quinta-feira, maio 31, 2007

Da não gravidez

Para não lançar a confusão, eu NÃO estou grávida.
O post abaixo referia-se apenas ao facto de ontem para além de ser o dia do seu aniversário, ter feito 9 meses, que o Cirilo partiu. O que eu queria dizer (e visto que lhe fizemos à noite, uma pequena homenagem e ainda foi tão difícil...), é que estes 9 meses são pouco tempo para assimilar a ideia da sua partida. Nove meses passam rápido, mas para o nosso coração é pouco tempo. Ainda está tudo demasiado recente.

Claro que gostava muito de ter mais filhos, até porque queria ter 3 ou 4, mas a minha vida não é propriamente fácil neste momento. Tantas vezes sinto que não tenho tempo suficiente para a Mariana...
Ok, eu sei que ainda demoraria 9 meses a nascer, mas neste momento e devido ao tratamento que estou a fazer, também seria impossível engravidar. Quando houver novidades nesse sentido, eu serei directa, prometo (nem que escarrapache aqui a foto/eco do "bichinho"...)

quarta-feira, maio 30, 2007

...

Nove meses, é demasiado tempo para umas coisas e tão pouco para outras.

30 de Maio

Hoje seria um dia em que te desejariamos os parabéns. 30. Gozaria contigo por me "teres apanhado" e por o Benfica não ter ganho nada este ano. Talvez às escondidas deixássemos correr uma lágrima, por teres tido aquela terrível doença e finalmente estares bem.
Mas nada disto foi assim. Partiste sem entrar nos trinta. E hoje não dói mais por ser o dia que é, porque a dor dos outros dias já é suficientemente insuportável. Dói por ti. Porque partiste. Porque sofreste. E dói muito por nós. Por não sabermos gerir esta perda. Por tantas vezes fingirmos que nada disto aconteceu, que estás apenas longe. Por não acreditarmos ainda que possas ter partido.

Hoje dia 30, farias 30 anos. A melhor homenagem que te podemos fazer, é recordar-te.
Recordar os fins de semana, as férias juntos e os intermináveis jogos de playstation. Os almoços tardias, o tempo que esperávamos por ti, e as tuas frases características. Nunca nos esqueceremos que "não vivias no Norte" e "quantas pontes tem o Porto". Nunca te esqueceremos.
Onde quer que estejas, parabéns Cirilo.

terça-feira, maio 29, 2007

Reunião no infantário

Ontem houve reunião no infantário. Eu não pude ir porque já tinha desmarcado o trabalho a essa hora na quarta feira, dia que era para ter sido a dita reunião (claro que me passei por a terem mudado à última da hora, mas a verdade é que não pude ir).
Foi o Pedro (costumamos ir os dois). Durante mais de 2 horas, falaram das crianças e discutiram vários assuntos. Fiquei passada com algumas coisas, tipo aumentos, férias, etc, mas parece que tenho que aguentar e calar. O problema é que as alternativas não são muitas. Aqui perto, com qualidade, não é muito fácil.
A educadora disse que tinham apostado muito na parte da alimentação, de eles serem autónomos. Parece que correu bem e quase todos se desenrascam muito bem.
Falou sobre certos hábitos deles lá no infantário e descreveu um pouco de cada um deles. Parece que da Mariana disse que tinha desenvolvido muito, que falava muito e que é muito simpática. Qual é a mãe que não fica contente com isto?

Mariana sportinguista

Fomos às rotundas, onde obviamente estava mais gente que na vitória do Porto. Gritou "Póting" toda contente. Acho que temos uma adepta de volta...

domingo, maio 27, 2007

A taça é nossa. Palavras para quê?

Spooooooooooooooorting

Do caneco

E hoje eu sei bem quem é que vai comigo para as rotundas gritar: Sppoooorting (ok, ok, primeiro temos que ganhar).

sexta-feira, maio 25, 2007

Papeis trocados

A semana passada, eu no computador, enquanto o Pedro tinha ido lá abaixo levar o lixo. Ela chega ao pé de mim, e pede-me água. Tinha uma garrafa ao lado e dou-lhe pela garrafa, sem ter o cuidado de pôr a mão por baixo (como o pai faz tão bem). Entornei àgua para cima dela e mais um pouco para o chão.
Ela, tipo mandona, pede-me um papel todo amachucado que estava ao lado do computador. Não percebi para o que era, não lho dei. Ela insistiu. Dei-lho. Primeiro, limpou a camisola e depois o chão. A seguir, larga o papel e ameaça-me que me vai dar "tau-tau". Vem direita a mim, para me bater, com um ar muito zangado pelo disparate que eu tinha feito. (??????? Tudo bem, primeiro "resolveu o problema" e só depois se zangou comigo. Eheheh. Para a próxima tenho que ter mais cuidado para ela não me castigar...)

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Medicação

Fui à consulta anual, por descargo de consciência. Já sabia que tinha um quisto porque tinha feito uma série de ecografias há pouco tempo. Mas eu sou daquelas que fica melhor só de saber o que tem (eheheh).
Cheguei lá e depois daquela conversa toda, normal, e dos exames normais, lá me disse que tenho que fazer um tratamento 2 meses e voltar lá daqui a 3. E eu que estou habituada a estar tudo bem, vou ter que tomar medicação porque aquela "coisa" resolveu não só não passar, como ainda aumentar 1,6 cms. E daí a dores fantásticas que tenho tido. E já me estou a imaginar durante dois meses a tomar um comprimido por dia. Ora bem, ao fim de 5 dias já me esqueci, 3, já perdi duas ou três embalagens e já estou a tentar arranjar maneira de encurtar o tempo de tratamento para metade. Ou alguém me lembra ou o mais certo é me esquecer todos os dias. Mas a dor continua cá, e isso pode ser que me ajude a lembrar. E eu que nunca tomo nada...(Sou mesmo uma paciente excelente...)

O adeus da varicela

A última crosta da varicela caiu-lhe da cabeça há 2 ou 3 dias. Ainda tem algumas zonas vermelhitas, que só agora estão a passar. Às vezes ainda lhe coloco o citellyum para ajudar a cicatrizar. Parece-me que vai ficar com uma marca atrás da orelha mas ainda é cedo para ter a certeza.
Isto dá um total de um mês e três semanas de borbulhas, vesículas, crostas e vermelhidões (e eu ainda dizia que só a tinha apanhado de mansinho).

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quinta-feira, maio 24, 2007

Aberta a época das festas

Aqui os "sempre em festa", já começaram de festa em festa.

quarta-feira, maio 23, 2007

Contar

"Mariana, quantos livros estão aqui?"
"Dôes"
"Muito bem, e assim, quantos são?"
"Tês"
"Muito bem, e assim?"
"O bu" (o livro)

Conta bem o dois e o três, mas sempre que é só um, só diz o nome do objecto...

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terça-feira, maio 22, 2007

Novidades de hoje

"É minha"- enquanto disputava uma caixa da prima que ela adora. Costuma dizer sempre "é meu"

"Mariana, vamos passear à praia."
"Puquê?"
(Eu sabia que os porquês iam chegar, mas já?)

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22 de Maio

Vá lá, invejem-me que aqui é feriado (E quando for aí, eu também vou invejar-vos. Eheheh)

(E quanto ao post abaixo, embora ache que uns têm mais razão que outros, eheheh, agradeço os comentários.)

segunda-feira, maio 21, 2007

A vida não é perfeita

Claro que não queria falar destas "desgraças" aqui no blog mas a vida não é perfeita.
Foi por um bocadinho assim. Íamos sendo campeões.
Não bastasse a Helena que é sportinguista, começar a gritar Porto, ter que ouvir a mana Vera, os sogros (via telefone) e o Pedro aos gritos feitos histéricos, ainda tive que ouvir a minha querida filha a gritar "Pôto", com os deditos no ar. A minha filha que eu carreguei, que eu ajdei a nascer, que amamento, a trair-me desta maneira. Ela que costuma gritar "Poting", deu-me este "desgosto". Ainda estou aqui meia combalida do coração (E se querem saber, obrigaram-me a ir com eles no carro, para umas rotundas, apitar e ver 2 ou 3 pessoas histéricas com uns cachecóis horríveis. Foi uma noite má demais. Não admira que ainda me sinta mal disposta ;) )

Segunda feira

É tão bom começar o dia a pensar que amanhã é feriado.

sexta-feira, maio 18, 2007

Bom fim de semana...


(Cabo verde, abril de 2007)











de sol.

Ana Tavares:

Já podes ir ao blog da mana Vera, está desprivatizado. (Desculpa o tempo que demorei a responder) ;)

Ler

No domingo não resisti a ler um livro todo de uma rajada só. Era muito interessante e eu sabia que se não fosse assim, demoraria muito tempo a terminar. Quem sabe não teria de o recomeçar infinitas vezes para não perder o fio à meada. Como os tempos não têm sido fáceis para lazer, decidi fazer uma pausa no estudo para saborear outras paragens livrescas.
Fiquei acordada, empolgadíssima com a história até às 4 da manhã, hora em que acabei de o ler. Valeu a pena. Não só pela história em si, como pela sensação final. Parecia uma adolescente radiante por ter "curtido" uma noite daquelas (sim, porque com os 30, os prazeres da vida vão mudando). E se eu fosse muito, muito rica, passava o tempo a ler e a viajar...
(Claro que na segunda feira acordei com uma dor de cabeça daquelas... Claro que andei toda a semana a pagar por isso... Claro que a sensação de excitação por poder ter um tempinho para mim, se sobrepôs a isso tudo)

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quinta-feira, maio 17, 2007

Dia da espiga

Hoje foi feriado na Marinha. De manhã não trabalhei para ir à música para bebés no infantário. Embora esteja fechado, todos os anos há música para as crianças neste dia. Fomos e gostámos muito. A Mariana estava muito envergonhada no início mas depois vibrou imenso. Gostou das melodias, dos inúmeros instrumentos, da bailarina, da dança na roda e da tenda musical. Quando lhe perguntei o que tinhamos isto, respondeu-me: " A ina dançá" (A Bailarina a dançar)
Aqui, neste dia, é tradição as pessoas sairem cedo e irem fazer um pic-nic para a mata de S. Pedro. Quando o meu pai era vivo, também nós íamos sempre. Para o mesmo sítio, com os mesmos amigos.
Os meus tios sairam cedo e foram para lá. Nós fomos levar a minha mãe a acabámos por ficar a almoçar. Naquele pinhal que me deixa tantas recordações. Estava muito calor. As pessoas eram as mesmas. A ementa também (que saudades de caracóis no forno e cerejas de Alpedrinha). Nunca tinha ido ali com a Mariana. Prometi a mim mesma, que para o ano tiro o dia porque ela vai gostar, de certeza. Este ano já adorou estar lá a brincar. Foi muito bom mas senti-me incompleta. Faltava ali a alma dele. E cada momento me fazia lembrar que a vida com ele seria muito mais completa.
À tarde fui trabalhar e a Mariana ficou com a mana Rita (A empregada da minha mãe não foi trabalhar porque acha que como mora na Marinha, deve gozar este feriado. Ela devia ter o feriado de Leiria porque é onde trabalha, mas como ela é que manda...).
Obrigada mana Rita pelo serviço de babysitter e pelo jantar.
Neste dia, era também tradição a minha avó nos dar um raminho com uma espiga. Este ano, já não está capaz disso. Mas fica aqui o registo para memória futura.

E terça feira é feriado em Leiria (e esse, ninguém nos tira...)

Do dia da mãe (antes que venha o de 2008)

Não pude ir à festa da Mariana, mas recebi um embrulho muito giro com um verso e lá dentro um saquinho de cheiros com a mãozita dela pintada. Confesso que abri logo na sexta feira. Ela quando veio do infantário, parece que não queria largar o embrulho e estava sempre a dizer que era para a mamã. Só a alegria dela a dizer que era para mim, valeu por tudo.
No dia da mãe recebi um livro e mais um presentinho. Recebi muitos beijinhos e o melhor presente do mundo: estar com a minha filhota.
À tarde estivemos no aniversário da prima Neuza, com a mamã Dete e à noite jantámos com a mamã Lurdes. Foi um dia da mãe muito preenchido.

Da comida (às 11 da noite quando já devia estar a dormir)

- "Papá, ê qué papa."(Papá, eu quero papa)
- "Oh filha, nós estamos no carro, não estamos em casa. Aqui não há papa."
- "Atão?" (Então?)- como quem diz, arranjem-me lá uma solução

É que a minha filha, agora come pelo tempo todo em que não comia nada. Parece um leãozinho.

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quarta-feira, maio 16, 2007

Da fala

"A Mariana fala muito e agora já se percebe muitas coisas que ela diz"- dizia a auxiliar da educadora ontem.
Ok, ok, eu sempre disse que ela falava espanhol, a mana Rita dizia que era chinês e o papá Pedro bielorrusso. Parece que se começa a assemelhar mais com Português :)

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Novidades a adormecer

A Mariana já bebe leite (sem ser o meu). Começámos por lhe dar na caneca e com uma palhinha (visto que ela não gosta de biberão). Só que ela bebia pouco. Mudámos de táctica e começou a beber por aqueles copos anti-gota que ela antes não queria. Agora, deita-se a beber o leite, com um boneco e uma fralda e adormece sozinha sem fitas. Ou seja, o problema dela nunca foi não dormir, porque ela dorme cerca de 11 horas seguidas. O problema dela era adormecer. Adormecia sempre muito tarde e depois de muita fita (ou de mamar). Agora acho que conseguimos ultrapassar isso. (Graças ao papá Pedro que a ensinou a beber pela palhinha e a incentivou a beber por aquele copo. Boa, papá Pedro).

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segunda-feira, maio 14, 2007

Lembrei-me agora

No aeroporto temos que passar naquele detector de metais horrível, que às vezes até nos faz descalçar (E eu acho que ficar descalça é como ficar nua, mexe na nossa intimidade. Manias).
Quando estávamos em Lisboa para passar na dita máquina, eu passei primeiro. Não apitei (yes, que isto de apitar stressa-me). Depois era suposto a Marianinha passar sozinha. Estão a ver a cena, não estão? Eu de um lado da dita máquina, baixada de braços estendidos a chamar alegremente por ela, para ver se a convencia. O Pedro atrás dela. E aquela coisa e um polícia de cada lado. Ela choramingava e dizia que não. Chamava por mim. Sentou-se no chão. Até que uma alma caridosa se lembrou de dizer que já que eu não tinha apitado podia passar novamente e ir buscá-la. Fui. Não apitámos mas tivemos que ir mostrar a mochila que tinha comida para ela.
Ainda bem que pensam na segurança, mas acho que tão depressa não se esqueçam da birra dela. (E as pessoas atrás e dos lados olhavam. E eu chamava por ela... Ela parecia possuída pelo demónio...)

Não me lembro como foi o ano passado...

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sábado, maio 12, 2007

O que não nos derruba, torna-nos mais fortes

Cresci num ambiente calmo. Numa família que se amava. Onde o respeito era mútuo e a admiração, fidelidade e amor levada ao extremo. Contam-se pelos dedos de uma mão as vezes que os vi discutir. Não me lembro de um único dia em que não se abraçassem e beijassem. Amavam-nos acima de tudo mas nunca descuraram a relação. Viveram juntos o tempo que Deus lhes permitiu, sempre como se de um casal de namorados se tratasse.
Desde pequena que soube o que queria para mim. Desde criança que dizia que só me casaria se conseguisse ter uma família equilibrada como era a minha. Hoje sinto-me uma pessoa ponderada, que ama uns dias e rejeita noutros mas com uma capacidade infinita para amar e acima de tudo respeitar.
Por tudo isto, não compreendo como é que pessoas podem nas suas relações chegar a extremos. Ou até mesmo ultrapassá-los. Sem o mínimo de respeito pelo outro.
É por isso que este post é para ti.
Por aquilo que já sofreste e viveste. Por o tudo o que fizeste em resposta. Pela paz que não te foi permitido vivenciar. Pela calma que não pudeste apreciar.
Porque ontem me custou tanto a mim como a ti. E porque embora te tenha acompanhado não te dei o colo que talvez precisasses. Porque vi os teus olhos brilharem antes do choro que contiveste.
Talvez não saibas o que também eu chorei por ti enquanto tentava ajudar-te. Enquanto pensava na melhor forma de renasceres. Enquanto me aconselhava de como deverias fazê-lo. Das noites que passo a lamentar a tua "sorte". Das lágrimas e dos pensamentos que não me deixam sossegar enquanto isto tudo não acabar.
Por isto tudo, sei que deste o passo certo. Embora seja contra a nossa maneira de ser e estar. Esse passo tinha de ser dado e só tu o podias fazer.
Percebi que nem todas as pessoas são boas e que nem sempre devemos dar o benefício da dúvida. E se eu pudesse voltar atrás, não duvides que tudo teria sido diferente.
Agora mais do que lamentar o que se passou, nós estamos aqui para te dar o colo que vais precisar e te embalar nos difíceis momentos que se aproximam.
Porque eu acredito que ainda vais ser mais feliz.

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sexta-feira, maio 11, 2007

Mordidelas

Cheirava a lixívia porque o chão tinha acabado de ser lavado pela senhora que faz a limpeza diária do condomínio.
Ela arrojava o casaco pelo chão. Tentei agarrá-la ao colo. Depois que me desse o casaco. Não queria. Agarrei-a ao colo e começou a espernear até me dar uma cabeçada que vi estrelas. Tentei acalmá-la. Pú-la no chão assim que passámos a barreira do chão molhado. Mal olhou para a senhora da limpeza que lhe costuma fazer sempre uma "festa". Mais à frente, lá olhou para a senhora e disse-lhe adeus.
Queria ir a pé. O carro estava longe. Expliquei-lhe que tinhamos que andar muito. Continuava a arrojar o casaco e queria mesmo ir a pé. Agarrei-a ao colo. Começou a tentar fugir e a espernear. Contrariada mordeu-me no ombro. Com tanta força que tive que me controlar para não gritar, enquanto a cabeça ainda latejava da cabeçada. Passei-me e dei-lhe uma palmada. Disse-lhe que não me voltava a morder. Que me tinha magoado muito. Encostou-se a mim a choramingar.
Entrámos no carro. Disse-lhe que me pedisse desculpa. Que ainda me estava a doer. Mostrei-lhe a marca. Ficou a olhar para mim. Sentida. Nem falou. Não me pediu para cantar como costume. Deixei-a a pensar um ou dois minutos. Depois disso continuámos a nossa viagem até ao infantário como costume.
(Tem uma mania de nos morder, a mim e ao Pedro, e mais recentemente à Helena quando alguma coisa não lhe corre bem. Espero que tenha terminado por aqui.)

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11 de Maio (2000 e 2006)

Lembro-me do último fim de semana que veio cá. De ter ido lá a casa com o Pedro na sexta feira à noite e a mana Rita dizer que ele estava com dor de cabeça. De pensar que ele nem se tinha levantado para jantar. De o comentar com o Pedro. De só o voltar a ver e a falar com ele depois de sabermos da notícia daquela terrível doença. Há um ano era assim.
Sete anos e um ano depois daquelas terríveis notícias, já partiram os dois. Duas percas tremendas na nossa vida. Duas pessoas fabulosas. Duas vidas perdidas demasiado cedo. Muitos corações que as choram.
Por estes motivos, este nunca poderia ser um bom dia. Vou ali "chorar" um bocadinho e talvez amanhã o meu coração esteja mais calmo.

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quinta-feira, maio 10, 2007

As manhãs dos 22 meses

Confesso que há dias em que me esqueço dos métodos pedagógicos e não resisto a ameaçá-la que lhe dou um "tau-tau".
Hoje, ela acordou bem disposta. Queria ver o Ruca. Liguei o Noddy porque estava a começar no canal Panda.
Pediu-me comida. Não queria pequeno almoço. Queria almoço. E eu depois de a ouvir "implorar", fiz-lhe a vontade porque eu também sou assim. Muitas vezes almoço ao pequeno almoço. Tenho sempre muita fome, sou esfomeada. Porque é que a minha filha não há-de ser? Comeu com uma satisfação invejável enquanto eu me arranjava.
Pediu-me àgua e bebeu sozinha como se fosse uma menina crescida. Sem entornar uma gota. E eu a pensar que eles crescem demasiado rápido.
Quando passou à parte do banho, a menina crescida transformou-se num bebé. Não queria. Disse-lhe que podia brincar com os brinquedos do mar. Já quis. Não se queria sentar. Ainda tem medo. Sentou-se finalmente (só aos 22 meses a minha filha perdeu o medo de se sentar na banheira). Brincou enquanto lhe dava banho. Não queria sair mas não fez birra.
Depois de vestida e calçada, tirou os sapatos. Voltou a tirá-los enquanto eu lhe dizia que não o fizesse. Aí ameacei-a de "tau-tau".
Quando lhe disse que íamos embora deitou-se no chão a chorar. Disse-lhe que me ia embora e veio ter comigo. Pediu-me colo. Foi toda contente a sorrir (também lhe passa depressa).
Quando estávamos a chegar ao carro começou:
"Mamã, tau-tau, ó bebé"
"Que foi filha?"- perguntei eu.
"Tau-tau"
"Ai foi filha?"
"A mamã"
"A quem filha?"
"Ó bebé, a Nana"(Ela costuma dizer que é menina, mas aqui talvez lhe desse jeito ser bebé)
"Porquê filha?"
"Tau-tau mamã"
Chegámos ao carro. Pega num balão, que um senhor duma loja lá por baixo de casa lhe deu ontem, e no livro do Noddy e começa:
"Nhé: O baão, do baão" (Noddy: o balão do João...)
Liguei ao Pedro a contar e ela ia contando também. Chegámos ao infantário e ficou sem chorar, mas não sem antes ter feito um beicinho enquanto cruzava os braços (mas afinal quem é que lhe ensinou esta?).

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Tamanhos

Bem que eu já tinha dito que ela punha as coisas nos lugares mais estranhos.
A senhora que trabalha em casa da minha mãe, ao ver as minhas roupas de verão, que eu ia levar para Cabo Verde, disse-me que eram quase do mesmo tamanho das da Mariana (bem que ela já me tinha ameaçado). Como ela vem cá a casa às vezes dar-nos uma ajuda, da última vez decidiu pôr um biquini da Mariana na minha gaveta.
No coments.
(Começo a achar que a mana Rita é que tem razão em relação ao tamanho da anca. If you know what I mean, Rita...)

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Mãe inexperiente

Pede-me para fazer xixi. Tiro-lhe a roupita e faz. Pergunto-lhe se fez. Responde-me com : "Boa".

Alguém me explica como é que se tiram as fraldas a uma criança? Eu acho que ela ainda não percebe bem, mas a verdade é que quando me pede, faz.
E bem que eu continuo a achar que as crianças deviam trazer livro de instruções.

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Ainda das férias (com mais pormenores, que me pediram)

Sofia, será que consigo respender às tuas questões?
Lénia, há muita gente que vai lá e destesta mas nós gostámos muito. Passo a explicar...
Parece que para quem vai a Cabo Verde não há meio termo. Ou se adora ou se detesta. Eu estava consciente disso quando marcámos a viagem. Sinceramente, o que pesou mais na nossa decisão foi irmos para um país com calor mas que não fosse muito longe. A Mariana ainda está numa fase que não compreende algumas coisas e 8 ou 9 horas de viagem como fizemos o ano passado com ela, podiam este ano tornar-se complicadas. Por outro lado queríamos um hotel bom e com tudo incluído para aproveitarmos ao máximo o descanso.
Com poucas horas de viagem, tínhamos poucas opções e algumas até já conhecíamos.
Sabíamos à partida que era um local muito àrido e sem nada para fazer. Sabíamos que tinha vento e que era melhor levar um casaco para a noite (e estes são pontos importantes a saber para quem vai para lá, Sofia).
O hotel era muito bom. Nunca tinha ficado em hoteis da cadeia "Riu" mas gostei. São dois hotéis relativamente novos (o "nosso" foi inaugurado em Novembro de 2006). Podemos usufruir das infrastruturas dos dois. O pequeno almoço era muito bom (para mim, só aqueles crepes com chocolate... eu prováva-os quase todos para me certificar da qualidade deles...eheheh). Optámos sempre pelo restaurante principal onde é servido o maior pequeno almoço até às 10.3o porque a partir dessa hora, é servido no restaurante ao pé da piscina mas tem menos comida (não há crepes...).
Depois do pequeno almoço, normalmente íamos à piscina ou à praia. Em qualquer um dos lados, há sítio para estar com as crianças à sombra (na praia há umas barracas grandes, para além dos "chapéus-coqueiros" e na piscina há tipo umas casinhas também. Depois coloco mais fotos para veres melhor, Sofia).
À hora de almoço, podemos escolher qual do restaurantes queremos ir, ou ao pé das piscinas ou ao grande do outro hotel. O maior tem mais variedade mas também se almoça bem no outro. Aos lanches não há tanta variedade mas há sempre pão, fruta, leite, etc.Eu levei aqueles boiões de fruta...
A partir das 4 /5 horas o vento expulsa-nos da praia ou da piscina porque começa a estar frio (por causa do vento) mas também não nos podemos esquecer que nos outros destinos que costumamos escolher, pouco mais que essa hora e é de noite. Ali anoitece por volta das 7.30.
À noite está vento, embora há medida que o tempo passou, foi-se notando o tempo a melhorar. Ainda é inverno lá. (Quando fores, Sofia, já será verão e embora haja vento, parece que já é sempre quente...)
Da comida, por causa das crianças... Há iogurte, leite, cereais, fruta, pão, etc, ao pequeno almoço.
Ao almoço há sempre sopa, e a restante comida é muito parecida com a nossa e não é muito condimentada. De qualquer forma podemos sempre pedir para fazerem à parte para as crianças (um dia, havia uma carne com um molho qualquer, para além das outras comidas, e como a Mariana queria carne, pedi para grelharem daquela sem molho e eles foram supersimpáticos, e fizeram). De resto, há sempre muita variedade nos buffets. Nos restaurantes temáticos que é preciso marcar com antecedência, é que a oferta é menos variada. Nós adorámos o cabo verdiano (mas a comida é mais condimentada), gostámos dos grelhados, do asiático (eu, mais ou menos) mas não gostámos do rodízio. Mas há sempre solução, porque eu por ex, saia do temático e ia ao buffet (eu sou pessoa de muito alimento...). E para as crianças, é onde há mais variedade. Eu levei papa para a Mariana, para uma eventualidade(que não cheguei a fazer
Das bebidas, havia sempre àgua. Há àgua no quarto e nos bares (claro que há outras bebidas mas neste caso o que nos preocupa são as crianças, certo?). Eu só gosto de ice tea (não gosto de coca cola nem bebidas com gás ou álcool e só nos últimos dias descobri que havia ice tea no lobby bar). Os chás e os cafés, é melhor escolheres bem o bar, porque nalguns a àgua sabe mal e consequentemente a bebida não é a melhor (eu não gosto de café...).
A praia é muito animada, com músicas, danças e jogos. Na piscina também há animação mas é diferente. A Mariana adorou dançar e ver as danças. Há animação para crianças a partir dos 4 anos mas à hora de jantar antes do espectáculo de animação principal, há sempre um espectáculo onde todas as crianças podem ir e dançar (acompanhadas dos pais, claro).
Dos passeios, nós optámos por ir com um taxista que nos mostrou a ilha toda. As excursões são em pick-up a levar com pó e alugar um carro não aconselho porque as estradas a certa altura acabam e nós andamos tipo no deserto. O próprio hotel trata de arranjar taxistas desses. Não tivemos nenhum problema. O rapaz que nos levou era muito simpático e explicou tudo. A ilha tem uma beleza desértica. Gostei muito. Não percam as "minas" de sal, Buracona e Espargos ( e mais não digo, para não perder a graça...). Claro que é importante ir mentalizado para viver aquele espírito africano.
Em relação a Santa Maria, a terrinha mais próxima, é giro "viver" aquela calma deles. Entrar no estilo de vida deles. Apreciar as brincadeiras, os hábitos e costumes tão diferentes dos nossos. É muito pobre. Não há nada para comprar e o que há é caro. Os senegaleses tentam levar-nos paras as lojas deles. Os cabo-verdianos não. São simpáticos.
A praia lá é boa mas tem algumas ondas. A Mariana teve medo do mar e só foi à piscina (que ela chamava de mar...). A água não é tão quente como nas caraíbas ou no Brasil ( a água para mim, só está boa quando é igual à da banheira. Eheheh).
Há um bar com musica ao vivo e uma discoteca para quem gosta da noite. Fora do hotel parece que há mais. A mana Rita será a mais indicada para se pronunciar em relação a esta matéria (eheheh).
Lá no hotel estavam a comentar que não havia material para curativos de pequenos ferimentos. Se calhar convem levar (embora haja uma farmácia lá em Santa Maria que tem tudo).
Penso que não há assim mais nada de especial a ter em conta (a não ser que não há banheira nos quartos, mas há um poliban grande que dá para "encher" com àgua e sentar os pequenitos. MAis alguma dúvida é só pedir que eu tento esclarecer.

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quarta-feira, maio 09, 2007

Do cansaço

Se eu hoje fosse um barco, seria com certeza um arrastão (aquele que se arrasta...).

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segunda-feira, maio 07, 2007

Do casamento

47 meses. Obrigada amor.

Dela, de rir

Agora também só come a sopa se for pela mão dela. Pega na colher, come e depois passa a colher pela cara como se estivesse a limpar sopa da cara. A seguir para se limpar, pega no guardanapo com as duas mãos, e mexe a cara de um um lado para o outro sem mexer o guardanapo.

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Avanços como cantora

Atirei "pá patu tu"
Mas o "pá tu tu"
Não "u eu eu"
D. "Chicha"
A "tou te"
Com o berro, com o berro
Que o gato deu
"Mááááu"

E "tentada"
À "é é é"
Veio uma "puda"
Mordeu-lhe "o pé pé"
Ou ela "olha"
Ou ela "tita"
Ou vai-se "bolha"
Pulga mal"dita".

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domingo, maio 06, 2007

Eu e tu... a melhor mamã do mundo...





sexta-feira, maio 04, 2007

Festa do dia da mãe

Hoje é "dia da mãe" na escolinha dela. Disseram-me 2ª feira e eu já tinha o trabalho todo programado desde o mês passado em Coimbra. É impossível adiar. Pensava que iriam festejar o dia da mãe na 2ª feira. Já tinha reservado o final da tarde de segunda para isso. Fiquei triste mas não posso mesmo desmarcar tudo, até porque vai ser um dia complicado. A festinha será às 17.30, o que significaria que teria de sair do trabalho pelas 16.30. Impossível. Não devo conseguir terminar antes das 21 h. E estou aqui supertriste. Não queria mesmo perder a festinha.
O ano passado fui e gostei muito. Na festa do pai do ano passado e na de Natal não estávamos cá porque estávamos de férias. Na do fim de ano tive que andar a desmarcar tudo à última da hora para ir porque decidiram mudar a data que estava estipulada desde o início do ano porque dava jeito a alguns pais. Espero que este ano seja menos atribulada. E claro que não a posso perder.

quinta-feira, maio 03, 2007

Nervoso miudinho

O que é que nos liga às outras pessoas?
Porque gostamos tanto de pessoas que nem sequer conhecemos pessoalmente?
Porque é sorrimos com as suas vitórias e choramos as suas derrotas?

Não te conheço pessoalmente. Nunca te vi, a não ser em fotos, mas todos os dias vos visito no vosso cantinho. Estou aqui a torcer por ti neste momento de alegria. Daqui a nada terás (será que já tens?) o teu pequenino nos braços. E eu aqui ansiosa por saber notícias vossas, abro vezes sem conta os blogs das " mensageiras". Estou feliz. Sei que daqui a nada "teremos" mais um bebé lindo para acompanhar no crescimento. Muita força e muita sorte, R.

Adenda (4 de Maio)- Já nasceu, ontem. Parece que a mamã foi uma valentona e o bebé M. nasceu grande e lindo como a mana. Estou feliz. Boa notícia para começar um dia difícil, com um sorriso estampado no rosto. Parabéns aos 4.

quarta-feira, maio 02, 2007

Das férias (algumas das 1180 fotos)


















































































































































































































































































































































































































































































































































































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Das férias

Gostámos muito.
O Hotel era excelente. A comida era muito boa (e os crepes com chocolate do pequeno almoço...). As pessoas são simpáticas. A ilha é muito árida mas tem uma beleza desértica. O mar é lindo.
O único senão foi mesmo o vento que a partir das 4 da tarde nos corria da piscina ou da praia.
A Mariana que nunca quer andar no carrinho dela, decidiu fazer-nos o favor de querer estar sempre no carrinho que comprámos para estas viagens (a nossa coluna agradeceu...). Portou-se bem. No avião dormiu meia viagem para cá e meia viagem para lá. O resto do tempo passeou-se pelo avião (ainda bem que escolhemos uma viagem de 3 horas...). Comeu muito bem. Dormiu bem. Teve medo do mar porque tinha algumas ondas. Adorou a música, dançou muito. Também gostou dos sumos de frutas. Inicialmente tinha medo das pessoas de lá mas depois habitoou-se. Brincou muito. Acho que gostou.

Do infantário

Segunda feira quando a deixei no infantário ficou bem (em Abril esteve uma semana em casa com o Pedro quando teve varicela e depois desta semana connosco pensei quue ficaria a choramingar como ultimamente). Quando a fui buscar a educadora disse-me: "Portou-se muito bem como sempre. Sempre bem disposta, feliz e meiguinha." Fiquei toda contente. Pensei que hoje ficasse igualmente bem. Ficou a chorar, agarrou-se ao meu pescoço e não me queria largar. Mãe sofre.

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Dos 21 meses (post atrasado)

Ao ler o dos 20 meses reparei que muita coisa se mantem. O que mudou foi essencialmente a maneira de estar, mais crescida.
- Continua a comer muito bem (a maior parte dos dias), se for pela mão dela
- Dorme bem e normalmente já não mama para adormecer (mama depois do jantar, normalmente). Basta apagar a luz e ao fim de uns minutos está a dormir
- Dorme a noite toda
- Começou a construir as primeiras frases perceptíveis e já raramente fala com uma palavra isolada
- Conhece as formas mais simples como o triângulo, o círculo e o quadrado. Desenha-as (ou pelo menos tenta)
- Continua a só saber as mesmas cores. Ainda não insistimos noutras
- Adora jogos, livros e musica
- Adora desenhos animados mas continua a preferir ouvir a música deles (os eleitos são quase sempre a Lilly, o Noddy, o Ruca e os pinguins). Pelos vistos também conhece a Dora e o Bambi (pelo menos, chama-os pelos nomes)
- Conhece o número 1. Ainda não lhe ensinámos os outros. Entretanto mostro-lhe o 2 (por causa do aniversário)
- Adora as brincadeiras com os bebés dela
- Anda muito meiguinha mas quando faz birra continua a estender-se no chão
- Faz-nos muita companhia. Ri-se muito, brinca muito, fala muito
- Tem sempre resposta para tudo. Quando não sabe, inventa e olha para nós com um ar de "sou muito gira, não sou?"
- Finalmente já raramente chora no banho (o que eu esperei para escrever isto...)
- Canta muito e agora já não é tanto trautear, já diz mais palavras
- É muito alegre

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terça-feira, maio 01, 2007

22 meses...


de uma princesa feliz. Parabéns amor. Amo-te muito.

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