domingo, julho 31, 2005

Mãe mamilo

Enquanto chuchas freneticamente no meu mamilo, olho para ti e sinto uma imensidão de ternura, carinho e amor. Pego em ti ao colo e dou-te beijinhos enquanto tu olhas para mim com um ar de :" Quem é esta? O que quer de mim?". Fico com a ideia que só conheces o meu mamilo e o cheiro do meu leitinho que procuras avidamente assim que vens ao meu colo. Ser mãe é isto mesmo: ainda que não saibas quem sou, nunca duvides do meu amor, minha princesa.

quarta-feira, julho 27, 2005

Norte

Vamos aproveitar os últimos dias de férias do papá Pedro e vamos em direcção ao norte. Nortenhos, os mouros vão a caminho. Até domingo.
Patrícia, Mariana e Pedro

terça-feira, julho 26, 2005

Parabéns papá Pedro !

Há 27 anos nascias tu. Hoje és o noso melhor amigo, um marido exemplar, um papá carinhoso e dedicado, és o nosso "porto de abrigo". Obrigada por existires, teres cruzado as nossas vidas e nos fazeres felizes. Amamos-te muito. Parabéns.
Patrícia e Mariana

segunda-feira, julho 25, 2005

Uma aventura na maternidade (cont.)

Como tinha dito, não queria ficar lá sozinha. Era a nossa 2ª noite e na primeira nem sequer tinha fechado os olhos. Nessa noite (sexta para sábado) chegou o terceiro bebé ao nosso quarto. A maternidade estava a abarrotar. Soube mais tarde que estavamos no piso das cesarianas porque já não havia mais camas no outro piso. O bebé que tinha nascido não parava de chorar. A Mariana continuava muito caladinha e adormecida. Nessa noite começou a aprender a mamar um pouco melhor. A enfermeira disse para eu lhe dar enquanto ela quisesse e como pedia sempre, estive da uma e meia da manhã às cinco quase ininterruptamente a dar-lhe leitinho. Fiquei supercansada e com o mamilo quase em ferida. Ela é muito preguiçosa mas a minha inexperiência fez com que acatasse tudo o que me era dito pelas enfermeiras. Conclusão: mais uma noite e eu só dormi perto de uma hora. Aliado a este cansaço de já não dormir desde quarta feira, juntou-se a hemorrogia para a qual eu continuava a tomar medicação. Estava de rastos. Logo de manhã chegou uma enfermeira mais velha, nada simpática com a maluca da auxiliar que me queria roubar a arrastadeira. A Mariana, o V. e o A. iam tomar o primeiro banho. Nós as mães preparámos as coisas e a enfermeira para não perder tempo, pesou os bébes, mediu e deu-lhes banho. A Mariana perdeu peso (passou de 3030 kgs para 2740 Kgs). Ao medir ela estava a chorar e a espernear e a enfermeira não a conseguiu esticar. Fiquei superenervada. Para a enfermeira era igual se ela media 40, 50 ou 60 mas para mim não. Eu queria saber quanto ela media ao certo. Embora eu tivesse levado uma fita e já tivesse visto que media à volta de 47 cms a enfermeira anotou 45,5cms. A minha menina era pequenina mas também não era tanto. Aliado ao meu cansaço, esta falta de rigor e a brutidade com que foi explicada a forma de preparar as coisas e dar banho fez-me enervar de tal forma que passei o resto da manhã a chorar. A auxiliar começou a perguntar-me porque estava a chorar mas uma enfermeira que passou lá comentou: " Chore que lhe faz bem, para deitar tudo cá para fora". Era o que eu precisava. Não queria que me perguntassem nada. E continuei a manhã inteira. Quando falei com o Pedro estava inconsolável. Estava no limite do meu cansaço. Chegou uma vez mais a hora das visitas e a Mariana decidiu "acordar" e começar a chorar. A minha menina que nas primeiras 24 horas mal tinha aberto os olhos, não chorava (nem mamava) estava agora a berrar e eu não sabia o que lhe havia de fazer. Uma amiga minha (obrigada Inês) que me foi visitar despiu-a (estava muito calor) pegou nela e ela acalmou um pouco. Coloquei-a no meu peito e ela ficou sossegada. Recebi a visita da minha madrinha (fazia anos nesse dia) e tio, prima Filipa( com a A. C. na barriguinha linda) e Ricardo e o Cirilo para além das habituais. A mãe do V. passou a tarde a chorar e era o seu 3º filho. Afinal parece que é normal chorar... Eu tinha aberto as hostes, ela continuou... Quando chegou a hora de terminar a visita, o Pedro e a mana Vera disseram-me para pedir para ir embora no domingo. A Mariana tinha nascido às 2.30 de quinta para sexta, logo, sexta era o dia do nascimento e não contava como dia de internamento embora tivesse lá passado o dia inteiro. Só iria embora na segunda. Nessa noite tive a sensação que não conseguiria aguentar mais tempo naquela maternidade. Ao contrário das outras noites, a maternidade estava em silêncio e a Mariana não se calava. Peguei nela e andei pelos corredores para ela acalmar. Passei a noite nisto. Só me perguntava a mim própria porque é que só ela é que chorava. Que tinha eu feito mal? Nas outras noites só ouvia bebés e naquela só se ouvia o MEU bebé. Não me deixou pregar olho. Chorava, mamava (ainda mal), chorava, tinha cólicas. Desesperada, cansada, nervosa e com saudades de casa pedi à enfermeira para ir embora no dia seguinte. Disse-me que ia passar a mensagem ao médico quando ele viesse para dar as altas. Nessa noite, estimulou-a com um cotonete e ela lá expulsou mecónio e descansou um pouco. No outro dia (domingo), na mudança de turno das enfermeiras, a enfermeira, passou a informação às colegas. Começaram em tom irónico a dizer que tinha que assinar o termo de responsabilidade mas que mesmo assim o pediatra podia não dar alta. Mas que a obstetra provavelmente daria. Como se eu fosse para casa sem a minha menina. A enfermeira velha perguntou-me se era eu que queria ir para casa e enquanto eu me preparava para responder, disse secamente: " Estou a falar consigo". Seguiu-se o primeiro banho (dado por mim) à Mariana e ela foi pesada. Engordou 24 gr. Enquanto esperava para eu tomar banho ouvi a enfermeira velha a dizer ao pediatra que "A senhora da cama 21 quer ir embora hoje". O pediatra respondeu que assinava o termo e podia ir. Pareceu-me bruto. Uma enfermeira mais nova olhou para mim e disse: " Mais nada. Assina e pode ir embora." Não sei se ela me conheceu, mas eu disse-lhe que estava cansada e que em casa tinha ajuda do Pedro. Comecei a chorar. Era o cansaço e o desespero a falar mais alto. A enfermeira disse-me que compreendia e que provavelmente na minha situação faria o mesmo mas que tinha que compreender a posição do hospital. Não se podiam responsabilizar porque o protocolo daquele hospital era o internamento de 72 horas.Eu ia passar mais tempo porque a Mariana nasceu logo de madrugada. Compreendia isso tudo mas estava cansada, alterada. Quando a enfermeira velha passou eu disse-lhe que não tinha dito que me queria ir embora da maneira como ela transmitiu ao pediatra e que tinha sido mal educada comigo. Pediu-me desculpa e perguntou: " Que é que eu disse? Desculpe se falei mal. " A partir daí as coisas mudaram. O pediatra meigamente disse-me que ia observar a Mariana, que se estivesse tudo bem lhe dava alta mas que eu tinha que assinar o termo porque havia problemas que poderiam surgir após as 48 horas ( como icterícia, sépsis, etc) e ele e o hospital não se podiam responsabilizar após a alta. Que sabia que havia hospitais no país que o internamento era de 48 horas. "Percebe mãe?" Percebi tudo. Ele foi supercompreensivo. Era isso que eu estava a precisar. De compreensão e mimo. Porque as mães também precisam de mimo. São muitas alterações e muitas horas sem dormir. Disse-lhe que compreendia e que queria o melhor para a minha menina. Não queria prejudicá-la e ia aguentar mais uma noite. Embora soubesse que estava no meu limite. Era o primeiro esforço pela minha filha. Sabia que este seria só um dos muitos, que vou encontrar ao longo da nossa vida. E embora agora me pareça insignificante, na altura foi um sacrifício. O pediatra disse-me que tinha feito a escolha acertada e fez-me um miminho na mão. Nunca vou esquecer o seu apoio. Veio a obstetra toda despachada. O pediatra tinha acabado de sair e eu ainda estava a chorar. Perguntou-me ( muito meiga também) o que tinha. Contei-lhe a história toda. Em tom maternal disse: " Claro que não vai embora. Vai é pedir para ficar mais tempo. Aqui descansa e em casa não. Eu dos meus 2 filhos tinha alta e pedi para ficar mais um dia." (Soube mais tarde que ela estava grávida do 3º). Disse-me que eu precisava era de descansar e desabafar. Disse o mesmo às enfermeiras e no mesmo tom acelerado foi embora depois de olhar para mim com um olhar meigo e de confiança. Foi um amor e nunca vou esquecer o que fez por mim. A noite seguinte ia provar-me que ela estava lá para nos ajudar. Até a auxiliar maluca me disse que ia estar lá a noite toda e que se eu quisesse podia ir ver televisão para me entreter e que me ajudava com a menina. O Pedro, a mana e a prima Sívia ligaram a saber se iria embora naquele dia. Respondi apenas que tinha decidido ficar. Chegou a hora das visitas e para além das habituais, a prima Sílvia com o Manel e as meninas. Nessa tarde pareceu-me que a Mariana estava amarela. A enfermeira disse que ela, o V. e o A. estavam um pouco mas que era fisiológico. Fiquei descansada. Chegou a hora de acabarem as visitas e tentei mentalizar-me que já faltava pouco embora o cansaço continuasse. Faltava pouco para ir embora mas estava pessimista em relação à noite. As manas, mãe e o Pedro estavam no Dolce Vita a jantar e só me apetecia pegar na Mariana, fugir e ir ter com eles. Ou então pedir ao Pedro para passar lá novamenbte e eu descer para estar com ele. Não lhe pedi. Pensei que ele não quisesse mas fiquei a pensar nisso. Como uma criança que quer muito um brinquedo. Contive-me. Eles foram para casa e estive a trocar mensagens e telefonemas com o meu amor. Eram sms lindas e de encorajamento. Foram uma grande ajuda naquele momento. Naqueles três dias passei muito tempo ao telefone a receber telefonemas e mensagens mas mesmo assim sentia-me só. Claro que a minha filha me fazia companhia. Adorava ficar a olhar para ela. Só isso me fazia aguentar ali. Nessa noite a Mariana teve muitas cólicas porque ainda não tinha expulso todo o mecónio. Chorava muito. Avizinhava-se outra noite daquelas... Mas , na troca de turno a enfermeira velha apareceu e perguntou porque é que ela estava a chorar. Eu disse-lhe que ela tinha cólicas. A outra enfermeira disse para eu a estimular. "Isso é o que ela passa os dias a fazer" disse a enfermeira velha. " Dê cá a menina, que eu trato dela. Durma um pouco que eu já lha trago." Deixaram-me dormir 4 horas. Tinham posto bebegel à Mariana (que expulsou o resto do mecónio) e tinham-lhe dado 30 ml de leite adaptado para eu descansar. Sei que foram ordens da obstetra mas a verdade é que a enfermeira bruxa velha e má se transformou num anjo. Acordei parecia outra, superdescansada. Percebi nessa altura que elas estavam lá para ajudar. Eu devia ter pedido ajuda mas não faz parte da minha maneira de ser. Quero ser uma supermulher. Mas também nunca antes me tinha sido oferecida ajuda. Para a próxima vez já sei. Também é por isso que ficamos internadas e não vimos logo para casa. De manhã demos banhinho e os bébes foram pesados. A Mariana engordou 26 gr. Vestimos uma roupinha linda para sairmos e ela foi vista pela pediatra. Estávamos prestes a apresentar o mundo à Mariana.

domingo, julho 24, 2005

A princesa Mariana no seu castelo

A Mariana na sua primeira "ida" à piscina

A Mariana num dos seus passeios diários

sexta-feira, julho 22, 2005

Regressámos de férias. Ainda hoje vimos dar novidades!!!

sexta-feira, julho 15, 2005

E duas semanas depois cá estou eu para contar o resto...porque o parto é só o início... O enfermeiro simpático fez-me a depilação às costas: "Um miminho especial para quem faz epidural". Não doeu mas arrepiou. Mandou-me cruzar as pernas de barriga para cima e enquanto o Pedro levava a Mariana, fui levada para o quarto. Perdi a noção exacta das horas mas sei que seriam por volta das 3 horas. Lembro-me de ir a olhar para o tecto e a pensar: já está. O pior já passou. Levaram-me para um quarto com 3 camas mas onde estava só eu. A mana Vera subiu com o Pedro quando ele foi buscar as malas. Fartou-se de dizer que a sobrinha era linda e tirar fotos. Eu ainda não tinha olhado bem para ela mas sempre a imaginei alta e magrita (como eu nasci com 52 cms e pesava 3kgs e pouco) e mais parecida comigo. Teria a noite toda para a ver. Estiveram ali comigo até perto das 4 da manhã e depois foram embora. Tinha chegado o momento de ficar só. Não queria ficar. Nunca fico sem o Pedro. Não me lembro se chorei mas se não o fiz não foi por falta de vontade. O Pedro ligou-me uma hora depois a dizer que estava a dar novidades no blog. Fiquei contente. Passei as 2 horas a tentar dar mama à minha piolhita. Não sabia mamar. Eu tentei, a enfermeira tentou. Chegou depois uma senhora com o seu filhote que mamava que se fartava e eu ali a desesperar. Ela não conseguia mesmo mamar. Apliquei-me porque não queria dar do outro leite adaptado, mas em vão. Não fechei os olhos toda a noite. Quando o Pedro me ligou porque ia trabalhar eu continuava a tentar. A meio da noite comecei a sentir uma dor muito forte na barriga. Pensei que fossem contracções porque algumas pessoas ainda as têm durante algum tempo. Pedi para fazer xixi e lá vem a maravihosa arrastadeira. Tiraram-ma passado pouco tempo e fiquei ali cheia de dores e com uma vontade de continuar a fazer xixi que nem sei explicar. Aguentei uma hora para não estar a incomodar, até que toquei novamente a campaínha. Não aguentava mais. Disse à auxiliar para ir fazer outra coisa porque eu precisava de estar ali até passar a vontade, até porque a enfermeira tinha-lhe dito que eu precisava de ficar assim algum tempo. Não quis. Disse-me que esperava enquanto ficou ali a olhar para mim a perguntar de segundo a segundo: "Já está?". Passei-me e disse-lhe que ainda estava a fazer. Lá se foi embora e estive 2 horas a perder líquidos. Voltei a repetir a operação mais tarde. Remédio santo. Passaram-me as dores (também estava com o efeito da epidural) e quando olhei para os pés e pernas já conseguia ver os tendões dos pés e os tornozelos. Tinha deixado de ser um elefante... Quando me disseram para levantar fiquei um pouco zonza. Estava a perder sangue em excesso e iniciei uma medicação. Parecia uma morta viva, branca como a cal. Só me levantei mais tarde. A minha piolha foi picada no pé para ver o nível de glicose porque ela não mamava. Só dormia. O parto deve ter sido traumatizante para ela. Só queria descansar. Deram-lhe 10 ml de leite. Estive horas a olhar para ela. Era pequenita e gordita. E não era nada parecida comigo. Completamente diferente do que tinha imaginado. Almocei, e às 14h a Mariana mamou pela primeira vez (mas muito pouco e ainda com dificuldade), dormi 20 min enquanto esperava pelas visitas. Finalmente vinha lá o Pedro... E a minha mãe, e as manas, a sogra, os cunhados, as sobrinhas e primo. Passou a hora das visitas e aí lembro-me de ter chorado. Não queria ficar ali. Tinha passado o primeiro dia. Estava exausta. Ainda muito se iria passar naquela maternidade...

No fim do piquenique, j� cansadinha...

A Mariana no seu primeiro piquenique com 9 dias de vida

Eu e o papá Pedro duas horas e meia antes de sermos papás, à saída para a maternidade

Há duas semanas, a sair para a maternidade...

quinta-feira, julho 14, 2005

Duas semanas

Há precisamente duas semanas estava a sentir um líquido quentinho e viscoso a correr pelas pernas. Apesar de na altura ainda não saber o que iria acontecer e mesmo depois de "sofrer" um bocadito, estou com saudades daquela noite. Foi mágica...

Sim, saudades!

É verdade. Já tenho saudades de passear a minha enorme barriga, de ser constantemente elogiada por estar uma "grávida bonita com uma barriga bonita", de ser mimada por estar grávida, de sentir a minha piolhita dentro de mim (e os seus deliciosos pontapés), de fazer a contagem decrescente das semanas, de imaginar e ansiar pela chegada da minha princesa, de cantar e esperar a reacção dela, de passar horas a olhar para a barriga a ondular com os seus movimentos... Foi uma fase da minha vida que jamais vou esquecer. Adorei. Com todas os problemas inerentes como as inúmeras idas à casa de banho, as dores, os medos, a ansiedade de saber se está tudo bem, o medo do amanhã...
Mas se a gravidez foi uma fase espectacular, a maternidade é uma benção. E faz-nos esquecer todos os motivos de saudades da gravidez. Agora podemos cantar enquanto vemos a sua reacção, podemos abraça-la, acalmá-la, passar horas a fio a observá-la... Talvez por isso a gravidez demore apenas 9 meses, enquanto a maternidade é um projecto de uma vida. Uma vida que nunca mais será a mesma. Uma vida que nunca foi tão feliz e preenchida...

Saudades?

Olhar para um grávida com um misto de saudades e (um pouquito) de inveja de exibir uma linda barriguinha é pecado?

quarta-feira, julho 13, 2005

Sensações

Já tive oportunidade de descrever o meu parto mas há sensações que gostava de nunca esquecer e que um dia a minha filha pudesse saber o que senti no dia em que ela veio ao mundo. Depois de uma viagem de cerca de 90 kms até Coimbra onde cheguei com 5 cms de dilatação, senti-me aliviada. Tinha conseguido chegar ao hospital, o que uns minutos antes me parecia impossível visto ter contracções já de 3 em 3 minutos e muita vontade de fazer força (talvez por ir sentada). A sensação seguinte foi de calma. A enfermeira a sorrir enquanto me fazia perguntas, a dizer que eu ainda estava muito bem disposta porque estava sorridente... Quando passei à sala de observações lembro-me de estar já com alguma dificuldade em despir a roupa para vestir a "saia" para ser observada. Ao ser observada e interrogada já pelos médicos senti-me confiante que iria correr tudo bem mas estava preocupada quantas horas iria demorar o trabalho de parto. Imaginei sempre umas 12 horas porque sempre nos prepararam nas aulas de PPP para estarmos 12 horas ou mais. Quando fui "despedir-me " do Pedro e da minha irmã, já com alguma dificulade em andar, senti-me um pouco só mas optimista: estava ali para ajudar a minha filha a nascer. Enquanto subia no elevador comecei a sentir as dores a apertar. Não me lembro de reparar quantos andares subimos. Quando cheguei à sala de dilatação/parto senti-me feliz: a minha sobrinha tinha nascido naquela mesma sala há 3 anos e eu tinha passado uma noite em claro mas tinha valido a pena. Tinha-a visto vir ao mundo e é uma sensação que não se esquece nunca. Ao entrar na sala lembro-me de pensar no quanto tinha dado jeito aquela poltrona nova, há 3 anos quando passei a noite sentada numa cadeira de madeira enquanto a mana fazia a dilatação. Quando me começaram a ligar os aparelhómetros todos tive medo: será que iria aguentar? Iria correr tudo bem? As dores apertavam e eu sentia que realmente as aulas de PPP tinham valido a pena. Estava a conseguir aguentar-me. Mas quanto tempo mais? A certa altura ouvi: está a entrar em extrasistole e fiquei preocupada. A minha bebé estaria bem? Eu olhava para trás mas não conseguia ver a monitorização. Acalmei-me. Estava em boas mãos e a equipa era um amor. Estavam ali preocupados comigo e com a minha bebé a respeitar as nossas contracções e a nossa dor e tentar aliviar-nos. Quando chegou a anestesista senti-me aliviada porque penasva que iriam passar as dores. Nem pensei muito se a epidural iria doer. Já me tinham dito que não doía e no meio de tanta dor mais uma não faria diferença. Arrepiei-me apenas e concentrei-me em estar quietinha como me disseram. Parámos quando vinham as contracções que começaram a chegar ao limite do muito pouco suportável. Lembro-me de pensar que não aguentaria assim mais 12 horas e que nunca mais me apanhavam lá ( eu que quero ter 3 ou 4 filhos). Mas claro que numa situação de aflição pensamos tudo e mais alguma coisa. Umas horas depois já tinha mudado de ideias. Lembro-me de pensar em adiar o parto para outro dia... Parar tudo por ali, ir para casa, esperar até as 41 semanas ou quem sabe até às 50, 60,... Lol. O que o desespero não faz a uma pessoa...
Quando recebi a epidural fiquei primeiro com medo de ficar incomodada com a sensação de dormência, de não conseguir colaborar e depois fiquei desiludida: a dor não passava. Tive medo quando a médica me disse que podia sentir um choque na perna. Não senti e fiquei aliviada. Estavam cada vez mais juntas as contracções, sem intervalos para descansar. Estava a ficar com medo que a dor ainda pudesse aumentar mais. Enquanto comentavam que não precisava de ocitocina porque as contracções eram das "boas", senti que estavam todos satisfeitos com a minha dor porque o meu querido útero estava fazer o trabalho depressa e bem. Acho que o amaldiçoei por estar a espremer a minha menina e a mim. Enquanto isso pensava que era impossível estar completamente descontraída como na PPP e ia contraindo um pouquinho os dedos dos pés. Pensei que assim estaria um pouco mais aliviada. Continuava a respiração e respondia apenas ao que me perguntavam enquanto sentia que tinha que me aguentar e portar bem. Ao observarem-me e verem que tinha a dilatação completa , que podia fazer força, tive medo que o Pedro não chegasse a tempo. Pedi para o chamarem. Fui algaliada e fiquei a pensar naquilo que tinhamos falado nas aulas de PPP de a algalia poder dar infecções... Mudei de pensamentos, fui sempre olhando para o relógio e "gravando" as horas a que iam decorrendo os momentos. Ouvia pessoas a gritar e bebés a chorar e pensava que era incapaz de gritar mesmo com muita dor e que quem me dera que já fosse a minha menina a chorar. Enquanto fechavam a porta porque alguém ia entrar e não era o Pedro, pensei que ele já não assistiria. Lembro-me de pensar que a dilatação tinha sido muito rápida e que talvez já faltasse pouco... Senti-me aliviada quando vi o Pedro com uma bata azul a dizer Huc. Estava ali o meu amor. Já nada de mal nos podia acontecer... estava com dores mas optimista. Já ia fazer força. Enquanto puxava primeiro de lado e a médica rodava a minha menina e me dizia que estava a fazer tudo muito bem, que aquilo ia doer um pouco mas para aguentar, revi as minhas aulas. Tinhamos treinado aquele momento vezes sem conta. Pedi ao Pedro que me segurasse a cabeça e fiz toda a força que tinha. Aproveitava as contracções e embora já um pouco cansada continuei. Tentei só parar para nova inspiração quando já não aguentava mais. Comecei a concentrar-me só na força e nos miminhos que estava a receber do Pedro. Ele estava a ajudar tanto... Ouvi a médica a falar em " púbica, encravada" mas não senti medo. Nem mesmo quando a vi ir buscar forceps ou ventosa que só soube depois ser uma ventosa. Pensei que tinha que confiar e que estava em boas mãos e concentrei-me no meu trabalho. Senti-me aliviada quando comecei a sentir uma perna dormenete mas ao mesmo tempo tive medo porque a outra perna estava normal. Era uma sensação estranha... Nem me apercebi de ser cortada embora soubesse que tinha sido porque os partos assistidos (ventosa ou forceps) é sempre feita episiostomia. Enquanto me carregavam na barriga e fazia força, pensei que ainda iria demorar muito. Senti um alívio e a barriga a descer como que se a tivessem a despejar. Senti-me aliviada. Mostraram-me a bebé e enquanto olhei para ela senti que não era possível já estar ali minha menina. Enquanto a levavam para a salinha de cuidados para a vestirem tive vontade de chorar. Era um misto de emoções: alívio, felicidade, agradecimento e um só pensamento- já era mãe. Senti-me estranha. Tive pena que não ma tivessem colocado no peito e que o Pedro não tivesse cortado o cordão. Ouvi um número:3 e tive medo que fosse o valor do teste de Apgar. Porque é que a tinha levado logo? Estaria tudo bem? Soube mais tarde que 3 era o peso da Mariana.
Enquanto era suturada e a médica me dizia que me tinha portado muito bem e para a próxima que viesse de véspera e no 3º filho quinze dias antes, senti-me orgulhosa. Senti-me mimada quando o Pedro dividia atenções enter mim e a minha Mariana e sorria felicíssimo. Fiquei superfeliz porque já não tinha dores, o Pedro só me elogiava enquanto brincava: "Estás com óptimo aspecto, pelo menos de cara. Aí em baixo não sei..." Senti-me realmente feliz e adorei ver o meu marido tão feliz. Tinha tido medo que ele não reagisse assim tão bem mas estava ali mais uma prova que ele é um marido (e agora um pai) espectacular.
Enquanto me carregavam na barriga para a expulsão da placenta senti-me aliviada: afinal não dia assim tanto como tinha ouvido falar. Quando a equipa me desejou boa sorte e me prepararam para o internamento, para além de estar já toda anestesiada, estava calma mas ao mesmo tempo eufórica. O meu agradecimento à médica foi o mais sentido possível. Ela tinha trazido a minha filha ao mundo.
Quando olho para trás penso que até reagi muito bem ao que foi acontecendo. Como se o nosso cérebro naquele momento só estivesse preparado para reagir com optimismo mesmo perante as adversidades como a dor ou algumas coisas que pudessem complicar-se. Não houve tempo para pensamentos negativos ou derrotistas. O organismo humano é realmente uma máquina impressionante, que tem a capacidade de libertar substâncias que nos fazem esquecer a dor, reagir em momentos mais adversos e lutar. Parece que foi uma experiência surreal, como se não tivesse acontecido comigo ou tivesse sido já há muito tempo. Como se estivesse comandada para reagir e actuar sempre na direcção certa. Foi a experiência da minha vida... Espero voltar a repetir mas se possível com epidural mais cedo para poder aproveitar ainda mais os momentos. Adoro ser mãe e a minha piolhinha compensou tudo o que sofri. A felicidade é inexplicável...

terça-feira, julho 12, 2005

Mãe malabarista

Como tive que ir trabalhar hoje, aprendi a arte de pôr uma bebé a arrotar com uma mão e com a outra fazer as coisas mais incríveis que se consegue fazer com uma só mão. Quarenta minutos era o tempo que dispunha, e mesmo tendo preparado tudo na noite anterior a tarefa não se mostrou fácil. Ser mãe leva-nos a ser peritas em artes circenses tais como malabarismos.

segunda-feira, julho 11, 2005

O teu cheirinho e o olhar doce deliciam-me e fazem-me perceber que dificilmente conseguirei obter obra mais perfeita.

Obrigada

Eu e a Mariana (e o papá Pedro claro!) queríamos agradecer muito o carinho com que têm deixado mensagens no nosso blog. Lemos cada uma com muita atenção e têm sido uma força muito grande para nós quando estamos mais tristes e uma alegria nos nossos melhores momentos. Visitamos todos os dias os vossos blogs mesmo que nem sempre tenhamos tempo para deixar uma mensagenzinha. Agradecemos também as mensagens deixadas na altura do nascimento da Mariana e queremos que saibam que para nós são já uma família. Muito obrigada e um beijinho para todas.

sábado, julho 09, 2005

O parto

Como que a adivinhar que o momento se aproximava, na noite de quinta feira(dia 30) sonhei pela primeira vez com a cara da minha princesa e acordei com umas contracções. De manhã dediquei a manhã à minha princesa ( seria o meu primeiro dia de descanso e iria meter baixa no dia seguinte- dia 1). Tomámos um banho relaxante, cantei para ela, conversei bastante com ela e fiz aqui no blog um pequeno resumé da minha gravidez. Ainda fui trabalhar de tarde (mas só um pouquinho) e fui à consulta. O médico com um ferro enorme deu-me o tal "jeitinho" visto que com os dedos era impossível devido à localização posterior do meu colo. Disse-me que não saberia se resultaria nalguma coisa mas para ligar dia 6 caso a Mariana não tivesse nascido. Não me marcou nova consulta: estranhei sair dali sem consulta marcada. Estaria a minha Mariana para nascer? Não acreditei muito que estivesse para breve. Apostava mais no fim de semana. Saí da clínica às 20.15 e decidimos ir jantar fora para aproveitarmos os últimos dias para namorar. Saímos em direcção à praia da Vieira mas decidimos ir jantar às Paredes. Parámos em S. Pedro para tirar fotos. Jantámos e passámos a casa da minha mãe. Quando cheguei a casa e me sentei ao computador, senti um líquido quente e húmido a correr pelas minhas pernas sem eu controlar. Eram 23h25m. Olhei para o líquido que era ligeiramente rosado. Estaria tudo bem? Soube que não faltaria muito. Chamei o Pedro. Estava na hora de ir para o hospital. Lembro-me de ter ficado ligeiramente desiludida por não poder fazer algum trabalho de parto em casa. Tinha imaginado o começo das contracções, meter-me na banheira, o papá Pedro a fazer massagem e quando tivesse contracções de 10 em 10 minutos ir para o hospital. Mas não havia dúvidas: saco roto era indicação imediata para ida. Estava calma mas enquanto tomava um duche as pernas tremiam. O Pedro acalmou-me: "Não estejas nervosa. Vai tudo correr bem". Enquanto preparava as ultimas coisas para sairmos e tirava as últimas fotos de grávida, ligámos às manas. A Vera queria ir connosco. O Pedro perguntou se íamos para Coimbra. Claro que sim, a esta hora em Leiria não havia epidural... Meia hora depois estávamos no carro com a mana Vera toda stressada a perguntar:"Mas vocês não estão nervosos? Eu estou toda stressada. Estás tão calma. Não tens dores?" A verdade é que não tinha. Sentia apenas a barriga muito rija ( como de há uns 2 dias para cá). Ligámos aos familiares mais chegados pelo caminho. A meio do caminho comecei a ter dores. Iniciei a respiração. Íamos conversando os 3 no intervalo das minhas contracções que estavam já de 3 em 3 minutos. Lembro-me de ter alguma vontade de fazer força por estar sentada e ter medo de não chegar a tempo ao hospital. Confirmava intervalo de contracções de 3 minutos. Pelo caminho algo muito grande e preto(???) bateu-nos no carro. Pensei que não chegaria a Coimbra mas afinal não foi nada de especial. O caminho não me pareceu muito longo mas a verdade é que chegámos 1 hora depois (como normal). A mana foi pedir uma cadeira de rodas mas quando cheguei esperavam-me uma funcionária, uma enfermeira e o segurança. A enfermeira disse que eu estava muito sorridente. Podia ir a pé. As dores apertavam. Sentei-me a responder a um questionário e à 1h 10 m entrei numa sala para ser observada já com alguma dificuldade para me despir. Estava com 4 para 5 cms de dilatação. Perguntei se podia levar epidural. A médica que era um amor disse ao colega para escrever 4 cms para a anestesista ainda me dar a epidural. Vesti-me novamente e respondi a novas questões. Perguntaram-me qual era na escala de dor , o valor que eu sentia. Respondi 4. Enquanto subia no elevador para a sala de dilatação lembro-me de pensar no valor 6 na escala de dor. Vesti uma bata e deitei-me. Ia fazendo a respiração enquanto me ligavam a soro, CTG, monitorizção cardíaca, etc. Era 1h 40 m. O enfermeiro era um doce. Deixava-me respirar entre as contracções e só exclamava: "Estas são das boas (as contracções), nem é necessário dar ocitocina, só lactato." Entenda-se que serem boas era por serem fortes. Continuei a respiração mas com muitas dores. Não dizia nada mas lembro-me de pensar num 8 na escala de dor. À 1h 55m começaram a dar-me a epidural. A anestesista era também superquerida. Disseram-me que a epidural iria demorar cerca de 20 min a fazer efeito mas que iria começar a sentir as contracções menos prolongadas. A verdade é que estavam cada vez mais juntas. Já não tinha intervalos para descansar. Fui observada novamente às 2h 05m. Tinha a dilatação completa. Podia começar a "puxar". A médica já via a cabecita com cabelos pretos. Pedi para chamarem o Pedro. As dores continuavam fortes. Chegou o Pedro. Ajudou-me a fazer força. Primeiro de lado porque ela estava rodada. A médica rodou-a e disse-me para aguentar porque custava um pouquinho. ( O que é que não custava naquela altura?). O Pedro só me dizia que estava a ser muito forte, que me estava a portar bem, que era linda e acariciava-me. Foi muito importante o apoio dele. A médica incentivava-me a dizer que estava a fazer tudo muito bem, que merecia uma medalha. Senti-me confortada. Comecei a sentir o efeito da epidural e vi a médica a ir buscar qualquer coisa: forceps ou ventosa. Não me assustei. Sabia que estava em boas mãos. A minha filha estava encravada nos meus ossos. Com uma ventosa (soube mais tarde) foi puxada. Senti um alívio e a barriga a esvaziar. Não ma colocaram no peito porque ela começou a chorar. Eram 2h35 m. Levaram-na para a salinha ao lado enquanto eu era suturada. A médica disse-me para no próximo filho ir de véspera e no 3º ir 15 dias antes por ter sido tudo tão rápido. Nunca pensei. Imaginava-me 12 ou mais horas ali a sofrer. A equipa foi impecável. Tão calmos e tão meigos. Agradecemos à médica. Disse que não tinha feito nada de especial. Claro que tinha: tinha trazido a minha filha ao mundo. Segundo o Pedro, eu nunca disse um ai, nem me queixei. Parece que fiz bem o meu papel. Ainda mal tinha visto a minha menina mas era mãe. Foi um momento violento mas mágico.

Anjos

Pai e filha a dormir como 2 anjinhos. O amor faz-nos sentir para além daquilo que os nossos olhos vêem. Amo-os tanto.

sexta-feira, julho 08, 2005

Uma semana

A esta hora há precisamente uma semana estava eu a entrar na maternidade já com algumas dores. Mal eu sabia que daí a uma hora e um quarto já teria a minha menina. Foi uma noite mágica (que virei contar mais tarde). Uma semana depois estou feliz. A Mariana é a razão desta felicidade e espero fazê-la tão feliz como me sinto agora.

quinta-feira, julho 07, 2005

Parabéns Mamã...

Agora que nasci, já posso dar-te Parabéns! Agora que fazes 29 aninhos, vais ver que este é mais um começo da tua vida. Começas a conhecer-me, a amar-me, e juntos vamos formar a nossa família... por muitos e longos anos...

Beijinhos:

Mariana

P.S. - E nada de dizer que a festa que as tias estão a preparar não é importante, ok? Eu gosto é de festas...

Mariana:

Estás a dormir sossegadinha enquanto penso no que já passámos nestes dias. És linda e sou capaz de passar horas a olhar para ti ou a dar-te beijinhos. Quando nasceste não sabias mamar, agora ficas horas com o meu mamilo na boca até fazer ferida. Estou exausta e chorar já se tornou uma constante diária. Tentar enfiar-te o mamilo na boca enquanto o procuras desesperadamente não é fácil. Derrete-me o coração ver-te chorar assim. Ser mãe não é nada fácil mas é tão bom. A compensar tudo isto está a alegria de olhar para ti e sentir um amor como nunca, uma vontade de te abraçar e beijar a cada instante. De te proteger de tudo. De te mimar tanto, tanto.
Hoje faço 29 anos e tu 6 dias. Pela primeira vez deixou de ser importante o meu aniversário com a nostalgia de fazer mais um ano ou a euforia de ser um dia que adoro. Hoje é diferente. Já existes tu e não há nada tão importante como o amor que tenho por ti ( e pelo papá claro!). És tão pequenina. Enquanto te encaracolas no meu colo fico a pensar que poderia ainda estar à tua espera se não tivesses decidido vir conhecer-me 2 semanas e pouco antes da data prevista. Decidiste vir no dia que fazia 4 anos que dei o primeiro beijo ao teu papá. Decidiste vir 4 anos depois da nossa história de amor começar. E só ainda estás comigo há 6 dias e parece que sempre fizeste parte da minha vida. Amo-te

segunda-feira, julho 04, 2005

Doce Mariana

Chegámos hoje a casa. A Mariana é um docinho. Sinto-me a pessoa mais feliz do mundo, na minha casa com os meus dois amores. Assim que tiver um tempinho venho dar novidades.
P.S.- Acabou de cair o cordão umbilical à Mariana. Já está uma senhora esta minha filhota.

sábado, julho 02, 2005

Não preciso comentar!!! As fotos dizem tudo! Tou muito, muito, muito, mesmo muito feliz!!!! Amo a ti...e a ti...

Bem Vinda Mariana!!!!



A Mariana já nasceu!!!!
Nasceu no dia 01 de Julho de 2005, às 2:35 com 3 Kg e 30 gramas!!
Parabéns Pedro e Patricia pela vossa linda menina!!!!
Passem no blog do papá Pedro, tem lá fotos lindas da Mariana e da mamã dela!!!
Tudo de bom para vocês e muitas felicidades!!!





sexta-feira, julho 01, 2005

Não é linda a minha filhota???? (Tinha nascido há 10 minutos).

A MARIANA CHEGOU

Uma noite que termina contigo e em ti. Vens ao nosso encontro, como que um anjo, como pedimos a Deus. Perfeita, cheia de ti. Que nos enches de alegria, parados a olhar-te. Que nos invades de orgulho e de prazer por te ter. Na tua natureza, na tua calma, pequena. Com um olhar rasgado e um choro meigo, de uma vida que se inicia, numa fase que termina. Ontem eras uma barriga imperceptível. Hoje és tu. E os nossos dias nunca mais vão ser iguais...

A Mariana nasceu, 38 semanas depois. 3,030 Kg de felicidade, às 2h45m. Com pressa, apenas 2 horas depois da entrada na Maternidade. A mamã Patrícia está com ar de mamã feliz. Mais que feliz. O papá Pedro sorri a toda a hora, apesar de estar cansado. Mais que feliz...

E eu sou Tia, com "T" grande. Babada e feliz...

Tia Vera

Nasceu a Mariana!!!!

Já sou pai!!! YYYYYYEEEEEAAAHHHHHH!!!!!!
A Mariana nasceu às 2:35 de hoje (01/07/2005), com 3 Kg e 30 gramas. O parto foi super rápido e correu tudo muito bem! A mamã portou-se muito bem e tou muito orgulhoso dela. É tão linda a minha filha!!!!!!! Amo tanto as minhas princesas!!!!