terça-feira, novembro 16, 2010

As visões simplistas não tem que ser necessariamente más

As críticas não são as melhores. Que é "escritora light". Como se quem lesse Saramago fosse superior a quem lê livros dela. Margarida Rebelo Pinto. Mas podia ser Eça de Queirós, ou Dan Brown. António Lobo Antunes ou Umberto Eco. Paulo Coelho ou Patrick Sushkin. Fernando Pessoa ou Sophia de Mello Breyner. Tanto me faz. Gosto de ler. Gosto muito de ler. E se há livros que jamais esquecerei, o Equador é um bom exemplo. Adoro um bom romance histórico. Mas isso não invalida que não me tenha dado prazer ler livros dela. Gostei do "Portugês suave". Talvez pela sua suavidade. E ela não podia estar mais certa quando escreve:

´O maior inimigo de um amor pleno é o medo. O medo de não ser suficientemente amado, de não amar o suficiente, de não sermos a pessoa que pensamos que o outro quer, o medo da responsabilidade, da rotina, do compromisso, o medo de falhar, de se deixar ir, de amar e de se deixar amar.´

(E sim, também gosto de livros infantis e de banda desenhada. O principezinho e a Fada Ariana. E já li livros de "Uma aventura" depois da adolescência. Quem é que nunca comeu papa de bebé em adulto?)

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3 Comments:

At 17/11/10 00:42, Anonymous Lígia said...

Então para não te sentires sozinha, eu tenho dias, em que mesmo tendo um livro à cabeceira, só me apetece ler livrinhos da Turma da Mónica antes de dormir! Lá vou eu à minha vasta colecção, que guardo com o maior dos carinhos e cuidados (tenho livros de antes de eu nascer, que eram da mana!!)! E quem diz, turma da Mónica diz Calvin&Hobbes, que também adoro! Tenho alguns autores favoritos, mas cada livro é um livro, ou me cativa ou não, independentemente de ser "light"! Eu gostei muito do "Artista de Circo" da dita senhora! E ainda como cerelac aos 26 anos:P

 
At 17/11/10 21:44, Blogger Ianita said...

Ora... eu não leio Guidinha Rebelo Pinto. Não por ter a mania, mas porque não gosto da senhora. Não faço ideia se escreve bem ou mal porque nunca li. E não vou ler. É como o Miguel Sousa Tavares... o homem mete-me asco e não consigo... ofereceram-me o Equador e eu tenho-o na prateleira e sou incapaz de lhe pegar.

Uma das coisas que mais me custou foi comprar os livros da Fátima Lopes. Não gosto mesmo nada dela e não queria dar-lhe dinheiro a ganhar. Mas a minha mãe gosta, por isso...

Júlia Pinheiro, Luísa Castel Branco e afins comprei sem doer nadinha, embora não tenha lido ainda.

Adoro o Zézinho Rodrigues dos Santos. Agatha Christie.

Danielle Steel também não leio. Prefiro os livros Sabrina e Bianca que vêm com a Maria e afins (e não, não estou a gozar. Às vezes leio disso).

Quanto aos "conceituados".... o meu livro preferido é do Saramago. Mas há livros dele que acho intragáveis. Lobo Antunes só consegui ler um. Odeio de morte o Eça.

Já o Pessoa... joga noutro campeonato.

Mas... um livro é de quem o lê e não de quem o escreve. Há momentos para tudo.E um livro que nos deixa marca é sempre um bom livro, independentemente do que digam.

E o meu género de eleição também é o romance histórico. Tenho de te emprestar o Steven Saylor :) mistura romance histórico com policial :)

Beijinhos! (e boas leituras! Eu ando de volta do "Anjo Branco" do Zézinho :)

 
At 17/11/10 22:37, Blogger Patríciangélico said...

Lígia,
ainda não li esse dela, mas a minha irmã têm-o. Tenho de ler. Para descontrair não há melhor. Para chorar é Nicholas Sparks. E quanto à cerelac, eu gosto. Mas Nestum, adoro.
Beijinhos.
Ianita, meu amor. Também gosto do Zézinho e da Gata. Nunca li a Fátima e a Luísa. Do Saramago gosto mas é muito trágico. Adoro Eça, mas nunca consegui passar do meio da Morgadinha dos canaviais do Julinho. Tentei 5 vezes, sou persistente (o meu pai adorava e eu tive esperança de conseguir).
Conheço esse marinheiro (Saylor= sailor) de nome, nunca li.
Agora se queres um conselho, forra "O Equador" de cor de rosa e escreve-lhe Sabrina ou Bianca para esqueceres que é do Miguelito e lê-o. Nunca li um romance histórico tão bom. Podes acreditar que é apaixonante.
Bj e espero que uma das nove pessoas que já têm presente sejamos um de nós, cá de casa. Eheheh.

 

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