Mães coragem

Este post podia falar de mães de gémeos, ou de tri-gémeos ou mães de filhos diferentes ou até de mães adolescentes, de mães mais velhas ou de mães de famílias numerosas. Mas não, (não que não as admire a todas), mas hoje falarei de mães com filhos muito próximos. Admiro a coragem de mães que tem um filho com poucos meses e que se "aventuram" noutra experiência da maternidade. E não interessa se planeada ou não. Se quando é planeado é preciso coragem, quando não é, ainda é preciso mais. Imagino qual não é o susto de perceber que se está grávida novamente quando o corpo ainda não retomou às formas normais (e retoma alguma vez depois duma gravidez?), quando ainda temos um bebé que precisa de todas as atenções nos braços. Amamentar e estar grávida deve ser um choque de hormonas... Para além disso, a questão de onde e com quem deixar 2 crianças tão pequenas, como gerir a atenção para 2 crianças tão bebés. E na gravidez, como dar colinho a uma criança se já é tão difícil segurarmo-nos só a nós. Tanta coisa que não deve ser nada fácil gerir.
Eu gostava de ter 4 ou 5 filhos, mas devido a vários factores, decidimos ter 3 (se for possível, claro) mas com um intervalo de 2 anos. E tenho inveja (no bom sentido, claro) dessas mães coragem. Porque no fundo também eu gostaria de ter estrutura familiar, de trabalho, entre outras coisas, para ter um rancho de filhotes todos juntinhos. E admiro muito essas mães que conseguem gerir todas estas situações. Que conseguem trabalhar, criar um bebé e esperar por outro, chegarem a casa ainda com energia, escolherem a roupinha para o bebé enquanto preparam as coisinhas para o que há nascer. Que tem tempo para elas e para os maridos, para passear e brincar com os filhotes.
Consigo imaginar tantas situações que me fazem admirá-las. E é por isso que hoje lhes dedico este post. Muita força para todas porque para mim são um exemplo. Um exemplo de coragem.