sábado, junho 30, 2007

Dos 23 meses

- Come muito bem (e sempre que a deixamos, come pela mão dela)
- Dorme a noite toda mas demora muito tempo a adormecer
- Já só mama de vez em quando
- Adora brincar com as cores, os números, os encaixes , puzzles e com os bébés dela
- Adora dançar, cantar, ouvir música, ler e ver o Noddy, o Ruca, etc
- É muito sorridente
- Faz birras terríveis, dá beliscões, empurra, enquanto "rosna" quando se chateia
- Ajuda sempre que lhe pedimos
- Desenvolveu muito a falar. Constrói frases grandes e já muito mais perceptíveis para estranhos. Aprendeu novas palavras sem ser as usuais do dia a dia
- Já quase nunca chora a tomar banho. Até pede: "Bora, tomá baínho"
- É meiga mas também consegue ser uma peste
- Faz sorriso de charme quando lhe convem
- Corre muito. Ri-se à gargalhada. Diz adeus a toda a gente. Manda beijinhos. Nesses momentos é o meu bebé furacão
- Também se envergonha, baixa a cabeça. Não responde. Nesses momento é o meu bebé calminho
- Conhece melhor os parentescos e os nomes da família. Conhece os nomes dos colegas da escolinha e das educadoras. Fala delas e explica o que acontece na escola
- Está linda

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sexta-feira, junho 29, 2007

Adiado

quinta-feira, junho 28, 2007

Dos prémios

Pausa

Festas

terça-feira, junho 26, 2007

Eu

Sempre do mesmo cansaço

Antecipação mas pouco

Rapidez dela

domingo, junho 24, 2007

Fomos ao S. Joao

sexta-feira, junho 22, 2007

Deste nosso cantinho

Se calhar não me fiz entender. A nova casa não será definitiva. Digamos que é apenas uma casa de férias. Voltaremos a este cantinho assim que acharmos conveniente. Acabar com ele, "nunca". Este é o nosso verdadeiro cantinho...

quinta-feira, junho 21, 2007

Só para os amigos e pessoas benvindas

A partir de hoje estaremos noutro local. Vamos mudar-nos. Quem quiser continuar a acompanhar-nos é favor escrever para patriciangelico@gmail.com.

quarta-feira, junho 20, 2007

Prémio

Muito obrigada amiga. Confesso que fiquei emocionada com o prémio, que não sei se é merecido. Estou sempre a queixar-me de tudo e mais alguma coisa...
De qualquer forma fiquei muito contente pos saber que alguém gosta de nós como somos. Imperfeitos mas felizes.
E claro que adorava retribuir o prémio, porque o teu, sim. O teu é aquilo a que eu chamo um verdadeiro blog com tomates.
Depois de pensar um pouco, e sabendo de antemão que vou ser injusta porque muitos mais mereceriam este prémio, aqui vão os meus premiados por ordem aleatória(e alguns são blogs que eu leio diariamente e que se calhar nem nos conhecem):
O blog da Xana e do Vasco- porque a Xana é uma pessoa espectacular e consegue estar sempre de bem com a vida e ver as coisas sempre pelo lado positivo
Gembrinhas - porque é uma verdadeira "mulher de tomates"
A minha luz - por tudo o que consegue transmitir com a sua escrita e os seus "tomates" ao enfrentar alguns dissabores da vida
Danças e contradanças - por tudo o que já passou, sempre confiante no dia de amanhã
A ervilha - um exemplo vivo de quem bem merece este prémio
A arca dos tesouros - porque é uma pessoa com muita garra
Os moreninhos - Porque a R. é uma mãe espectacular. Daquelas com "garras e dentes"
Wonderfullbaby- porque é difícil "conhecer" pessoas tão decididas como a L.
Baby Leonor pela simplicidade da A. a encarar a maternidade
One of us - porque o R. consegue associar o maldizer a uma boa dose de humor e porque neste tipo de prémio fazia falta um homem. Eheheh (ok, ok, e porque é um grande amigo, mas isso agora não interessa nada)

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Da interpretação das crianças

Um dos parâmetros de crescimento das crianças que sempre me fez confusão foi a sua compreensão. Penso sempre que são demasiado novas para entender isto ou aquilo. Como se as crianças aos seis anos fossem demasiado novas para aprender a ler ou como se para as de dois fosse um desafio demasiado exigente aprender as cores. Daí que cada fase de aprendizagem da Mariana seja visto para mim como uma vitória. E pense muitas vezes que as crianças nos surpreendem nas suas capacidades.
Por exemplo eu pensava que as crianças viam televisão mas não percebiam nada do que viam. Há uns meses atrás tive a prova que não era assim. O Pedro ia fazendo perguntas à Mariana de episódeos que ela ia ver novamente:"Então, o que é que o Noddy vai fazer agora?"
"O futão" (Um foguetão).
"Muito bem. E quem é que também vai fazer o foguetão com o Noddy?"
"O ussinho" (Ursinho)
"Muito bem. E mais?"
"A acaca" (A Macaca)
E ela lá ia respondendo às perguntas sem se enganar. Vezes sem conta antecipava os factos e dizia-nos quem ia aparecer ou o que ia acontecer. Hoje em dia responde-nos com ainda mais facilidade a estas perguntas.
Outro exemplo: ela tem um cd que ouviu uma carrada de vezes mas que depois foi "ultrapassado" pelo da Leopoldina e andou muito tempo esquecido. Um dia destes pediu novamente para o ouvir. E não é que se lembra da ordem das músicas e antecipa-as cantando antes delas começarem?
Outra coisa que me fazia impressão era se eles percebiam as letras das músicas visto que há muitas palavras que eles não conhecem o significado. Há uns meses, o Pedro desligou o Cd da Leopoldina quando ela estava a "cantar" na ilha das...
E a Mariana prontamente: "maés" (marés).
O fim de semana passado arranjei-lhe umas letras magnéticas que vão dando para diversas actividades consoante a idade dela. Neste momento podem dar para ela associar a contagem com o número de objectos ou para sedimentar a aprendizagem das cores. Mais tarde darão para ela aprender mesmo as letras.
E eu estava a dizer-lhe "Olha um nê de" , ao que ela diz prontamente: "Inêsse" (Inês). O que achei engraçado foi nunca termos falado nada acerca das letras e ela fazer aquela associação. Bem sei que não acertou, mas percebeu que o som era idêntico. E estas pequenas coisas surpreendem-me nas crianças. Tanto com a minha sobrinha ter feito um livro com desenhos e onde escreveu uma história para os anos da Mariana (claro que a minha mãe lhe ia ditando as letras, que a criança ainda é muito nova para escrever sozinha). Intriga-me onde as crianças vão buscar tanta imaginação para uma história. E como associam símbolos às mais diversas ocasiões.
Se para mim já existe o milagre da vida, existe um outro que não me deixa menos fascinada: o da aprendizagem.

segunda-feira, junho 18, 2007

Determinada

A cadela da tia Tita a chateá-la e ela:
"Dêxa-me tar Moa"

"Mariana vamos preparar o leitinho, pode ser?"
"Pode ser , pai"- responde ela determinada e já a andar à frente dele, toda contente. (Quem a viu e quem a vê a beber leite)

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Outro

Cheguei a casa mas estarei hibernada. Amanhã dia de exame. Voltarei "à carga" lá para a noite.

domingo, junho 17, 2007

Dos gostos dela

A avó fez um bolo como quase todos os fins de semana (e só lhe ficam bem estes sentimentos, eheheh). Ontem era um bolo com maçã. A Mariana começou logo a pedir bolo mas assim que "viu" que tinha maçã fez cara feia. A avó perguntou se era bom ou não e ela:
- "Não péta. Póma." (Não presta, toma)
Ainda bem filha. Mais fica.

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sexta-feira, junho 15, 2007

Dos exames

Hoje é dia de exame. E até 29 de Junho já (?) só faltam mais 3 e um trabalho. A vida (estudantil) não está fácil para estes lados. É que o cansaço já é tanto que as forças até dia 29 ameaçam desaparecer...

quinta-feira, junho 14, 2007

Ir embora

Normalmente por volta dos 3 anos, as crianças têm a (embirrante) mania de começar a dizer que querem ir embora das festas, das casas dos amigos, etc.
Conheço várias crianças que o faziam e eu passava-me quando os pais cediam só porque os meninos queriam. Porque acho que as crianças não tem esse direito. Quem tem que decidir quando vão embora são os pais (claro que sempre condicionados pelos filhos, mas não impostos pelos seus caprichos).
A minha filha agora tem a (muito embirrante) mania de, quando se farta de estar num sítio, ir buscar o casaco e as nossas coisas e começar:
- "Bóia mamã. Bóia papá. Xau, xau. Bóia", enquanto vai saindo, convicta que vamos ceder aos seus caprichos.
Mas afinal, onde é que eles aprendem estas coisas? (E não era suposto esta fase ainda estar longe? Para o que eu estava guardada... Ah, e claro que não cedemos, a menos que o argumento seja muito, muito forte)

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terça-feira, junho 12, 2007

Santo António

Precisamente na noite de Santo António, há 37 anos, cruzava-se o destino dele com o dela. Conheciam-se. E não mais se separaram. Hoje existo porque este amor exemplar cresceu e deu frutos. E esta noite é sempre muito especial para mim. Parabéns papá e mamã. Obrigada por me terem ensinado o que é realmente amar.

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Saídas dela

Zangou-se com a tia Tita por qualquer coisa. Olha para ela e com um ar revoltado exclama:
-" Bata, tita" (Ok, Tita significa Rita. Bata costuma significar vaca... Não sei o que é que ela quereria dizer, mas parece-me que não é boa coisa...)

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Quase 1 de Julho

Ainda não mencionei o assunto. Como se isso fosse atrasar o processo. A minha filha que nasceu ontem, faz já "amanhã" 2 anos. O tempo não espera. E aquele bebé "porta-chaves" como lhe chamaram em tempos, fala, anda e brinca como uma menina. A deixar de ser bebé.
Quase, quase, a fazer dois anos, o meu bebé. Como é que o tempo foi capaz de passar assim? (Já nem o tempo me respeita...)

segunda-feira, junho 11, 2007

Socorro

Estou sem net em casa.

Aos 23 meses:

Para quem não bebia leite sem ser mama, agora bebe quase dois copos de 250 ml (E já mama cada vez menos. Não que ela não queira...)

Deu em chamar pai ao papá. Eu continuo a ser mamã.

Nomes engraçados dela:
eu sou a Peichicha e o pai é o Pôio. Ela é a Nana. A prima Helena é a Nena e a avó Dete é a Beta. A prima Érica é a Eta. Os outros têm nomes "mais normais".

Os parabéns (Em chinês. Dantes era: tá tá tá tá tá tá, só com a entoação) :
Pananá tês
tou ta tá queída
tê sá des
...

Tõu té dia
di téta
paá nana
pámas


"Pupa, pupa, Xou ôu" (Ruca, Ruca, sou eu)

Abram alas pró Noddy
"Nhé iiii"
Com a buzina a tocar
"Tá tá tá"

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Fixação pelos pés

Tem uma fixação por tirar as meias e começar a guinchar: "A meia, mamã, a meia". Principalmente desde que usa estas curtas. Um dia destes "fintámo-la" e vestimos-lhe collants porque estava frio. Tentou puxá-los e como não conseguiu, começou a choramingar à mesma: "A meia mamã, a meia" (Fingida).

Também faz isto com os sapatos. Assim que os atacadores se desatam começa logo: "O Xapato, mamã. Ata". Ontem apareceu-me calçada com uma sapatilha num pé e uma pantufa noutro. Como o pai não é certo, pensei que tinha sido ele. Afinal sua Exa. descalçou a sapatilha e calçou a pantufa. Depois ficou atrapalhada porque não conseguia descalçar a outra, que o atacador estava bem apertado. "Mamã, o xapato, mamã." ...

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domingo, junho 10, 2007

Do fim de semana

Este fim de semana não trabalhei e aproveitámos para passear a pé (muito) e dar umas arrumações em casa (e tanto que estava a precisar). Foi muito bom poder descansar estes dias. Até parece que estive de férias. Ter um fim de semana completo para descansar faz-me mesmo muito bem.
À tarde fomos dar uma volta. Levámos o "brinquedo novo do menino", o GPS, e fomos em busca duma "cache". Depois de uns pequenos contratempos, lá demos com o as coordenadas mas a cache nem vê-la. Acho que descobrimos um novo passatempo. Estamos todos entusiasmados (e é que normalmente estão em sítios muito giros e o passeios devem ser espectaculares). Estamos fãs.

(Para quem não conhece: vamos ao site, registamo-nos e depois obtemos a listas das caches e os locais onde são escondidas com as coordenadas. Podemos comentar e ver comentários de quem já as achou. Depois é só procurar e disfrutar das paisagens. Uma aventura, portanto)

sexta-feira, junho 08, 2007

A personalidade aos 23 meses

Sim, é arrumadinha. Empilha tudo. Tira tudo dos armários mas depois repõe. Leva o prato para a bancada da cozinha depois da refeição sem nunca lho termos pedido. Leva o lixo para o balde por iniciativa própria. Esconde algumas coisas dentro do armário mas não deixa de ser uma forma de arrumação.
É metódica também. Vê-se nas rotinas dela. (Aqui sai claramente ao pai que é a perfeição em pessoa a pensar antes de fazer). Quando lhe cai alguma coisa no chão começa logo: "o panho, mamã" (o pano, mamã). Limpa a boca depois de comer.
É impaciente (já o papá Pedro diz que é igual a mim). Não pode esperar nem um segundo por nada.
Mas é despachada também. Resolve pequenos problemas sem ajuda. (Claro que quando não consegue, grita que parece tolinha).
É alegre. Dança, canta, sorri e ri a toda a hora.
É chorona. Quando alguma coisa não lhe corre bem, morde, empurra, bate e chora enquanto faz uma cara de má com os dentes arreganhados. De nada tem valido chamar a atenção, pôr de castigo ou punir. Transforma-se em peste.
É meiga. Abraça-se a nós e fica encostada tempo infinito.
É ciumenta. Assim que nos vê a 50 cms um do outro já está: "Xai mamã. Xai papá."
É feliz. Vê-se no seu riso espontâneo e constante.
É linda, porque é minha (e quando os nossos não forem lindos para nós...)

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Esconder

A Mariana tem um lugar onde guarda objectos: o armário do escritório. De vez em quando lá vou dar com objectos supostamente perdidos. Hoje foi um casaco. Arrumadinho lá no armário. Ao lado de um chupa-chupa..

Morena:

Aquela data, foi a data em que eu tirei foto à própria foto. Porque não as tenho em cd e quando as quero, tiro-lhes fotos (tb fiz isso nas do baptizado da Mariana, e daí estarem um pouco alteradas...) ;)
Aliás, agora que olho bem, se vires no canto superior direito, vê-se o limite branco da foto...
Obrigada e um beijinho.

quinta-feira, junho 07, 2007

4 anos

Amo-te muito.
Parabéns para nós.

quarta-feira, junho 06, 2007

Tu sabes que é para ti

Juro que às vezes não percebo a intenção de certas pessoas. (E desculpa se não disse as palavras certas, só queria descansar-te). Um beijinho muito grande no teu coração.

Há 4 anos, um dia antes do nosso casamento

Tinham sido meses e meses de preparativos para que tudo corresse bem. O tema do casamento era "Histórias de amor".
Tivemos tantos contratempos que a certa altura a mana Vera já dizia que se nos conseguissemos casar mesmo, todos iriam aplaudir com certeza (desde outro casamento no mesmo dia na mesma quinta, que só dá para um casamento, à mudança de igreja 1 mês ou 2 antes do evento).
Escolhemos a igreja, que mais tarde teve que ser mudada, mas que hoje sabemos que foi melhor assim. Escolhemos a pessoa que celebrou a missa. Escolhemos os padrinhos (de baptismo) e a menina (crescida) das alianças. Escolhemos a quinta (lindíssima, na minha opinião), o restaurante e a ementa. O conjunto que tocou e cantou na igreja. O fotógrafo. O Dj. As músicas para casa momento: a da entrada na igreja, as da cerimónia, a da entrada no restaurante e a da do corte do bolo. Preparámos várias surpresas para vários momentos. Escolhemos cuidadosamente a lua de mel.
Fizemos os convites com um texto feito especialmente para nós, pela mana Vera, e uma foto nossa também caseira.
Para a recepção em casa, a mana Vera, fez um texto de boas vindas e uns mapas de localização da igreja e da quinta para distribuir .
Para a igreja, fizemos os missais com anjinhos feitos à mão (de arame e pedras) também por nós (a mana Rita, deu bastante ao dedo...). Personalizámos os saquinhos das pétalas e arroz e o cesto que os carregava. Escolhemos as leituras que falavam de amor. Escrevemos um texto dedicado ao meu pai, sentidamente dito no final da missa.
Mandámos fazer umas velas grandes para os arranjos de flores e a florista arranjou a igreja ao nosso gosto. Com passadeira vermelha, flores e velinhas ao longo do comprido corredor. Escolhi as pessoas que entrariam comigo na igreja e me levariam ao altar (o meu padrinho desde o carro até à passadeira e depois o meu avô até ao Pedro). Escolhemos os vestidos das nossas sobrinhas que ainda eram muito pequenas mas que tinham que ter um lugar de destaque.
Decorámos a quinta com fios de flores caídas. Preparámos um espaço com animação para as crianças. Colocámos um quadro para que cada pessoa deixasse um pouco da sua arte para nós (ficou giríssimo). Deixámos espalhados, textos de agradecimento aos nossos pais. As ementas, em texto (a mana Vera fez um texto muito giro) e as resumidas, tal como o porta guardanapos também foram feitos por nós. Em diferentes tecidos e adequados ao tema de cada mesa. Para marcar as mesas, fizemos marcadores com o nome de histórias de amor. O "placard" improvisado pela mana Vera eram corações pendurados nos fios de flores (que tinhamos pendurado em volta da quinta). Comprámos umas máquinas descartáveis para que cada mesa pudesse durante o dia ir gravando os momentos mais importantes da festa. Decorámos um livro "Uma história de amor" com fotos nossas e o texto oficial do casamento (mais uma vez, escrito pela mana Vera), onde todos podiam deixar o seu testemunho.
Oferecemos um pequeno brinquedo às crianças, conforme as idades. Aos adultos oferecemos bolos que é tradição dar aqui nos casamentos e um cd personalizado com dedicatória e músicas de amor escolhidas por nós.
Convidámos familiares e amigos. Havia 7 casamentos nesse dia (algumas pessoas conhecidas e outras dali de perto) mas mesmo assim foram 250 convidados. Muitos amigos como o meu pai gostaria.
No final, uma grande amiga minha, disse-nos que tinha sido o casamento que ela mais tinha gostado de ir. Um amigo do Pedro disse-lhe o mesmo, e um amigo de família disse-nos que se via que tinha havido muito amor a organizar tudo. Que tinha adorado, principalmente a forma como conseguimos que o meu pai "estivesse também presente", mas sem tristeza. Com muita alegria e amor como se pretendia naquele momento. Nunca vou esquecer estas e outras palavras.
Porque sempre imaginei um dia perfeito e dedicámo-nos muito para nos divertirmos e passarmos um dia muito feliz. Para que os nossos amigos sentissem o mesmo. Acho que sim. Que conseguimos.
Para mim, foi um dia perfeito. Que descreverei mais tarde, para que as memórias não fiquem por isso mesmo. Para que a minha filha um dia possa ler onde, e como começou esta nossa aventura. A nossa família. A nossa união.

Coração de amiga

Oh Xana, está tudo bem?
Estou preocupada. Um beijinho.

segunda-feira, junho 04, 2007

Diferenças entre nós

Ele deixa-me frequentemente bilhetinhos de amor. Eu nem por isso. Hoje lembrei-me de lhe fazer uma surpresa. Escrevi e depois pensei onde o deveria deixar para ele o ver de certeza, quando chegasse a casa.
Quando falámos ao telefone, ele, depois de ter dito que tinha gostado muito da surpresa, concluiu:
"Já viste que eu quando te deixo bilhetes, deixo-os em frente ao computador para tu o veres e tu deixaste o meu na cozinha?"
... !!!! Ups...

A tagarelar e os recados

Ontem, antes de adormecer esteve cerca de meia hora a falar, a falar, a falar. Agora que aprendeu a construir frases, liga a matraca e nunca se cala.

Ontem, quando íamos a descer para casa da minha mãe começa:
"A Dina é mou, não da Mena. Tita, ai a menina. Moa, tau tau". Ou seja, pôs logo, tudo em sentido:
ela costumava brincar com a Leopoldina da priminha Helena, mas nós a semana passada demos-lhe uma. Ela começou logo a avisar que aquela era dela. Avisou logo a tita que se portasse bem e a cadela (Moa) que ia levar tau-tau. Está fresca, está.

Hoje para a sossegar, disse-lhe que antes de a levar à escolinha, que passávamos ao trabalho do papá Pedro, que esta semana está aqui ao pé de casa. Até quis sair do banho mais rápido e estava sempre:
"Papá tá a anhá teté. Ô qué i à bua, ó papá. Papá, papá, an cá à Nana." (O papá está a ganhar tostão. Eu quero ir à rua, ao papá. Papá, papá, anda cá à Mariana.)
Passámos lá e ela fica enamorada, a olhar para ele, toda contente. Quando vinhamos embora, começa aos gritos: "Xaaau, papá". Todo o caminho até ao carro, asssim. Nem o facto de eu lhe pedir para falar mais baixo a demoveu. Pouco espalhafatosa, portanto.

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Primeira vez

Pela primeira vez na vida dela, esteve com "diarreia". Embora a consistência fosse mais ou menos normal (mas com uma expectoração à mistura), o número de vezes era anormal (12 na sexta e 7 no sábado). Ontem já estava tudo normalizado. Andou sempre bem disposta, mas com os dedos muito na boca e com "ranhito" no nariz. Não teve febre. Acho que consigo adivinhar o que vem lá.

(O que me estava a preocupar, é que no infantário os outros miúdos até já tinham tido gastroenterites e a ela nunca lhe pegaram. Desta vez, parece que foi só ela, e não teve características de gastroenterite. Embora ainda não se veja nada, será dentito?)

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sexta-feira, junho 01, 2007

23 meses (Já?)


Parabéns meu docinho.

Dia da criança

A minha (criança) levou para a escola o triciclo e um capacete (tal como pedia o recadinho entregue pela educadora). Parece que vai ser um dia animado. Uma das educadoras também faz anos e já sei que haverá bolo. Espero que se divirta muito porque o dia também é dela.
E para todas as crianças, um dia feliz.

Da fala dela

Há uns tempos que sustituiu as palavras soltas por frases. No início imperceptíveis, que com o passar do tempo, foi aperfeiçoando.
Algumas são normais, outras muito engraçadas. O registo serve apenas para não me esquecer desta fase.

"Mamã, o papá tem o bu" (Mamã, o papá tem o livro. Primeira frase completa, com artigos e tudo, perceptível por toda a gente cá de casa. Cabo verde, 2007)

Algumas mais simples:
"Mamã, ô queio bolo, bachinhas Né, a Dina, a bá" (estas, de "eu quero..." são as mais frequentes)
"Ô qué i à bua" (Eu quero ir à rua)
"Dina tá ançá, mamã" (A Leopoldina está a dançar)
"O popó de papá tá ali"
"Tá tente, a bá, papá" (Está quente a água)
"Nã qué pã, mamã. Poma, é tou" (Não quero pão mamã. Toma é teu)
Eu para o Pedro: "Olha o que ela está a fazer". Ela responde prontamente: " Está a papar, mamã."
"Tem totó o pipi da Nana. Tia"(Tira)
"Cacha o xapato nana, mamã."


Outras mais complicadas:
"Mamã, põe bachinhas Né tacha chareais" (Mamã, põe bolachinhas do Noddy na taça dos cereais)

E as minha favoritas:

Tita, ai a menina. (Com o dedo espetado, como quem diz, porta-te mal que logo vês)
Mas a minha preferida, dita já várias vezes, enquanto me abraça e dá beijinhos: "Inda, a minha mamã" (Linda, a minha mamã). Claro que a mana Rita aproveitou logo para dizer que não se mente.

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