra nem tanto. A segunda muito mais parecida com a prima Helena, com as manas (e nem tanto comigo, para variar...). Iguais não são, embora por vezes quando tenha a Matilde ao colo me pareça a irmã. Mas também não são assim tão diferentes. Ou são?
(Mariana, 2 meses e meio vs Matilde 3 meses)

Miminhos para vocês que estão longe e raramente nos vêem (da Matilde são mais fotos porque muda mais rapidamente)

Num carro daqueles que só agora aos 3 anos, ela descobriu que anda quando colocamos moedas

-"Mamã, tu podes pôr uma moeda no carrinho? Não tens dinheiro mamã?
-"Não filha, não tenho."
-"Não tens dinheiro para comida? Os "pózinhos" também não têm."
-"Não filha, para a comida a mamã tem. Mas os cãezinhos não têm. São donos que compram..."
-"Não mamã, os pózinhos (pobrezinhos) não dinheiro para a comida."

!!!!!!!!! Parece que iniciámos uma nova fase. Deve ter sido conversa de infantário. Vejo que começa a estar sensível às causas sociais. Está a crescer a minha pequenina maior.

Um ano depois

Há um ano começava a nossa caminhada até ti. Era o meu primeiro dia de grávida, sem na realidade ainda o estar.
E um ano depois, já tens três meses (e quase meio) e estamos muito felizes. Porque nasceste bem, perfeitinha, linda. És um bebé de sorriso fácil e de bom trato. Que amamos tanto como nunca imaginámos. Tanto, tanto, pequenina.

Durante a noite e ele meio atarentado

-"Mor, a menina está a chamar por ti."
-"Qual delas?"
-"Oh mor, a pequena ainda não fala."
-"Ah."

Deste mês

O tempo que não era muito, agora é ainda menos. Daí a falta de posts, respostas e visitas aos cantinhos. Assim que for possível retomaremos à normalidade.

A culpa é minha que ainda não lhe expliquei

-" Mamã, olha aqui um pum. E tenho aqui mais."

A culpa é minha que ainda não lhe expliquei que isso não é muito bonito de se dizer. De qualquer forma ela estava na casa de banho. Menos mal.

Curtas

A pequena já se vira completamente a 90 º e passou a ser um perigo. Põe tudo na boca e adora mamar nas mãos e no vestido. Está sempre de barriga à mostra(muito fashion) porque puxa para a boca tudo o que tem vestido. Adora pôr-se em pé (com a nossa ajuda, como é óbvio) até perder a força nas pernitas. Só quer estar sentada (com ajuda, pois claro).

A maior, demora eternidades a adormecer e estou a desejar a mudança da hora como nunca. De manhã tenho que a acordar. Está muito gira e com muitas birras (livrámo-nos aos 2, chegaram aos 3). Fala muito e conta tudo (tipo cusca).

Da actualidade

Muitas acontecimentos da minha vida pessoal e familiar não são expostos aqui , a maior parte das vezes por razões óbvias, outras nem tanto. Isso não quer dizer que eu não tenha sentimentos em relação a essas situações.
Se não escrevo aqui tudo, é porque me pedem, não posso, ou não devo. Assim, quando surgem aqui posts vindo do nada e sem grande lógica, surgem para que não me esqueça de determinadas situações (Não, ainda não estou senil para colocar aqui posts sem nexo, mas já não há-de faltar tudo).

Parabéns mana Vera

Neste dia que se quer de festa (principalmente porque vamos comer muito bem e tu até nem queres presentes), vimos mais uma vez agradecer por teres nascido e seres a irmã mais nova. Sim, o que teria sido a nossa vida sem termos alguém a quem dizer que tinha sido achada no lixo só para nós termos a quem bater? O que teria sido das nossas brincadeiras com a Paula sem alguém a fazer de empregada? O que teria sido das nossas brincadeiras de Natal sem um perú?
Sem ti, nada teria metade da piada.
E pelo comentário abaixo, deu para perceber que neste aniversário, o 28º, continuas chata e refilona. Só por causa disso, em vez de um presente, decidi pedir algo por ti (fica muito mais barato e o que conta é a intenção certo?). Uma dose de bom feitio.
EHEHEHEHEH.

Pronto, agora a sério.
Neste dia que se quer de festa, vimos mais uma vez agradecer por teres nascido e seres a irmã mais nova. O que teria sido da nossa vida, sem a tua companhia, sem as tuas piadas, sem o teu bom humor?
Neste dia do teu 28 aniversário, espero que possas receber tudo o que mereces e que sejas todos os dias um pouco mais feliz.
Muitos parabéns e continua a preencher os nossos dias como até aqui.
(Espero que gostes mais desta foto).

Parabéns tita Vera

Parabéns tita Vera. Eu e a mana vamos cantar-te os parabéns e dar-te um beijinho. E vamos divertir-nos muito na tua festa. Gostamos muito de ti.
Das tuas sobrinhas favoritas, Mariana e Matilde.

Para não me esquecer (se é que dá para esquecer)

Hoje foi dia de vacinas. A minha pequenina é uma valente.

Trabalhar e amamentar um bebé de três meses é muito cansativo.

Começar a semana depois de apenas um dia de descanso, é mesmo muito cansativo.

A segunda-feira devia ser abolida do calendário.

Preciso de descanso.

O dia foi repleto de emoções.

Até logo

Boa sorte. Vai tudo correr bem.

Cheguei

Depois de um dia de matrículas, papeis, equivalências, etc, sou oficialmente estudante universitária (outra vez).
(E o Pedro tão querido a dizer que não sabia se me havia de dar os parabéns ou os pêsames)

CPM

Fomos convidados (eu e o Pedro) para darmos o nosso testemunho de vida em reuniões de CPM (curso de preparação para o matrimónio). Já na altura que fizemos o nosso CPM tínhamos sido referenciados como possíveis futuros formadores. Há um ano, iniciámos a nossa formação para estarmos aptos a preparar outros casais.
Estaremos em formação até Junho de 2009, data em que iniciaremos a formação dos noivos. Para além do desafio que é uma experiência como esta, convivemos com casais que têm dificuldades como nós, preparamos temas que nos fazem reflectir sobre nós como casal e trocaremos experiências, o que é sempre enriquecedor para a nossa vida em comum.
Estou muito entusiasmada, embora agora seja a altura de preparar o tema principal que vai ser apresentado a todos os noivos, e dê muito trabalho.
Para a nossa timidez, não há melhor remédio que enfrentar público que estará de olhos em nós. Para a nossa relação, é mais um estímulo ao diálogo.
Aconselho vivamente os casais a terem esta experiência. Melhor que muitas fantasias sexuais (Eheheh, estava a ir tão bem, não havia necessidade de descambar...)

Parabéns pequenina

Amo-te como se sempre tivesses existido na minha vida. Obrigada por seres o meu segundo milagre.

(5.900 kgs
61.5 cms
38.5 cms PC)

Autobiografia (pequenos excertos dedicados às minhas filhas)

Nunca pensei voltar a amar assim.
Tinha 24 anos, acabara de perder a figura masculina mais importante da minha vida e tentava esquecer um amor de quatro anos e meio. Com a pessoa que eu pensava que era o amor da minha vida.
Quantas vezes imaginei que dali para a frente passaria a viver uma vida de recordações. Porque naquela altura "sabia" que jamais amaria alguém assim. Que me escapara o homem com quem poderia casar e ser feliz.

O vosso pai surgiu "do nada", apenas alguns dias depois. Na altura mais errada da minha vida. Quando não estava disponível nem para amar, nem para ser amada. Agarrou-me a mim e à minha vida e aos poucos foi-lhe dando forma e cor, novamente. Pegou nos cacos e colou-os, com a paciência que ainda hoje lhe conheço. E eu, ávida de ser feliz e construindo um amor dia após dia, cresci e voltei realmente a amar. Ainda mais. De uma forma diferente e como nunca imaginei ser possível.
A minha vida ressurgia e aos poucos, eu percebia que nunca poderia ter sido tão feliz noutras circunstâncias ou com outras pessoas.

Durante a nossa vida quantas vezes não pensaremos que está tudo perdido. Que não voltaremos a ver o sol brilhar, só porque uma nuvem se atravessou no caminho.
Minhas queridas, a nuvem é apenas o elemento que nos vai fazer dar o devido valor ao sol, quando este voltar a brilhar.

Fotos por ordem não cronológica, do casamento

Comadre,

aquilo, vou lá quinta-feira tratar das papeladas. Entretanto começo, mas ainda tenho que esperar que a Matilde comece a comer as papas, para ter com quem a deixar.
Quanto a dia 25, parece-me muito bem...

TPC

A Mariana trouxe pela primeira vez trabalhos de casa. Era uma lenga-lenga que tinha que ilustrar. Depois de a ler e repetir para que ela percebesse do que se tratava, metemos mãos à obra. Durante cerca de meia hora fizemos recortes, desenhos e pinturas. Ficou bem, acho eu. Pelo menos divertimo-nos muito. Aproveitámos também para fazer um trabalho que ela não tinha feito na escola, com recortes.
No próximo fim de semana está combinado que será o papá Pedro a acompanhar o trabalho, para ela ver os trabalhos sob outro ponto de vista. À medida que o tempo for passando ela terá uma participação cada vez mais activa e nós menos.

Quando não temos casamentos, "inventamos"

Temos uma prima que casou sábado dia 27 em França. Como era quase tecnicamente impossível irmos lá por várias razões, decidimos fazer cá outro casamento. Como eles estão cá a passar a lua-de-mel, aproveitámos para fazer a festança hoje.
Preparámos tudo, com a ajuda da tia I., e correu tudo muito bem. Foi um sucesso, o nosso primeiro casamento. Eheheh.
(Talvez amanhã tenhamos fotos...)

Para grandes males, grandes remédios

Andando por aí neste mundo dos blogs vejo que muita gente inicia agora combate aos quilinhos a mais. Eu nunca fui capaz de cumprir planos alimentares. Os doces sempre fizeram parte da minha alimentação de uma maneira mais ou menos acentuada, consoante as épocas. Sou muito gulosa, assumo. Mas sou uma gulosa selectiva. Só gosto de determinados bolos, chocolates ou doces. E sou incapaz de os comer se tiver muita fome. Com fome só salgados. Mas até aí sou "gulosa". Adoro comer. A verdade é que neste momento tenho 2 kilos a mais que não me fazem falta nenhuma. Que não fazem parte do meu peso normal. Claro que por outro lado, também tenho 7 kilos a mais do que quando engravidei mas nessa altura estava esquelética. Pois bem, deveria emagrecer esses 2 kilos que eu acho que sei bem onde estão alojados. E por acaso até estão num sítio onde não costumo estar mais gordita: na anca. Costumo ficar logo redonda no rabo mas na anca não. Eu visto as calças que vestia antes da gravidez e durante toda a gravidez mas os papos de lado estão cá. E não gosto do que vejo quando vou ao espelho (que neste caso cá por casa é o forno espelhado, que não se querem objectos do demo por aqui). Mas também não faço nada para contrariar. Isto neste momento é assim mais do tipo: não gosto do que vejo no espelho, então o melhor é evitá-lo. E por enquanto vamos vivendo assim (o que vale é que também não tenho muito tempo para pensar nisto... Mas eu bem noto no "pessoal" a olhar para mim, ou melhor para a minha anca...).

Escola

Com esta azáfama toda, esqueci-me da reunião da miúda. Passou-me completamente, que a vida não tem sido fácil. Com a lembrança do Pedro não vale a pena contar, que ele nem para as coisas dele tem cabeça. Eu decoro tudo e mais alguma coisa e por vezes escapa-me algo. Não é costume e quando acontece já sei que a sobrecarga está a pesar demais.
Falei com a educadora e marcámos uma reunião para a passada terça-feira. Esteve em jeito de resumo a dizer que a sala estava dividida por partes e que enquanto ela trabalhava com uns meninos, outros estavam noutras actividades. Que os faziam rodar por tudo.
Que têm aulas de motricidade e música e depois como extra a dança criativa e a natação. O inglês, piano, ballet e karaté só para o próximo ano lectivo. Parece que têm também no apoio à família (horários muito cedo ou muito tarde) várias actividades como Cd rom, biblioteca, jogos de polivalente, canções de polivalente, etc, com uma educadora.
Escolhemos a dança criativa porque ela adora música e dançar. Desenvolve-lhes a motricidade e a aptidão física. Se não gostar, desiste. Quanto à natação, com pena minha, fica para outra altura. Ela tem medo da piscina e queremos ser nós a tirar-lhe esse medo e não queremos que sinta que a estamos a obrigar a fazer algo que não gosta. Com calma. Tem tempo e de certeza que umas férias destas connosco, aprenderá a gostar. Eles já têm tantas actividades que não quero que sejam um sacrifício. Devem ser, antes pelo contrário, um prazer.
Saem para passeios perto da escola, a pé, e farão duas saídas para mais longe (espectáculo da Rua Sésamo e Jardim Zoológico). Ai, ai.
Fizeram uma caderneta para recados e afins. Que deve acompanhar a criança todos os dias de casa para a escola e vice-versa. Disseram-me para eu a preencher e como não tive logo tempo, o primeiro recado na dita caderneta foi que a preenchesse. O meu recado de volta, foi que o faria assim que tivesse tempo. E assim o fiz (Elas devem pensar que eu até tinha meia hora para escrever tudo e mais alguma coisa sobre a minha filha e que não o quis fazer. Estavam muito enganadas, não tive mesmo tempo e só o fiz no dia seguinte).
Falou-me num manual que teriam este ano lectivo e nós concordámos em adquiri-lo. PArece que houve pais que não gostaram da ideia.
Falou do que iam desenvolver este ano, em actividades. Os números até 3 (eia tantos!?!), as cores (outra vez?), os grafismos simples e algumas actividades para a idade deles. Que se o grupo quisesse aprender mais, podiam ir mais longe. Vamos ver.
acho que fiz uma boa opção na escola escolhida. Pago um pouquinho mais que noutros sítios mas dou o dinheiro por bem empregue. Até porque posso ter as duas no mesmo sítio (E a Matildinha vai já em Janeiro. Aiii.).

Dos parabéns ao avô Emídio

Um nó na garganta foi o que senti ontem, enquanto lhe cantávamos os parabéns à janela para depois lhe mandarmos os beijinhos até ao céu. A alegria das pequenas, e a forma como mandaram os beijinhos para o céu. E mais, nunca o conheceram. Senão teria sido ainda mais efusivo, tenho a certeza.
Para o ano teremos também a Matilde colada ao vidro a atirar beijinhos para o ar. Este ano apenas assistiu.

Parabéns papá

É impossível passar este dia sem pensar a cada segundo, em ti. Na festa que faríamos, nos abraços, nos beijos e nos presentes trocados. Na alegria do teu 56º aniversário.
Tenho demasiadas saudades num dia que deveria ser de festa. Num dia que merecias estar cá para apagares as velas e pedires um desejo.
E lamento tanto por ti. Pela tua alegria de viver. Pela tua sede da vida.
E as meninas. O que elas gostariam de apagar as tuas velas, saltar para o teu colo e beijarem o rosto do avô "Mido".
Aí no céu, espero que possas sorrir quando logo à noite te cantarmos os parabéns. E espero também que recebas o meu beijo e o meu abraço carregadinho de saudades. Amo-te tanto. Parabéns papá.

Desta noite

Chegámos a casa pelas 21.30 h. Jantámos e deitámo-nos as duas. Até agora. Dormimos quase 12 horas.
O papá Pedro limpou a cozinha, a sala e deitou a Mariana. E hoje já foi trabalhar (esteve 15 dias connosco). Vamos ver como me aguento sem ele.
A princesa pequenina está para ali a rir às gargalhadas. A grande ainda dorme. Eu mesmo depois daquelas horas todas, sinto que me passou um autocarro por cima. Tudo normal, portanto.
(E agora toca a despachar que se faz tarde...)

O que nos deixa a pensar

Já me habituei aos meus valores baixinho. Da tensão, da glicose, do colesterol, etc.
Há uns dias tive uma hipoglicémia. Não tão grave como a que tive antes de engravidar da Matilde, mas também me pôs de rastos. Comecei a deixar de ver os contornos dos objectos e das pessoas, a suar muito e a sentir-me sem forças. Ainda coloquei o pacotito de açúcar debaixo da língua mas já estava com valores demasiado baixos para esta "terapia".
A sensação é demasiado angustiante. De morte eminente. E o meu aspecto devia ser tão bom ou tão mau, que me recordo de várias pessoas terem vindo ter comigo oferecerem-me auxílio. Não me recordo bem das caras ou do que disseram. Apenas uma me ficou na memória. Viu-me com a Matilde tão pequena e perguntou-me se me sentia bem. Com muito esforço, lá lhe respondi que estava a melhorar. Ela perguntou-me se tinha alguma coisa a ver com a bebé. Que também tinha tido um bebé. Que se sentia mal frequentemente e lhe tinham diagnosticado uma depressão pós parto. Se precisava de ajuda. Lá lhe expliquei que era apenas uma hipoglicémia mas fiquei a pensar (ou melhor, quando recuperei pensei) que muitas vezes é preciso uma puérpera se sentir mal para alguém reparar que as coisas não estão bem. Que o pós parto é levado demasidas vezes com uma ligeireza incrível. Que o apoio depois do parto devia passar muito pelo acompanhamento das mulheres.
Claro que estamos muito longe dessa realidade. Que por enquanto, quase todas vamos passando pelos Blues e algumas de nós por depressões pós-parto sozinhas. Sem que ninguém repare. E como temos a mania que somos super-mulheres, aguentamos. Até aquele dia...
(E não, por enquanto não é o meu caso).