quinta-feira, outubro 12, 2006

A saga de casa até ao infantário

Saí de casa com ela. Assim que fecho a porta apercebi-me que me tinha esquecido de levar o atb para a escola e que tinha a chave de casa no carro. Esperei pelo elevador com ela ao colo, descemos, atravessei o corredor todo, carregada de coisas e com ela ao colo, atravessei o parque todo até chegar ao carro (que ontem ficou longe como tudo), fui buscar a coque lá atrás e enquanto a tentava pôr lá chegou um sr. com a voz arrastada que se aproxima de mim, aperta-me a mão e diz:
- "Bom dia. Está boa? O bebé caiu, tem aí um arranhão. Olhe, ontem ouve ali no parte porrada..." e continuou em jeito de segredo. Eu respondo-lhe bom dia e ao fim de algum tempo digo que infelizmente tenho que ir embora para levar o bebé à escola. Ele continua e eu insisto. Ele não tem mais nada, agarra-me na mão e beija-me a mão tipo "Dom Juan". Eu ainda estupfacta entro no carro, levo-o até mais perto, tiro a Mariana (que nunca quer estar na cadeira e dessa vez não queria sair) sempre agarradinha ao Noddy da Matilde. Peguei nas chaves e lá fui eu buscar o atb. Não sem antes ter de esperar pelo elevador que estava no 15º andar (e o outro retido por alguém no 7º). Veio o elevador mas como tem o botão do meu andar avariado, subi para o andar superior e desci pelas escadas.
Sem outros grandes precalços lá descemos e fomos até ao infantário. Costumo demorar 5 min de carro porque tenho que atravessar 2 kms e tal da cidade. Demorei cerca de meia hora. E quando cheguei lá estava no cabide o Noddy da Mariana. Quando a fui entregar à sala ainda se saiem com a seguinte pérola: "Ah, hoje veio cedo" (porque às vezes quando posso ficar até mais tarde com ela em casa, fico, porque chego sempre muito tarde à noite a casa e se não fosse assim, nunca a via. Quando vai mais tarde é a última a chegar e hoje foi bastante mais cedo). Ora se não tivesse estes imprevistos todos, o que me diriam?