sábado, abril 14, 2012

14 de Abril

Passaram 11 anos e ao contrário do expectável, não dói menos.

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segunda-feira, abril 09, 2012

O que ficamos a saber sobre nós ou "nem sempre onde há fumo, há fogo"

A mana R. veio cá a casa ver o Sporting-Benfica e quando acabou o jogo, foi ao Facebook e leu-me uma daquelas frases que passam de perfil em perfil:
"Gosto de boatos. Fico a saber coisas sobre mim que não sabia."
Lembrei-me imediatamente duma situação engraçada. Há uns meses, a minha irmã telefonou-me a dizer que no meu local de trabalho duas pessoas tinham dito à P. que a minha casa tinha sido assaltada. A P. achou estranho e disse que não era possível, só se tivesse sido nesse mesmo dia, visto que já tinha estado com a minha irmã de manhã e ela não lhe tinha dito nada. Que me tinham levado a mobília toda (quem conhece a minha casa, nesta parte do diálogo ficaria logo elucidado que por motivos óbvios, não havia maneira de levarem a mobília). E até tinham levado uma bicicleta. E que os ladrões tinham sido 3 indivíduos que já tinham sido apanhados e ouvidos pela polícia, mas que estavam em liberdade. Etc, etc. Uma história altamente elaborada, com pormenores fantásticos.
Eu (e o meu sentido de humor) não aguentei(ámos) e assim que "apanhei" uma das ditas senhoras que contou os pormenores do assalto, disse assim em tom de brincadeira:
- " Bem agora vou ter de ir a pé para casa, roubaram-me a bicicleta."
A P. começou a rir-se enquanto dizia entre-dentes:
-" A bicicleta não era dessas, era daquelas estáticas, de ginástica."
E assim fiquei a saber que me roubaram um objecto (do demo) que nunca tive e que enquanto tiver alguma sanidade mental, jamais terei. Já tenho cabides em casa, não preciso de um com forma de bicicleta.

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