quarta-feira, novembro 25, 2009

8 anos



Sábado, uma princesinha completou 8 aninhos. A minha sobrinha Helena, que vi nascer. Que tantas vezes embalei ao colo. Cresceu. É uma menina alegre, cheia de vida. Que amo incondicionalmente. Como se tivesse nascido de mim. A minha princesa grande.
Parabéns amor. A tia Polha, ama-te demais.

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Acerca dos posts "Dias (mesmo) não" e "5 anos"

Li com atenção, todos os comentários mas queria agradecer a cada uma de vós que se preocuparam connosco.
Mamã etc e tal:
Não, ela não faz mais nada a não ser o Ventilan em SOS. Obrigada.
Mamã e tesourinhos:
Se pudesses dar-me o contacto, agradecia. Obrigada por tudo.
Rosana:
Muito obrigada pelo testemunho e pelo carinho.
aPimenta:
Muito obrigada. Vou seguir o conselho.
Lúcia:
Obrigada mais uma vez.
Célia Rodrigues:
És a Célinha? Muito obrigada pelo apoio.
Coisascomgosto:
Obrigada pelo testemunho.


Em relação ao post dos 5 anos. Obrigada a todas pelo incentivo:
Sílvia, Pat, Mel Chocolatinho, Lígia, Maria, SCAS, ccoimbra, Mãe Cat, Helena e mamã Diana.
(Helena, eu não consigo entrar no teu cantinho...)

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Fotos delas

As fotos que elas tiraram na escola estão lindas. Principalmente a última invenção, o álbum de irmãos (fazem de tudo para nos levar à ruína).

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Afinal ainda havia esperança

Dois anos depois (ou mais), finalmente temos pão caseiro e de brioche em cima da tábua de pão. Feito pela máquina cá de casa. O papá Pedro conseguiu. Yeahhh. Bonito e sabem que mais? Comestível. Delicioso, até. (Já não havia paciência para as tentativas falhadas).

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Dela II- para não me esquecer

Está na fase das letras, já há uns meses. Sabe escrever de cor palavras tipo mamã, papá, Mariana, Sara, Matilde e Gabriel. Consequentemente sabe lê-las. É giro poder jogar jogos com ela, em que lê essas palavras. A primeira vez que a vi "ler" a palavra mamã arrepiei-me. Como quando as ouvimos dizer pela primeira vez, mamã.
Os desenhos estão sempre cheios de letras, pelo meio. Assina-os e depois ainda escreve Sara e Gabriel. É perfeccionista e acha sempre que ainda não estão bem escritos. Treina imenso. Zanga-se connosco quando tentamos que brinque sem ser com letras. Abre os livros e soletra as histórias como se estivesse a ler.
Já faz isto tudo há muito tempo. Hoje de manhã, fui à sala e descobri, num dos 20 desenhos que faz todos os dias, uma cópia em letra minúscula. Pegou num livro e começou a copiar as letras. Estavam tão bem feitas que pensei que tivesse sido a prima Helena a escrever. Não foi. Acho que vai ter jeito para desenhar a copiar.

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Dela I

A Mariana começou a ter inglês na escola este ano lectivo. Adora. Já canta as músicas todas do cd que vinha com o livro adoptado. Tem jeito, a miúda. Sabe imensas palavras novas (já sabia contar até 10, algumas cores e outras palavras soltas) tipo: pessoas da família, cores (outras) e partes do corpo. Para além disso, costumamos fazer corridas para ver quem chega primeiro a casa. Ela diz logo:
-" Winner. Eu sou Winner. Looser, tu és looser, papá".
Um dia estávamos em casa da minha mãe:
-" Mariana, diz à tia como é que se diz amarelo em inglês."
-" Yellow."
-" Muito bem. Diz cor-se-rosa."
-" Pink."
E assim por diante.
-" Diz perdedor. Quem perde."
-" Looser."
-" Muito bem. Diz ganhador. Quem ganha."
-" Sporting."
Minha rica filha. Linda (e sim, este ano sinto-me responsável por a enganar desta forma).
(E já repetiu a façanha.)

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terça-feira, novembro 24, 2009

Pensamentos

Às vezes nos meus momentos mais lúcidos, pergunto-me para onde corro eu...

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quarta-feira, novembro 18, 2009

Só para ti mori

Sabes o que comemoramos hoje? Sabes? Depois ligo-te em directo, para "assistires". Só para ti mori.

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segunda-feira, novembro 16, 2009

Cinco anos

Dia 13, Sexta-feira, este blog fez 5 anos. Embora não tenha sido começado por mim (e eu nessa altura desconfiasse um bocado da sua utilidade), sinto-o como meu. Tenho "roubado" muito tempo do meu sono ou descanso, para poder ir colorindo cada "página", com a nossa história. Com vários objectivos secundários, mas com o principal sempre em mente. Um dia as minhas filhas poderão saber um pouco mais sobre os nossos dias. Da nossa família. Como cresceram. E quanto as amamos.
Já fizemos muitas amizades por aqui. Acompanhámos muitos que já partiram deste mundo virtual, outros tantos que privatizaram e a quem perdemos o rasto. Muitos que fugiram para o Facebook, outros tantos que se mantêm. Como na vida real, lamentamos perder o rasto a uns, agradecemos poder contar com outros. Mas confesso que em muitos dias, me sinto desiludida, por a maior parte de quem nos fez ficar, ter já partido. No entanto, cinco anos, dois mil quinhentos e tal posts, mais de duzentos e trinta mil visitas, continuamos com a mesma vontade. Pelo mesmo objectivo. (Por enquanto) estamos para ficar.
Obrigada a quem nos acompanha, aconselha, levanta e sorri connosco. Sem vocês não teria o mesmo sentido.

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sexta-feira, novembro 13, 2009

Dias (mesmo) não

Ontem, depois de mais uma linda cena "típica" da educadora da Mariana, tive uma conversa com a directora da escola. Saí de lá de rastos, porque percebi que por mais que me esforce, a minha maneira de ser, não é compatível coma personalidade da educadora. E o que mais me revolta, é que o assunto até nem era directamente com a educadora, mas ela intrometeu-se e resolveu à maneira dela. E tem uma maneira tão estranha de resolver os assuntos, que me ponho a pensar que decididamente não era uma pessoa assim que queria para educar a minha filha. Custa-me especialmente porque não gosto desta sensação de estar sempre pé atrás com alguém. Não condiz comigo. Gosto de me dar bem com toda gente para não ter problemas. Eles já aparecem sem os pedirmos, quanto mais ainda os arranjarmos voluntariamente. Mas já vi que neste caso não dá. Ainda há muitos assuntos que não consegui ultrapassar.
Pois bem, depois de sair de lá, em lágrimas (que a directora foi o mais atenciosa e correcta possível, mas eu estava demasiado nervosa), liga-me a "excelentíssima" educadora a dizer que tinham feito o ventilan à Mariana, mas ela continuava com uma crise de tosse e falta de ar. E que estava muito acelerada (taquicárdica). E já tinha ido dar uma volta com ela, mas que não resolvera.
Na Segunda-feira à noite, teve uma crise vinda do nada, que acalmou como sempre, com o Ventilan. Na Terça-feira, na escola à hora de almoço, outra. Na Quarta-feira ao final da tarde teve novamente tosse, que se resolveu da mesma maneira. Apareceram-lhe também umas borbulhas na cara, como sempre que tem estas crises.
Ontem quando acordou, reparei que não reagiu tão bem ao Ventilan como costume, mas pensei que apenas demoraria mais tempo até fazer efeito (por vezes acontece). Quando a fui buscar, tossia como nunca tinha visto. Não parava mais que 2 ou 3 segundos. Liguei para a Saúde24 e fomos enviadas para o hospital. Depois de auscultada e feita a oximetria (92), fez 3 "máscaras", Rosilan e um anti-histamínico. Portou-se muito bem mas viemos para casa com uma menina ainda com muita tosse. Fui trabalhar aqui perto e ela ficou em casa da minha mãe, até o Pedro chegar. Tossiu toda a tarde, embora já respirasse melhor. À noite, custava olhar para ela. Branca como cal, e com umas olheiras fundas. Durante a noite, a tosse acalmou mas estava cada vez mais branca. Por volta das 4 da manhã, estava toda suada, e até os lábios pareciam brancos.
Por volta dessa hora também, a Matilde que esteve a mamar toda a noite, começou a ter febre (38,9º C). Já andava com uma ligeira "farfalheira" desde há dois dias.
E eu não dormi nem uma hora seguida. Depois do desgaste do dia, do trabalho e da noite, levantei-me e nem me segurava em pé.
Agora estão melhores. A Matilde já não tem febre e a Mariana já respira melhor. Vamos vendo.
Em relação à Mariana, vou dar a última oportunidade à pediatra de averiguar a situação. A médica do hospital disse-me que não podia medicá-la para prevenir estas crises porque "não conhece" a Mariana. Óbvio. Mas desde sempre que digo à pediatra que ela quando corre, tosse. E que basta mexer em qualquer coisa (pó?) que pode desencadear uma crise.
A educadora acha que é stress e que sou eu que lhe provoco essas crises (como já me chegou a dizer) e que as borbulhas que ela arranha que lhe aparecem nestas situações, são tiques. E depois pergunta-me sempre se já fui ao médico com ela. Eu já lhe respondi que sim. Ela acha que eu devia ir à pneumologista ou ao alergologista. Em relação ao primeiro, a assistente de um deles disse-me que não valia a pena vir tão nova, que ele antes de determinada idade não lhe fazia nada. A pediatra aconselhou-me também a não ir. Em relação ao alergologista, também teríamos que esperar por esta idade. E para além disso, a pediatra é que deve encaminhar. Eu já não posso ouvir a educadora a dar palpites. Mas a verdade é que a criança também não pode continuar assim. Cada vez que há frio, ou corre, ou há pó, lá vem outra crise. E é por isso que vou tentar mais uma vez, resolver com a pediatra. Se não der solução, tomo outras providências.
Mas tive muito medo, ontem. Nunca a tinha visto assim. A minha rica menina.

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quarta-feira, novembro 11, 2009

Os dias

Gosto muito de comer pão com fiambre, este último cortado muito fininho e fresco. Gosto. Principalmente no tempo frio. E de castanhas e batata doce. De chegar cedo a casa e vestir-me quentinha. Das canções e do espírito natalício. Dos cheiros dessa época. E tudo isto, serve para me esquecer que adoro os finais de dias quentes e solarengos. E em vez de me lamentar por o Verão já ter passado, prefiro pensar no que gosto desta estação. E pensar que em breve outro Verão estará à porta. E só isto diz muito sobre mim e da forma como encaro a minha vida.

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terça-feira, novembro 10, 2009

"É que a miúda é mesmo gira" ou " Como é que se põe em versão mais lenta?"

Eu, a vestir a Mariana:
-" Mariana, sabes do teus sapatos?"
-" Não sei"- respondeu.
-" Chei (sei). Ápatas mana (Sapatos da mana)"- diz a mais pequena, enquanto me dava as pantufas da irmã.
Oh God. A piolha tem 16 meses. Não esquecer.

-" Mariana dá a peça amarela à mamã."
- "Amaiela".
Andou toda a noite a chamar amarela à peça amarela e à azul.
Um must.

Hoje:
-" Matilde, a mamã vai a pôr-te o creme na cara".
-" Téta (testa)."
Pega no creme, já tapado:
-" Póta (porta, que significa tampa). Tia (Tira)."
Agarrou-o, pôs mais um pouco na cara e depois comeu mais um bocado.
(É que nem vale a pena chatear-me, que ela arranja sempre maneira de comer tudo).
Foi abraçada ao creme para a escola. Ai de quem lho tentasse tirar ou pôr a tampa.
(Esta vai dar-me tanto trabalhinho.)

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domingo, novembro 08, 2009

16 meses

Desafiadora, teimosa, faladora, charmosa, alegre, enérgica, linda e feliz.
Amo-te muito, princesa "papagaia".

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quarta-feira, novembro 04, 2009

Como uma situação sem jeito nenhum, reflete o que somos (e queremos)

Quando cheguei a casa, as miúdas tinham estado a pintar com as 24 canetas (laváveis, pois claro), que costumo guardar religiosamente. E porquê? Elas têm mais canetas (todas laváveis, é claro), mas estas são melhores e estão completas. E tenho sempre o cuidado de as guardar. Para que possam ter as 24 cores quando as quiserem (claro que quando forem mais velhas quererão mais cores, mas para já chegam).
Hoje cheguei e estava o caos instalado. Já só via tampas por todo o lado, e das canetas nem rasto. Antes de deitar informei a Mariana que iríamos procurar as canetas. Não queria. Avisei-a logo do preço a pagar, se não ajudasse. Fez uma birra, bateu-me, e eu claro, tive que lhe mostrar o lugar dela. Passado um bocado veio em lágrimas pedir-me desculpa. Abracei-a, desculpei-a, mas expliquei-lhe que as canetas iriam mesmo para outros meninos que não têm nenhumas. Ela tem que perceber que cumpro mesmo, os castigos.
Claro que depois de um pouco de imaginação, achei 23 canetas e 26 tampas (tampas a mais, das tais canetas que andam todas desemparelhadas). Algumas estão dentro de brinquedos, que a Matilde acha o máximo escondê-las lá. Faltava uma caneta, que se ficasse sem tampa passaria a não escrever. Pedi ajuda ao Pedro. Claro que fingiu que a procurou, e depois quando lhe pedi novamente ajuda, recusou. Que estava cansado para procurar uma simples caneta. Pois para mim não é uma simples caneta. É uma das 24 que guardo, para que nunca falte nenhuma dessas cores. Perder uma caneta não é um drama, mas querer pintar de determinada cor e não a ter, é.
Voltei a procurar, baixando-me para olhar sob todos os móveis.
Claro que, como me custa muito baixar, porque faço mal a digestão, estou super mal disposta. Mas achei-a. Dentro do sítio onde se põem cassetes, numa aparelhagem antiga, que temos lá num canto da casa. Enfim. Grande ginástica que a Matilde faz, a esconder tudo.
Apareceu e assim, quando as minhas filhas quiserem pintar o céu, o azul claro vai estar lá, como novo.
Dizem que sou demasiado sensível. Exigente. Sou. Era uma simples caneta. Mas cresci a aprender a valorizar até as pequenas coisas. Seria mais fácil comprar outra caixa de canetas. Quaisquer 5 euros chegariam. Pois. Seria. Mas eu não estrago. Pelo menos, conscientemente.
Entre outras coisas, o meio ambiente agradece.
E a Mariana, enquanto lhe desejava boa noite, pediu-me:
-"Mamã, as canetas que vais dar aos meninos que não têm, podes tirar uma para mim?"
Expliquei-lhe que logo se veria. Que lhe tinha explicado bem qual era o castigo. Assentiu. E partiu-me o coração. Queria dizer-lhe que podia ficar com todas, mas isso seria o mais fácil. E educar nunca o foi. (E já agora, tenho que aproveitar para educar o pai também, que pelos vistos, prefere estragar a cansar-se).
Uma das coisas que se falou na reunião da escola dela, foi que este ano, cada um tem a sua caixa de lápis de cor. Para aprenderem a tomar conta das suas coisas. Se perderem algum, deixarão de ter aquela cor. E é essa responsabilidade que lhes pretendo incutir. Mas ajudando, pois claro.

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segunda-feira, novembro 02, 2009

Das birras dos 4 anos

A miúda deixa-me orgulhosa, claro. Mas leva-me também aos píncaros do desespero, quando faz birras como nunca fez. Sempre para comer. Que não quer, que não gosta. E pior que isso, é que depois acaba por comer bem. Só para nos irritar. E não é que consegue?
(Anda assim há umas semanas, desde que deixou novamente de dormir a sesta. Mas para quem andou tanto tempo sem fazer uma única birra.)

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A melhor amiga

A Mariana já tem uma melhor amiga (e um melhor amigo). Fala neles a toda a hora. Inclui-os na família. A Sarinha e o Grabriel, como ela diz. Mas principalmente a Sara. Os desenhos que antes eram assinados por Mariana, têm agora Sara, escrito por todo o lado. Com um "S" perfeito. E quando lhe pergunto, o que escreveu, responde sem hesitar: Sara. Ensina a amiga a escrever o próprio nome (visto que ela só vai fazer 4 anos em Dezembro). Anda a treinar a escrever Gabriel. Mas ainda só a copiar.
Já me tinha dito que a Sara era muito amiga. Ontem perguntei-lhe se tinha melhor amiga. Respondeu-me com um ar indignado:
-Mamã, eu sou amiga de todos.
Orgulhosa. Pela primeira melhor amiga. Porque cresceu. Pela forma como parece respeitar já a amizade. A minha pequena. E eu dou por mim a gostar tanto da outra miúda. Afinal é a melhor amiga da minha filha. Que partilha com ela sorrisos, brincadeiras, momentos.

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