domingo, outubro 28, 2007

Segunda feira

A tarefa mais difícil do estudo de preparação para um exame é procurar os apontamentos. É que são tantas folhas, que isto só visto. (Amanhã, dia de exame...)

quinta-feira, outubro 25, 2007

Ontem, hoje e quem sabe amanhâ


Sinto-me numa montanha russa. Ontem estive tão "perto do centro da terra" que não sei se não terei ultrapassado tudo e chegado à Nova Zelândia. Hoje acordo novamente assim. No fundo, bem no fundo. Como se a montanha russa tivesse parado ali. E pior que isso não sei como pô-la de novo a andar. Quero subir até ao ponto mais alto e saltar. Livrar-me deste carrocel. Detesto alturas mas não sei viver em montanhas russas. Quero "partir" para outro carrosel mais tipo os das crianças. Será que pode ser, para variar um pouco? Estou tão farta de emoções fortes. Até a música pirosa desses carroceis me iria acalmar. Acho que era mesmo disso que precisava agora. (Ou quem sabe, ficar enroladinha num cantinho longe de tudo...)

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quarta-feira, outubro 24, 2007

Amor:

Nem as palavras que me deixaste no bilhetinho romântico de manhã me animaram. Adorei a surpresa. Para dizer a verdade acho que foi a única coisa boa que me aconteceu hoje.

(Quando escreveste o bilhete será que já adivinhavas que precisarias de te redimir por não teres ido hoje comigo quando te pedi? Talvez a tua sensibilidade ainda não chegue para perceberes quando preciso mesmo que me acompanhes. E eu precisava mesmo. Talvez um dia distingas o mero "convite" da sentida necessidade. Hoje era mesmo necessidade. Precisava de ti. Que fosses comigo. Mas não faz mal. Até já. Já volto.)

Desabafo

Isto não é mesmo normal. Surreal no mínimo. Ou as pessoas andam "todas doidas" ou tenho uma especial aptidão para se colarem a mim e me dizerem/fazerem disparates. Este semana tem sido o cúmulo. Se não andasse tão cansada era caso para rir. Neste caso entristece-me tanta falta de respeito, sensibilidade e coerência. Haja paciência.

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terça-feira, outubro 23, 2007

Do contra

Chego a casa às dez e tal. Derreada com o dia de trabalho. Janto e pouco depois deito-me. O Pedro faz o mesmo. A Mariana ainda cheia de energia corre de um lado para o outro com um carrinho de bonecas. Apaga-nos a luz. Peço-lhe que a ligue novamente. Não liga. O Pedro sugere-lhe:
"Olha, então vem deitar-te connosco"
"Pontos, tá bem, eu ligo"- com uma entoação de quem estava a fazer um grande frete, lá vai ela, liga a luz e continua a brincadeira.
(Oh gene malino que ela traz no corpo. Sai às tias. Às 3)

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Ideais políticos

Desde pequena que via reuniões lá em casa. Sabia que eram de qualquer coisa de política. Era demasiado nova para perceber. Sabia que a minha mãe não partilhava exactamente as mesmas ideologias do meu pai. Ou então gostava de o "picar". Cresci. Ganhei o gosto pelos trabalhos que se faziam lá na terra. Os convívios, os rallys papers, as reuniões, os trabalhos, as campanhas, etc. Habituei-me a lutar por melhorar a minha terra. A discutir projectos. Perdi bastante tempo a magicar ideias. Tanto como a executá-las. Arranjei muitos amigos. Suámos muito. Discutimos muito. Zangámo-nos muito. Mas também aprendemos muito. Trabalhámos muito.
Fiz parte de uma lista distrital do conselho político. Tive vários cargos na lista juvenil da freguesia. Movia-me o gosto de ajudar. A ideologia do partido. O meu pai que me entusiasmava e me punha a" trabalhar".
Quando ele partiu, ainda fiz parte das tais listas, ainda trabalhei bastante, ainda fui a convívios. Sempre com o Pedro, que por acaso estava filiado no mesmo partido (Mas não me lembro de o ver antes nem em plenários, nem em reuniões. Só sei que uma vez votou na lista concorrente da minha. Tudo bem que ainda não nos conhecíamos, mas não sei se lhe perdoo).
Depois o tempo foi escasseado e os movimentos que fui presenciando, desiludiram-me. Sempre andei por amor à camisola. Não pactuo com interesses, traições e maldizeres. Queria melhorar a minha terra. Não queria confusões.
Afastei-me. Nunca mais paguei as quotas e não voto. Há mais de dois anos que não sei de nada do que se passa. Esta semana foram ter comigo perguntar-me se tinha umas bandeiras que ia haver um jantar convívio. Que iam fazer uma homenagem ao meu pai. Não fui a esse jantar. Preferi o meu jantar semanal com a minha família.
Estava decidida a esquecer que alguma vez pertenci áquele grupo (embora continue com a minha ideologia política, claro). Hoje no trabalho um amigo pediu-me que pagasse as quotas. Mesmo que não fosse votar. Disse-me que eu era um dos símbolos da sua entrada no partido. Que se lembrava que na altura queria uma bandeira e como não havia, pediu uma ao meu pai. Ele como nunca soube dizer que não, disse-lhe que levasse uma nossa. A única que tínhamos. Mas que não nos dissesse nada a nós (a mim e às minhas irmãs).
Ri-me quando ele me contou esta cena. Consegui acrescentar que um dia quando me encontrasse com ele (com o meu pai), ajustaríamos contas acerca dessa bandeira. E prometi a esse meu amigo que sim. Que tal como ele sempre guardou aquela bandeira, eu iria continuar a pagar as minhas quotas, pelo meu pai. Tal como o meu pai gostaria.
Não penso voltar à vida activa do partido. Mas este pedido tocou-me muito. E senti-me tão perto do meu pai. Dos seus ideiais. Sei que se ele fosse vivo tudo teria sido diferente. Pela sua dinâmica, garra e vontade. Infelizmente eu não soube ser assim.

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Momentos de concentração

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segunda-feira, outubro 22, 2007

Querida amiga X. :

Parabéns amiga pela vossa conquista. Espero que seja mais um passo para a vossa felicidade. Estou muito feliz por vocês (e volto a repetir, que tal comemorarem com outro "rebento"?).

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Da independência dela

A minha filha espirra e diz "xantinha" a ela própria...

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Só para registo

No sábado pela primeira vez, fui treinar a um ginásio (se não contarmos com os dos resorts e um "tipo ginásio", só com uma máquina, onde cheguei a fazer exercícios quando andava no atletismo). O relevante disso, é que devem haver poucas pessoas desta geração que na casa dos trinta anos, nunca tenham ido treinar a um ginásio. A verdade é que não condizem muito comigo. Sou mais de futebol ou atletismo. Sou mais de andar em contacto com a natureza. Mas uma amiga convidou-me para ir e como é perto de casa (da minha mãe), lá fomos. Isto tudo porque não trabalhei no sábado. E foi um dia muito bom. E depois do ginásio, fomos almoçar a casa da minha mãe e à tarde fomos passear e tratar duns assuntos daquilo que "falei" no outro dia. À noite fomos jantar a casa dos meus sogros.
No domingo preguiçamos toda a manhã e à tarde fomos passear. A Helena também foi. Brincaram muito, até a Mariana cair e bater numa esquina e ficar com a zona lateral junto ao olho a sangrar. Apanhei um susto... Depois disso, jantar de família e descanso. Dia vinte um de Outubro, com um calor de fazer inveja a Agosto (e não me estou a queixar, que para mim, podia ser assim todo o ano).
Foi um fim de semana XL, como eu não estou habituada. A verdade é que no sábado, como tive o dia livre, ainda senti que estava a desperdiçar tempo útil para fazer outras coisas. Mas acho que até sou capaz de me habituar a ter fins de semana com dois dias (eheheh). Pode ser que desta vez comece mesmo a ter um destes de vez em quando. O meu corpo e a minha mente agradecem (se bem que a zona peitoral está um pouco dorida dos exercícios...).
Claro que hoje começou uma semana infernal (acabei de chegar de Cbr) que só acabará sábado já bem tarde. Mas para a semana vingo-me (se aguentar até lá, claro...)

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Outro corte

E hoje mais um corte noutro nó. Começa a notar-se a diferença de um lado para o outro do cabelo. Até porque descobri que não fui eu a primeira a cortar-lhe o cabelo. Na escola já lhe tinham feito o mesmo quando não conseguiram desenvencilhar-se dum outro nó (E não era suposto terem-me perguntado primeiro se podiam cortar?)
E a miúda continua a enrolar o cabelo a toda a hora.
"Sabe mãe, ela não tem chucha, nem nada..." diziam elas no infantário. Eu também sempre tive esse vício mas juro que nunca o fiz à frente dela. Malditos genes...

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Avô deste tempo

O meu avô tem 81 anos. Mas tem uma agilidade motora e mental de muito menos. Podia ter 60 ou 70. Conhece a realidade nacional e internacional. Não são raras as vezes que me "conta" o que se vai passando pela nossa política ou economia. Lê jornais, ouve notícias, sempre com um sentido crítico que não é do tempo dele. Acabou a quarta classe com distinção e tirou depois um curso de socorrismo. Ensinou muitos "rapazes da idade dele" a ler. Mas a vida dele foi sempre numa drogaria duma grande empresa cá da zona. Onde havia cinema para os filhos dos funcionários, onde na escola já era obrigatório tomar banho aos dias "xs" e lavar os dentes, há 50 anos.
Ele com o seu sentido de humor e as suas histórias mirabolantes (que sempre nos deliciaram e que até certa idade íamos perguntando se eram mesmo realidade) lá ia dizendo às pessoas que tinha o melhor tira nódoas do mercado. Voltava com uma tesoura nas mãos. E o que eu desde criança, me ria com esta história. Apenas uma dele. Verdadeira. Se calhar das poucas. Porque as outras metiam mouros que agarravam pedras do tamanho de casas, para explicar a nossa ascendência. Muito nos ríamos nós, as 5 netas, com a sua imaginação. E acabava sempre as histórias com "apareceu uma menina com um vestido encarnado e o conto está acabado".
Trata dos assuntos dele. Escreve cartas para os bancos e para a Junta com uma caligrafia exemplar. E comunica por telémóvel há vários anos. Mas como o seu primeiro telemóvel foi roubado, nunca mais tive o número dele. Achei que ele não o usava muito. Quando o quero contactar, ligo para casa ou vou lá. Na semana passada lá percebi que ele anda sempre como telemóvel. Já tenho o número. E agora quando quero falar com ele, ligo-lhe para o telemóvel.
O meu avô podia ser desta geração. E eu, talvez seja doutra, porque nunca imaginei que um dia iria falar com o meu avô por telemóvel. Só falta ser por SMS...

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sexta-feira, outubro 19, 2007

Dos ciúmes

Dantes assim que nos via agarrados dizia logo:
"Sai papá, sai."
Agora passa o tempo a dizer:
"A mamã nã é tua. É miiiinha"

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1º corte de cabelo

Tudo bem que foi apenas um nó que ela fez enquanto enrolava o cabelo mas também conta, não conta?

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quinta-feira, outubro 18, 2007

Das noites

A minha filha dorme a noite toda. Nunca chora nem nos chateia. Há já bastante tempo. Hoje acordou às 6.15 da manhã a chorar e a pedir leite. Está "ranhosita" e tem dois molares a erupcionar. Chorou 10 minutos. Como estamos mal habituados o Pedro pediu-lhe que se calasse que nós precisávamos de descansar. Eu, com muita calma lá lhe expliquei que há muitas crianças da idade dela que fazem isto todas as noites. E que ela agora tem motivo para se sentir incomodada. Confortei-a e ficou na nossa cama. Dez minutos depois, pai e filha dormiam descansadinhos. E juro que não me custou nada acordar aquela hora porque sei que não é regra, é excepção. Mas fiquei a pensar nos pais que acordam todas as noites assim. Sinceramente não sei como aguentam. Então nesta fase seria lindo. Em vez de cansada andaria a arrastar-me...

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Desta fase, uma frase ouvida dia sim, dia também

Ontem dito por um profissional da área:
"A Patrícia não tem traços de uma pessoa anoréctica. Nem nada que se pareça. Não se pode confundir magreza com anorexia."
Ok, estamos conversados? Nada de comentários sem nexo, que eu posso morrer de muita coisa menos de anorexia, ok? (Uma pessoa chega a esta idade e tem que ouvir cada coisa...)

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quarta-feira, outubro 17, 2007

Da tagarelice dela

Pega no telefone e começa:
-"Sim... tá lá. É a Iana. Blá, blá,blá,blá, blá (espanholês). A mamã tá do tadodo (A mamã está no computador). Sim. Té manhã. Adeus. Dóme bem.
Isto enquanto anda pela casa fora como eu costumo fazer. Depois de "desligar", esconde o telefone no cantinho dela (armário do escritório) e enquanto lhe pergunto se era para ela ou para mim, diz que era para a Iana.

"Mariana, quem é que faz anos?"
"Niguéim" (Ninguém). (Acho que foi a primeira vez que a ouvi dizer esta palavra)

Nunca se cala. Agora quando se quer vir embora de algum lado, faz um ar desgraçadinho e diz:
"Bamos imbora. A Iana tá canxada"

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terça-feira, outubro 16, 2007

Nunca mais chega...

Novembro. Mais precisamente, dia 10 de Novembro (Já vos disse que vou de férias?)

segunda-feira, outubro 15, 2007

O meu querido maridinho...

chama-me "monte de ossinhos" e diz que ma vai dar farinha 115 (ou será 104?) e confinar-me num espaço pequeno como se faz aos pintos para crescerem.

As minhas colegas de curso, no casamento perguntaram-me se estava a concorrer com a K. (outra colega) e até houve uma delas (que durante o curso me estava sempre a brindar com: "Ena, cada vez mais esqueleto, ou "cada vez mais cabide") que fingiu que ainda nem me tinha visto.

Esta semana no curso também me disseram que estava quase a desaparecer.

A verdade é que sempre que passo por uma fase pior, a primeira coisa a "fugir-me" é o apetite voraz que tenho desde criança. E emagreço, pois claro. Como só o mínimo essencial e muitas vezes faço sacrifício.

Ontem vesti um vestido que me marca as formas. A mana Vera pergunta-me quantos metros de intestino é que nós temos. Eu, pensando que se tratava de mais uma ignorância na área das ciências, que tão bem a caracteriza, respondi. Exclama, ela irónica:
"Então, como é que o teu te cabe aí dentro? E os outros orgãos? Serão de criança?

A última vez que tive este peso foi no ano em que o meu pai partiu. Há 6 anos. E estes comentários das pessoas e este peso faz-me pensar num "dejá-vú". Seis anos antes tinha passado outra fase assim, mas nem gosto de pensar nisso. Será cíclico?
De qualquer maneira, já me sinto bem melhor e o apetite até parece já começar a dar o ar da sua graça.

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domingo, outubro 14, 2007

Parabéns mana Vera:


Não me lembro de o ter dito, há 27 anos. Mas sei que o disse. Muito indignada, virei-me para a minha madrinha : "Tia, outra garota".
No fundo não sei se estaria triste ou se na inocência dos meus 4 anos acharia que seria melhor um menino, porque a "pressão social" assim o exigiria. Sei que nasceste tu. Cresceste rebelde, gozona, dona do teu nariz. Mudaste. Passaste a "mais bom feitio", sempre com piadas ditas na hora certa, feliz.
Talvez hoje, 27 anos depois ainda não te sintas completa, totalmente feliz. Mas a vida é uma caminhada, uma busca, e a tua sei que será em breve tudo aquilo que desejas. Porque para nós este dia é especial porque festejamos o teu nascimento mas também porque existe. E estamos muito felizes que sejas "outra garota". Porque aprendemos a amar-nos não apenas pelo laço de sangue mas pelo amor e a amizade que nos une e nunca deixará que nada nem ninguém nos derrube. Como família, como irmãs, somos muito fortes. E este dia, os festejos são uma mínima prova dissa. Estamos sempre aqui de braços abertos e ombros disponíveis para ti mas também de sorriso à espera das tuas graças da tuas brincadeiras, das nossas risadas.
Amamos-te muito. Tem um dia muito feliz e vive muitos anos. Felizes, muito felizes.

Tia Vera:

Este ano já sei cantar-te os parabéns e dar-te miminhos neste dia. Eu queria que tu fosses muito feliz e que me fizesses aquelas cócegas que eu rio até mais não, até eu ser muito velhinha.
Sei que tens andado tristinha mas espero que aquela festinha te tenha animado e que hoje tenhas um dia muito bom.
Beijinhos de braços esticados. Da tua sobrinha.

sexta-feira, outubro 12, 2007

A juntar aos azares lá em casa

A senhora que trabalha lá em casa da minha mãe, carrega pilhas normais em carregadores de pilhas até elas rebentarem, pendura relógios pirosos de marcas de cerveja na porta da cozinha e esconde roupas, brinquedos e afins nos sítios mais recondidos e estranhos.
Em compensação dá-me uma limpeza à casa uma tarde de 15 em 15 dias, vem buscar-me quando me dá o "treco", preocupa-se se me ando a alimentar bem ou não e trata da Mariana quando é preciso, como se fosse neta dela.
Saldo positivo por enquanto...

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Dos des (mames, fraldes, ...)

Ontem, a olhar-me para o decote fixamente.
"Queres maminha, filha?"
Ela começa com aquela vozinha de mimo: "As maminhas mamã"
Encosta os lábios a mim e diz: "Tem dói-dói mamã, as maminhas"
A minha filha está completamente "curada". Aquilo que eu pensei ser um tormento, correu super bem. (E como não há chucha para tirar, só nos falta o desfralde...)

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Da fala da Mariana

Como dia a mana Vera, "ela agora diz tudo e nunca se cala". A minha filha é tal como eu era, uma tagarela em casa. Muito menos espanhola, lá se vai percebendo frases bem completas como : "Abó ajuda aqui ábir a póta".
Hoje ao passarmos na rua, o Sr da lavandaria (que está um pouco alta em relação ao passeio) disse-lhe adeus. Ela retribui enquanto diz: "Mamã, o sinhori tá lá em cima"
"Pois está filha e nós, onde estamos?"
"Cá baixo"
Ontem à noite, pedimos-lhe que para variar fosse ela a contar uma história. Começou: "O noddy taba...fez xixi...e o ... deu tautau" (Onde é que ela foi aprender esta se nós ainda nem estamos a desfraldá-la?). Pedimos que repetisse e ela lá contou tudo tal e qual com as mesmas palavras e lá fomos percebendo que ele tinha feito xixi nas cuecas e que alguém lhe tinha dado uma sova (bastante pedagógico, portanto....).
O vocabulário está cada vez mais rico e todos os dias me surpreende com palavras novas. Acho que está na fase da linguagem. E assim sendo (e visto que não mostra o menor interesse) o desfralde vai ser adiado por tempo indeterminado...

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Jantar das quintas

E ontem, quinta feira foi dia (oficial) de jantar lá em casa da mamã. (Claro que jantamos muito mais vezes lá mas à quinta feira já está instituido). Costumamos juntar-nos as 6 e o Pedro. Há sempre conversas cruzadas, gritos eufóricos das miúdas e confusão. Muita confusão. Mas eu gosto. Gosto de ter a mesa cheia. E tenho pena que não possa estar ainda mais. Ontem tivemos um convidado e o jantar foi ainda mais animado. Espero que em breve possamos encher ainda mais aquela mesa. Devagar, tudo se vai compondo. Tenho muita esperança que um dia em vez de 7, sejamos pelo menos 14.

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quinta-feira, outubro 11, 2007

Exame moderno

Com a assistente de férias, pude tirar uma manhã para mim. Talvez hoje consiga pôr a escrita em dia. Ao mesmo tempo, estou aqui a fazer um curso via net (reconhecido pela Ordem) e tenho que me concentrar porque com a falta de tempo tenho andado a adiar os exames dos 7 módulos. Vou fazer aqui o primeiro exame e já volto... Isto agora é mesmo moderno...

De mim

Como eu dizia dia 7 de Setembro, a minha vida parece que finalmente vai mudar um pouco. Claro que depois desse dia em que eu já me sentia melhor, mais confiante, aconteceram aquelas coisas todas que me deixaram novamente perturbada. E com o trabalho à mistura e o recomeço das aulas, o tempo tem sido muito pouco. Mas sempre muito bem aproveitadinho, que isto não há cá tempo para desperdícios. Claro que o repouso necessário não foi cumprido mas vou gerindo as situações de forma a aguentar este ritmo que sempre foi o meu, mas que o corpo não estava a querer aguentar.
Comecei por alterar prioridades. Por pensar pelo menos uma hora por semana, só em mim. Só para mim (embora ainda não saiba lidar muito bem com isso). A verdade é que ando mais feliz, mais motivada, menos irritada. Sorrio mais e rio com prazer. Já me apetece fazer aquilo que sempre gostei mas que andava adormecido. Como passear, ler, organizar, "geocachar",...
Parece que a fase da sobrevivência passou e despertei novamente para a vida. Devagarinho e sem grandes euforias, que cada dia, é apenas um dia.

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terça-feira, outubro 09, 2007

A Mariana

canta a toda a hora. As músicas todas que conhece. Sem ser muito espanhola. Com entoação e tudo. Vai ser cantora, é que só pode (e pelo embalo, vai ser pimba).

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Ciclos da vida

Será que depois da tempestade vem mesmo a bonança?

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sexta-feira, outubro 05, 2007

Dentição

O segundo molar inferior direito já tem meio caminho andado até ao final da erupção. E eu sem ter dado conta (isto de abrir a boca para a mãe ver, não é com ela).

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quinta-feira, outubro 04, 2007

Da linguagem

A minha filha, como boa portuguesa que é diz, "à boca cheia":
- " Pontos (prontos), já tá."
(E eu que gosto tanto de (tentar) falar bem, ando sempre a gozar com o Pedro porque ele diz "há-des". Eu começo logo a dizer: "Pois, porque as preposições são: a, ante, após, até, com, contra, des, desde,...)

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quarta-feira, outubro 03, 2007

Dela

Quando lhe perguntam quem é linda responde sempre: "A mamã". A minha irmã bem andou a ensiná-la a dizer que era a tia Tita mas ela não se deixa enganar. Eu confesso que não fui eu que lhe disse para ela responder a mamã, mas acho que ela se apercebeu naturalmente (eheheh).
Este fim de semana num casamento com as minhas amigas todas, eu pergunto-lhe em tom de "vêem como a minha filha está tão bem ensinada":
"Quem é linda, Mariana?"
Ela hesita, sorri com um ar malandro e responde: "O papá". Ri-se e vai "dar 5 ao pai". Gozona, a minha filha...

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Ana,

ganhaste. A panta do musso, é a tampa do sumo (embora agora o musso já tenha passado a sumo, porque assim percebem-na melhor e quando ela dizia musso só nós é que a percebíamos. Ela é esperta.)

Rutinha, a Ana é a vencedora, não? ;)

Sorte e azar

Depois de uma hipoglicemia, uma noite no hospital, um inchaço na cabeça acompanhado de dores, três injecções que me deixaram toda negra, agora uma constipação brutal. Isto está mesmo bom. Acho que já fui mais picada nestas últimas 3 semanas que na minha vida toda.

Cá por casa (da mãe), está tudo avariado. Os estores, um dos motores de àgua, a máquina da louça, a da roupa, etc.

Em Coimbra, onde eu supostamente ia responder a umas perguntitas, o carro avariou e entre as perguntitas, lá fiz umas saídas e entradas no exame para resolver a situação e lá consegui vir com o carro até à oficina (sempre com medo de ficar pelo caminho...). No exame, 3 esferográficas, uma estava avariada, outra deu-lhe o bug e outra deixou de escrever. A prof vira-se para mim: "Eh lá, está com azar hoje"(Não, nada que se note. Tirando hoje... E não, não aproveitei para copiar nas saídas que eu sou séria. Porque é que toda a gente me pergunta isso???)

Se calhar é melhor seguir o conselho de três pessoas diferentes, em três dias seguidos, e "ir à bruxa". Até o senhor "arranjador" deu essa sugestão antes de pôr mãos à obra. (À mistura com um cansaço extremo, uma morte, uma hospitalização e o trabalho, a doença da mana e a "doença" da outra, isto está mesmo explosivo. Alguém conhece um "macumbalélé" daqueles mesmo bons? Eheheh, acho que já só me resta rir da situação. E até tenho a sorte de me darem a solução milagrosa para o azar... )

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Pedido

-"Mamã, paxijo ajuda."
E quem é que resiste a um pedido destes dito com tamanha convicção e um ar de sofrimento, mesmo que seja para abrir um saco cheio de brinquedos para o espalhar todo em cima da cama a horas impróprias?

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terça-feira, outubro 02, 2007

Parabéns papá

Há 55 anos nascias para este mundo e começavas uma vida plena. Plena no seu sentido. Plena no amor, na paz, na felicidade.
Hoje, neste que dia que será sempre teu, ouço a tua voz, sinto o teu abraço, o teu cheiro. Estás aqui. Sempre bem junto a mim. E hoje especialmente. Porque festejaríamos 55 anos de uma vida feliz, de uma pessoa fantástica.
Logo à noite cantaremos os parabéns em tua homenagem. Pelo que foste. Por tudo o que ainda és. Por estares aí no céu a olhar por nós, neste dia que é o teu...
Amo-te como sempre...

Parabéns sogrinha

Espero que passe um dia muito feliz e que não se esqueça de fazer o meu bolo favorito (senão não há presentinho...)

Parabéns Moky

Espero que passes um dia muito feliz e que este aniversário te traga o que mais desejas. Parabéns.

segunda-feira, outubro 01, 2007

27 meses


da tua vida. Sorridente, alegre, meiga e teimosa. És tu, meu amor. A minha vida. A minha alegria.

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Hoje,

é dia de exame. Vou ali responder a umas perguntitas e já volto.

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