domingo, maio 02, 2010

Dia da mãe

"A Patita (Matilde) góta de ti, mamã."

É reguila, a miúda. Salta, trepa, foge e ainda me diz adeus, em ar de desafio, enquanto a tento convencer a voltar com a minha melhor arma: oferecer-lhe a maminha. Continua a correr. Nem olha para trás. Não é chorona, come bem, dorme bem. Mas é tão energética, teimosa, viva. Chega a cansar. Desconhecia tanta energia num bebé. Que já nem o parece. Dona do seu nariz. Faladora. Mas depois vêm estes momentos. Que se encosta a mim. Me dá mimos. Esqueço-me que nem 2 anos tem. Ternamente sussurra:
"A Patita (Matilde) góta de ti, mamã."
(Doce, doce, este vulcãozinho rebelde).

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