Férias, finalmente

Finalmente de férias de exames (até Setembro), sinto-me aliviada. E agora sim, tenho mais tempo para este meu cantinho. Oh yes.

A fechar o ciclo deste mês

Este post é especialmente não para te lembrar que fazes anos (isso deves saber), mas sim quantos fazes. São 32. Pois é. 32. Embora penses sempre que fazes menos, estou cá eu para te elucidar.
Parabéns por mais este aniversário. Esperamos que possamos festejá-lo muitos anos, juntos e felizes.
Amamos-te muito. Feliz dia. Mamã e meninas

Banalidades

Desde há uns meses que o spam do meu mail se vai enchendo, com mensagens que nem me dou ao trabalho de lhe dar importância. Muito raramente lá aparece uma mensagem que não é spam e é imediatamente reencaminhada. Tudo normal até aqui. Toda a gente recebe spam, certo? Só que a certa altura, comecei a reparar que recebia imensos spam de Viagra. Sim, de Viagra. Comecei a guardar os spam da dita "pílula milagrosa" para os contar, tal era a frequência com que os recebia. Cheguei a receber um ou dois por dia, durante cerca de um mês. Desde ontem, já recebi 10. Eu até podia ignorar. Sim, podia. Mas sinto-me assim como se me entupissem as traseiras da casa com maços de tabaco, todos os dias. Tipo um camião a chegar carregadinho de maços, de traseira, a despejá-los no meu quintal. Não fumo, teria o trabalho de os remover. Não preciso de Viagra, mas tenho o trabalho de o remover. O meu spam é a traseira do meu mail e eu não o quero cheio de lixo, ouviram, oh senhores dos spam? Chega.
(Alguém que me ajude a acabar com isto, antes que eu mude de mail. Um bocadinho de por favor, como diz a outra.)

35 anos

Foi sempre um casamento exemplar. De um amor inigualável. De abraços, de mimos. Tanta dedicação.
Tive o prazer de assistir emocionada à festa dos 25 anos. Onde renovaram votos. E foi a última vez que festejaram. Infelizmente. Lamento tanto.
Seriam 35, hoje. E a festa que seria...
Parabéns mamã e papá pela vida que construíram os dois. Por esse amor. Eternamente.
Amo-vos.

Às vezes não sei se andam a brincar

Naquele dia que estive no hospital e que a minha mãe caiu e foi também "lá ter", viemos para casa. Que ela tinha partido o acrómio, mas que o resto eram dores da queda. Que tinha visto o Rx. Que estava tudo bem. Podia ter alta. Dizia o "alucinado" do médico.
Pois, mas ela continuava com dores. E continuava. Em dois sítios diferentes. E ela nunca se queixa. e as dores não passavam. E eu sempre confiante que um ortopedista sabe avaliar um rx convenientemente.
Novos Rx. Surpresa: fractura (enorme) na bacia e duas vértebras fracturadas. Com tudo o que isso implica.
Dá vontade de quê?

Desfralde

Iniciou na semana em que fez dois anos. Quando a educadora veio ter comigo:
-" Mãe, precisava de falar consigo", soube imediatamente que vinha essa proposta. E quis fugir. Gritar que não. (Ainda tão presente a saga que foi com a Mariana). Virar-lhe as costas. Assobiar e olhar para cima, fingindo não ouvir. Pelos pensamentos só me passava, que tem tempo. Para quê tanta pressa?
Mas pronto, acedi. Não tinha outra hipótese.
E ela, sabida como é, percebe bem onde deve fazer o xixi. E o cocó. E há dias que corre tudo às mil maravilhas. Tem dias que é uma desgraça. Aos fins de semana usa fralda. E a primeira vez que me pediu para fazer cocó, fui a correr com ela e fez um grande xixi no bacio. E eu fiquei tão contente. E ela tão orgulhosa. Mas depois disso já me fez um xixi na perna. E todos os dias vêm cuequitas molhadas. E a educadora diz que é normal. O Pedro passa-se porque lhe diz para ela ir fazer e 5 segundos depois, ela faz no chão. Eu nem quero saber. Continuo a assobiar para o ar. Que ainda é cedo. Tem tempo. Se não for hoje, é amanhã. Tinha prometido a mim mesma que nunca mais deixava morrer um único neurónio com o stress do desfralde. Quando ela quiser, que seja. E assim vamos continuando.

Só por isto vê-se a "fibra" da miúda

A bater na irmã:
-" Bá Maiana, bai-te imbóia. Bai páli xorar." (Vá Mariana, vai-te embora, vai para ali chorar.)

-" Tou muto tiste. Xoi o papá." (Estou muito triste. Foi o papá.)
Só porque o pai a sentou na cadeira do carro.

-" Pede escupa a mim, xá." (Pede-me desculpa, já.) ou "Mamã, excupa a mana, bá lá." (Mamã, desculpa a mana, vá lá.)

-" Ê nã xou gueguila. Gueguila éx tu." (Eu não sou reguila. Reguila és tu.)

-" Ê bou lebar estes munecos todos, mexmo." (Eu vou levar estes bonecos todos, mesmo.)

Decisões difíceis

Hoje tomei uma decisão. Daquelas difíceis. Mesmo. Que nunca quis sequer considerar. Mas está tomada.
Não posso continuar a ter a vida que tenho. Não aguento, não quero e não posso.
Hoje decidi que independentemente do meu desempenho escolar neste semestre, não vou estagiar para o ano. Não vou terminar o ano clínico. Com muita pena minha por um lado. Mas não posso.
Preciso de descansar, ganhar forças. Ver mais vezes a minha filha mais velha passar do percentil 50 para o 75. Assistir mais vezes às aulas de ballet dela. Ver a pequena sorrir por ter feito xixi no bacio. Admirar a sua desenvoltura. Preparar as refeições ao final do dia com o meu marido. Aproveitar a nova vida, na nova casa. Ponderar a minha vida. Parar. Ouvir mais. Falar mais. Conviver mais.
Um ano é importante, claro que é. Doutra forma nem valeria a pena ponderar esta questão. Mas um ano também é muito tempo para poder abrir outros horizontes. Que têm ficado esquecidos.
E agora vou tentar apenas não voltar atrás. Está decidido. Só falta mentalizar-me.

Boa resposta

Têm ido à praia e à piscina, pela escola. No outro dia:
-" Então Mariana a água da piscina estava boa?"- perguntei eu.
-" Olha mamã, eu provei e estava um bocadinho salgada."
Glup...

Parabéns meu amor

Enquanto te aninhas no meu colo, recordo aqueles segundos. Quando pela primeira vez chegaste aos meus braços. Aquela certeza de amor imensurável. E o que veio depois. Estes dois anos.
Cheiro-te. Perfume de bebé misturado com odor de quem está muito à frente dos seus recém dois anos.
Abraço-te. Cabes-me nos braços mas extravasas o meu coração.
Escuto. O teu leve respirar. Rítmico.
Contemplo-te. Perfeitinha. Linda.
E tu, descansas apenas. Ciente que hoje o dia será teu.
És cheia de ti. Decidida. Enérgica. Sorridente. Faladora. Meiga.
Dois anos de tantas conquistas. E a sorte que tenho em me chamares mamã...
Amo-te bebé. Parabéns.

Há dois anos

No dia anterior tinha um dos melhores aniversários de sempre. Contigo dentro de mim, sabia que poucos horas faltariam para te receber. O corpo já dava sinais. Aproveitei o dia. Estava serena e feliz. Fui à consulta. Festejei em família o meu 32º aniversário. Já sempre com contracções. Algumas vezes de meia em meia hora. Fui para o hospital com contracções de 2 em 2 minutos, mas já tinha sido mãe e sabia que aquelas ainda não eram as "verdadeiras". Entrei para o internamento à uma e tal da manhã. Depois foi tudo muito rápido e às 2.42 minutos via-te pela primeira vez.
Desta vez nem estranho que já tenham passado dois anos. Já vivi tanto contigo que me parece que fizeste sempre parte da minha vida, minha princesa.

De ontem

No dia em que comemorei a chegada dos 34 anos, percebi três coisas:
- aos 34 ainda somos novas (eheheh)
- nos próximos 34 vou viver mais calmamente (Nos 34 seguintes, logo se verá. Eheheh)
- a família e os amigos são o meu maior tesouro
Obrigada a todos. Do fundo do coração, mesmo. Vocês são especiais.

Do aniversário

Com esta menina já nem há palavras. Claro que adorei o post que me é dedicado e a idade que me é atribuída ;). A música foi mesmo o auge. Beijinhos nessas bochechas. (E não agradeço outra vez, que a amizade não se agradece, vive-se.)

À minha família. Obrigada mana Vera, pelo post, pela festa, por tudo. Obrigada mana Rita que é sempre quem trabalha mais (e por isso não tem tempo para posts. ;)). Pela recepção. Obrigada mamã por tudo. Obrigada Pedro e meninas. Amo-vos muito.

7 de Julho de 1976

34 às 15 horas.
Obrigada papá e mamã por a minha vida.

Da nossa Ianita

Muito obrigada Ianita, mais uma vez. Dos textos mais lindos que já li sobre as minhas filhas. Assim, como também eu as vejo. Tal e qual. E fiquei com a lagrimita no olho (de todas as vezes que o li, claro).
Também sei que as minhas filhas têm muito a ganhar com a tua presença. Por pertenceres realmente à nossa família. Obrigada e um abraço apertado.

A iniciar os exames

Tenho exame sexta-feira e já só me faltam ler (e saber) cerca de 2000 páginas. Tendo em conta que hoje trabalho até tarde, amanhã até meio da tarde (mas faço anos e tenho que festejar) e na Quinta é o aniversário da Matilde (com respectiva festa), a segunda fase está à minha espera...

Toma que é para não dizeres que nunca serias mãe de uma "bailarina"

Ontem a miúda teve um aula aberta de ballet e eu fiquei maravilhada a olhar para ela e a pensar que decididamente não sai à mãe. Ainda bem. Foi emocionante vê-la tão compenetrada e "tão bailarina".

Um dia depois

Obrigada a todos os que se lembraram da minha princesa dos 5 anos. Muito obrigada Ianita e mana Vera pelos vossos posts.

Há 5 anos...

chegavas tu. E tive a maior certeza da minha vida, naquele momento.
Cinco anos depois. Serena. Meiga. Sorridente. De riso fácil. Tímida. Senhora de ti.
E eu. Desta vez sem nostalgia. Apenas calma. Felicidade. Sorrisos. Por seres tão especial. Tão tu. Aos 5 anos enches o coração de todos. Com aquele riso. De menina feliz. Como só tu sabes ser.
Parabéns princesa. Imensurável, este amor.