segunda-feira, maio 31, 2010

Aguardando ansiosamente por Junho, para que Julho não demore

-" Mamã, hoje é dia 30, já chega de Maio?"
(Esta ansiedade toda tem a ver sempre com o mesmo, o aniversário...)

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Lindas como ninguém

São as mais giras, inteligentes e simpáticas. Mas há dias que me apetece "estrafegá-las". Sim, são as minhas filhas e têm tanto de giras como de pestes. Este fim de semana foi demais.
(Sim, protecção de menores, foi isso mesmo que leram...)

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30 de Maio

Nunca te esqueceremos. Serás sempre tio das minhas filhas.

sexta-feira, maio 28, 2010

Dúvidas

Se por um lado ainda nem sei se acabo a componente lectiva do meu curso (este semestre está complicado), por outro, já tenho de escolher os sítios onde vou estagiar a partir de Outubro. Não está fácil.

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terça-feira, maio 25, 2010

22 meses

Passo o dia a dizer que é reguila e tão poucas vezes lhe gabo a meiguice, a destreza e a alegria. Fala pelos cotovelos, canta muito, conta histórias. Exige a mama. Morde-me por cima da roupa quando não lha dou. Faz puzzles de 3 ou 4 peças e depois de lhe dizer duas ou três vezes, nunca se engana na mão e pé esquerdo e direito. Todas as cores são "marelo", "bumelho" ou "zuli" mas conta bem do dez ao vinte. Salta o 7. Diz do que gosta e do que não gosta. Exprime sentimentos como medo ou alegria. Salta, corre e trepa. Dorme bem. Come muito bem. Adora massa, peixe e banana. Quer comê-la "à mão". É caprichosa e começou a fazer birras há 3 semanas. Para se vestir, especialmente. Quer escolher tudo. Não quer vestir o "pajama". Refila para entrar e para sair do banho. Diz que a casa nova é do papá. Gosta de correr lá. Faz xixi no bacio, na escola. Cá em casa senta-se na sanita e diz que já está ("tem xixi na xanita"). Abraça-me. Tão meiga. Tão linda.

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Em preparação

Daqui a poucos meses, deixaremos aquela que tem sido a nossa casa, durante estes 7 anos. Por um lado, estou ansiosa. Por outro, nostálgica. Ficam nestas paredes muito momentos nossos. Desde o dia que entrei ao teu colo, até ao dia em que fecharei a porta. As nossas casas farão para sempre parte da nossa história. Esta não será excepção.

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Pequenos nadas

A Helena não sabia dizer Pedro e chamava-lhe Pôlho. Por afinidade fiquei Pôlha. Gosto quando me chamam assim. Se a Helena chamar tia Patrícia nem lhe respondo. De certeza que não é para mim.

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Matilde

"Eta estóia é muto menita."- diz ela depois de lhe ler "Uma história de amor" de " Livro com cheiro a caramelo".
E é mesmo...

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Amigos

Este fim de semana decidiram todos começar a elogiar-me ou a agradecer-me coisas que já nem me lembrava. Quem me conhece sabe que lido mal com elogios e fico sem saber o que responder. Mas a verdade é que se o faço é porque vos adoro. Obrigada por serem meus amigos. Como sabem, prezo muito a vossa amizade.

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segunda-feira, maio 24, 2010

Fim de semana

Fomos passar o fim de semana a Fátima, com umas amigas (do meu curso). Faltou a K. (que para a próxima não se escapa ;) )
O hotel muito bom, as conversas apetecíveis e a companhia óptima.
Nas 5 famílias há 5 crianças (espero que em breve, aumente o número). No início estavam tímidas (3 ainda têm 2 anos e meio ou menos), mas depois já brincavam.
Teve apenas um senão este fim de semana, soube a pouco. Mas o próximo fim de semana de convívio já está mais ou menos planeado.

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sexta-feira, maio 21, 2010

Pequenas coisas a que nem sempre damos valor

Hoje a minha mãe ralhou-me e eu chorei.
Hoje vim almoçar às 16.45 h porque não consegui despachar-me mais cedo. A D. I. estava passada porque ontem foi levar-me o almoço ao trabalho, e diz que hoje também podia ter lá ido para eu almoçar mais cedo. E a minha mãe que estava ao pé dela, começou a ralhar-me. Que não podia ser assim. Que havia horários. E que tinha que pensar mais em mim. E eu fechei-me na casa de banho e chorei. E porquê? Porque há muito tempo que não me sentia filha. Temos sido sempre nós filhas, a olhar pela minha mãe. Mais precisamente, há 9 anos, que não me sentia filha. E foi bom ter novamente a sensação de o ser apenas. Ouvir um conselho de mãe. O conselho de todas as mães. Mas dito pela minha mãe. Por um momento não fui apenas "mãe-mãe" ou "mãe-filha". Fui "filha-filha". Foi tão bom. E chorei.

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quinta-feira, maio 20, 2010

Insónia

Acordei e não consigo dormir. Demasiadas preocupações, que necessitavam obviamente de um sono reparador. Enquanto isso, dou voltas à procura das soluções perfeitas. Sei o que preciso de mudar na minha vida. Às vezes falta apenas um bocadinho assim. Outras vezes estou demasido longe.

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quinta-feira, maio 13, 2010

Dele

Passámos por uma terra chamada Pedralhos. Ele (com as suas piadinhas fáceis):
- "Ainda bem que foi um Pedro que a descobriu. Como se chamaria a terra se tivesse sido um Carlos? ..."

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segunda-feira, maio 10, 2010

Cá por casa II

A contar uma história altamente elaborada, com vocábulos rebuscados e a certa altura:
-"... e não era um diamante, era um cristalante."- diz ela com uma pausa a soar a poesia.
Tão engraçada, esta minha filha. Continua a inventar palavras.

(E bem sei que o blog agora se resume a pequenas anotações do crescimento delas, mas o tempo está curto e há que abreviar).

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Cá por casa

-" És má, Baiana"- diz o roto ao nu. A minha pequena peste, está desde quarta-feira, altura em que teve de novo febre, ranho e tosse, uma verdadeira peste. Chora por dois motivos: por tudo e por nada. Grita para mamar a cada 2 segundos. Estou cansada desta gritaria. Terrible two, vá de retro.

-" Matilde, és tonta?"- pergunta-lhe a irmã enquanto ela faz um grande disparate.
-" Xou, pois."- diz ela convicta.

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sábado, maio 08, 2010

22 meses

Amo-te bebé. Tanto.

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quarta-feira, maio 05, 2010

Escrito há (quase) 3 anos, mas ainda real

"O meu sonho neste momento era ter uma casinha no campo, onde pudesse tratar do jardim e de cultivar algumas coisas. Com galinhas e coelhos. E carneirinhos. A comerem a erva. Sair de casa para trabalhar meia dúzia de horas. Num trabalho completamente diferente do meu. Chegar a casa e ter a Mariana e uma carrada de primos para dar lanche e brincar. Chapinhar na piscina com eles. Esperar outro(s) filhos. Mais tarde o Pedro chegar a casa, sentarmo-nos ao pôr do sol a conversar, antes de tratarmos do jantar e dos miúdos. Durante o jantar, receber as manas e pais. Conversar sobre assuntos banais como o novo corte de cabelo da M.H. ou o sol abrasador desse dia de Outubro. Deitar os miúdos. Receber amigos em casa ao final do dia. Ler descansadamente no sofá ou ver aquele programa que não víamos há imenso tempo. Adormecer a pensar que no dia seguinte seria fim de semana e teríamos 2 dias inteiros só para nós. Abraçadinhos, com a cabeça livre de problemas. Só isto. Assim mesmo."

(Só falta acrescentar a Matildinha ao texto).

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Desbocada

A tia deu-lhe uma popota (que ela adora), na Páscoa. Ela:
-" Nã góto." (Não gosto)
What???? (20 meses...). E nunca brincou com ela. Depois a tia comprou-lhe um nenuco e ela:
-"Góto do bebé".
Será que vai ser daquelas crianças irritantes que diz tudo o que lhe vai na alma? (Vergonha... Por acaso foi com a minha irmã...)

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Matildinha e as suas habilidades


Aprendeu a saltar (normalmente só com um pé) e agora não quer outra coisa.

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segunda-feira, maio 03, 2010

Férias de neve vs férias de sol II






No domingo, depois de virmos da Torre com um pôr do sol fantástico, descemos até à Covilhã e fomos jantar ao centro comercial.
No dia seguinte, depois de um pequeno almoço espectacular, fomos passear pelo hotel (que nós adorámos) e brincar um pouco ao mediacenter. Depois fomos para as piscinas. A água estava super quentinha e a vista da serra fenomenal. O sol também ajudou. Almoçámos no hotel e à tarde fomos dar uma volta por Unhais, a pé. As miúdas estiveram a brincar no parque e ao final da tarde, piscina novamente. Jantámos na Covilhã e passeámos por lá. Regressámos ao hotel já tarde.

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Fins de semana

No sábado anterior às nossas férias fomos jantar a casa desta menina. Foi também um casal amigo comum. Passámos uma noite espectacular. As iguarias estavam divinais, as crianças brincaram bastante e nós demos uns dedinhos de conversa. Ainda deu para recordar histórias antigas (sim, porque nós já nos conhecíamos muito antes do mundo dos blogs) e viemos embora com a sensação que a noite passou rápido demais. Para a próxima, será em nossa casa. ;)

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Pressa de crescer

Já só faltam 2 meses para deixar de ouvir todos os dias:
-"Mamã, quanto tempo falta para eu fazer 5 anos?"
Já o ano passado foi assim. A partir de Janeiro os amigos da escola começam a fazer anos e ela anda impaciente para fazer também. Até disse ao Pedro que o melhor é fazermos a festa já à criança, para lhe acalmar os ânimos. ;)

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domingo, maio 02, 2010

Dia da mãe

"A Patita (Matilde) góta de ti, mamã."

É reguila, a miúda. Salta, trepa, foge e ainda me diz adeus, em ar de desafio, enquanto a tento convencer a voltar com a minha melhor arma: oferecer-lhe a maminha. Continua a correr. Nem olha para trás. Não é chorona, come bem, dorme bem. Mas é tão energética, teimosa, viva. Chega a cansar. Desconhecia tanta energia num bebé. Que já nem o parece. Dona do seu nariz. Faladora. Mas depois vêm estes momentos. Que se encosta a mim. Me dá mimos. Esqueço-me que nem 2 anos tem. Ternamente sussurra:
"A Patita (Matilde) góta de ti, mamã."
(Doce, doce, este vulcãozinho rebelde).

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sábado, maio 01, 2010

O que ela diz

Já há uns meses que não fala só com palavras soltas. Constrói frases, perfeitamente. Fui apontando as que repete mais vezes, porque nem sempre a câmara de filmar está à mão...

"Boa mamã, muto bem. Páminhas pá mamã."

"Qué vê o espétácu do Guca. Óia o babinho do uxinho Gummy."

"Blaaac. Qui noxo."

"Xe caiar." (Se calhar)

"Tás a xaxeri mamã? És tonta?"

"Deixa batê à mana, mamã. Deixas mamã?"

"Muto bom. Muuuuto mióre."

"Tou muto xangada."

"Não é nada."

"Tás a xaxeri? Óia pa mim, mamã. Óia pa isto, tuto extagado."

"Xoi a Baiana." (Foi a Mariana.- quando lhe digo que tem muito cocó na fralda.)

"Bou tiáre, tá bem? Xóxinha." (Vou tirar, está bem? Sózinha.). A Patita/Matita/Patilde, conxegue.

"Xá paxou o coaínho da Pásca?"

"Qué xalari com eua." (Quero falar com ela).

"Tiáste daqui a maminha mamã, tiáste?" ou
"Xexaste a póta da maminha mamã, xexaste?" (Fechaste a porta da maminha mamã, fechaste?)

"Bou tapá o naiz."

"Xou xuião." (Sou chorão).

"É a pinxexa, mamã. Tão uinda."

"A abó apanhou a paínha (palhinha)."

"Bou xaxer um zanho. Óia, exquevi Baiana. Agóia esquevi Matita. Agóia papá. Agóia mamã. Uau."

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Férias de neve vs férias de sol




Saímos no domingo, em direcção a Unhais da Serra (Covilhã). Deixámos as malas no hotel e fomos à Torre à procura de neve. Sabíamos que tinha nevado no Domingo anterior (a mana V. esteve lá e disse-nos que havia locais ainda com mais de 2 mts de neve) e que durante a semana também. Embora estivessem 27º C, estávamos com esperança de lhes mostrar neve pela primeira vez. A Mariana com luvas, cachecol e gorro, e nós a rirmos da figura dela. Um calor infernal e ela a querer vestir-se, tal era a ansiedade. Expliquei-lhe que poderia já não haver neve. Tentei que não ficasse triste, se tal acontecesse. Sou sincera, detesto neve por causa do frio. Detesto frio. A última vez que estive na neve estava um frio insuportável. Mas claro que queria muito que elas vissem neve. Assim que chegámos perto da Torre, lá estava ela. A neve. Confesso que bati palmas de alegria. Pela Mariana.
Quando chegámos lá a cima estavam 16 graus e ainda havia neve. Que me lembre, nunca me tinha divertido tanto com neve. Não estava frio, ainda deu para fazermos o boneco de neve e escorregar no trenó (Sim, porque íamos prevenidos. Emprestaram-nos um trenó...).
A Matilde não achou grande piada mas a Mariana adorou. Estava delirante. Só dizia que estava a divertir-se tanto (até pedir para se ir embora que a neve era muito fria, claro...).
Depois sentámo-la no ponto mais alto e dissemos-lhe que estava a mais alta de Portugal Continental. Foi o delírio. Penso que nunca se vai esquecer da primeira vez que viu neve. Até tivémos que escrever um mail para os amiguinhos da escola, que ela não falava doutra coisa. Queria contar a toda a gente. Que o nosso boneco de neve era o mais giro (e era, modéstia à parte).Claro que já disse ao Pedro, que só conte que eu volte à serra com neve, nestas condições. Assim, sim.

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