Ainda a 30 de Junho
A infecção desapareceu completamente. O Cirilo "está de volta", bem disposto e conversador. Boas notícias. Não pude deixar de chorar novamente. Estou muito feliz.
A infecção desapareceu completamente. O Cirilo "está de volta", bem disposto e conversador. Boas notícias. Não pude deixar de chorar novamente. Estou muito feliz.
A Mariana tem 3 tias. Duas delas serão as madrinhas , a outra, a tia Vera é a titi. É assim que ela gosta que a Mariana a venha a chamar. A tia Vera diz orgulhosamente que será a tia. As outras tias serão as madrinhas.
Se a data da última menstruação estivesse correcta, a DPP seria 22 de Julho. Chegou a ser 16 de Julho e foi alterada para 19 de Julho. Nasceu a 1 de Julho.
Depois da Mariana ter aquilo que denominaram como virose, e depois daquele dia alucinante no hospital, não melhorou. Uma tosse que agravava cada vez mais e decidimos levá-la à pediatra. Parece que foi uma constipação (bem forte por sinal) pós vírus. Começou a tomar antibiótico e ao segundo dia (sexta feira) estava consideravelmente melhor. Nesse dia, vim do Porto a velocidade relâmpago porque tinha um casamento às 18.30 (saí do Porto às 17.15). Arranjei-me e claro que cheguei quase uma hora atrasada mas ainda a tempo de ir até à igreja. A festa foi muito bonita e durou para nós até às (quase) duas da manhã. No outro dia tive que levantar às 6 da manhã, ir buscar os noivos a casa, deixar a Mariana em casa da minha sogra, passar ao aeroporto e deixar os noivos e seguir rumo a Montemor-o-Novo. Pelo caminho senti-me mal disposta e parámos mas como só tinha bebido leite achei que fosse disso. Às 9 horas estava a trabalhar. A meio da manhã comi uma sandes e bebi leite entre consultas. Às duas o Pedro foi-me buscar e eu costumo vir a comer pelo caminho. Só que ele tinha estado a vomitar e supermaldisposto e não me tinha comprado nada. Como já vinha atrasada para trabalhar cá, não parámos para comer. Comecei a trabalhar e só pude parar às 17 h. Comi outra sandes. Saí às 19 e fui buscar a Mariana. Jantei uma hora depois e comecei a ficar com cólicas muito fortes (talvez por não ter comido nada o dia inteiro). Já tinha passado o dia com a garganta inflamada cheia de manchas e com o pescoço inchado. Fiz o diagnóstico e mediquei-me já a pensar que não podia deixar arrastar a doença durante a semana para o baptizado e aniversário da Mariana correr bem (normalmente não tomo nada a não ser nestes casos de amigdalite). Passei a noite entre dores e incómodo. O Pedro continuava com o problema de vesícula e a Mariana cheia de tosse. No outro dia levantámo-nos cedo para ir para um baptizado em Coimbra. Passámos o dia lá. Voltámos à noite para ver o jogo. Foi um fim de semana péssimo. Nunca tinhamos estado os três doentes. Na segunda e na terça a Mariana já estava melhor, o Pedro também e eu estava melhor da amigdalite mas com uma constipação como há muito não me lembrava. Fui trabalhar mais morta que viva e embora tenha bebido muita água, "desidratei". Na quarta estava com o nariz, lábios, etc todos pelados e vermelhos. Ontem já estava melhor e hoje acordei com herpes no lábio (por causa da desidratação, porque passam-se anos que não tenho herpes). Perfeita para o baptizado. Foi uma semana em cheio. Claro quer ainda tive tempo para pegar ao Pedro, à minha irmã e a uma das assistentes. Já os mediquei a todos. Para melhorar ainda mais, uma assistente esteve de férias e a empregada da minha mãe era para ter vindo para minha casa ontem. Telefonou à noite a dizer que estava doente não vinha uns dias. Fiquei passada. Se tivesse avisado mais cedo, podia ter arranjado alguém. Hoje assim sendo não vou ao Porto e vou ficar a tratar disso e dos últimos preparativos para os anos e baptizado. Tem sido uma semana alucinante.
Claro que não é a amamentação que faz com que ande assim cansada, embora por vezes seja um factor a agravar o cansaço. Principalmente quando chego supercansada e ela se agarra a mim tipo lapa e nem quer jantar nem nada, só para mamar, mamar como se não houvesse amanhã. Ou nas noites em que estou mais nervosa e ela parece que pressente e pede para mamar mais vezes. Tirando essas noites atípicas tem mamado por volta das 5 ou 6 horas e depois só novamente ao "pequeno almoço". A questão é que precisava de dormir uma noite inteira, até mais tarde, renovar energia. Ou sair sem estar preocupada com o facto dela estar dependente de mim. Mas se calhar tenho é que pensar em diminuir o cansaço, reduzindo outras coisas.
a minha filha também é meiguinha comigo (2 posts atrás). Dá-me beijinhos, abraços e festinhas mesmo sem lhe pedir e quando lhe peço.
Ontem a senhora disse-me que achava a Mariana um bebé muito desenrascado, sempre muito bem disposto. Que nunca a via chorar.
- bate-me (eu digo que é com maldade, porque olha para mim com um ar...)
Sempre disse que se pudesse escolher amamentaria até aos 12 meses dela. Sempre o disse quando me perguntavam quando deixaria de lhe dar. Mentalizei-me que quando ela fizesse um ano, essa decisão seria fácil. Sábado ela faz um ano. Não me sinto preparada para lhe "roubar" este privilégio. A pediatra aconselhou-me a parar qnesta altura. Uma das manas disse-me para parar. A outra diz para não secar. Eu por um lado queria voltar a ser uma pessoa independente, ter mais tempo para mim e poder "partilhar" os nossos momentos (da amamentação) com o papá Pedro. Por outro lado adoro vê-la a olhar para mim com um olhar inexplicavelmente doce e meigo, a sorrir para mim, num momento só nosso. Estou num impasse.
Dormiu no quarto dela até perto das 6. Fui buscá-la para o meu porque estava a pedir para mamar. Ficou duas horas connosco na nossa cama. A adaptação ao quarto acho que está a ser boa (a minha é que não porque me levanto inúmeras vezes para ver se está bem. Sim, eu sei que tenho câmara).
Sempre pensei que a Mariana ia nascer mais cedo. Que não esperaria as 40 semanas. Durante a gravidez habituei-me a ouvir as palavras "muito descida, dilatação, Dilum retard, repouso, etc". Às 37 semanas nasceu a Mariana. Não passei por aquela espera ansiosa das últimas 3 semanas que outras mães descrevem. Estava com a sensação que ela nasceria nesse fim de semana. Era quinta feira e eu dei as últimas consultas. Começaria aí o descanso que o obstreta há tanto tempo me recomendava.Fui à consulta, fiz os últimos preparativos para chegada da Mariana e fui jantar fora com o Pedro. Tirámos fotos. Passei a casa da minha mãe e fomos para casa. Preparáva-me para dar aqui novidades quando senti um líquido a correr, era quente e rosado. O relógio marcava as 23h25m. Sabia que no dia seguinte teria a minha menina.
Há 5 anos via-te pela primeira vez. Já te conhecia bem os medos, as alegrias, as vivências e os sonhos. Tudo isto apenas ainda não tinha um rosto. Combinámos encontrar-nos. Gostei de ti, tal como gostara da parte que te conhecia. Longe de imaginar que 5 anos depois estariamos juntos, com uma princesa a completar um ano e felizes pelas opções tomadas. Há 5 anos que sou mais feliz. Há 5 anos que a minha vida faz mais sentido. Amo-te tanto.
Na quinta feira dia 15 tinha dado 2 passinhos sozinha. Ontem voltou a repetir a "proeza" várias vezes até perceber que estava sozinha. Tem muito medo e se se aperceber que ninguém a está a agarrar, senta-se. Se não fosse o medo diria que daqui a uns dias estaria a andar. Assim logo se verá...
A Mariana já não tem febre desde segunda feira. Continua com muita tosse e por isso tem dormido pior. Tem umas "pintinhas" no tronco e na cara mas dá a sensação de ser do calor. Hoje vamos novamente ao médico para ser auscultada porque não gosto nada daquela tosse.
Na segunda feira como continuava com febre e tosse, depois de tentar contactar a pediatra fui ao SAP. Enviaram-nos para o hospital onde estivemos até cerca das 17 horas (depois conto porquê).
Gostava tanto de ser bebé para adormecer no meu quartinho, ao som desta música calma e com os miminhos do papá Pedro.
Aos dezoito anos achava inconcebível olhar para um homem de 30. (Quase) nos 30, acho os de 42 interessantes. Mas são os mesmo doze anos de diferença, não?
Os dois sentados na cama. Ela com um carrinho na mão direita e um sapato na mão esquerda a bater com um no outro, a sorrir e a olhar para ele. Ele com outro carro na mão direita e o outro sapato dela na mão esquerda a bater com um no outro, a sorrir e a olhar para ela.
não quer dizer que não possamos chorar por ficarmos tristes com essa mesma opinião. Pois não?
"Oh mor, quando menos deres por ela, já anda aí a namorar".
uns papéis duma conta da Mariana:
A primeira noite no quarto dela correu melhor para ela do que para mim. Dormiu lá até às 4 da manhã. Eu é que estava sempre de olhos postos no intercomunicador. Só que o problema é que costumo olhar inúmeras vezes para ver se ela está a respirar bem. Com o intercomunicador não consigo ver a respiração dela a menos que lhe destape a barriga (assim vejo os movimentos da barriguita). Passei o tempo todo a levantar-me, ainda para mais não tinha sono. Às 4 horas ela choramingou e eu vi que estava com febre (38,4º C) e decidi levá-la para a nossa cama para a ir controlando. Dormiu a noite toda como costume mas porque foi mamando. Esta noite adormeci no sofá e fui para a cama meia a dormir. Nem reparei que o Pedro não tinha ligado o intercomunicador. Estava mesmo pedrada de sono. Acho que foram as arrumações. Acordei às 4 e pouco com o choro dela. Estava em pé e tinha febre. Voltei a levà-la comigo.
Nasceu o primeiro dente à Mariana. Aos 11 meses e meio, erupcionou o incisivo central superior direito. E hoje já vamos tentar escová-lo.
Este fim de semana grande, sem mestrado e sem trabalho, foi aproveitado para fazer arrumações: papelada, roupa, acessórios, etc. Aproveitámos também para orgaizar a roupa, os brinquedos e o quarto da Mariana. Parece outra casa. Claro que não está ainda perfeita, para isso precisava de muito mais tempo. Está muito, muito melhor. Mas também foram 4 dias com um baptizado, um aniversário, o jogo de Portugal e a compra de presentes pelo meio para desanuviar.
Neste momento a Mariana está a dormir pela primeira vez no seu quarto. Não sei se foi um bom dia para a mudança porque está com febre e já tive que lhe pôr 2 ben-u-rons com um intervalo de 5 horas (38,4ºC e 38,29ºC). O dentito a fazer das suas...
Mudámos o berço para o quarto dela. Inicialmente a ideia era mudá-la por volta dos 6 meses. Com a entrada no infantário decidimos adiar até à adaptação dela. Entretanto ficou doente e andou doentita mais ou menos um mês. O tempo foi passando a e a verdade é que para mim também é mais fácil ir ali ao lado buscá-la para mamar durante a noite. Como descanso pouco, todo o tempo é precioso para aguentar o dia seguinte de trabalho. Hoje não tive mestrado e não fui trabalhar. Aproveitamos o tempo para arrumações cá em casa. Mudámos o berço e o nosso quarto ficou despido. Eu estou aqui a tentar-me mentalizar que ela não vai estar ali esta noite. Vamos ver como vai correr. (E já estou com saudades de ver ali o berço, que é como quem diz de saber que ela está ali.)
que "vi" a minha filha tinha 0,23 cms . Foi dia 12 de Novembro de 2004. Cada vez que vejo esta eco não consigo deixar de sorrir e pensar que podia ter sido tudo tão diferente se a suspeita de ectópica se tivesse confirmado. A minha princesinha é o meu milagre.
Sem ninguém lhe dizer nada, a minha filha ontem estavas a brincar e foi ter com o pai e deu-lhe um beijinho, outro e mais outro.
nunca me tinha chamado. Apenas choramingava mesmo sem acordar. Há duas noites atrás chamou-me: mamã, mamã. Agora não quer outra coisa.
- Um incisivo central superior (a minha filha tem mesmo a mania das grandezas e decidiu ser ao contrário do normal) quase, quase a erupcionar. Já se vê branquinho...
tinha cara de bebé. Hoje parece-me mais uma menina. Literalmente assim, de um dia para o outro.
Acho que já descobrimos quem mordeu à Mariana. Hoje quando o Pedro foi buscar a Mariana estava uma miúda da sala dela a morder-lhe uma sapatilha. O Pedro pediu-lha e ela começou a fugir (culpada!!!). Não fosse a intervenção da R. (outra menina da sala) que prontamente lha tirou e entregou ao Pedro: " É da Meiana" e lá vinha a Mariana mordida e descalça...
A minha filha continua a fazer birra para comer. Simplesmente come pão (desde que o descobriu não quer outra coisa) e leite. De tal forma que um dia destes enquanto estava desenfreada a mamar, chegou o mamilo para um canto da boca e começou a tentar pôr o pão no outro cantinho disponível. Iniciou assim as refeições a "pão e leite". Ao jantar não quer outra coisa. Quando não estou (tenho chegado muito tarde) recusa-se a comer. Já perguntei no infantário de manhã e expliquei à S. que cá em casa ela não come. Lá come tudo. À tarde liguei para lá e falei com a C.. Ela já tinha sido informada pela S. que a Mariana e casa não comia mas disse-me que a Mariana tinha almoçado muito bem. Grande fiteira que está a minha filha para comer (em casa).
Há uns dias que reparei que andavam praí umas vozes revoltadas com qualquer coisa que eu ainda não tinha percebido o quê. Hoje fiquei chocada, indignada com tamanha insensatez. Não me afecta a parte das "mães de famílias perfeitas a exibirem os seus filhos perfeitos" mas choca-me a forma como rotulou de patéticas as pessoas que sofrem da terrível doença da infertilidade. Felizmente nunca passei por isso mas conheço algumas histórias e sinto-me muita vez revoltada com a "privação" dessas mulheres de conseguirem ter aquilo a que de natureza deveriam ter direito. Sei que sofrem mais do que alguma vez imaginarei. Daí ter ficado chocada com isto.
A minha filha tem no braço esquerdo as marcas de 8 dentitos feitas no infantário ontem. Tivesse ela dentes...
Este fim de semana estava eu a organizar o quarto da Mriana, a arrumar roupas, brinquedos e afins, quando ouvi o Pedro no nosso quarto a brincar com a Mariana:
cheguei a casa às 22.20 h. Catorze horas depois, as saudades da minha filha eram como se já não a visse há uma semana. Amanhã a dose repete-se. Ultimamente tem sido o prato do dia. Começo a ficar um bocado farta.
Ela tinha 15 anos, ele 17. Conheceram-se nessa noite e ainda nessa mesma noite começaram a namorar. Foi há 36 anos e dessa história de amor, a mais bela que até hoje conheci, nasci eu e as minhas irmãs.
pode ser que as coisas estejam a melhorar.
- 5 aniversários (mais o da Mariana logo dia 1 do próximo mês)
este blog tem maior utilidade do que seria de prever. Parece que as madrinhas da minha filha ficaram a saber da reunião do baptizado por aqui. Esta cabecinha anda linda, anda. Ia jurar que a pelo menos uma delas tinha sido eu a dizer.
"Fiz" uma biblioteca para a minha filha. No armário dela, numa prateleira acessível à sua altura coloquei todos os livros que temos nesta altura (cerca de 20 livros, entre os dela e os emprestados pela prima). Levei-a até lá e expliquei-lhe que era uma biblioteca e que podia tirar os livros que quisesse para "ler". O pai agarrou nela e disse:
A minha filha tem a camisola do Brasil vestida.
As coisas não estão a correr nada bem com o Cirilo. Parece que corre risco de vida. Porquê? Porquê?
Chegou ao pé da prima Helena e começou a dar-lhe beijinhos e a abraçá-la (tradução: a mamar na cara dela e a agarrá-la). Fez-lhe festinhas e ia "falando" com ela. A Helena olhava para ela com um ar aflito enquanto limpava a baba da cara.
Tomámos banho. Enquanto a vestia, pú-la em pé para lhe fechar as molas do vestido. De repente sinto-a a mamar. A minha filha sempre que me apanha a jeito começa a mamar. É um vício que só visto...
- Continua a gostar mais da maminha do que do resto da comida
só mesmo ter a minha família. Amo-vos muito. Obrigada por me fazerem tão feliz.
parece que é o dia da besta (disse-me uma das minhas assistentes ontem). Com o trabalho que tenho hoje só podia ser mesmo esse dia.
Menstruação? O que é isso? Já nem me lembrava que existia. Expliquem-me lá como se eu fosse muito burra...
"Sempre muito curiosa e atenta a tudo, a Mariana é uma criança muito alegre e bem disposta."
O ano passado era assim. Este ano também é o dia da minha filha. Um dia em que por todo o lado sem vêem festas de crianças, crianças a correr, a brincar. Um dia a fazer-nos lembrar que afinal todos os dias deviam ser de todas as crianças.