quarta-feira, setembro 29, 2010

Cúmplice

Assistir "impávida e serena" a esta saga manhosa do "hoje está tudo bem, amanhã aumento o imposto mais 2%, que o 1% de Julho não chegou", faz-me sentir cúmplice. Cúmplice de quem vem dizer "à boca cheia" que o preço dos medicamentos baixou e se esquece de nos dizer que a sua comparticipação também. Mas a culpa é minha. Nossa. Daqueles que continuamos impávidos e serenos cúmplices.

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terça-feira, setembro 28, 2010

Amor

Espero que a música que estava a passar no rádio, naquela primeira noite, tenha sido mais um bom presságio.
E obrigada pela surpresa. Adorei.

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segunda-feira, setembro 27, 2010

Cá na casa de estudantes

Entretanto a mana Rita também já terminou a sua segunda licenciatura, em Medicina Chinesa. Foram 5 anos. Parabéns pelo esforço e pela conquista.

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Das primeiras sensações da casa

Chegar a casa. Entrar. Cheiro a novo. As miúdas já com o banho tomado. A brincarem no chão. Com puzzles. A casa ainda tão vazia, mas tão limpa de objectos supérfluos. O pai a cozinhar. A cozinha que está linda. Ele pergunta-me se não era assim que eu queria. Claro que sim. Há muito, que sonhava com isto. Há dias que podem terminar duma forma perfeita.

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terça-feira, setembro 21, 2010

Da primeira noite

O Pedro queria ir dormir à casa nova no Sábado. Eu estava cansada e doente, mas também queria mudar-me. E fomos. Ainda praticamente sem mobília, mas entusiasmados.
As manas tinham preparado um jantar especial para comemorarmos o fim da licenciatura e depois foram connosco até lá a casa. Prepararam-me lá uma surpresa também. Até chorei de emoção. Quem tem uma família assim, tem tudo. E sinto-me uma felizarda.
(Obrigada mana Rita pelo post, também.)

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Primeira noite na casa


Na primeira noite na casa nova, depois da surpresa das manas (e respectivos) e mamã.

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Vizinhos de sonho

A tentar iniciar a mudança, o Pedro estava no elevador com umas tralhas, e a vizinha (a única que habita actualmente no nosso andar, o outros dois apartamentos estão vazios):
-" Então, vão mudar-se?"
O Pedro assentiu.
-" Oh, vamos ficar sozinhos. Vocês não chateiam ninguém. Saem de manhã, chegam à noite."
Ouviram? Somos bons vizinhos.
E não é que somos mesmo? Saímos cedo de manhã (e normalmente não há birras que os vizinhos ouçam). Chegamos, muitas vezes, quando já estão quase todos a dormir. Raramente passamos fins-de-semana em casa. Basicamente, nunca fazemos barulho porque nunca estamos em casa.
Eheheh.

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sexta-feira, setembro 17, 2010

Deste dia

Sei bem quem está superfeliz lá em cima no céu, por mim.
Obrigada papá pela força que me dás todos os dias. Amo-te.

Obrigada a todos os que me ligaram ou mandaram sms. Sem vocês nada faria sentido.

Obrigada mana Rita. Se não me tivesses levado não teria conseguido ir.
Obrigada mana Vera pelo abraço.
Obrigada mamã.

Para ti Pedro, nem tenho palavras. Obrigada.

Minhas pequeninas, obrigada por me amarem tanto, mesmo nas minhas ausências.

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Nunca um regresso de Lisboa me soube tão bem

Hoje foi o último exame (oral). Terminei. A sensação é indescritível. O dever cumprido. O alívio. Segunda licenciatura. Muito esforço. A mesma alegria.
E agora só falta o estágio e a tese para o Mestrado.
Estou felizzzzzzzzzzzzz (e de rastos).

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Da grandalhona

A tia Rita "sacudiu o pó" à pequena, na fralda, porque ela teimava em bater na avó.
A Mariana:
-" Oh tia, tens de respeitar os mais novos."
Eheheh. Protege sempre a "peste" da irmã.

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Da caninica

-" Papá, canta "Joana come a papa."
O pai, bem à maneira dele, começa a cantar uma qualquer versão rap. Ela:
-" Oh que seca papá. Que grande seca."

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quinta-feira, setembro 16, 2010

Hoje dia 15

A casa nova ficou hoje, finalmente, pronta e limpa mas o Pedro está a esta hora a arranjar os canos na casa "velha". Parece esquisito mas ainda não fomos lá dormir hoje. Tanto que esperámos por este momento... Só que infelizmente, ainda estou doente e não tenho força para mudanças. Talvez no fim de semana...

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quarta-feira, setembro 15, 2010

Das minhas filhas

Como diz a nossa Ianita, a minha filha mais velha tem pergunta para tudo, a mais nova tem resposta para tudo.

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Consultas II

Muito tempo depois da última consulta, voltei ao meu médico de família. A sentença foi dura. Vim carregada de medicação, exames e conselhos. Espero que depois de tudo isto possa melhorar. A minha saúde já teve melhores dias.

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Consultas I

Quase com um ano de atraso (e eu até nem costumo ser desmazelada com isso), voltei ao meu ginecologista. Gosto dele porque me conhece como a palma das mãos. Fez-me tão bem ouvir os seus conselhos. E ainda me disse que tenho um "útero fantástico". Pois, pois. Agora também já não preciso que ele esteja assim tão fantástico.
(Olha lá, ó útero estúpido, quando tinhas as minhas princesas aí dentro não me pareceste muito fantástico...)
Bem, mas o que interessa, é que me disse que está tudo bem.

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domingo, setembro 12, 2010

Do meu avô

O meu querido avô faz hoje 84 anos. Jantámos todos com ele, e se ele estava feliz, eu não podia estar mais, também. Admiro-o tanto. Por tudo. E esta semana iremos viver para o pé dele. Acho que está feliz, por isso. E nós também. Tanto.

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sexta-feira, setembro 10, 2010

10 de Setembro

Este dia tem sempre um significado especial. Foi o dia em que terminei o meu curso. E já lá vão uns anitos.
Hoje, é um dia especial também por outro motivo. Já recebemos na nossa casa nova, a primeira mobília. Para a semana já devemos mudar-nos.

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Às vezes rio-me com as expressões dela

Virou-se na banheira:
-" Mamã, entunei-me (entornei-me).

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quinta-feira, setembro 09, 2010

3 anos de saudades

Há 3 anos, despedíamo-nos da minha avó paterna. Um beijinho daqui ao céu, avó.

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quarta-feira, setembro 08, 2010

26 meses


de uma menina-bebé fantástica. Amo-te.

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Porque não acontece só aos outros...

Nós temos uma tia que foi uma das que seguia no autocarro com o marido. Felizmente está tudo bem e ela apenas teve que fazer um Rx. Já está no navio "Funchal" de novo. Só o susto que apanharam...

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terça-feira, setembro 07, 2010

Do dia

Mais um grande passo, hoje. Estou a um bocadinho assim, do final. Ainda nem acredito. Estou feliz.

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Da escola

Depois de 2 semanas e meia em casa da avó, voltaram à escola no dia 1 de Setembro.

Na noite anterior a Mariana só me perguntava de se a noite ia demorar muito a passar.
-" Assim, mamã? Vai demorar isto a passar?"- enquanto abria os bracitos e contava até 17. "Vai demorar 17?"
Confidenciou-me que tinha saudades das "purssoras", dos amigos da sala e da Maria e da Sofia da sala A. Que já está tão crescida que já vai para a sala V. Que depois vai para o primeiro ciclo. Tão excitada, que no dia seguinte levantou-se a correr e foi felicíssima. Depois dos abraços e beijos à chegada ficou no mundo dela. Adora a escola.

Dois dias antes, a Matilde andava toda contente a dizer que ia para o S. (sala dela). Na manhã do dia 1 começou a dizer que não ia para a escola. Ficou a chorar agarrada a mim, na posição de coala número 1 e só se calou quando lhe dissemos que podia ficar na sala da irmã. Andou a brincar com ela. O resto do dia esteve bem. Continua a não haver acidentes na escola, sem fralda.
Todos os dias nos dizem que ela fala muito, que diz tudo. Que canta muito, também. Gosta da escola mas fica sempre a chorar.

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segunda-feira, setembro 06, 2010

Ainda agora

-"Mariana, cauxa os xapatos sinão faxes dói dói na peue (pele). E os cagos (carros) pixam (pisam) os teus pés. Cauxa imediétamente."

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Como a comunicação social pode ser útil

Agora mesmo, estava a dar uma reportagem sobre canhotos. Claro que dadas as circunstâncias, o tema prendeu-me à Tv. Nunca me passou pela cabeça que a minha filha seria canhota. Achava até que os canhotos eram assim seres estranhos que viviam muito longe de nós. Conhecia muito poucos, que até foram obrigados na escola a usar a mão direita. Daquelas histórias de lhes prenderem a mão esquerda e outras relíquias de tempos passados. E eu até cresci a ouvir dizer que não se devia contrariar os canhotos, visto que tenho em casa uma mãe professora de ensino especial. Que sempre nos ensinou a lidar com todas as diferenças.
Bem, a verdade é que sempre alimentei uma esperança que a miúda começasse a perceber as vantagens da mão direita. Mas com o tempo, a miúda foi tomando a esquerda como a mão principal. Ainda escreve e pinta com as duas. É vê-la a meio duma frase ou pintura, a mudar o lápis de mão. Torna-se divertido até, observá-la. Nas férias escrevemos uns postais e ela assinou uns com a mão direita, outros com a esquerda. À vontade dela, pois claro, que eu sou uma mãe preocupada mas moderna. Eheheh. Mas depois foi lindo escrever no postal qual a mão que ela usou. Na verdade, escreve tão perfeito com uma, como com a outra. Apenas inverte algumas letras, de vez em quando, quando escreve com a esquerda. Corta com a direita, porque já viu que sai mais perfeito e lhe dá mais jeito.
Eu sei escrever com as duas mãos. Na faculdade chegou a ser uma vantagem para mim. Quando tínhamos testes em dias de aulas, eu nunca faltava para estudar. Escrevia com a direita o que os profs diziam. Sublinhava e fazia pequenos apontamentos com a esquerda, ao mesmo tempo. Utilizo a mão esquerda em muito muito mais actividades que a maioria dos dextros. Mas só isso.
E quando vejo canhotos, fico de boca aberta e normalmente aproveito para fazer umas perguntinhas. Eu, maravilhada a olhar para as pessoas como se fossem extraterrestres, a perguntar o que já lhes devem ter perguntado quinhentas mil vezes, mães como eu, noutra década. Sim, porque hoje em dia, devo ser a única pessoa no mundo que repara nos que escrevem com a "outra mão".
Na dita reportagem, falavam em nomes sonantes da nossa sociedade e diziam até que provavelmente os canhotos tinham facilidade de aprendizagem e eram pessoas inteligentes. Não ponho em causa, mas confesso que no início pensava que seria uma desvantagem para ela usar a mão contrária aos comuns dos mortais. Não pelo uso da mão em si, mas por o que isso implica em termos de dominância dos hemisférios cerebrais.
Na reportagem, duas meninas brincavam. Sorriam. Diziam adeus. Com a mão esquerda. Tão diferente. Tão igual.
No fim disto tudo, o que me deixa menos tranquila? É o que costumo responder quando alguém me pergunta porque fico tão inquieta por saber que ela é canhota:
o mundo está todo ao contrário para ela.

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sexta-feira, setembro 03, 2010

No alto dos seus 5 anos

-" Matilde não metas isso na boca. Já pensaste se isso tem miscóbios..."
Fala tão bem. Diz umas palavras tão mal... Mas é tão linda, tão linda...

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Do ter resposta para tudo

Na escola não usa fralda, em casa recusa-se a ir ao bacio.
A avó para ela:
-" Oh Matilde, agora vais para a escola com fralda e a Paula fica triste."
-" Não bó, a Paua não fica tiste com a Matiúde. Eua (ela) não dix nada."
Esperta. Conhece bem a educadora que tem, que é um doce, por sinal.

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