sexta-feira, junho 30, 2006

Ainda a 30 de Junho

A infecção desapareceu completamente. O Cirilo "está de volta", bem disposto e conversador. Boas notícias. Não pude deixar de chorar novamente. Estou muito feliz.

Tia Vera

A Mariana tem 3 tias. Duas delas serão as madrinhas , a outra, a tia Vera é a titi. É assim que ela gosta que a Mariana a venha a chamar. A tia Vera diz orgulhosamente que será a tia. As outras tias serão as madrinhas.
" É mais importante ser tia do que madrinha não é?"- pergunta ela. Não consigo responder-lhe a essa questão, mas não duvido é que o amor que ela tem pela Mariana seja algo imensurável. Chorei ao ler estas palavras
Acompanhou-nos na viagem até Coimbra. Preparou-se para um parto longo e deitou-se num banco com um cobertor. Eu tinha subido para a sala de partos há apenas 1 hora quando nasceu a Mariana. Ela ficou confusa. Por ser tão rápido. Porque já tinhamos passado as duas ali uma longa noite naquela mesma sala onde nasceu a Mariana, três anos antes. Quando foi mãe e eu fui tia. Quando eu senti o mesmo orgulho e amor que ela descreve. Porque ser tia é ser mãe de coração.
Não posso esquecer o lindo texto que deixou aqui a anunciar o nascimento da minha princesa nessa mesma noite, 5 horas depois de termos saído para Coimbra, já em casa.
Foi uma noite , como costumo dizer, violentamente mágica.

30 de Junho

Se a data da última menstruação estivesse correcta, a DPP seria 22 de Julho. Chegou a ser 16 de Julho e foi alterada para 19 de Julho. Nasceu a 1 de Julho.
Sou muito ligada a datas e gosto de recordar a pormenor os momentos (bons) que me marcaram. Este dia é muito especial para mim. Dia 30 de junho. Quando tudo começou, assim
Parecia que adivinhava que seria naquele dia. Tratei do que faltava, já tinha antecipado umas consultas para começar a descansar e fiz aqui um balanço da gravidez.
Amanhã a minha menina faz um ano e faz 5 anos que eu e o Pedro dávamos o primeiro beijo. Hoje já faz um ano que saí para voltar a casa com a minha princesa. Três rápidas horas vividas com muita intensidade. Desde o sair do líquido até ao milagre de a ver pela primeira vez.

Post para me lembrar quando me estiver a queixar

Depois da Mariana ter aquilo que denominaram como virose, e depois daquele dia alucinante no hospital, não melhorou. Uma tosse que agravava cada vez mais e decidimos levá-la à pediatra. Parece que foi uma constipação (bem forte por sinal) pós vírus. Começou a tomar antibiótico e ao segundo dia (sexta feira) estava consideravelmente melhor. Nesse dia, vim do Porto a velocidade relâmpago porque tinha um casamento às 18.30 (saí do Porto às 17.15). Arranjei-me e claro que cheguei quase uma hora atrasada mas ainda a tempo de ir até à igreja. A festa foi muito bonita e durou para nós até às (quase) duas da manhã. No outro dia tive que levantar às 6 da manhã, ir buscar os noivos a casa, deixar a Mariana em casa da minha sogra, passar ao aeroporto e deixar os noivos e seguir rumo a Montemor-o-Novo. Pelo caminho senti-me mal disposta e parámos mas como só tinha bebido leite achei que fosse disso. Às 9 horas estava a trabalhar. A meio da manhã comi uma sandes e bebi leite entre consultas. Às duas o Pedro foi-me buscar e eu costumo vir a comer pelo caminho. Só que ele tinha estado a vomitar e supermaldisposto e não me tinha comprado nada. Como já vinha atrasada para trabalhar cá, não parámos para comer. Comecei a trabalhar e só pude parar às 17 h. Comi outra sandes. Saí às 19 e fui buscar a Mariana. Jantei uma hora depois e comecei a ficar com cólicas muito fortes (talvez por não ter comido nada o dia inteiro). Já tinha passado o dia com a garganta inflamada cheia de manchas e com o pescoço inchado. Fiz o diagnóstico e mediquei-me já a pensar que não podia deixar arrastar a doença durante a semana para o baptizado e aniversário da Mariana correr bem (normalmente não tomo nada a não ser nestes casos de amigdalite). Passei a noite entre dores e incómodo. O Pedro continuava com o problema de vesícula e a Mariana cheia de tosse. No outro dia levantámo-nos cedo para ir para um baptizado em Coimbra. Passámos o dia lá. Voltámos à noite para ver o jogo. Foi um fim de semana péssimo. Nunca tinhamos estado os três doentes. Na segunda e na terça a Mariana já estava melhor, o Pedro também e eu estava melhor da amigdalite mas com uma constipação como há muito não me lembrava. Fui trabalhar mais morta que viva e embora tenha bebido muita água, "desidratei". Na quarta estava com o nariz, lábios, etc todos pelados e vermelhos. Ontem já estava melhor e hoje acordei com herpes no lábio (por causa da desidratação, porque passam-se anos que não tenho herpes). Perfeita para o baptizado. Foi uma semana em cheio. Claro quer ainda tive tempo para pegar ao Pedro, à minha irmã e a uma das assistentes. Já os mediquei a todos. Para melhorar ainda mais, uma assistente esteve de férias e a empregada da minha mãe era para ter vindo para minha casa ontem. Telefonou à noite a dizer que estava doente não vinha uns dias. Fiquei passada. Se tivesse avisado mais cedo, podia ter arranjado alguém. Hoje assim sendo não vou ao Porto e vou ficar a tratar disso e dos últimos preparativos para os anos e baptizado. Tem sido uma semana alucinante.

quinta-feira, junho 29, 2006

Ainda a amamentação

Claro que não é a amamentação que faz com que ande assim cansada, embora por vezes seja um factor a agravar o cansaço. Principalmente quando chego supercansada e ela se agarra a mim tipo lapa e nem quer jantar nem nada, só para mamar, mamar como se não houvesse amanhã. Ou nas noites em que estou mais nervosa e ela parece que pressente e pede para mamar mais vezes. Tirando essas noites atípicas tem mamado por volta das 5 ou 6 horas e depois só novamente ao "pequeno almoço". A questão é que precisava de dormir uma noite inteira, até mais tarde, renovar energia. Ou sair sem estar preocupada com o facto dela estar dependente de mim. Mas se calhar tenho é que pensar em diminuir o cansaço, reduzindo outras coisas.
Não consigo imaginar parar a amamentação e realmente ainda não me sinto preparada. Já estive a pensar melhor e vou continuar (se puder e ela quiser) até aos 18 meses. Depois lá logo vejo como é que faço.
A verdade é que para além de alimento, ela acalma-se sempre quando mama (por mais birrenta ou nervosa que esteja) e veja que tal como eu adora esses nossos momentos.

(No outro dia uma senhora que tem 2 netos, um com 7 meses e uma com 11 meses disse que tinha estado a falar com uma psicóloga e que ela lhe tinha dito que a partir dos 6 meses é prejudicial amamentar. Isto tudo porque os netos foram amamentados até aos 4 meses porque o leite das mães terminou. A tal senhora já há uns meses que me anda a dizer para eu deixar de a amamentar e como eu não segui os conselhos dela, mandou esta. Eu passei-me e disse-lhe que achava estranho porque não tinha estudado isso em lado nenhum. Para além disso não era suposto a minha filha passar fome e como não bebe outro leite com certeza que era mais prejudicial não mamar nada do que eu a amamentar. Ficou a olhar para mim e disse apenas: "Pois...". Estou farta dos suas opiniões, sem as pedir. Naquele dia rebentei. Ela é mesmo assim, só o que os filhos fazem é que está bem. Quase aposto que se um dia a filha amamentar até mais tarde, ela vai ler nalgum sitio que se deve amamentar até à data que a filha o fizer. Não há paciência. Caladinha, caladinha, mas também tenho limites.)

Claro que...

a minha filha também é meiguinha comigo (2 posts atrás). Dá-me beijinhos, abraços e festinhas mesmo sem lhe pedir e quando lhe peço.

Na lavandaria

Ontem a senhora disse-me que achava a Mariana um bebé muito desenrascado, sempre muito bem disposto. Que nunca a via chorar.

(Sim, a minha filha é tudo isso se não estiver só comigo.)

A minha filha:

- bate-me (eu digo que é com maldade, porque olha para mim com um ar...)
- trilha-me (os braços, enquanto mama)
- desliga-me o computador (mesmo quando ainda não gravei nada. Para isso, já aponta)
- puxa-me os cabelos (e ri-se ainda por cima)
- fecha os lábios (quando lhe tento dar comida, que eu sou só a mama dela)
- espernei-a (quando eu lhe dou banho, todos os dias a mesma fita)
- ri-se (quando eu lhe digo não sem ser com um ar ameaçador)
- chora (quando eu lhe digo não com um ar ameaçador)
- serve-se da minha mama (em self- service)

e ainda só tem (quase, quase) um ano. Como será daqui a 12 anos?

quarta-feira, junho 28, 2006

Amamantação- continuar?

Sempre disse que se pudesse escolher amamentaria até aos 12 meses dela. Sempre o disse quando me perguntavam quando deixaria de lhe dar. Mentalizei-me que quando ela fizesse um ano, essa decisão seria fácil. Sábado ela faz um ano. Não me sinto preparada para lhe "roubar" este privilégio. A pediatra aconselhou-me a parar qnesta altura. Uma das manas disse-me para parar. A outra diz para não secar. Eu por um lado queria voltar a ser uma pessoa independente, ter mais tempo para mim e poder "partilhar" os nossos momentos (da amamentação) com o papá Pedro. Por outro lado adoro vê-la a olhar para mim com um olhar inexplicavelmente doce e meigo, a sorrir para mim, num momento só nosso. Estou num impasse.

terça-feira, junho 27, 2006

Quarto

Dormiu no quarto dela até perto das 6. Fui buscá-la para o meu porque estava a pedir para mamar. Ficou duas horas connosco na nossa cama. A adaptação ao quarto acho que está a ser boa (a minha é que não porque me levanto inúmeras vezes para ver se está bem. Sim, eu sei que tenho câmara).

segunda-feira, junho 26, 2006

Sábado

Sempre pensei que a Mariana ia nascer mais cedo. Que não esperaria as 40 semanas. Durante a gravidez habituei-me a ouvir as palavras "muito descida, dilatação, Dilum retard, repouso, etc". Às 37 semanas nasceu a Mariana. Não passei por aquela espera ansiosa das últimas 3 semanas que outras mães descrevem. Estava com a sensação que ela nasceria nesse fim de semana. Era quinta feira e eu dei as últimas consultas. Começaria aí o descanso que o obstreta há tanto tempo me recomendava.Fui à consulta, fiz os últimos preparativos para chegada da Mariana e fui jantar fora com o Pedro. Tirámos fotos. Passei a casa da minha mãe e fomos para casa. Preparáva-me para dar aqui novidades quando senti um líquido a correr, era quente e rosado. O relógio marcava as 23h25m. Sabia que no dia seguinte teria a minha menina.
Sexta para sábado faz um ano que começava o nascimento da minha menina. Às 2.35 a Mariana festeja o seu primeiro aniversário. O tempo passou a correr. Muitas vezes tenho pensado nisto. Que não é possível que já tenha passado um ano. O ano mais feliz da minha vida.

domingo, junho 25, 2006

Mundial

Ai Costinha, Costinha.

sexta-feira, junho 23, 2006

5 anos

Há 5 anos via-te pela primeira vez. Já te conhecia bem os medos, as alegrias, as vivências e os sonhos. Tudo isto apenas ainda não tinha um rosto. Combinámos encontrar-nos. Gostei de ti, tal como gostara da parte que te conhecia. Longe de imaginar que 5 anos depois estariamos juntos, com uma princesa a completar um ano e felizes pelas opções tomadas. Há 5 anos que sou mais feliz. Há 5 anos que a minha vida faz mais sentido. Amo-te tanto.

Andar

Na quinta feira dia 15 tinha dado 2 passinhos sozinha. Ontem voltou a repetir a "proeza" várias vezes até perceber que estava sozinha. Tem muito medo e se se aperceber que ninguém a está a agarrar, senta-se. Se não fosse o medo diria que daqui a uns dias estaria a andar. Assim logo se verá...

quinta-feira, junho 22, 2006

Baptizado

A uma semana e pouco do Baptizado, os preparativos estão assim.

Ponto da situação

A Mariana já não tem febre desde segunda feira. Continua com muita tosse e por isso tem dormido pior. Tem umas "pintinhas" no tronco e na cara mas dá a sensação de ser do calor. Hoje vamos novamente ao médico para ser auscultada porque não gosto nada daquela tosse.

quarta-feira, junho 21, 2006

Estranho mas verdade

Na segunda feira como continuava com febre e tosse, depois de tentar contactar a pediatra fui ao SAP. Enviaram-nos para o hospital onde estivemos até cerca das 17 horas (depois conto porquê).
Não posso deixar de registar alguns momentos e tecer alguns comentários.

A sala cheia de miúdos ciganos que não paravam quietos e iam a acompanhar 2 bebés com as respectivas mães e um "embutido". Chega um senhor que já tinha lá estado antes dos ciganos chegarem e exclama a altos berros: "Que cheiro. Está aqui um cheiro. Cheira mesmo mal."

Continuava a sala cheia dos mesmos ciganos, chega uma tia (mas altamente tia) e começa a telefonar e a dizer para quem quisesse ouvir: "Oh pá, ainda por cima, isto está cheio de ciganos. Foscasse(não sei como se escreve mas queria que vissem a entoação que ela lhe deu)."

A senhora que atende no SAP, enquanto a Mariana lhe fazia charme: "Ai que bebé tão linda. Tão linda. Até parece impossível. Impossível não, mas que é linda é. Blá, blá, blá... (E eu a pensar: ai deves ter sido promovida hoje para estares com essa boa disposição. Está bem que eu acho a minha filha linda mas não vamos exagerar...)

Estava eu muito sossegada no meu lugar e começa um senhora com um bebé de mês e meio, enquanto se ia aproximando: "Ai ela é tão linda, tão branquinha. O meu tem mês e meio mas vai ser mulatinho, é mistura de raça. Tem estas borbulhas, estás a ver? E febre, também tem febre."
Sentou-se na cadeira ao lado com o bebé (que vim a saber que se chamava Luqueni) e a mãe dela sentou-se na outra cadeira , do outro lado. Eu com um calor infernal, há 5 horas com a Mariana ao colo, e elas lá iam contando que não tinham trazido o "ovo" do carro, que o miúdo já pesava 5 kilos e tal e media 56 cms, a perguntarem quanto pesava a Mariana e como é que ela só pesava 8 kilos e meio. E continuavam a falar comigo como se me conhecessem desde sempre e sempre a chegarem-se cada vez mais para cima de mim e "ai que ela é mesmo branquinha, mesmo linda".
Até que chegou o Pedro. Acho que não consegui disfarçar o cansaço e ainda lhes consegui dizer que as borbulhas do menino não me pareciam ser nada de especial. Que só era estranho também ter febre.

Quando entrei com a Mariana novamente para colocar o quarto saco para recolha de urina só ouvi a médica pelo intercomunicador: Luqueni Coni Pereira ... O outro médico ria-se: "Estás a gozar, ele não se chama isso..."
E riam-se os dois.
Só me fez lembrar quando nos HUC, enquanto estudante, alguns professores nos mandavam chamar o sr. "António Cherne" e o sr. se chamava António Pescada. Só para terem tema de risota o resto da tarde.

Uma criança deixou uma cadeira de rodas encostada a um canto. Uma senhora ia a passar, tropeça na cadeira e exclama a alto e bom som, no meio daquelas crianças todas: "Filha da p... ."

"Olha, o meu Luqueni não tem nada. É acne. Isto passa"
(E o meu palpite da febre inventada para recorrer à urgência hospital para tirar dúvidas em relação às borbulhas, mantem-se).



Moral da história: quando a minha filha crescer, as urgências hospitalares são um sítio a evitar (por vários motivos, mas também pelo que se "aprende" lá).

Post para me redimir depois de já ter ouvido mil bocas acerca de homens com 42 anos

Gostava tanto de ser bebé para adormecer no meu quartinho, ao som desta música calma e com os miminhos do papá Pedro.

(E já dormece sem a maminha e no quartinho dela. yeahhhh)

terça-feira, junho 20, 2006

O que a idade não faz

Aos dezoito anos achava inconcebível olhar para um homem de 30. (Quase) nos 30, acho os de 42 interessantes. Mas são os mesmo doze anos de diferença, não?

(Post a apagar antes do Pedro ler)

Momentos deles

Os dois sentados na cama. Ela com um carrinho na mão direita e um sapato na mão esquerda a bater com um no outro, a sorrir e a olhar para ele. Ele com outro carro na mão direita e o outro sapato dela na mão esquerda a bater com um no outro, a sorrir e a olhar para ela.
Vinte e sete anos de diferença cronológica e a mesma idade mental...

(Mesmo assim são lindos.)

Respeitar a opinião dos outros...

não quer dizer que não possamos chorar por ficarmos tristes com essa mesma opinião. Pois não?

segunda-feira, junho 19, 2006

Pedro ao ler o último post:

"Oh mor, quando menos deres por ela, já anda aí a namorar".
"Eu te digo"(parece que hoje está tudo contra mim).

Ao assinar...

uns papéis duma conta da Mariana:
"Assina aqui"- diz o Pedro.
"Não assino nada sem ler..."(sim porque ele é bancário e ainda me faz um desfalque, nunca se sabe...)- respondo eu.
"Então lê e assina".
"O quê? A minha filha atinge a maioridade em Julho de 2023?"- Confesso que já nem consegui ler bem o resto...

(Uma pessoa a amamentar, sensível por causa das hormonas e vêm-me falar de maioridade do meu bebé. O meu bebé será sempre o meu bebé.)

Adaptação ao novo quarto

A primeira noite no quarto dela correu melhor para ela do que para mim. Dormiu lá até às 4 da manhã. Eu é que estava sempre de olhos postos no intercomunicador. Só que o problema é que costumo olhar inúmeras vezes para ver se ela está a respirar bem. Com o intercomunicador não consigo ver a respiração dela a menos que lhe destape a barriga (assim vejo os movimentos da barriguita). Passei o tempo todo a levantar-me, ainda para mais não tinha sono. Às 4 horas ela choramingou e eu vi que estava com febre (38,4º C) e decidi levá-la para a nossa cama para a ir controlando. Dormiu a noite toda como costume mas porque foi mamando. Esta noite adormeci no sofá e fui para a cama meia a dormir. Nem reparei que o Pedro não tinha ligado o intercomunicador. Estava mesmo pedrada de sono. Acho que foram as arrumações. Acordei às 4 e pouco com o choro dela. Estava em pé e tinha febre. Voltei a levà-la comigo.
O primeiro passo foi ultrapassado. Agora tenho que a deixar melhorar para ficar o resto da noite no quarto dela. Vai por etapas que isto da relação dela com a comida também não está fácil. É muito risonha, muito bem disposta mas não é fácil à hora da refeição. Vamos ver.

(E está quase a fazer um ano. Nem preciso de dizer como o tempo voou.)

domingo, junho 18, 2006

A não esquecer, hoje dia 18

Nasceu o primeiro dente à Mariana. Aos 11 meses e meio, erupcionou o incisivo central superior direito. E hoje já vamos tentar escová-lo.

Fim de semana prolongado

Este fim de semana grande, sem mestrado e sem trabalho, foi aproveitado para fazer arrumações: papelada, roupa, acessórios, etc. Aproveitámos também para orgaizar a roupa, os brinquedos e o quarto da Mariana. Parece outra casa. Claro que não está ainda perfeita, para isso precisava de muito mais tempo. Está muito, muito melhor. Mas também foram 4 dias com um baptizado, um aniversário, o jogo de Portugal e a compra de presentes pelo meio para desanuviar.

(Hoje tinhamos outro baptizado mas conseguimos escapar-nos.)

Em directo

Neste momento a Mariana está a dormir pela primeira vez no seu quarto. Não sei se foi um bom dia para a mudança porque está com febre e já tive que lhe pôr 2 ben-u-rons com um intervalo de 5 horas (38,4ºC e 38,29ºC). O dentito a fazer das suas...

sábado, junho 17, 2006

Mudança

Mudámos o berço para o quarto dela. Inicialmente a ideia era mudá-la por volta dos 6 meses. Com a entrada no infantário decidimos adiar até à adaptação dela. Entretanto ficou doente e andou doentita mais ou menos um mês. O tempo foi passando a e a verdade é que para mim também é mais fácil ir ali ao lado buscá-la para mamar durante a noite. Como descanso pouco, todo o tempo é precioso para aguentar o dia seguinte de trabalho. Hoje não tive mestrado e não fui trabalhar. Aproveitamos o tempo para arrumações cá em casa. Mudámos o berço e o nosso quarto ficou despido. Eu estou aqui a tentar-me mentalizar que ela não vai estar ali esta noite. Vamos ver como vai correr. (E já estou com saudades de ver ali o berço, que é como quem diz de saber que ela está ali.)

sexta-feira, junho 16, 2006

Ontem vi-a pela primeira vez descer do sofá. Não sei se é novidade ou se tenho andado distraída.

A primeira vez...

que "vi" a minha filha tinha 0,23 cms . Foi dia 12 de Novembro de 2004. Cada vez que vejo esta eco não consigo deixar de sorrir e pensar que podia ter sido tudo tão diferente se a suspeita de ectópica se tivesse confirmado. A minha princesinha é o meu milagre.

Meiga?

Sem ninguém lhe dizer nada, a minha filha ontem estavas a brincar e foi ter com o pai e deu-lhe um beijinho, outro e mais outro.

(O meu pai costumava dizer que eu era uma criança muito meiga. Gostava tanto que ela também fosse meiguinha.)

quinta-feira, junho 15, 2006

Estranho

A minha filha é trapalhona a dar passos mas é muito perfeitinha a subir escadas.

Durante a noite,

nunca me tinha chamado. Apenas choramingava mesmo sem acordar. Há duas noites atrás chamou-me: mamã, mamã. Agora não quer outra coisa.

Balanço do feriado

- Um incisivo central superior (a minha filha tem mesmo a mania das grandezas e decidiu ser ao contrário do normal) quase, quase a erupcionar. Já se vê branquinho...
- 2 ou 3 passos dados sem estar agarrada (e umas quantas quedas e muita trapalhice à mistura)
- uma palavra nova: tau-tau, enquanto batia na cadeira (quem lhe terá ensinado esta?)

Ontem a minha filha...

tinha cara de bebé. Hoje parece-me mais uma menina. Literalmente assim, de um dia para o outro.

Não o tarda muito...

para nascer o primeiro dente...

Sherlock Holmes

Acho que já descobrimos quem mordeu à Mariana. Hoje quando o Pedro foi buscar a Mariana estava uma miúda da sala dela a morder-lhe uma sapatilha. O Pedro pediu-lha e ela começou a fugir (culpada!!!). Não fosse a intervenção da R. (outra menina da sala) que prontamente lha tirou e entregou ao Pedro: " É da Meiana" e lá vinha a Mariana mordida e descalça...

( Esta R. é uma menina que desde o início, quando nos vê, identifica-nos logo e começa a chamar: "Meiana, Meiana". Muito gira, muito faladora e inteligente. Nem parece um bebé tão pequeno.)

A saga da comida continua

A minha filha continua a fazer birra para comer. Simplesmente come pão (desde que o descobriu não quer outra coisa) e leite. De tal forma que um dia destes enquanto estava desenfreada a mamar, chegou o mamilo para um canto da boca e começou a tentar pôr o pão no outro cantinho disponível. Iniciou assim as refeições a "pão e leite". Ao jantar não quer outra coisa. Quando não estou (tenho chegado muito tarde) recusa-se a comer. Já perguntei no infantário de manhã e expliquei à S. que cá em casa ela não come. Lá come tudo. À tarde liguei para lá e falei com a C.. Ela já tinha sido informada pela S. que a Mariana e casa não comia mas disse-me que a Mariana tinha almoçado muito bem. Grande fiteira que está a minha filha para comer (em casa).

Tão bom...

uma quarta feira à noite a saber a fim de semana.

quarta-feira, junho 14, 2006

Polémicas

Há uns dias que reparei que andavam praí umas vozes revoltadas com qualquer coisa que eu ainda não tinha percebido o quê. Hoje fiquei chocada, indignada com tamanha insensatez. Não me afecta a parte das "mães de famílias perfeitas a exibirem os seus filhos perfeitos" mas choca-me a forma como rotulou de patéticas as pessoas que sofrem da terrível doença da infertilidade. Felizmente nunca passei por isso mas conheço algumas histórias e sinto-me muita vez revoltada com a "privação" dessas mulheres de conseguirem ter aquilo a que de natureza deveriam ter direito. Sei que sofrem mais do que alguma vez imaginarei. Daí ter ficado chocada com isto.

(O tema da infertilidade dá um blog e para já não me sinto com capacidade para deitar cá para fora tudo o que me revolta. Nunca sabemos quando essa doença não nos baterá À nossa porta ou à de quem amamos. Que penso muitas vezes nisso, ai isso penso.)

A vingança adiada

A minha filha tem no braço esquerdo as marcas de 8 dentitos feitas no infantário ontem. Tivesse ela dentes...

terça-feira, junho 13, 2006

Ainda a propósito de vacas

Este fim de semana estava eu a organizar o quarto da Mriana, a arrumar roupas, brinquedos e afins, quando ouvi o Pedro no nosso quarto a brincar com a Mariana:
" Mariana, sabes como fazem as vacas? Oh mamã, fala lá..."
"Eu te digo"- respondi eu em tom ameaçador
" Tás a ver filha, as vacas dizem: eu te digo"

Ou seja, o meu marido acha-se no direito de me chamar animal devido à quantidade do meu leite produzido. Esquece-se é que é este dito leite que acalma a minha filha onde quer que estejamos e a qualquer hora do dia...

Saí de casa às 8 e meia...

cheguei a casa às 22.20 h. Catorze horas depois, as saudades da minha filha eram como se já não a visse há uma semana. Amanhã a dose repete-se. Ultimamente tem sido o prato do dia. Começo a ficar um bocado farta.

( Para não falar da acumulação de leite nestas horas todas. Se me exposessem na "cow parade", como aliás o meu maridinho já tinha sugerido, acho que ninguém notaria a diferença).

Gosto muito da minha cidade mas...

há dias em que gostava tanto de ser lisboeta...

segunda-feira, junho 12, 2006

Mamã

Ouvir-te chamar-me a toda a hora é delicioso. "Mamã... mamã"

Era noite de S. António...

Ela tinha 15 anos, ele 17. Conheceram-se nessa noite e ainda nessa mesma noite começaram a namorar. Foi há 36 anos e dessa história de amor, a mais bela que até hoje conheci, nasci eu e as minhas irmãs.

(E é por isto, que este dia nunca me passa "despercebido".)

Depois de mais um grande susto...

pode ser que as coisas estejam a melhorar.

(É nestas alturas que desvalorizamos pequenas doenças como a que o Pedro teve desde ontem. Já está melhor. Amanhã já vai trabalhar).

Está tudo de férias ou é impressão minha?

domingo, junho 11, 2006

Este mês

- 5 aniversários (mais o da Mariana logo dia 1 do próximo mês)
- 11 meses da Mariana
- festa do infantário
- dia da criança
- 3 baptizados (e o da Mariana logo no início do próximo)
- aniversário de casamento
- festa de professoras (com a minha mãe)
- um casamento

e haja dinheiro e vontade de comer...

Vocês não sei...

mas nós cá em casa estamos a entrar em estágio. Faltam 2 horas...

Afinal...

este blog tem maior utilidade do que seria de prever. Parece que as madrinhas da minha filha ficaram a saber da reunião do baptizado por aqui. Esta cabecinha anda linda, anda. Ia jurar que a pelo menos uma delas tinha sido eu a dizer.

(Claro que não podemos esquecer a utilidade da tia Rita ir sabendo de nós agora que acompanha o Cirilo lá no Porto. Aproveitamos para vos deixar um beijinho muito grande. E não te esqueças de dizer ao Cirilo que a Mariana quer vê-lo rapidamente.)

1ª Biblioteca

"Fiz" uma biblioteca para a minha filha. No armário dela, numa prateleira acessível à sua altura coloquei todos os livros que temos nesta altura (cerca de 20 livros, entre os dela e os emprestados pela prima). Levei-a até lá e expliquei-lhe que era uma biblioteca e que podia tirar os livros que quisesse para "ler". O pai agarrou nela e disse:
" Tem muito tempo para ser rato de biblioteca".

(Se a minha filha não for culta o suficiente,vocês são testemunhas de quem é a culpa.)

Mundial

A minha filha tem a camisola do Brasil vestida.

(Bem sei, bem sei. Mas foi só para lembrar ao pai que não temos de Portugal).

sexta-feira, junho 09, 2006

Inconformada

As coisas não estão a correr nada bem com o Cirilo. Parece que corre risco de vida. Porquê? Porquê?

Ontem

Chegou ao pé da prima Helena e começou a dar-lhe beijinhos e a abraçá-la (tradução: a mamar na cara dela e a agarrá-la). Fez-lhe festinhas e ia "falando" com ela. A Helena olhava para ela com um ar aflito enquanto limpava a baba da cara.
"Oh tia, mas ela está a lamber-me."
"Oh querida, são os miminhos dela. Vocês são muito amigas. São as melhores amigas."
"Oh tia, a minha amiga é a Tatiana".
"Oh querida, mas da prima és tu a melhor amiga."
"Ah, está bem." respondeu ela com um ar importante enquanto a Mariana continuava a mexer-lhe no cabelo e a lambê-la o mais que podia.

(Constatação: a minha filha é meiguinha e gosta muito da prima. Desejo: que um dia sejam realmente muito amigas.)

Verídico

Tomámos banho. Enquanto a vestia, pú-la em pé para lhe fechar as molas do vestido. De repente sinto-a a mamar. A minha filha sempre que me apanha a jeito começa a mamar. É um vício que só visto...

quinta-feira, junho 08, 2006

A Mariana aos 11 meses

- Continua a gostar mais da maminha do que do resto da comida
- Há cerca de 2 semanas, quando finalmente começou a levar alguns objectos à boca começou a comer pão. Agora é vê-la a devorar num instante uma fatia de pão e a refilar se lha tentamos tirar
- Continua magrinha nos seus 8.460 kgs (há 2 dias de manhã). Não sei bem a altura dela porque ela agora não sossega deitada para eu a medir convenientemente. Parece-me ainda mais para o baixinho
- Acorda cada vez mais cedo e não são raras as noites em que Às 7 ou horas horas, acorda, levanta o rabito e senta-se na cama para brincar. A maior parte das vezes só volta a dormir no infantário.
- Adormece muito bem se tiver maminha. Já não toca na chupeta novamente, o que significa que a única pessoa que a consegue adormecer sou eu (e no infantário mas isso é outra história)
- Gatinha muito bem desde os nove meses porque descobruiu que a andar não conseguia ir sozinha a lado nenhum. Acho que regrediu no andar desde que gatinha bem
- É muito trapalhona a andar. Se for a empurrar o carrinho dela anda muito bem ou se não estiver ninguém ao seu alcance. Quando vê alguém "corre" na sua direcção e dá passos muito trapalhões. Começou a ter medo de andar agarrada só com uma mão, pára logo
- Qualquer coisa lhe serve para se agarrar para se pôr em pé
- Aprendeu a colocar objectos uns dentro doutros por tamanhos ou a encaixar peças e não quer outra coisa. Quando termina abre os bracitos e ri-se como quem diz: Foi fácil, viste?
- Não tem dentes erupcionados
- Não bate as palmas (embora faça o gesto) nem aponta
- Acena com a mão a dizer adeus e "dá 5"
- Continua a ter medo de sentar no banho, é preciso distraí-la muito a brincar e ao fim dum tempo quer levantar-se
- Mexe em tudo, puxa tudo, tudo serve para brincar e abanar
- A brincadeira do momento é com o telemóvel a dizer tá, tá a berrar e continuar a lenga lenga tá tá "patatí patatá" na sua linguagem indecifrável e sempre a rir. Assim que fazemos o gesto de aproximar algo do ouvido é certo e sabido que vai começar a gritar: tá tá
- Continua a palrar muito e com as suas lenga lengas características: ààààààà
- Diz mamã, pá (pensamos ser papá), tá, á tá (anda cá), oá (olá), á té (em pé e pé)
- Continua a sorrir muito
- Já fica a brincar sozinha muito tempo sem lhe estarmos sempre a dar atenção. Continua a não querer cadeira nenhuma, nem da papa
- Dá beijinhos quando lhe pedimos e miminhos (abraços) quando chega ao pé de nós. Faz festinhas quando lhe pedimos e quando se vê ao espelho
- Adora as primas, está sempre a chamá-las e a tentar brincar com elas
- Pára a olhar para mim muito séria cada vez que eu digo: "Mariana, não"
- Chora e foge quando a deitamos para lhe mudar a fralda. Para ela pôr a fralda é em pé
- Fica todos os dias a chorar ou a choramingar no infantário. Depois porta-se bem
- Quando vê alguém que não via há muito, agita os braços e as pernas freneticamente enquanto dá risos de satisfação e se manda para o colo da pessoa (normalmente com a tia Rita)
- Adora " ler" revistas, jornais e livros enquanto vai refilando
- Quando acorda seja das sestas, seja de manhã ou durante a noite, levanta-se muito rapidamente e põe-se logo em pé a sorrir
- Acorda sempre muito sorridente mas se a acordamos chora muito
- Adora virar tudo e tirar tudo de dentro de sacos, gavetas, móveis e afins
- Está um poço de mimo, muito cusca mas muito meiga. É um amor de bebé mas às vezes tem um feitio malvado (como o pai eh, eh, eh, não perco uma oportunidade...)

Melhor que ganhar o euromilhões...

só mesmo ter a minha família. Amo-vos muito. Obrigada por me fazerem tão feliz.

quarta-feira, junho 07, 2006

Lúcia, a teu pedido:


3 anos




3 anos

3 anos estava a algumas horas de um dos dias mais felizes da minha vida. Parabéns para nós amor.

terça-feira, junho 06, 2006

Cansaço

O que eu dava para já serem nove horas da noite.

Hoje...

parece que é o dia da besta (disse-me uma das minhas assistentes ontem). Com o trabalho que tenho hoje só podia ser mesmo esse dia.

(Nem sei muito bem o significado do dia mas que vou trabalhar como um animal, ai, disso não me devo escapar, não.)

segunda-feira, junho 05, 2006

20 meses depois

Menstruação? O que é isso? Já nem me lembrava que existia. Expliquem-me lá como se eu fosse muito burra...

(E não fazias cá falta nenhuma, não).

sexta-feira, junho 02, 2006

Do infantário

"Sempre muito curiosa e atenta a tudo, a Mariana é uma criança muito alegre e bem disposta."

(Baba, muita baba)

Exame...

sem ter conseguido dormir, nem meia hora seguida, não pode dar bom resultado.

quinta-feira, junho 01, 2006

Dia da criança

O ano passado era assim. Este ano também é o dia da minha filha. Um dia em que por todo o lado sem vêem festas de crianças, crianças a correr, a brincar. Um dia a fazer-nos lembrar que afinal todos os dias deviam ser de todas as crianças.

(A ver se não me esqueço de nem tentar ir jantar fora neste dia. O ano passado fomos buscar uma pizza e estivemos lá a noite inteira à espera. As crianças foram todas comer pizza).