Trouxa
Lá vamos nós de malas às costas só por uma noite e um dia. Nunca vi ninguém que tanto carregasse para baixo e para cima.
Lá vamos nós de malas às costas só por uma noite e um dia. Nunca vi ninguém que tanto carregasse para baixo e para cima.
Hoje fomos tirar fotos e o B.I. para a Mariana. Acho que não gostou nada da tinta no dedo. Mais de resto, fartou-se de fazer charme com os seus sorrisos. Estou mortinha para virem os dias melhores para passear. Ela adorou o sol.
Haviam de arranjar uma maneira de nalguns jogos perderem as duas equipas. Para bom entendedor...
Não costumo esquecer-me da data: 26 de Fevereiro ( 7 meses e 19 dias). Um dia depois do aniversário da minha mãe, dia do meu baptismo. Ontem aproveitei a festa da minha mãe para pedir que se lembrassem da data (e dos presentes, eh,eh). Parece que a mana Vera levou a coisa à séria e deu-me o melhor presente que podia dar: uma memória da data no blog da minha (linda sobrinha) luz (aminhaluz.blogspot.com). Obrigada. Adorei.
Avó Lurdes:
Aqui vamos nós para o infantário com collants iguais à camisola (ou o mais parecido possível) como foi recomendado. Parece que nos fizeram uns fatinhos vindos directamente do espaço (com material reaproveitado). Mas afinal porque é que os crescidos nos vestem destas coisas estranhas nestes dias?
Hoje levei-a comigo para o trabalho à tarde e ela portou-se como um anjinho. Sempre de colo em colo, a sorrir, a brincar e a dar miminhos. Pode ser que esta noite corra melhor.
Consegui acalmá-la ao colinho encostada a mim e a falar com ela suavemente. Tão frágil. E como eu gostava de poder saber porque chora. Será que tem medo de alguma coisa? Será que não estou a conseguir satisfazer-lhe alguma necessidade? Será que está triste? Adormeceu quase imedietamente. Acordou quando a levei para o infantário, com um sorriso dos dela, lindo, aberto.
Agora até para tomar banho chora e estica-se toda. Chora para tomar o antibiótico. Chora de noite. Acalma encostada ao meu peito, enquanto calmamente falo com ela, ou a mamar. O que é que eu ando a fazer de errado, ou que raio de fase é esta que não vem descrita nos livros?
De noite juro que me apetece "bater-lhe". De manhã olho para o seu sorriso lindo e só me apetece esmagá-la com beijinhos. Ai, ai.
Pedi no infantário para não a deixarem dormir muito para ver se ela dormia esta noite. Cumpriram o meu pedido e ela exausta parece que adormeceu no chão. Tadinha. Sou tão má. Mas foi pela minha sanidade mental.
Outra noite como esta e o mais provável é irem visitar-me ao 4º piso do Hospital de Leiria (que por acaso é o piso que mais se adequa ao meu estado).
Depois da bronquiolite, da qual ela recuperou a olhos vistos após o antibiótico, sucederam-se uns dias de descanso das doenças. No dia 4 para não ir para o Porto comigo, ficou com a minha sogra. Nesse dia estava muito frio e ficou constipada, com ranhito, olhitos a chorar e muita tosse. Na quinta feira seguinte como a tosse não passava liguei para a pediatra. Mandou fazer aerossóis com Salbutamol. Fizemos, e uns dias melhor, outros pior, a verdade é que melhorou da constipação mas a tosse não passou. Voltámos em força aos aerossóis depois de sábado passado ter tido muita tosse à noite e de na sexta ter tido 38,3º C no infantário. Domingo e Segunda à tardinha, voltou a ter febre em torno dos 38º. Hoje decidi ir novamente à pediatra depois de umas noites terríveis. Afinal a criança está com o início de uma otite no ouvido direito. Vai fazer novamente antibiótico e Ben-u-ron em SOS. E para não falar num fungo que teve depois de tomar antibiótico que só desapareceu com Canesten praí durante 2 semanas. Maldito mês, maldito frio. E eu que sempre gostei tanto de calor...
A Mariana começou a comer peixe na sopa ontem feita por moi. Comeu muito bem, até me admirei.
Porque é que a piolhica não engorda? Eu acho que ela está supermagrita. O papá Pedro acha que ela está óptima. Será que não estamos a falar da mesma piolhica?
O Pedro acabou de me apagar 114 sms que tinha guardadas, com números e mensagens importantes. Não sei se o mate a sangue frio ou se o estrafegue primeiro.
Porque será que os meus últimos cem mil posts são sempre para me queixar de alguma coisa?...
Oh faxavore, uma empregada só para escolher e arrumar papelada. Obrigada (e já agora uma para levar os papeis todos pó papelão)
Já estava dormir. Acorda e chora: mamã, mamã. Vou lá agarro-lhe a mãozinha e encosto-me a ela. Sossega. Tão linda, tão princesa.
O ano passado neste dia, soube que serias uma menina, a minha menina. E estava tão feliz... Lembro-me de imaginar como seria daí a um ano. Hoje que já tenho as respostas, a minha felicidade duplicou.
Pois é. A verdade é que cresci habituada a ver os meus pais sempre com miminhos um para o outro. Tive a sorte de crescer numa casa feliz onde tudo era pensado para manter o bem estar do "outro". Sempre disse que quando casasse queria ter uma relação assim. E fui sempre acreditando que o casamento valia mesmo a pena. Mas na minha família havia também o exemplo contrário: os meus avós paternos. Nunca os vi com um miminho, com uma palavra meiga, com um gesto. Habituaram-se viver assim e eu habituei-me a essa situação. Como se fosse normal. O meu avô dizia que não sabia porquê. A minha avó dizia que tinha as suas razões. Tentei sempre não pensar muito nisso porque era certo que a situação jamais mudaria. Pensava também muitas vezes que era uma pena não aproveitarem a velhice para não estarem "sós".
Há factos que julgamos inalteráveis. Há mudanças que nos mostram que estávamos errados. Quando é para melhor, só podemos ficar satisfeitos. Regresso mais tarde para contar (com tempo).
Depois de ponderarmos, decidimos encomendar a cadeira para o carro: a Priori XP da Maxi Cosi. Parece que é muito segura. Também é bonita (mas parece que isso não interessa nada).
Nasceu um novo blog da mamã de uma linda menina: a Camila. Passem pela arca dos tesouros (aarcadostesouros.blogspot.com. ) da mamã C. .
Costumávamos viajar bastante. Há algum tempo que não o fazemos, a última vez que andei de avião estava a meio do 6º mês (26ª/27ª semana) de gravidez. Estamos mortinhos por fazer novamente uma viagem maior, mas agora já com a Mariana. Em princípio iremos em Março. Precisam-se de sugestões para as sopinhas de um bebé...
Penso que neste momento nem o euromilhões me podia valer com tanta coisa que tenho para fazer... (ou será que podia?)
O som era "memã". Rapidamente passou a mamã, perfeitinho e testemunhado por várias pessoas. Bem sei que não faz a mínima ideia do que quererá dizer e que o emite apenas por imitação das nossas palavras. Mas não deixo de ficar orgulhosa por ela ter passado a manhã dos seus 7 meses a pronunciar um "mamã" perfeitinho. Até tentei ligar ao Pedro para ele ouvir mas como ela só o pronuncia quando eu estou afastada dela, quando me chegava a ela para ele ouvir, ela já não palrava a mesma coisa.
É verdade Rita, também me lembro muita vez que a Mariana deveria ter sido a última a nascer, depois da tua Beatriz, da Beatriz da Lúcia e da Leonor da Ana. Mas foi apressadinha e é a mais velha. Mas também recordo frequentemente de andar em pulgas para saber novidades vossas e de pensar que quando a Mariana nascesse vocês já teriam as vossas princesas nos braços. Também tenho saudades dessa altura, da espectativa de ser mãe pela primeira vez. E fico feliz por te lembrares desse dia, tal como eu me lembro do dia que nasceu a tua Beatriz, da minha felicidade, como se te conhecesse desde sempre. E como tu dizes já passaram 7 meses, o tempo voa. Já por sete vezes que cantámos os parabéns dos meses à Mariana. Parece que nem dá para acreditar.
Assim que nasceu, toda a gente dizia que era parecida com o Pedro (aliás, muito parecida). Com o passar do tempo começaram a dizer que os olhos são tal e qual os do Pedro ( eu acho que é mais a expressão dos olhos rasgados quando se ri) mas que o sorriso é meu. Ou seja: nariz para cima como o papá, nariz para baixo, como a mamã. Entretanto coloco fotos nossas em bebés.