sexta-feira, outubro 30, 2009

Consulta 15 meses e final da noite

Na segunda-feira, fomos à pediatra com a Matilde. Consulta dos 15 meses. Até correu bem. Só choramingou um bocadito. Subiu no percentil da altura, desceu ligeiramente no peso. As últimas semanas em que andou doente, não devem ter ajudado. A Dra achou que a expectoração que tem tido, seria fruto de uma adenoidite, e prescreveu-lhe antibiótico.
A Mariana ficou na sala de espera a brincar e depois foi lá ter à consulta, como costume. Começou por dizer que tinha fome e cocó. A Dra estava ao telefone com a mãe dum miúdo que supostamente tinha gripe A. Ele estava a tomar o Tamiflu, mas não lhe tinham feito zaragatoa. E a conversa continuava. A miúda, que anteriormente apenas dizia que tinha fome e cocó, passou ao plano B: berrar. E eu a tentar acalmá-la. O Pedro a dizer para a ignorar. Tentei. Até ela passar ao plano C: espojar-se no chão. Eu a tentar controlá-la, e ela tipo touro enraivecido, em frente a um toureiro a acenar um pano de cor berrante. Apeteceu-me espancá-la. Sim, porque às vezes apetece-me calar as lindas boquinhas, das minhas (ainda mais lindas) filhas com palmadas. E berrar mais que elas. Mas pronto. Antes da consulta terminar, ainda foi preciso auscultar a Mariana e ver-lhe a garganta, para ver se levava o mesmo tratamento da irmã. Deixou auscultar mas para abrir a boca, foi voluntária à força. Saiu de lá a chorar a dizer que eu a tinha magoado nos dentes. E eu com uns nervos.
Passámos à farmácia e ao supermercado. Quando chegámos a casa vestimos os (4) aventais e a Matilde começou logo: "Uaaau". A Mariana já recomposta da birra, que entretanto já tinha comido na viagem, ajudou a fazer o jantar e estava felicíssima. A Matilde foi ao frigorífico, abriu-o, escolheu um iogurte dos dela, abriu a tampa, e enquanto o segurava com a mão esquerda, comia com dois deditos da mão direita. Até eu lhe oferecer uma colher (assim já não tinha piada). Continuou a fazer disparates (mas o raio da miúda tem piada, mesmo com tanto disparate junto). Eu tentei ajudar o Pedro, que se esmerou, mais uma vez com o jantar. No final da refeição, ainda brincámos e lemos uma história. Vi as horas pela última vez às 22.21 h. Há muito tempo que não me deitava tão cedo. Tudo está bem quando acaba bem.

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