quarta-feira, janeiro 31, 2007

Histórias de cantar

Obrigada C.. Assim que tiver oportunidade vou comprar. A miúda adormece a cantar e acorda a cantar. Assim que chega ao quarto pede música.
Afinal parece que isto já vem de família, desde o meu bisavô, segundo me disse a minha madrinha. A minha mãe sempre nos cantou muito e agora faz o mesmo às netas. E segundo o Pedro sabe as canções todas. Parece que eu é que sou a excepção (quer dizer, eu ando sempre a cantar e o Pedro também diz que sei imensas canções. Também adoro "tocar " piano e sempre que tenho um à frente e uma pauta, lá vou eu. Mas infelizmente só estudei música na escola. E não sou de ligar o rádio quando chego ao carro ou cd em casa...)

Finalmente a minha opinião

Eu também fui daquelas "resistentes" que ouvi o debate no "Prós e Contras" até ao fim. Mesmo sabendo que no outro dia tinha que estar a trabalhar bem cedo, a alguns quilómetros de casa, depois de ter levado a Mariana ao infantário, e mesmo já tendo o meu voto decidido, não podia perder. Queria ouvir a opinião contrária à minha (porque o faço sempre antes de uma decisão)para mudar (qui ça, mas neste caso seria difícil) ou para solidificar ainda mais a minha. Claro que ouvi "coisas ridículas" (na minha modesta opinião, pois claro) dos dois lados. Mas também ouvi argumentos que até já tinha escrito aqui no meu blog mas ainda não tinha ouvido.
Gostei de me ter mesmo distanciado duma opinião e ter 100% de certeza do que vou votar. Ainda me ri um pouquinho com a (pouca) convicção que algumas pessoas disseram algumas coisas em que não acreditam (porque eu respeito opiniões contrárias quando se vê que é assim a sua convicção, mas quando se vê ou que não sabem do que estão a falar ou que não é por verdadeiro interesse na questão, fazem-me rir).
E ri-me também com este texto: "Por que fiquei baralhada depois do debate Prós e Contras de ontem" em http://paisifilhos.blogspot.com (continuo sem conseguir linkar). Porque as coisas sérias também podem ter humor.
E então aquela da Cátia G. está demais. Porque eu também quero pessoas jovens que tratem de mim, mas não é com este referendo que vamos conseguir isso. Quer votemos sim ou não.
E eu gostava bem mais que essa nova geração fosse amada e desejada mas também não é com este referendo que vamos decidir isso.
E continuo a achar que defender a vida não é um argumento porque segundo percebi, o não e o sim, estão pela vida e são contra o aborto. Mas (mais uma vez) o que se vai decidir é se se acrescenta uma alínea no código penal, às outras situações legais que já existem para abortar (Com as quais se somos pela vida, também não devíamos concordar. Porque essa lei "mata" seres saudáveis "só" porque são filhos de uma violação ou seres com deficiência. E essas não são vidas?) Quem defende a vida também nestes casos de violação e serers deficientes, quem defende todo e qualquer tipo de vida, pode ter motivos para votar não. Porque quem vota não com a justificação que é pela vida e exclui estas vidas, para mim deixa de ter esse precioso argumento.
Eu sou pela vida mas por uma vida plena. Com o direito aos pais decidirem se querem ter um filho deficiente, à mãe decidir se quer ter um filho vítima de uma violação,(a decidir em caso de perigo de vida para a mãe mas acho que isto nem se põe em questão), e até se os pais querem ou não ter esse filho. Claro que o ideal seria que acabassem os abortos, mas isso é utópico. E eles não irão acaber por se deixar estar a lei como ela está. Estes 23 anos tem sido a prova disso.
Nós podemos mudar uma alínea que pode fazer a diferença. Essa alínea diz que podemos permitir às mulheres deixarem de morrer pelas más condições em que realizam os abortos (continuo a achar que um problema de saúde pública como este, merece mais). Podemos permitir que uma mulher se dirija a um estabelecimento público para abortar e saia de lá aconselhada por médicos, psicólogos e outros profissionais que até lhe poderão fazer voltar atrás (quem não pensaria ainda mais vezes se pudesse ver o embrião a mexer e com o coração a bater?)ou não.
Podemos conseguir diminuir os gastos em tratamentos de infecções complicadíssimas com que cerca de 5000 mulheres por ano entram em instituições de saúde decorrentes de prácticas de "carnificina" ( e já agora nunca nenhuma mulher morreu em Portugal decorrente de aborto nas situações lícitas).
Claro que, como foi dito no debate, o aborto é moralmente condenável. Mas o incesto, algumas drogas, etc (não me lembro dos outros exemplos dados) também o são, mas não são puníveis por lei. São duas coisas diferentes. E pelo que vi no debate (quase)ninguém quer penalizar as mulheres. Então a pergunta é, se em direito penal, as queremos penalizar. Se não queremos, porque votamos não? E não me venham dizer que a pergunta está mal feita, porque é esta pergunta que temos, e para mim, esse argumento é fugir à questão.
Essencialmente porque temos uma oportunidade de mudar as condições e resolver um problema de saúde pública, vou votar sim. Sim à despenalização da interrupção voluntária da gravidez por opção da mulher (e da família e/ou marido/companheiro) até às 10 semanas (este prazo só interessa ao sim, visto que o não só discute o facto de ser a favor da vida e nem discute a despenalização, certo?) em estabelecimento de saúde legalmente autorizado (aqui é que está a chave do início da resolução do problema).
Claro que vencendo o sim, muito ainda haverá a fazer. Mas continuando com o não, partimos muitos passos atrás para a resolução deste problema.
Mas convicta que este sim será um passo em frente para a diminuição do número de abortos e da mortalidade e morbilidade das mulheres em Portugal, dia 11 lá estarei a colocar a cruz. Mas sempre sem falsas esperanças que o aborto deixe mesmo de existir.
A tentativa de alcance da utopia por vezes não nos deixa arregaçar as mangas e pôr mãos à obra. E do pouco, se faz muito.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Tenho de filmar

Dança a música da Lilly a abanar-se e de deditos espetados no ar como o "papá da Lilly" e depois abana os braços como ela. Demais. De rir e chorar por mais.

07/07/07

Parece que toda a gente se quer casar no dia 7/7/07, dia em que também vão comunicar as 7 maravilhas do mundo. Às 7h e 7 min. Tudo porque "Na antropologia dos números, o sete é dos mais ricos, significa plenitude, perfeição". Pois eu não caso nesse dia, mas faço anos nesse dia. Parece que está tudo empolgado para festejar o meu aniversário, eheheh.

Ainda do fascínio por música

Agora fica quietinha num banquinho comprido improvisado pelo pai. Só a ouvir a música e a dançar (balançando-se suavemente ao som da música). Algumas são melodias, tipo música clássica para crianças, e outras só com sons quotidianos. Sorri quando a vamos espreitar e lá continua muito concentrada, muito sossegada. Às vezes levanta-se para ir buscar um brinquedo e vai sentar-se a brincar e a ouvir.
Hoje a primeira coisa que me pediu a seguir ao Noddy: "Mamã, mudca" (Mamã, música). Impressiona-me que a música consiga assim sossegar aquele piolho eléctrico que não pára. Eu até nem sou muito "musiqueira" e talvez por isso ache estranho (embora na gravidez tenha ouvido muitas músicas infantis, para ela. Mas quando entro no carro por ex, não ligo o rádio. Prefiro ir nos meus pensamentos, e nem me lembro da música.)
Quando chegou ao carro, começou logo a pedir para eu ligar o "Nhé" (Cd de músicas infantis, entre as quais a do Noddy). E por falar em Noddy, alguma sugestão para um boneco que possa substituir este e fazer sucesso?É que estou farta deste...

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Perfeito

Não tivesse tanto frio e a noite era perfeita: o Porto perdeu (e eu costumo dizer que não me preocupo com o resultado dos outros clubes mas esta derrota soube mesmo bem. Ainda para mais com o Leiria...)

25 de Janeiro

Ontem fiquei estupefacta com uma coisa que a Mariana fez. Só para não me esquecer da data.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Hoje, para me acordar

Puxa-me os cabelos e começa a gritar enquanto se ria com ar de gozo (Ok, ok, confesso que é esta técnica que uso para ela parar de me puxar os cabelos. Já experimentei ralhar ou uma palmadita nas mãos e não resultou. Um grito prolongado resulta sempre. Shame on me).

Discos pedidos (para não me esquecer desta fase)

Como a Mariana gosta muito de música, quando a vou levar ao infantário pergunto-lhe sempre que música quer cantar. Quando não percebo o que ela quer (a espanholada continua), canto uma qualquer. Mas ela tem uma maneira muito particular de pedir as suas favoritas:
- "Oh, oh, bebé" (oh, oh papão)
- "Ah, ah, ah" (Machadinha). Esta, ela tem em Cd e já sabe a ordem e quando acaba a música anterior já está a cantar esta)
- "Máááu" (Atirei o pau ao gato) e depois começa "A ten áda" (Sentada à chaminé...)
- "Té té" (Um tostão)e começa logo "Oá, oá" (olá, olá)
- "Bólha" (Olha a bola Manel)
- Começa a soprar (Balão do joão)
- "Nhé" (Noddy)
- "Gigi" (Lily)
- Começa a entoar os parabéns mas numa linguagem estranha

O mais engraçado é a alegria dela, os olhitos a brilhar, como se fosse um feito cantarmos juntas a caminho do infantário. Não tenho dúvidas que é feliz e isso conforta-me tanto.

Referendo II

O que ainda me faz confusão no decorrer destas campanhas do sim e do não(e no seguimento do post de 19 de Janeiro, porque parece que ainda deixei algo por dizer):
Ponto 1b- Que quem defende a vida (e muito bem) me venha dizer que uma vida é vida se for saudável, e deixa de o ser, se for portador de anomalia ou fruto de uma violação. Podemos aceitar "matar essas vidas" mas as outras (as saudáveis), não? Desculpem mas não compreendo. Quem defende o não, deve defendê-lo sempre.
Ponto 2b- Eu sou contra a toxicodependência e nunca na minha vida coloquei sequer a questão de experimentar drogas. Mas tendo em conta que este mundo não é perfeito e existem toxicodependentes, eu não sou contra usarem dinheiro dos meus impostos para terem clínicas de reabilitação para eles (acreditem que acho que há para aí dinheiro empregue noutras coisas bem piores). É melhor terem onde se reabilitar, do que andarem por aí a matar, a roubar, ou a desencaminhar outros. E não me parece que por existirem estas clínicas, as pessoas se metem na droga voluntariamente a pensar: "Ya, agora há clínicas de reabilitação, toca a meter-me na droga". Parece-me um pensamento um bocado absurdo. E consigo extrapolar esta situação para a questão que vamos a referendo no dia 11.
Ponto 3b- Parece-me que o facto de esta questão ira referendo, é porque algo está mal. Não se faz referendo sobre prender ou não um homicida. É porque há vontade (mas não coragem dos políticos para tomar uma decisão, porque isso envolveria muitas situações e muitos votos nos seus partidos) que algo mude. Na minha opinião, ficar tudo como está é que não. Volto a dizer que é um problema de saúde pública. Se querem prender as mulheres depois, que as prendam. Mudem a pergunta, mudem a lei, mudem o que quiserem, mas não se continue a deixar morrer mulheres desta maneira. E não me venham dizer que se gasta dinheiro a equipar isto e aquilo. Já existem abortos legais, já existem materiais e equipamentos. Pior é o dinheiro que se gasta a tratar uma infecção decorrente de abortos feitos em condições miseráveis ou a deixar morrer mulheres. Porque ficando tudo como está, o aborto continuará a existir, as mulheres salvo raras excepções não são presas ( e então de que serve esta lei?) e continuarão a morrer com infecções como no séc XII. Querem prendê-las depois de o fazerem, tudo bem, mas não continuem a permitir que elas morram assim.
Ponto 3??- E em jeito de aparte ainda me hão de explicar que raio de números são esses (uns que dizem que sobem o número de abortos, outros que dizem que descem), se não há dados reais actualmente. Baeiam-se em quê? Detesto que nos tentem enganar com demagogias ( e continuo a afirmar que os números valem o que valem. Depende da forma como queremos que sejam interpretados e para que lado queremos "puxar").
Ponto 4- E já agora se queremos ir ao fundo da questão e analisar tudo: a pílula do dia seguinte (também) pode ser abortiva e está a venda em qualquer farmácia. A lei deve nestes casos ser igual para todas, ou não? Então, toca a meter este tipo de aborto no mesmo "saco" (que é como quem diz, na mesma lei).

terça-feira, janeiro 23, 2007

Famosos à parte

Hoje bati (literalmente) com a porta no Pedro Miguéis.
Estava eu a sair do infantário e fecho a porta com toda a força para trás de mim, quando ouço um "ups", olho, e vejo um sorriso de uma pessoa "conhecida". Fiquei a olhar e pensar se era algum pai de algum menino da sala dela, até que se fez luz e o reconheci (espelho meu, conheces alguém mais distraído que eu?).
Até parece que vejo assim pessoas famosas todos os dias,para lhe dar com a porta na cara (vergonha, muita vergonha. É por estas e por outras que nunca serei famosa).

Organizer

Qualquer dia contrato um "motorista,carregador,organizador" só para as viagens, papelada e telefonemas. Talvez assim consiga respirar.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Aos 18 meses

- continua a comer muito bem nuns dias e noutros nem por isso
- continua envergonhada mas quase sempre bem disposta
- continua a dormir na cama dela até de madrugada, até choramingar, o Pedro a ir buscar, eu lhe dar de mamar e dormirmos o último soninho juntos
- continua trapalhona, sempre a correr para todo o lado e sem ver onde põe os pés
- continua a desarrumar-me tudo, desde brinquedos, cd, roupa, etc
- continua a fazer entusiasticamente os recados, como dar-nos os sapatos, ir buscar ou levar coisas, etc
- continua a fazer poucas birras mas quando faz são do pior
- agora nunca quer vestir o casaco para ir à rua
- continua a dizer sempre: "abó, titá, ilhená, bé", assim que lhe vestimos o casaco
- diz sempre muito convicta: "nã, nã" sempre que alguma coisa não lhe agrada e "hã?" sempre que fica entusiasmada com alguma coisa
- cada vez diz palavras mais perceptíveis e todos os dias há novidades: a última foi "catêta" (carteira), que eu não faço ideia quem lhe ensinou
- os livros e a música são a paixão dela
- canta a toda a hora e dança muito; passa a vida a entoar músicas mas ultimamente a preferida é "Parabéns"
- sempre que alguma coisa não lhe corre bem, chama mamã milhares de vezes e ninguém a cala a não ser eu
- continua a choramingar no banho (até quando?)
- brinca sozinha e "fala" muito com os bonecos. Imita as nossas tarefas com os brinquedos dela e com os bonecos
- dá beijinhos a toda a gente e é muito meiga
- tem um feitio malvado (como o pai) quando lha dá a birra
- está uma verdadeira princesa

A minha opinião

Acho mal isto...(http://dancas-contradancas.blogspot.com)

Fim de semana recheado

Depois do sábado passado com os avós porque a mamã estava a trabalhar, fomos a duas festas de anos de 2 primos( da L. e do R.). Chegámos já tarde e a Mariana sempre cheia de tosse. Domingo acordámos às 8.30 (durante a semana se a deixar dorme até às 11h, ao domingo, acorda sempre a esta hora). Mamou e andou a brincar. Foi lá abaixo comprar pão com o papá e estivemos a brincar na cama. Adormeci e papá Pedro fez o almoço, deu-lho e deixou-me dormir até às 3 horas da tarde (Soube-me bem, como se estivesse estado numa cura de sono durante 15 dias). Quando acordei a Mariana não parava de tossir. Liguei para o saúde 24 e a sra enf. como a ouviu tossir, enviou-nos para o hospital. Foi rápido: ouvidos inflamados e muita expectoração, receita e recomendações. Está melhor da bronquiolite mas vigiar, principalmente se tiver febre.
Fomos para casa da minha mãe e estivemos lá até depois do jantar, só saímos para comprar pão. Quando regressámos a tia Tita mostrou-nos o enorme galo que a Mariana tinha feito. Agora para além de constipada, está com um galo na testa (que já está muito mais pequeno)todo negro. Uma emoção.

Assada

A Mariana continua a ter a mania de meter tudo no forno da cozinha dela. Agora tenho a minha "neta nenuca" enfiada no forno..

Justo seria

Olhem lá, ó srs que inventaram os referendos, será que poderiam colocar a referendo, a segunda feira ser sempre dia livre? Obrigadinha.

sábado, janeiro 20, 2007

Finalmente

Fomos ao cinema (finalmente). yupi.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Referendo

Fui eu que percebi mal a pergunta, ou o que vamos votar no dia 11 não é se somos a favor ou contra, mas sim se queremos que as mulheres sejam penalizadas ou não?
Ponto 1- Acho que todos os argumentos contra ou a favor do aborto não estão comtemplados neste debate e por isso valem o que valem, porque neste referendo não é isso que se está a discutir. A pergunta é bem clara.Acredito que perante essa reflexão se chegue ao sim ou ao não mas não vale a pena tapar o sol com a peneira.
Ponto 2- Acho que deveriam pôr também outras coisas a referendo,tão importantes como estas e não passar a batata quente só nestes casos.
Ponto 3- Acho que no dia em que os namorados, maridos e famílias coniventes com a decisão da mulher também forem julgados, as coisas mudam. Tanto é criminoso " o que rouba", como aquele que fica "cá fora a guardar a porta".
Ponto 4- Acho que todos os casos como este, em que está em causa um problema de saúde pública, que poderá pelo menos em parte ser resolvido (e eu tenho uma opinião em formada a este respeito), a questão não devia ser resolvida por nós. Nunca ninguém nos veio pedir opinião para outros casos de problemas de saúde pública.
Ponto 5- Acho piada aos profissionais de saúde (atenção que eu também sou, não estou a falar de fora)acharem que estão acima da lei e dizerem que se a lei mudar, não fazem isto ou aquilo...
Ponto 6- Ainda acerca dos profissionais de saúde, se lhes aparecer um homicida (e eu não estou a comparar o imcomparável, porque ainda nem dei a minha opinião acerca do assunto) em risco de vida, não o tratam? Não fizeram um juramento?
Ponto 7- Para mim, os números valem o que valem e podemos fazer com eles o que quisermos, até mascarar situações ( e daí não ir aqui colocar dados estatísticos), mas não me parece que por as mulheres serem presas se vão fazer menos abortos. A "sorte" é que assim nas condições em que os abortos são feitos, há fortes possibilidades da mulher morrer e as cadeias sempre ficam menos cheias (ironia estúpida mas real).
Ponto 8- Por deformação profissional (qui ça) vejo esta questão (uma vez mais, a da despenalização, e não o ser a favor ou contra o aborto)pela vertente da mortalidade e da morbilidade das mulheres que mesmo que a lei não mude, os vão continuar a fazer em condições miseráveis.
Ponto 9- Não concordo com a maioria dos argumentos do sim e do não porque uma vez mais repito que não é ser a favor ou contra que está em causa.Mas se querem levar a questão para esse lado, então deveria haver um organismo isento que explicasse tudo o que as pessoas têm dúvidas para poderem votar conscientemente.
Ponto 10- Claro que este assunto não se esgota nestes dez pontos e se reflectimos bem, tudo nos leva a que o ideal seria, que a mulher não engravidasse quando não o deseja, que houvesse mais apoio para a mulher grávida, que se fizesse mais pela educação sexual nas escolas e afins, enfim, tudo diferente. Mas como temos que começar por algum lado, espero que possamos pelo menos votar com a consciência que estamos a contribuir para melhorar este nosso país.

Obrigada pelas dicas dos jogos didácticos e da música. Vou seguir os vossos conselhos.

Fim de semana

Ser sexta-feira para mim, é ter a sensação que ainda é quinta (visto que trabalho ao sábado). Era fins de semana mais compridos, se faz favor.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Afinal o que se passa?

Não consigo fazer links nem colocar imagens.

Sonho

Esta noite sonhei contigo. Não sei se por ler isto, se por pensar demasiadas vezes em ti, como todos os dias desde que partiste. Lembro-me perfeitamente do sonho. Estavas doente e eu sabia antecipadamente que ias "partir". No sonho, abracei-te com um abraço apertado (que nunca chegámos a dar)que eu esperava dar-te assim que melhorasses e voltasses para casa. Foi como, se ao sonhar, pudesse prolongar a tua presença. Quando acordei e ao relembrar o sonho, pensei em como não é fácil acreditar que já não estás entre nós. Decididamente há coisas que o tempo não apaga. Esta dor jamais nos vai abandonar. Temos tanta saudades tuas,Cirilo.

Música

Chega a casa da avó, pede música. Chega ao infantário e pede música (quando não está a tocar, o que é raro). Chega ao carro, pede música. Chega ao pé do computador e pede música. Esta miúda só pode sair uma amante da música.

Diz lá outra vez

Começou com a mania de, quando não percebe o que nós dizemos, perguntar:
-" Hã?"
E o que eu destesto esta interjeição.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Distracção

Calcei-lhe os sapatos azuis. Começou a choramingar: "O pé". Descalcei-lhos e fui buscar os castanhos. Pedi-lhe que escolhesse. "Ete aqui", apontando para os castanhos. Calcei-lhos. Comecei a pensar se os azuis não lhe estarão apertados. Rapidamente descobri que sim. Desculpa filha, ainda bem que já falas.

terça-feira, janeiro 16, 2007

Reflexão

Passar-nos a morte pelas mãos, ajuda-nos a agarrar(e a ver)a vida doutra forma.

Precisam-se dicas...

para (e onde) comprar puzzles e jogos desse género para a idade dela.

Esquisito

Alguém me explica como é que se adopta uma criança por processos legais e alguns anos depois essa mesma criança é entregue ao pai biológico (que decide aparecer sabe-se lá de onde...)

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Novas

O curso e os "trabalhos" estão a ser um espectáculo. Pena que ande tão cansada. O trabalho que tinha que entregar até 31 de Janeiro teve um aumento de prazo de entrega até 31 de Março. Yupi
A Mariana já anda mais sorridente, menos chatinha e já come melhor. Hoje tem estado especialmente bem disposta (segundo diz o Pedro, porque eu cheguei ainda agora).

domingo, janeiro 14, 2007

E porque não há 2 sem 3

o incisivo lateral inferior esquerdo também decidiu erupcionar agora. A princesinha está a ficar "carregadinha de dentes".

Danças modernas

Carrega no botão do brinquedo e começa a música. Rodopia, levanta e baixa os braços, flecte e estica as pernas, contorce o corpo com uma agilidade que lhe desconheço. Dá passinhos para a frente e para trás. Acaba a música. Repete tudo. Os mesmos movimentos. Os mesmos sons. Acaba a música. Repete tudo. O mesmo movimento mas agora agarrada a um Pai Natal da altura dela que temos cá em casa. Recomeça a dança.Levanta-lhe e baixa-lhe os braços, entusiasmadíssima. E eu atrás dela, a apreciar, maravilhada com a alegria dela. Adora música e dançar.

Desculpa lá,

Joana, concordo contigo, mas neste caso não era isso que queria dizer. É óbvio que os nossos filhos são os melhores para nós e por isso é que são os nossos. Achamo-los os mais lindos, os mais crescidos, os mais gordinhos, os mais inteligentes, etc, e isso na minha opinião é bom (chama-se amor de mãe, não é?). Mas o que eu quis transmitir no post anterior foi precisamente o contrário: embora saiba que a minha filha está mais "atrasada" a nível motor (pelo menos que a outra criança), isso não me põe triste nem preocupada como seria de esperar. Esta fase passa tão rápido que até gosto que ela demore um pouquinho mais nesta fase (é óbvio que se ela não nos compreendesse, não andasse, etc, estaria preocupada, mas não é disso que se trata. Ela tem o ritmo dela e não é precoce, mas também não é atrasada. E isso agrada-me).

sábado, janeiro 13, 2007

O outro lado

Hoje numa festa de (1) ano de um amiguinho estava uma menina que nasceu 4 dias antes da Mariana na mesma maternidade (devemo-nos ter cruzado lá porque ela nasceu de cesariana e ficou lá 5 dias). Para além de ser um pouco maior que a Mariana ( e parecer mais velha por ter muito cabelo), é muito mais menina na agilidade. A Mariana ainda se mexe muito como bebé. Não sei explicar, ela parece mais menina que a Mariana e pronto. E não é que fiquei feliz? Porque o meu bebé ainda é um bebé. Porque aos 18 meses ainda gosto tanto que ela seja o meu bebé. Como se assim o tempo passasse mais devagar e eu pudesse aproveitar melhor o seu crescimento.
Outra das circunstâncias que não forço é a ida ao bacio. A Mariana começa logo a dizer "tchi-tchi" quando vou à casa de banho e sabe que a fralda dela tem "xi-xi" mas nada mais que isso. Não temos ainda bacio cá em casa. Até fiquei um pouco ofendida quando aos 17 meses no infantário me disseram que ela ia ao bacio depois do almoço. Porque pensei que lhe queriam tirar as fraldas tão cedo (afinal foi um mal entendido, e é apenas para se ir habituando e saber para que serve o bacio). Ela tem a vida toda para não usar fraldas e para além disso acho que a maioria das crianças antes dos 24 meses não tem maturidade para o fazer. E se têm, tudo bem, mas cá em casa não se força nada. Porque ela ainda é um bebé e tem o resto da vida toda para não o ser. E eu quero aproveitar o pouco tempo que ainda é o meu bebé. (Claro que noutras coisas fico toda contente por achar que ela já não é bebé e já faz isto e aquilo. Mães, vá-se lá compreendê-las).

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Desejem-me sorte

Já desde ontem que sei onde e como apareceu o meu "instrumento de trabalho" de hoje (assim não choco as pessoas mais sensíveis), o que me deu a facilidade de pelo menos em termos teóricos ir bem preparada. Confesso que esta noite não dormi durante quase 3 horas a meio da noite a a imaginar tudo, passo a passo(embora também tenha estado a resolver outras questões mentalmente). Claro que estou confiante mas altamente sonolenta. Se não correr tão bem, para a semana há mais...

Dela

"Mariana, filha, essa roupa fica-te tão bem. Estás tão linda."
Olha para nós com um ar de quem se acha o máximo, encosta a cabeça ao seu próprio ombro e fica a "pavonear-se", vaidosa. (Mas afinal eles já nascem ensinados, ó quê? Vaidosa com esta idade?)

quinta-feira, janeiro 11, 2007

A aflição dos dentes

Quando eu digo que as mordidelas dela são em todo o lado, são mesmo em todo o lado: até nos cães da tia Tita. (No outro dia apanhou-nos distraídos e mordeu ao Gandi).

Primeira vez

Amanhã, se infelizmente para alguém, houver objecto de trabalho, faço o meu primeiro trabalho (com as minhas mãozinhas) do curso que estou a tirar. Estou ansiosa e ando entusiasmadíssima. Descobri que esta vertente é provavelmente aquela que quero seguir durante a minha vida de trabalhadora. Gosto muito do que faço actualmente mas estou a adorar o que posso vir a fazer com este curso. Amanhã, logo vos direi se correspondeu às minhas espectativas.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Up-grade dentário

Lateral inferior direito a erupcionar há mais ou menos uma semana e 1º molar inferior esquerdo à espreita. (E daí as mordidelas que saem a toda a hora, em todo o lado...)

Ano novo, vida nova

Com os presentes de Natal, parece que a roupa deixou de caber cá em casa. Decidi seguir os conselhos do Pedro e escolher roupa interior e pijamas. Claro que depois de ponderar, não deitei nada fora. Decidi pedir ajuda ao Pedro. Ele lá escolheu (claro que ainda fui por trás dele fazer alguns reaproveitamentos. E claro que ponho sempre roupa novinha a estrear e pergunto-lhe o que acha de deitarmos fora para ver se ele está atento. É o designado controlo da experiência). Descobri assim, que :
- muita da roupa não me pertence ( e vai de volta para casa da mãe, que a empregada deve ser "cega"
- consegui deitar fora 2 camisolas interiores sem a ajuda do Pedro. Quando lhe fui perguntar se concordava, riu-se tanto que ainda ponderei voltar atrás (mas parece que se estava a rir por outro motivo)
- no próximo Natal , ai de quem me oferecer pijamas de inverno. Tenho 11 pijamas de inverno utlilizáveis. Apenas 3 são mais velhos e acho que vou começar a distribuir pijamas

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Noite

Sexta feira dia 29, como não ia trabalhar no dia a seguir, combinámos ir ao cinema. Deixámos a piolha em casa da sogra e lá fomos nós. O filme prometia: "Dejá vu". Chegámos ao cinema e ... estava esgotado (miséria de terra que tem tão poucas salas e ainda por cima pequenas). Confesso que fiquei desiludida. Apetecia-me mesmo ver um bom filme.
Decidimos ir dar uma volta a pé pela cidade que a noite estava óptima. Depois fomos a um bar/café novo (pelo menos para nós). Entrámos e ficámos numa sala que se veio a revelar uma óptima escolha porque era de não fumadores. O ambiente era muito bom (Com a maioria de adultos e tudo. Sim, porque agora é so teens por essa noite fora). E a música era do "nosso tempo". Ainda encontrámos umas amigas e passámos um bocadinho muito bom. Diferente do que temos feito (há quanto tempo não saímos assim...) e excelente (senti-me nova e viva...). Este sábado estamos a pensar repetir...

Outro aniversário

Parabéns primo César. Obrigado por seres tão meigo com as nossas meninas. Um dia feliz e muitos parabéns de nós todos.

Parabéns Xana

Hoje esta linda menina faz anos. Esperamos que tenha um dia excelente e que este aniversário lhe traga a concretização do que mais deseja.
Gostamos muito de ti, amiga.

domingo, janeiro 07, 2007

Precisamente...

aos 30 anos e meio, falta-me escrever um livro (já devo ter plantado uma árvore, já tenho uma filha...).

Feliz

Gosto tanto de a ver sorrir. E até de a ver desarrumar tudo. Tudo é melhor que vê-la apática como esteve quando estava doente. Sinto que a minha filha é feliz e isso é a minha maior felicidade. Amo-te tanto princesa.

As férias em imagem

















Gasta-me o "nome"

Está sempre a meter-se onde não deve. Já 2 ou 3 vezes que ficou com o pé preso. Depois é ouvi-la gritar: "Mamã, o pé".

Quando está doente: "Mamã, mamã, ai Manana" (Mamã, mamã, ai, coitadinha da Mariana).

Quando tem sono: "Mamã, mamã: té "(mamã, mamã, leite)

Quando está contente: "Titá, bó, papá, Lhena, ti Bé" e nada de me chamar a mim. Ingrata.

Está melhor ...

a minha princesa. Embora o maldito vírus também me tenha apanhado desprevenida e me tenha trazido uma ligeira dor de garganta e cansaço (que não sei se será só do vírus).
Hoje ficámos em casa a arrumar. Já se parece com uma casa de gente normal. Tanto brinquedo, tanta roupa e tanto papel. Já decidi que quando tiver outro filho não aceito mais brinquedos sem verificar se têm "finalidade" igual aos que a Mariana já tem. Recuso-me a ter 50 nenucos, 20 jogos de encaixe, 30 jogos musicais, etc, etc. (não esquecer que temos herdado muitos brinquedos e roupa das primas...).
Os livros é que nunca são demais. Ela já tem imensos. Eu tenho alguns que ainda não tive tempo de ler. Mas um daqueles que o Pedro escolheu, era tão bom, mas tão bom, que li-o em todos os poucos segundos que tive. Agora está a mana Rita a ler. Sei que vai identificar-se com uma parte da história. Só espero que a dela possa ter a mesma sorte do personagem (e mais não posso dizer, que ela pode ler isto...)

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Mariana doente

Começou com tosse na terça feira. Na quarta à noite adormeceu antes de eu chegar a casa, mas estava muito agitada com febre e a tosse a aumentar. Passou a noite a choramingar mas o Ben-u-ron acalmou a febre. Ontem acordou muito chorona, muitoi queixosa. Deixei-a no infantário mas depois da hora de almoço liguei para lá. Não tinha comido quase nada e estava muito apática, a choramingar e a dormir o tempo todo. Decidi ir buscá-la e liguei para a pediatra. Antecipou a consulta dos 18 meses que era para ser dia 18 e disse-me para passar lá à noite. O Pedro quando chegou foi buscá-la a csa da minha mãe e ela estava a dormir. Passou o dia todo a dormir. E o que me estava a preocupar mais não era a febre e a tosse (embora esta fosse horrível) mas a dificuldade em respirar e a apatia e prostração. Não falava, não se ria, mal se mexia. Tossia muito e respirava muito mal. Fomos À consulta. Dos 18 meses está tudo bem. Continua no mesmo percentil: 10. 170 kgs distribuídos por 79,5 cms e 46,5 de perímetro cefálico. Depois da observação normal esteve a auscultá-la com mais cuidado. Disse-nos que tomasse Onsudil mas que provavelmente teria de ir ao hospital se ela piorasse. Que tinha otite bilateral e que a auscultação não sendo típica de bronquiolite, não podia descartar essa possibilidade. Que era um vírus.
Jantámos em casa da minha mãe e como continuava apática e prostada, fomos ao hospital. Entrou imedietamente. Tinha 38, 7º C ( a temperatura mais alta até então), que o Ben-u-ron resolveu. Uma médica supersimpática auscultou-a e disse que era um vírus (otite bilateral, amigdalite, auscultação com ruidos, muita tosse). Decidiu fazer máscaras de salbutamol e um Rx ao tórax. Ao fim da primeira máscara (onde gritou que parecia tontinha) parecia outra. Levantou a cabeça, começou a olhar para tudo e a falar. A médica superatenciosa veio auscultá-la depois do Rx e disse que estava francamente melhor. Nas 2 outras máscaras já não chorou. Mediu o O2 e disse que ela não vinha completamente bem mas que se fosse necessário voltar. Acrescentou a medicação. Disse ainda que ela era muito gira (baba) e que falava muito. E ela lá cntinuava tagarela e atente a olhar para tudo. Parecia outra, sem os olhos mortinhos e apática como estava antes.
Dormiu bem, sem febre, embora ainda tenha a respiração alterada. Mas está activa. Repetiu-se o medo de há um ano atrás quando esteve realmente doente como agora. Espero que o pior já tenha passado. 2007 promete.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Precisam-se

sugestões para aos poucos irmos terminando a amamentação (atenção: ter em conta que o bebé em causa adora mamar. Ter em linha de conta também, que a mamã trabalha muito e dorme bem e que não sei se aguenta muitas noites mal dormidas. Ter em consideração que o bebé em causa não gosta doutro leite e não usa chupeta. Por último, reter que a mãe do bebé em causa também gosta de amamentar mas está muito, muito cansada).

terça-feira, janeiro 02, 2007

Leituras

Deviam ver/ouvir a forma como o Pedro está a contar a história à Mariana. É de rir. Está a ler-lhe um livro que lhe deram sobre a praia e os animais. Fala-lhe dos animais, (com biologia à mistura e tudo) como se ela tivesse 10 anos... Agora foram à "biblioteca" buscar outro livro...

Recebi no Natal um cheque livro e fomos trocá-lo hoje. Parece que o papá Pedro conhece melhor o meu gosto literário do que eu. Um zero para o papá Pedro.

Se me calhasse o euromilhões ( e atenção que eu não jogo), comprava um milhão de livros e passava a vida a ler.

O dia de hoje

Passei o dia com ela porque o infantário estava fechado e a empregada da mamã não foi trabalhar. Dormimos até tarde e depois demos banho ao bebé dela para a entusiasmar (não a convenci porque reclamou à mesma no banho dela).
Fomos buscar a comida e fomos almoçar com a avó Lurdes, a prima Helena e a tia Rita.
Estivemos com o meu avô e depois a Mariana brincou com a prima e com a avó.
Estivemos deitadinhas a ver o Noddy.
Recebemos a vista de umas amigas e saímos para as vacinas. O papá foi lá ter. A Mariana chorou um bocadinho (mais por estar agarrada) mas calou-se logo. Ainda disse adeus à enfermeira.
Adormeceu no carro e dormiu 2 horas enquanto passeávamos.
Fomos jantar a casa da tia Isaura, como todas as terças feiras e regressámos agora a casa. O papá está a ler-lhe uma história. Foi um dia em grande. Adoro estar com a minha princesa.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Feliz 2007

18 meses















Parabéns minha princesa.

E para não quebrar a "tradição", dos 17 meses fica:
- Continua a comer muito bem e está muito mais gordinha. Adora massa e mamar
- Continua a dormir bem e a só pedir mama por volta das 7 horas da manhã
- Continua com 9 dentes
- Faz pequenos recados
- Continua a adorar dançar e cantar ( e com o reportório cada vez mais alargado). A música do Noddy ainda é a preferida e assim que entra no carro, pede-a logo. Canta o "oh, oh papão" com uma entoação giríssima
- Continua a tirar tudo do sítio e a desarrumar a casa toda
- Adora andar a pé e subir escadas
- Participa nas tarefas diárias entusiasmadamente
- Fala muito e está cada vez menos espanhola. O vocabulário cresce de dia para dia
- É uma companhia espectacular: brinca, canta, sorri e fala connosco
- Raramente faz birras mas quando faz, grita muito, chora , manda-se para o chão e abana a cabeça com força para a frente e para trás (conseguem imaginar a cena? sai ao pai...)
- Está uma menina, a deixar de ser bebé, sorridente e bem disposta

De 2006,

fica:
- muito trabalho, muito cansaço, mas também resultados
- muitas viagens para o Porto e para Coimbra mas também a recompensa e novas amizades
- muita falta de tempo para amigos, família, marido e filha mas também a oportunidade de aproveitar cada momento a vê-la crescer, sorrir, falar, andar e tornar-se na menina feliz que é
- e fica sem dúvida aquilo que mais marca o meu ano: as doenças e a morte. A doença da mamã (9 anos depois o mesmo pesadelo), da mana e a morte do Cirilo. A nossa vida nunca mais será a mesma. Doeu ( e continua a doer) muito.

2006 foi um ano difícil. Esperemos que 2007 seja, de longe, melhor.

1 de Janeiro de 2007

a assinalar (e festejar):
- Primeiro dia do ano
- Um ano e meio da Mariana
- Seis anos que conheci o Pedro