Primeira queda

Ontem caiu pela primeira vez, da cama abaixo. Ficou com a minha sogra às 7.30 quando fui para o Porto. Como saio do Porto sempre à uma e ainda vou trabalhar, esteve lá até às 8 horas (da noite claro). Quando cheguei estava toda contente no colo da minha sogra. Mamou e trocámos os miminhos normais. A minha sogra disse-nos então que ela tinha caído da cama dela, de manhã. Que tinha caído em cima do tapete e com uma almofada. O Pedro ficou todo zangado, porque já a tinhamos avisado que ela se mexia muito e podia cair.
O meu sogro começou logo a dizer que ela não devia ter contado. Aí é que o Pedro se passou mesmo. E se a miúda se sentisse mal? Claro que tinha que ter contado e foi o que o Pedro tentou explicar ao pai. (Ele é um bocadinho teimoso, não sei se percebeu).
O Pedro veio todo chateado e preocupado, que assim perdia a confiança neles, que sabia que agora o pai ia discutir com a mãe, etc. Nem quis jantar. Disse que estava nervoso.
Eu, caladinha que nem um rato, acho que também nos podia ter acontecido a nós, (embora a tenhamos avisado), não acho nada normal é alguém pôr a hipótese de não nos contar. Até porque há ali um arranhãozito na testa a denunciar.

E para calar as bocas reaccionárias...

da mamã, gatinho muito bem, mas só quando quero. Principalmente se for para ir ter com ela. Senão, sento-me para me agarrar a qualquer coisa e levantar-me. Eu gosto mesmo é de andar em pé. Estou sempre de rabito no ar a tentar levantar-me sem estar agarrada a nada, mas ainda não consigo.

Mariana

(Ah, acabei de ganhar uns sapatos novos: os primeiros sapatos de andar da prima Helena.)

Locomoção

Ela até sabe gatinhar para a frente, como já nos tinha dito a educadora a semana passada (e nós também vimos) mas quer é estar em pé e andar...

Trauma

Obrigada maninha por denunciares aqui as minhas "xancas".

Porto

Hoje é dia de aulas com net...

Baptizado

É suposto baptizar a Mariana no dia 2 de Julho, um dia depois do primeiro aninho. E digo é suposto porque ainda estamos dependentes de saber se a mana R. tem um exame nesse dia. Só para a semana saberemos. O que significa que ainda não tratámos de nada. Apenas temos o fotógrafo reservado para esse dia e temos tudo "alinhavado na cabeça". Desde convites, lembranças, padre, igreja, quinta, etc, tudo por contactar e fazer. O tempo a passar e eu a ver que não vai ser fácil...

Só desabafo

A sério, será que é só a mim que isto preocupa? Não acham que o preço dos combustíveis está a ficar assim um pouco para o exagerado (e insustentável) para estarem a anunciar mais uma subida de imposto?
Acho que estamos a precisar doutro 25 de Abril, ai acho, acho. Ora vejamos, o IVA aumentou, a idade da reforma aumenta, as contribuições para a segurança social aumentam, as reformas diminuem (se as houver), o subsídio de desemprego diminui para os jovens porque não precisam, a inflação aumenta 3% em vez dos supostos 2 e tal, os transportes aumentam, etc, etc... (isto tudo para quem não ia aumentar impostos...). E embora algumas destas coisas não me afectem directamente, pergunto: Eu até não sou nada revolucionária neste sentido, mas não acham que estão a exagerar? É que ainda não os vi cortar em coisas que os afectasse a eles. Todos (mesmo todos) os deputados parece que recebem só para viagens no estrangeiro 5000 euros por ano, fora alimentação e estadias. E se fossem por conta deles? Eu também gosto de viajar e não vou com o dinheiro dos outros (a minha mãe não conta , pois não? Risos). Para não falar em dinheiro de telefone, telemóvel, etc, etc.
Pronto, redimem-se com 10 dias de licença parental em vez de 5. É bom, mas será que é isso que nos vai fazer ter mais filhos?
Ai, ai, ou eu hoje acordei muito revolucionária ou isto está mesmo num caminho difícil. Ai está, está.

Música para bebés

No domingo, fomos com a Mariana e prima C. a um concerto para bebés ao orfeão de Leiria.A Mariana adorou. Dançou, palrou, "cantou", mexeu nos instrumentos e esteve sempre muito bem disposta.
Dia 25 de Maio a SAMP vai ao infantário da Mariana fazer outro concerto e nós vamos lá estar. Vamos ver se ela se porta bem novamente.

(E é por estas coisas que eu estou tão satisfeita com o infantário. Não me posso esquecer de escrever um post acerca disso).

Pesadelo?

A Mariana hoje por volta das 6 da manhã começou a gritar muito, sem acordar, e não se calava com nada. Nem com a chupeta, nem com àgua, nem com a maminha, nem com o embalo e miminhos. Gritou, gritou, até que lá a consegui acalmar. Continuou a dormir como se nada fosse.

Normalidade

Já sem febre desde a madrugada de ontem ,voltas à escola. Já imagino o que virá escrito no caderninho:

26 de Abril
A Mariana não veio à escolinha porque estava doente.

27 de Abril
A Mariana veio para a escolinha muito mimada, só quer colinho.

(Ai, ai, que isto de não lhes fazer as vontades todas é muito mais fácil na teoria...)

Constatação

A minha filha não é nada independente.

Cada vez...

mais mimada. ( E tão linda, tão linda).
Só quer a mamã e a maminha da mamã. Encosta-se no meu ombro e fica ali a sorrir para a avó e para a tia, como quem diz: "Viste, viste, estou no colinho da minha mamã."

Novamente doente

Um mês e meio depois, a Mariana está novamente doente. Ontem ligaram-de do infantário às 3 horas a dizer que ela estava com 38,2º C e que lhe iam dar um Ben-u-ron. Que estava murchinha, nem tinha refilado para adormecer e que tinha feito 2 cocós mais líquidos.
À noite esteve com 38,3 º e dei-lhe novamente Ben-u-ron. E depois às 5 da manhã, às 5 e meia da tarde e agora às 9 da noite. Está com respiração de aspirador mas não voltou a fazer cocó molito. Mais uma troca de "bichinhos" com os meninos do infantário. Nunca mais os "conhece" todos. E o coração continua apertadinho como se fosse a primeira doença.

Primeiros sapatos

Só quer estar em pé. Começa a gatinhar mas depois percebe que aquilo dá muito trabalho e começa a pôr-se em pé. Levanta o rabito e agarra-se a qualquer coisa que esteja perto. Quando não consegue, lá fica de rabito espetado no ar, a tentar. Em pé, larga-se como se tivesse muito equilíbrio (mesmo assim já aguenta mais um pouco). Quando eu estou por perto, larga uma mão e com a outra vem ter comigo. Quando não estou, cai e fica sentadita a olhar até decidir-se levantar-se novamente. Não pára, sempre com muita velocidade. Dá uns passos enormes e cada vez mais coordenados. Foi por isso que decidi ontem ir comprar-lhe uns sapatos próprios para andar: os primeiros. Fui a uma loja especializada no assunto e escolhi. Não são uma estampa de beleza mas queria uns que fossem neutros para combinarem com a maioria das roupas. Eram vergonhosamente caros. Estavam em saldo e acabaram por ser abaixo do budjet que tinha pensado. Número 18, o que significa que não os usará muito tempo. A intenção era apenas que os usasse agora. Para os primeiros passos, quando não pode andar descalça.
Nasceu "ontem" e já lhe comprei os primeiros sapatos para os primeiros passos. O tempo não espera.

Piolho eléctrico...

é o que eu tenho eu casa. Ai...

Alguém me explica...

porque é que o cerébro dos homens às vezes pára?

Se um portista...

incomoida muita gente, dois portistas incomodam muito mais. (Alguém tem alguma ideia luminosa de como se livrar duma irmã e dum marido de uma acentada só?)

Ontem, chego ao infantário, e...

diz a C. à S. :
Já contaste a novidade?
E a S. vem ter comigo:" Olha, a Mariana já se levanta". (Já se levantava há um mês atrás, pensei eu...)" A novidade é que ela levanta-se e tenta mandar-se para sair do berço. É muito rápida. Corre tudo a gatinhar e agora só quer estar em pé. É muito mexida, mas como é muito pequena não tem noção do perigo. Vai andar cedo. Tens que ter mais cuidado agora."
Eu era quieta, o Pedro era super sossegado, onde é que fui arranjar um piolho tão eléctrico? Parece uma enguia a esgueirar-se de nós. O Pedro bem dizia que se tinha acabado o sossego. Ai....

...

Já não deve faltar tudo para ficar "maluquinha". Depois não digam que não avisei...

Sons de animais

"Como faz a vaca, Mariana? Muuuuuuuuuu"
Olha para mim e ri-se.
"Como faz o cão? Ao, ao, ao."
Olha para mim e ri-se.
"Como faz o porco? Rrrrrrrrrr"
Olha para mim e ri-se.
"Como faz o burro? Io, io, io."
Olha para mim e ri-se.
"Vá, agora tu. Como faz o cão?"
Olha para mim e ri-se.

(Ok, Ok, talvez com um pouco mais de treino mas que gosta, ai isso gosta. Só se ri).

Galo

Parece que a Mariana bateu com a cabeça no chão do infantário quando tentava levantar-se. Estiveram a pôr-lhe gelo mas nota-se que bateu de lado. (Ok, Ok, foi o primeiro de muitos galos, mas dói ao coração de mãe).

Deveres

Estudar (ou pelo menos tentar) com uma piolha linda e um marido ao lado não me parece uma tarefa nada fácil. (Ai, ai, que é já sábado...)

Mimos

Uma das coisas que espero nunca me esquecer (principalmente quando chegar a adolescência e ela nem um beijo me quiser dar), é que ela quando me vê, encosta-se no meu ombro e fica quietinha só a dar-me miminhos, enquanto eu lhos retribuo... de seguida peço-lhe um beijinho e ela mama-me na bochecha (ai o que eu gosto destes momentos...)

(Claro que depois vai logo em direcção à mama e até por cima das camisolas tenta mamar, mas isso agora também não interessa nada...)

Inconsciência

Há doentes que nos pedem cada coisa, que só nos dá vontade de os insultar.

Stress antecipado

Sábado, exame até às 13 horas no Porto e 3 horas depois, trabalho em Montemor (Évora). Será que é pedir muito, querer que seja sábado (muito) à noitinha?

Macaquinho de imitação

A prima C. tossiu. Ela tossiu logo de seguida a imitá-la. Eu tossi (de propósito). Ela imitou-me. E depois olha para nós com aquele olhar de charme, como quem pergunta: "Sou muito engraçada, não sou?"

Fita

O papá Pedro anda passado com a dependência da menina Mariana para com a mamã.
Estava a princesa aos gritos e assim que passou do colinho do papá para os braços da mamã, calou-se imedietamente ( de referir que a mamã a pousou na cama e nem ficou com ela ao colo).
É mesmo fiteira...

Mau feitio

Quando está zangada, começa a guinchar, a baixar-se e levantar-se com as pernitas com toda a força. Até no feitiozinho sai ao pai...

Irrequieta

Continua a "correr" tudo a gatinhar para trás e a rebolar. Ontem pelo primeira vez, via-a a gatinhar (um pouquinho) para a frente. Hoje tive a certeza que já se senta sozinha porque a vi várias vezes a repetir. Ontem largou uma mão da cama e mandou-se para mim. Continua a fazer a "ponte" (ainda não descobri o objectivo). Cada vez se ri mais, agora com gargalhadas enormes e nunca pára quieta. O Pedro diz que se acabou o nosso sossego...

Descanso

Estamos aqui. Viemos descansar e amanhã regressamos. A Mariana está eufórica. Só grita, dá gargalhadas, palra imenso e esbraceja. Acho que ela é como os papás: adora viajar.

Cinco anos depois,

a mesma dor e a mesma saudade. Amo-te papá.

Ainda a revolta dos sapatos

Antigamente tirava as sapatilhas esfregando um pé no outro, agora abre o velcro primeiro. Está mais fina.

Tontita

Desde ontem que não pára de se rir, mas rir à gargalhada, mesmo com vontade. Qualquer coisa solta umas gargalhadas. Finge que tem tosse, também a toda a hora. E agora quando está em posição de gatinhar, faz a ponte e fica ali toda esticadinha, com o rabito no ar. O que será que ela quer fazer?
Ontem quando foi abrir-me a porta com o Pedro, assim que me ouviu, começou a dar aos braços e às pernas freneticamente e a soltar aquelas gargalhadas. Estava delirante. Vai ser fresca, vai (já dizia a educadora...)

Sexta-feira, 14 de Abril...

faz 5 anos. Passara a noite acordada com ele. Numa das vezes acordou sobressaltado a perguntar-me o que era aquilo. Pedi-lhe que dormisse, que descansasse. Disse-me que se adormecesse que nunca mais acordaria. Sosseguei-o. Disse-lhe que dormisse, que era óbvio que acordaria. Adormeceu. Sempre com uma respiração pesada. Deixei-o dormir. Tentei acordá-lo por volta da hora de fazer a medicação. Não voltou a acordar. Até na hora da sua partida tinha razão.
Partiu já no hospital por volta das 14.30. Acabou ali a minha esperança numa cura. Acabou ali, 11 meses depois, aquela dor que me "matava" aos poucos. Começou outra dor que carregarei comigo até ao fim da minha vida. Perdi a melhor parte de mim. O céu ficou nesse dia mais rico. A melhor pessoa que conheci, a quem pude ter o prazer de chamar papá, deixou-nos. Cinco anos depois, aquela dor que dizem curar com o tempo, não passou. Tento todos os dias aprender a viver com ela. Há dias em que me saio melhor que outros. Penso muito nele, na sua alegria, nos seus conselhos, no seu sorriso... e procuro em toda a parte um sinal que me diga que está bem, lá no céu. Que olha por nós aqui na terra. Que aprova as nossas escolhas. Que sorri connosco. Que chora as nossas lágrimas. Que vê crescer as suas netinhas. Que é o nosso anjo da guarda.
E este amor, tão diferente de outros amores, tão especial, tão intenso, será sempre o motivo destas saudades incontroláveis de um abraço.
Viver sem ti papá, é tão difícil, mesmo 5 anos depois.

Profissional

Uma senhora, hoje numa consulta:
"A minha filha está sempre com amigalites"
E eu a pensar: ou seja tem as amigas com inflamações (isso é mau, é.)

No banco, onde o Pedro trabalha, uma colega falava dos pensionistas, enquanto uma senhora exclamava:
"Há-de explicar isso dos pessimistas".

No coments.

Infantário- visita

Hoje à hora de almoço fui ao infantário dar mama à Mariana para ela aguentar tantas horas sem mim. Estava com tantas saudades (e aproveitei para dar uma espreitadela ao ambiente, porque têm uma salinha onde amamentamos e onde estão as coisinhas das crianças daquela sala...). Gostei bastante do que vi. Acho que (por enquanto) fiz uma boa escolha.

Pontual

Por volta das 8 e meia, 9 horas quando eu não estou em casa parece que a Mariana começa a olhar para a porta, a esticar-se toda e a tentar mamar no Pedro. Ela bem sabe que é a essa hora que costumo chegar e que lhe dou leitinho. Quando por algum motivo me atraso, lá está ela impaciente...

Avó E.

Faria hoje (ainda dia 10) 91 anos.
Partiu para o céu há 4 anos. Era pequenina, magrinha, doce e meiga. Recordo-me do seu leite com chocolate, dos seus sorrisos, das suas histórias e fico com tantas saudades... Se a pudesse descrever numa só palavra, seria "ternura". Parabéns avó pelo que foste. Ocupas um lugar muito especial no meu coração.

Mimada

Mensagens do infantário para nós:

"A Mariana só está bem ao colo."
"A Mariana andou todo o dia bem disposta apesar de só querer colinho e muita atenção."
"A Mariana andou bem disposta, mas farta-se num instante de estar no tapete, quer é colinho."
"A Mariana quando chegou esteve um pouquinho no tapete mas continua chorona quando não está ao colo."
"A Mariana ultimamente tem andado muito chorona, só quer é colo."
"A Mariana andou bem disposta mas quer muito colinho."
"A Mariana só quer colinho mas apesar disso andou sempre bem disposta."
"A Mariana sai do tapete e corre a sala toda a gatinhar (para trás) e a rebolar."(Será que descobriu que é melhor que o colo?)

Estas mensagens foram todas pós férias (terá sido do hábito???)... Quando a vou levar ela fica ao colo. Quando a vou buscar, ou está a dormir, ou a brincar ao colo...

Cabeçada

A tentar mudar de posição, a Mariana bateu com a cabeça no chão. Berrou tanto, até ficar sem fôlego. Para primeira vez que "caiu", foi suave. Vamos ver se fez galo (e se fez, a ver se ele não se lembra de cantar esta noite, que eu preciso de descansar...)

Fim de semana

Finalmente em casa...

Mestrado

Adoro estas aulas com internet...

Até manhã

Hoje ficamos no Porto. O Pedro vai lá ter com a Mariana. Regressamos amanhã.

34 meses

34 meses e uma filha linda. Há dias que sabe bem acordar...

Ginecologista

Hoje foi dia de revisão, 6 meses após a última. Começou por me perguntar como eram os meus ciclos agora. Ciclos? Menstruação? O que é isso? Expliquem-me como se eu fosse muito burra (ah,ah,ah)...
Lá lhe expliquei que ainda estou a amamentar, etc, etc...
Tentou medir-me a tensão mas parece que o aparelho não tem sensibilidade para tensão de passarinho. "Continua muito baixinha".
Passou à observação, e disse-me que a minha barriga estava óptima (muito mole, acrescentei eu). Na eco disse-me que estava tudo bem e que o endométrio ainda estava muito fininho, o que significa que se quisesse ter menstruação para já, teria que tomar medicação (disse-lhe para não se preocupar, porque não faço questão...).
Pedi-lhe medicação para quando quisesse secar o leite, visto que só penso amamentar até ao um ano e para além disso pediu-me uma eco à tiróide. Estivemos (como sempre) a conversar sobre tudo e mais alguma coisa e à saída disse-me que tinha recuperado muito bem, que estava com óptimo aspecto e que estava tudo bem. E depois destes elogios até saí de lá mais contente (embora não seja totalmente verdade, mas isso é outra história e não interessa nada...)
Disse-me para voltar daqui a um ano, se não precisasse de mais nada. A ver vamos...

Teatro, música e dança - "berço das artes"

Adorou o xilofone da prima. Fartou-se de me imitar: "tocou", "tocou", "tocou".
Adorava poder ter tempo para ir com ela ao "berço de artes" mas é ao sábado de manhã. Quem sabe para o ano (eu e a minha esperança de alguma coisa mudar e eu arranjar tempo...)

Viagem

Faço muitos quilómetros semanalmente. Só ao fim de semana faço cerca de 1000 kms (ainda não tinha pensado nisto sob o prisma dos números...). Antigamente ir a Coimbra sozinha, era uma viagem longa. Agora quando chego a Coimbra, é como se já estivesse em casa. Hoje é dia de ir trabalhar a Coimbra. A viagem já me parece já ali, mas para cá devia ter um avião a jacto. É que venho sempre com tantas saudades da minha princesinha... (ok, ok, e do meu príncipe).

Sem remédio

Porque é que tenho o (péssimo) vício de me preocupar não só com os meus problemas, como também com os dos outros...

Semana cheia

Hoje foi dia de pediatra, amanhã de ortopedista e quinta a mamã vai ao ginecologista. Ai, ai...

Eu?

O resultado do teste: Que personagem seria do "Sexo e a Cidade" foi: Charlotte. Como só vi essa série duas ou três vezes (dado o avançado da hora), perguntei à mana Vera, que devorou os episódeos todos em velocidade relâmpago:
"Estive a fazer o teste sobre a personagem do Sexo e a Cidade e deu-me..."
"Charlotte", diz ela convicta.
"Como é que sabes?" perguntei eu intrigada
"É a mais "panhonhas", a única que se quer casar, blá blá blá..."

("Panhonhas"... Já não há respeito... Será isso um elogio? Panhonhas, eu? E para quem não sabe, "panhonhas" significa lerda... Eu?)

Acerto

Finalmente ontem decidi mudar a hora do meu telelé. Passo a explicar: sou maluca por relógios, adoro, mas não uso. Guio-me pelo telelé. Quando fui de férias, assim que chegámos ao Brasil, o dito telelé mudou a hora sozinho (inteligente!). Quando chegámos cá, recusou-se a mudar a hora sozinho. (Faz sempre isto...). Será que ele gosta tanto de férias como eu e não queria regressar?

(Só mudei agora porque sou sempre a última a acertar o relógio quando muda a hora. Vou fazendo contas até ao dia em que me engano e decido finalmente mudar para não voltar a enganar-me. Será esta uma das minhas manias???)

Finalmente em casa

E é tão bom chegar a casa. Mesmo sem o jantar feito (ai, ai amor que isto não se repita), mesmo quando deparamos com o marido com uma conjuntivite, mesmo quando a filhota se atraca à nossa mama e nem nos deixa respirar. Descobri que adoro a segunda feira (à noite, pois claro).

Mentirinha

Estou com remorsos. Foi apenas uma mentirinha inofensivo do dia 1 de Abril. Nunca terminaria um blog que não fui eu que comecei (e portanto, não é meu, é "alugado") e se deixasse de escrever, não seria assim, sem mais nem menos. Pelo menos, não sem uma explicação decente. (E confesso que deixar-vos não seria assim tão fácil, fazem parte do meu dia a dia...)

(Mas parece que fui mesmo convincente, porque até a tonta da mana Vera enganei... Sempre a mesma coisa: " Ah, este ano não me enganam" e dá sempre nisto. Ai mana Vera, mana Vera...)

Despedida

Já dissemos tudo o que tinhamos a dizer, e como tal, vamos encerrar este blog. Até um dia...

9 meses

E há nove meses estava quase a conhecer-te, depois de te ter "carregado" comigo durante outros (quase) nove meses. Parabéns, minha linda princesa.

31 de Março

E foi dia mundial do AVC. Pelos piores motivos, este dia diz-me muito. Mais do que desejava...