Queixo-me muito da energia inesgotável dela. Da sua teimosia. Da rebeldia. Mas a verdade é que a minha filha Matilde é o máximo. Faz companhia, é alegre, é uma mini-grande. Hoje não queria sair da banheira e fez uma birra. O papá Pedro tirou-a e deixou-a a "curtir a birra". Ela vai ter com ele ao quarto, enquanto suspira:
-" Estou despeada (desesperada)."
Conta histórias elaboradas, que metem sempre meninas " ixpexiais" (especiais) e "fantáticax" (fantásticas).
Disse a toda a gente que tinha uma casa nova, na primeira noite que veio cá dormir. Aos amigos, às educadoras:
-" Eu tenho uma caxa noba. Eu dumi lá."
A contar-me que tinha dançado com a educadora P., mas com a C. não.
Eu repeti tudo o que ela disse e ela:
-" Ejatamente mamã (exactamente mamã)."
É uma bebé/menina especial. Tão especial.
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